Categoria: Saúde (Page 2 of 3)

O movimento “Dry January”

Imagem de Marion Wunder por Pixabay

Movimentos de Temperança nunca desapareceram completamente. De vez em quando dão as caras, novamente.

São mais comuns no exterior, Europa e EUA, principalmente na Inglaterra, onde o National Health Service se encarrega de divulgar campanhas do tipo “Drink Less” (beba menos).

Um dado curioso é a grande participação da Geração do Milênio neste tipo de movimento. Embora sejam o alvo predileto das campanhas de marketing dos produtores de bebidas alcoólicas, são, ao mesmo tempo, os grandes incentivadores por uma volta aos tempos da proibição de bebidas inebriantes. Um total contrassenso…

A novidade, em 2020, é uma campanha que viralizou rapidamente, denominada, “Dry January”, que em tradução livre seria: “Janeiro Sóbrio”.

A ideia é obter vários benefícios, para a saúde e para o bolso:

– Redução da pressão arterial;

– Diminuir o risco de Diabetes;

– Melhorar o Colesterol;

– Reduzir o nível de proteínas indicadoras de câncer, no sangue;

– Melhorar a qualidade do sono;

– Ajuda na perda de peso;

– Economia de dinheiro.

A proposta tem por pano de fundo um suposto fortalecimento do organismo, para poder enfrentar o consumo de álcool no resto do ano.

A moda pegou em vários países e até existe um tímido movimento por aqui.

Para os interessados, eis o link para maiores esclarecimentos: (em inglês)

https://alcoholchange.org.uk/get-involved/campaigns/dry-january

Existe até uma “app” para você se monitorar.

O mais interessante foram as reações adversas a este movimento que, obviamente, não interessa nem aos produtores de vinhos, cervejas e destilados, com toda sua cadeia de importadores/exportadores, distribuidores e vendedores e nem aos donos de restaurantes, que ficaram assustados com a repentina queda no consumo de vinhos, principalmente, e de outras bebidas.

A melhor resposta veio do renomado Chef Alain Ducasse, que considerou esta ideia uma verdadeira ameaça:

Reduziu, drasticamente, os preços dos grandes vinhos da carta do seu restaurante parisiense (um dos melhores do mundo!).

Perfeito!

Este é um belo incentivo ao consumo consciente de vinhos, uma das bebidas que tem por trás de sua elaboração uma característica única de respeito ao meio ambiente, além de ser geradora de empregos e de recursos para os países produtores.

Vinho, em muitas culturas, é considerado um alimento muito importante na dieta diária.

Se esta moda pega por aqui, nesta época em que as diversas estruturas de governo estão sendo regidas por pensamentos, evangélicos, pentecostais e outras crenças, apesar do Estado ser laico, fica fácil imaginar o desejo por um Carnaval sem álcool ou outra alegoria parecida.

Será que vai rolar?

Saúde e bons vinhos!

É duro ser um Wine Writer…

Se vocês pensam que a epidemia de notícias falsas fica restrita ao campo das campanhas políticas e das difamações de celebridades, podem ir refazendo os seus conceitos: elas também infestam o mundo do vinho, infelizmente.

No texto do dia 30/08/2018, Mitos Revisitados, fiz a seguinte afirmação sobre o tema vinho e saúde:

“Esta coluna vai se “abster” de publicar qualquer outra nota sobre este tema. Não há mais como verificar o que é bom ou ruim”.

Mantemos nossa posição, mas é necessário que se abra uma exceção, até para validar a regra geral.

Recentemente, foi manchete em várias publicações importantes no cenário do mundo do vinho a seguinte notícia:

“Beber vinho é tão prejudicial quanto fumar”.

Chegaram a informar ao distinto público que consumir uma garrafa de vinho equivaleria a fumar 10 cigarros.

Fake news, bullshit, cascata, caô, ou qualquer outro adjetivo, com o mesmo significado, cabe aqui perfeitamente.

Para ser justo, as balelas não vão somente contra os enófilos, mas a favor também, como a recontada lorota que afirma que o consumo regular de vinho seria melhor que praticar exercícios físicos e prolongaria a vida além dos 90 anos… (o relatório existe, mas a conclusão é diametralmente oposta)

Junte-se tudo isto com uma imprensa que tem por princípios vender suas publicações e os relatórios de pesquisas científicas, altamente técnicos e enfadonhos, e o resultado acaba sendo desastroso.

Sem entrar nos detalhes das pesquisas, estas manchetes só seriam reais dentro de um cenário que contemplasse uma série de condições sucessivas, praticamente impossíveis de acontecer, mas obrigatórias de serem pensadas dentro dos cânones de um artigo científico.

Do ponto de vista da imprensa, há uma falta de sensibilidade gritante. A maioria dos autores não mais se dá conta da influência de suas notas ‘on line’ e nem da velocidade com que são distribuídas. Este é o terreno fértil para as Fake News, sobre qualquer assunto.

Assim, elegemos políticos despreparados, alteramos hábitos alimentares saudáveis por outros incertos, deixamos de assistir ou ler determinadas mídias, direcionamos o nosso amor ou ódio para pessoas absolutamente insignificantes e endeusadas somente por conta um atributo físico e corremos o sério risco de não mais apreciarmos a nossa bebida favorita.

Os bons autores sobre vinho perdem sua credibilidade instantaneamente. Corrigir o estrago causado por uma notícia falsa pode levar muito tempo e, muitas vezes, a emenda fica pior que o soneto.

Pena.

Saúde e continuem bebendo bons vinhos!

Vinho da Semana: A Páscoa já está chegando e temos que pensar no tradicional almoço.

Pragustus Branco – $

Um Albariño espanhol, perfeito para um bacalhau ao molho de tomate e manjericão.

Compre aqui: www.casarioverde.com.br

Vinhos e seus Benefícios a Saúde – Conclusão

Nos últimos 30 anos, foram desenvolvidas 71 pesquisas baseadas no tema ‘consumo moderado de álcool’, envolvendo quase 154.000 pessoas em diversos países e com diferentes padrões de consumo.

Como se isto não bastasse, um megaprojeto de pesquisa, com duração prevista de 6 anos, começa ainda este ano, com um orçamento na casa dos 100 milhões de dólares, conduzido pelo National Institutes of Health (NIH) e uma de suas subdivisões, o National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA).

Pretendem estudar se o consumo moderado de bebidas alcoólicas tem algum efeito protetor contra doenças cardiovasculares e diabetes. Serão recrutados 7.800 participantes, com idades acima de 50 anos, em 16 diferentes cidades nos EUA, Europa, América do Sul e África. Todos devem estar na faixa de risco para qualquer um dos males citados.

Para este colunista, há uma nítida convergência com a busca pela vida eterna, uma saga que remonta ao século 18 a.C., quando o Imperador Gilgamesh tenta encontrar Utnapishtim, um personagem desta epopeia, que seria encarregado de construir o Barco da Vida que, como Noé, preservaria a vida humana.

Passa pelos Imperadores da China e a preocupação por descobrir o elixir da vida, encontra Ponce de Leon e sua obsessão pela Fonte da Juventude, e vem desaguar nas modernas técnicas de criogenia e nos avanços médicos que envolvem procedimentos quase ficcionais como os transplantes de órgãos, próteses inteligentes, entre outros.

Nas movimentadas redes sociais de hoje, circulam listas com atitudes que nos ajudariam a prolongar a vida. Estas curiosas relações, envolvem a convivência com gatos, como animais domésticos, o uso de cremes faciais, ter uma sólida educação e continuar estudando, comer mais couve, tomar café, temperar com Siracha, um picante molho tailandês e, obviamente, consumo moderado de vinho.

Este, acima de outras bebidas, tem sido visto como um grande aliado no prolongamento de uma vida mais saudável, principalmente se associado a uma dieta como a praticada por franceses, italianos, gregos, espanhóis, e outros povos do Mediterrâneo.

A recente descoberta sobre o Colesterol e as gorduras saturadas é a prova que faltava, vide o chamado Paradoxo Francês.

Então, qual vinho é o ideal, que nos traz todos estes benefícios?

O site Wine Folly publicou uma interessante matéria sobre este tema, que servirá de base para estas conclusões.

Segundo os diversos cientistas que estudaram este assunto, os maiores benefícios decorrem da presença dos seguintes características:

– Quanto mais seco, melhor, ou seja, zero açúcar. Nada de vinhos doces;

– Baixos teores alcoólicos. 12,5% ou menos é o ideal;

– Altos teores de Polifenóis, entre eles as Procianidinas.

Pode parecer muito científico, mas é muito fácil entender o que são estes Polifenóis. No vinho, é a parte que sobra quando eliminamos a água e o álcool. Sobram taninos, pigmentos, aromas, Resveratrol, Procianidinas e mais 5.000 compostos vegetais.

O Wine Folly publicou o gráfico, a seguir, relacionando os níveis de Polifenóis e algumas uvas consagradas:

Com certeza uma surpresa para alguns leitores. As clássicas Cabernet Sauvignon e Merlot, esteio dos mais famosos vinhos do mundo (Bordeaux) não são as que mais contribuem para uma vida longa e saudável…

Polifenóis são subprodutos das cascas e das sementes das uvas, por esta razão, podemos incluir os chamados ‘Vinhos Laranja’ nesta relação de vinhos bons para a saúde.

Além das uvas mencionadas, podemos acrescentar mais estas:

– Petit Syrah;

– Marsellan;

– Nebbiolo.

A recomendação final é que os vinhos sejam consumidos ainda jovens pois os polifenóis se perdem com a idade. Procurem pelo sabor: vinhos frutados, alta acidez e mais tânicos que o habitual.

Podem parecer um pouco mais difíceis de beber que aqueles apreciados habitualmente, o que traz um benefício indireto: é mais fácil controlar a quantidade consumida.

Com o tempo, apura-se o paladar e perceberemos que aquele amargor adicional é tudo de bom que existe na vida.

Para encerrar esta trilogia, aqui está uma relação de outros alimentos ricos em polifenóis: maçã, feijão, chocolate, extratos da semente de uva, chá e romã.

Saúde e bons vinhos!

Fontes:

https://www.seeker.com/seeking-immortality-so-have-others-1767387860.html

http://www.winespectator.com/webfeature/show/id/The-110-Million-Question

https://moneyish.com/ish/drinking-coffee-makes-you-live-longer-and-so-does-wine-cats-sriracha-and-more-things-thatll-buy-you-more-time/

https://www.niaaa.nih.gov/

http://winefolly.com/tutorial/what-types-of-red-wines-are-good-for-you/

Vinho da Semana: um ótimo vinho para começar a cuidar da saúde.

Stemmari Nero D’avola 2015

Um tinto de grande tipicidade, com notas de groselha, morangos e romã. Apresenta paladar macio e aveludado, com notas predominantes de frutas.

Harmonização: Cozidos com carne, Cozidos com Embutidos, Leitão/leitoa assada, Rabada, Pernil de javali adulto assado, Camarões ao vapor, Pizza com Embutidos, Risoto com Aves, Steak au poivre.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

Vinhos e seus Benefícios a Saúde II

Seguimos no tema da coluna anterior, tendo como fonte principal a excelente resenha de Jen Miller, neste link:

https://www.jenreviews.com/wine/

7 – Pele saudável e o vinho

O maior órgão do corpo humano também se beneficia dos altos níveis de antioxidantes presentes no vinho. O famoso banho de vinho inibe a acne, melhora a elasticidade, rejuvenesce e mantem a pele saudável e brilhante.

O consumo, moderado, também é recomendado: melhora a circulação e evita as rugas. Por outro lado, os excessos trazem efeitos nada desejáveis como desequilíbrio hormonal e desidratação, aumentando a chance de desenvolver a acne.

8 – Redução do risco de Esteatose Hepática

Popularmente chamada de Fígado Gorduroso, este distúrbio pode ser classificado em dois grupos: alcoólica e não alcoólica.

Um estudo que acompanhou 12.000 indivíduos nos EUA, apresentou estes resultados promissores. Para aqueles diagnosticados com a esteatose não alcoólica, um pequeno consumo de vinho trouxe benefícios na diminuição da doença.

Nos pesquisados que admitiram um ‘consumo tolerável’ de vinho, o risco de contrair esta doença foi reduzido em 50%, se comparado com indivíduos que não consomem nenhuma bebida alcoólica.

A má notícia é para os apreciadores de cervejas e destilados: o risco é aumentado, devido as toxinas do álcool que, no caso do vinho, são combatidas pelos antioxidantes presentes.

Resumindo: o vinho, se consumido com moderação, ajuda a manter o fígado saudável.

9 – Vinho branco combate a obesidade

Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 2,8 milhões de pessoas morrem anualmente devido a obesidade ou sobrepeso.

Os vinhos, principalmente os brancos, possuem em sua composição os antioxidantes Catequina, Quercetina e Resveratrol, considerados muito eficientes na diminuição do colesterol e capazes de ajudar na diminuição da gordura abdominal e na redução das inflamações decorrentes desta condição.

10 – Prevenção e diminuição dos riscos de acidentes vasculares cerebrais (AVC)

Denominados ‘derrames’ na linguagem popular, acontecem quando um vaso sanguíneo do cérebro fica bloqueado (isquêmico) ou quando se rompe (hemorrágico). Nem sempre são fatais, mas podem deixar sequelas indesejáveis. A prevenção é o caminho mais seguro para evitar um AVC.

Apesar do consumo de álcool ser aceito como uma das prováveis causas deste mal, o vinho, por ter em sua composição química diversos inibidores dos radicais livres, é visto como um aliado na prevenção desta doença.

O principal deles é o Resveratrol, visto como um neuro protetor que ajudaria a manter os nervos e vasos sanguíneos do cérebro em uma condição saudável.

O assunto ainda é controverso. Outros estudos demonstraram que se o consumo leve a moderado de vinho ajuda a prevenir o AVC isquêmico, o aumento da pressão arterial, decorrente deste consumo, pode induzir ao AVC hemorrágico.

11 – Aumento das defesas do organismo

Vinho tinto, principalmente, já está sendo visto por pesquisadores em todo mundo como uma vacina, ou pelo menos, como um potencializador de diversas vacinas.

Estes estudos, que começaram com testes em animais, confirmaram que o consumo regular da nossa bebida favorita aumenta, significativamente, as nossas defesas naturais contra cerca de 200 diferentes vírus, entre eles o da gripe.

Tudo por conta da presença do etanol e dos flavonoides antioxidantes.

12 – Prevenir a Osteoporose

Mais comum nas mulheres, a perda óssea ocorre à medida que envelhecemos. Nos casos mais graves, nossa ossatura fica muito frágil e sujeita a sérios problemas, mesmo com acidentes domésticos bem leves.

Uma pesquisa envolvendo somente mulheres, realizada na Universidade do Oregon, sugere que o consumo regular de vinho, aliado a uma boa dieta e exercícios, pode até mesmo reverter um processo inicial de perda óssea em indivíduos acima dos 65 anos de idade.

Mas todo o cuidado é pouco, pois se passarmos dos limites, estamos sujeitos ao desequilíbrio e suas consequências…

13 – Aliado no combate a placa dental

Segundo a American Chemical Society, o vinho pode prevenir a cárie dental.

Os polifenóis e os extratos das sementes de uva, podem inibir o crescimento das bactérias que provocam a placa dentária e a decomposição dos dentes.

Mas nada substitui uma boa higiene bucal e a visita regular ao dentista. O consumo habitual de vinho é interpretado como um aliado na diminuição de doenças da gengiva e dos dentes.

Esta pesquisa tem por objetivo encontrar novos compostos químicos para a produção de medicamentos ou artigos de higiene bucal mais eficientes. Um efeito colateral do vinho tinto é manchar os dentes. O estudo também avalia alguns tipos de canudos, específicos para consumir vinho, que evitem as manchas.

14 – Degeneração macular e vinho

Enófilos tem uma visão melhor?

Segundo o respeitado oftalmologista inglês Milind Pande do Vision Surgery and Research Centre in Hull, a resposta é sim.

A degeneração macular que é considerada uma doença incurável, é a principal causa da perda da visão devido a deterioração da mácula, a parte central da retina.

O Resveratrol tem a propriedade de diminuir o crescimento dos vasos sanguíneos da retina, que levam à degeneração macular.

Então, esqueçam as cenouras e aumente o consumo de vinhos. O Dr. Pande recomenda aumentar o consumo de vegetais como couve, brócolis e espinafre.

15 – Evitando pedra na vesícula

Um extenso estudo, conduzido pela Escola de Medicina da Universidade de East Anglia, Inglaterra, em cooperação com Departamento de Epidemiologia da Universidade de Cambridge e o National Institutes of Health, inglês, monitorou, durante 10 anos, 25.639 voluntários entre homens e mulheres.

Deste universo, 267 pessoas apresentaram pedras na vesícula. Este resultado foi confrontado com seus hábitos de consumo alcoólico.

Concluíram que a famosa recomendação de 1 taça de vinho por dia (175ml) reduzia em 32% o risco de aparecerem as pedras.

O principal objetivo do estudo era compreender as condições para a formação das pedras. O consumo regular de vinho, até um certo nível, mostrou-se um forte aliado na prevenção. Mas o excesso de qualquer bebida alcoólica teve justamente o efeito contrário e indesejável.

Semana que vem a parte final desta trilogia.

Bons vinhos e uma vida longa e saudável!

Fontes:

http://www.independent.co.uk/life-style/health-and-families/health-news/antioxidant-in-red-wine-could-help-reduce-acne-study-says-9768069.html

http://www.webmd.com/hepatitis/fatty-liver-disease#1

http://www.nutraingredients.com/Research/Red-wine-keeps-liver-healthy-suggests-new-study

http://www.who.int/gho/ncd/risk_factors/obesity_text/en/

http://www.livestrong.com/article/543041-is-red-wine-good-for-fatty-liver/

http://www.telegraph.co.uk/news/2016/11/24/glass-wine-day-could-protect-against-stroke/

http://www.telegraph.co.uk/news/science/10523027/Daily-glass-of-wine-boosts-the-immune-system.html

http://www.dailymail.co.uk/health/article-151568/How-glass-wine-help-beat-colds.html

https://www.nof.org/patients/what-is-osteoporosis/

http://healthland.time.com/2012/07/11/alcohol-does-a-body-good-study-finds-it-boosts-bone-health/

http://dentalpatientnews.com/is-red-wine-good-for-our-teeth-too/

http://www.dailymail.co.uk/health/article-2518040/Drinking-red-wine-good-SIGHT-Chemical-grape-skin-prevents-eye-disease-later-life.html

http://www.doctorshealthpress.com/general-health-articles/your-best-defense-against-these-kinds-of-attacks/

http://www.winespectator.com/webfeature/show/id/Wine-May-Prevent-Gallstones_4865

Vinho da Semana: não é remédio e nem vacina, mas nos matem saudáveis.

Casanova Reserva de Família Cabernet Sauvignon-Syrah 2012 (*)

Apresenta intensos aromas de frutas vermelhas maduras, especiarias, café, chocolate e tostado. O paladar é amplo e estruturado, com taninos robustos e redondos. Um vinho tinto delicioso.

Harmonização: Carnes vermelhas, Codorna, Cordeiro, Javali, Pato ou Ganso, Frango ensopado.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

(*) preço promocional nesta semana.

Vinhos e seus Benefícios a Saúde I

Muito se discute sobre o poder de alguns compostos do vinho, entre eles o Resveratrol, de contribuírem significativamente para melhorar a saúde dos apreciadores desta bebida.

A famosa dieta Mediterrânea, seja na versão italiana, francesa ou espanhola, é usada como testemunho da saúde de ferro e longevidade daqueles que consomem, regularmente, a sua taça de vinho acompanhando as equilibradas refeições.

A autora neozelandesa, Jen Miller, publicou uma extensa lista com informações sobre este tema no seu blog:

https://www.jenreviews.com/wine/

Vamos apresentar um resumo, traduzido e adaptado, dos benefícios citados.

1 – O consumo regular de vinho tinto aumentaria o tempo de vida

Isto se baseia no efeito do antioxidante Resveratrol, que combate os radicais livres protegendo as nossas células e órgãos.

Um estudo feito pela Escola de Medicina da Universidade de Harvard, concluiu que a Sirtuína, uma proteína encontrada nos mamíferos, seria a chave para a longevidade. O Resveratrol funciona como um estimulante para esta proteína.

Mas há controvérsias…

2 – Vinho protege o coração

Doenças cardiovasculares são uma das maiores preocupações da nossa vida. Apesar de toneladas de informações sobre este problema de saúde, muitas pessoas não se preocupam e acabam sofrendo as consequências que ninguém deseja.

Um estudo endossado pela famosa Clínica Mayo confirma a tese que o consumo de polifenóis diminui consideravelmente os riscos de problemas cardiovasculares. O vinho tinto é particularmente rico em flavonoides, sendo o Resveratrol o mais importante, que são ótimos antioxidantes, diminuindo o Colesterol ruim (LDL) e aumentando o HDL ou bom Colesterol.

O consumo regular de 1 a 2 taças de vinho é a chave para diminuir risco de problemas cardíacos.

3 – Diabetes tipo 2 e o vinho

Tipo 2 é conhecida como Diabetes Mellitus, e a recomendação para os que são acometidos desta desordem metabólica é evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

Entretanto, pesquisas recentes perceberam que o consumo regular e controlado, de vinho, ajudaria na diminuição dos níveis de açúcar no sangue, em até 24 horas.

As recomendações são:

– Medir a glicemia antes, durante e depois da ingestão;

– Jamais consumir bebidas alcoólicas com o estômago vazio;

– Consumo muito moderado.

Estas diretrizes são da American Diabetes Association.

4 – Antioxidantes do vinho combatem o Câncer

Tintos tem uma coleção destes antioxidantes, cujos efeitos estão próximos de um ‘elixir da vida’: resveratrol; quercetina; catequina; ácido gálico.

Na dose correta são capazes de destruir alguns tipos de células cancerosas, proteger os tecidos sadios, além de melhorar as condições para os clássicos tratamentos de radioterapia e quimioterapia.

Como se isto não bastasse, os compostos encontrados no vinho tinto inibem a aromatase, reduzindo as chances do câncer de mama ou do cólon.

Para os homens, consumo de regular de tintos diminui o risco de câncer prostático.

5 – Preventivo do Mal de Alzheimer

Certamente o atual mal do século. Não há quem não tema “ser pego pelo alemão”…

A demência, que é uma degeneração crônica das funções cerebrais, surge gradualmente com a idade e é um dos caminhos conhecidos para o Alzheimer. O consumo regular de vinho pode diminuir as chances de se desenvolver esta doença.

Tudo está ligado a boa irrigação vascular do cérebro. O Resveratrol é conhecido por manter os vasos sanguíneos em bom funcionamento, garantindo um fluxo constante de oxigênio e glicose para a nossa cabeça.

Um bom efeito colateral é melhorar a nossa memória.

6 – Nada de depressão e ansiedade

Este é um interessante estudo desenvolvido por uma organização espanhola, a PREDIMED – Prevencion com Dieta Mediterrânea, que pesquisou um universo de 5500 voluntários.

Os resultados devem ser interpretados com muita atenção e cautela, pois existe um limite muito bem definido quando se fala em depressão.

Perceberam que as pessoas que consumiam até 7 taças de vinho, por semana, eram menos propensas a estados depressivos do que aquelas que não consumiam nenhuma bebida alcoólica.

Por outro lado, as pessoas que ultrapassam este limite estão mais sujeitas a ficar prostradas e deprimidas.

Todo o cuidado é pouco então.

Semana que vem, mais alguns tópicos sobre vinho e saúde.

Até lá!

Fontes:

Vinho da Semana: o melhor seria dizer vinhos da semana. O parceiro desta coluna, a Vinhosite/Vinhoclube, tem montado kits de vinhos para os mais variados gostos e bolsos.

Trio de Vinhos Bons e Baratos – $$

– Tinto Português Barão de Figueira Reserva 2013

– Tinto Espanhol Alcanta Roble 2015

– Vinho Tinto Espanhol Abadia Del Roble 2015

Imperdível.

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