Categoria: Espanha (Page 1 of 3)

D.O. Rias Baixas – Pazo de Señorans

Estamos na Galícia, uma belíssima região, onde existe uma importante D.O. (Denominação de Origem), que contempla, majoritariamente, a casta Albariño: Rias Baixas.

Rias é um termo pouco usado na língua portuguesa. Um bom dicionário define como: “Pequeno braço de mar que, em forma de baía, penetra no interior da costa”.

Na Galícia, as rias formam um interessante conjunto destas pequenas baías, muito propícias à criação de mariscos, ostras e outras delícias do mar, além de uvas viníferas, destacando a já mencionada Albariño ou Alvarinho em nosso idioma. É um terroir único, com alguns vinhedos plantados, literalmente, à beira mar.

Esta D.O. é formada por 5 sub-regiões: Vale do Salnés; O Rosal; Ribeira do Ulla; Condado do Tea e Soutomaior.

Não é uma área muito grande. São cerca de 180 vinícolas que utilizam uvas plantadas em pequenas propriedades. São chamadas de “minifúndios”. No último levantamento havia 22.800 deles, espalhados por cerca de 4.300 hectares.

Cada sub-região tem características próprias, permitindo outras castas além da Albariño. Optamos por conhecer o Vale do Salnés, a única em que são produzidos varietais com 100% desta casta.

Selecionamos duas empresas para visitar. A primeira foi a espetacular Pazo de Señorans, uma vinícola de porte pequeno a médio, totalmente familiar e dirigida, atualmente, por um matriarcado.

O Pazo, ou Paço em português, é uma mansão senhorial, adquirida pelo casal Marisol Bueno e Javier Mareque. Além de passar por uma perfeita restauração, foi parcialmente adaptada para servir como vinícola. Sua primeira safra foi em 1989, já usando vinhedos próprios, plantados anteriormente.

Ao longo do tempo, novas instalações foram construídas. O Pazo, que segue em constante restauração, tornou-se um sofisticado espaço para eventos, contando, inclusive, com uma capela.

A principal filosofia desta empresa, hoje já dirigida pelos filhos do casal fundador, é produzir vinhos que traduzam a terra em que as uvas estão plantadas. São produtos de altíssima qualidade e produção muito pequena.

A visita se divide em 3 etapas. Começamos pelo Pazo passando por um pequeno vinhedo, onde uma importante diferença se fez notar: as uvas são plantadas em Latada, um sistema de condução da videira que forma uma pérgola. Apenas como exemplo, no Minho, Portugal, onde plantam a mesma casta, o sistema mais comum é a Espaldeira.

Segundo nosso anfitrião, são muitas as razões para manter o sistema atual, que vão desde a origem cultural até a necessidade de uma maior proteção climática contra as chuvas abundantes e a defesa contra alguns fungos decorrentes de alta umidade.

O solo é composto de um tipo de Saibro, decorrente da degradação de blocos graníticos. Drena muito bem. A colheita é manual, o que implica numa seleção de melhores cachos.

Em seguida, visitamos as instalações produtivas atuais, que inclui uma boa destilaria que elabora aguardente a partir dos restos da vinificação. Para o vinho, somente utilizam tanques de Inox, de diferentes tamanhos.

A Pazo de Señorans teria sido a primeira empresa a adotar o amadurecimento de seus vinhos sobre as borras (sur lie) antes do engarrafamento. Não usam madeira.

A última parte da visita é a degustação de três vinhos, 100% Albariño, e duas aguardentes:

– Pazo de Señorans – vinho jovem com 5 meses sobre as borras. Coloração amarelo palha brilhante com reflexos verdosos. Intensidade alta e caráter varietal bem definido. Aromas e sabores típicos da casta, fácil de beber, bom corpo e retrogosto.

– Pazo de Señorans Colleccion – um vinho de guarda, com mais de 5 meses sobre as borras e 30 meses em garrafa. Coloração amarelo pálido. Apresenta um perfil delicado, sutil, com matizes muito varietais. Boa estrutura em boca, muito equilibrado, com ataque firme, sem arestas. Retro nasal elegante.

– Pazo de Señrans Selecion de Añada – uvas oriundas de parcela única, com um mínimo de 30 meses sobre as borras. Coloração amarela, viva e brilhante. Intensidade alta, muito significativa. Grande profusão de aromas terciários e traços minerais, devido ao longo amadurecimento. Corpo volumoso. Sofisticado, deixa um longo e marcante final de boca.

São três vinhos completamente diferentes e espetaculares. Tudo muda entre eles, aromas, sabores e corpo, trazendo uma experiência inesquecível.

As duas aguardentes fecham a degustação, uma branca e outra macerada com ervas.

Esta visita é uma das que podem ser classificadas como imperdíveis. Tudo que observamos mostrava, claramente, todo o empenho desta família em produzir vinhos que traduzem toda a cultura desta região, cujas origens remontam ao povo Celta.

Para mais fotos, cliquem no site oferecido pela vinícola: Galeria de Fotos

Saúde, bons vinhos!

Porto, Portugal, um dia muito louco

Estamos viajando em busca de novas aventuras no mundo do vinho. Nossa base é a cidade do Porto, mais conhecida como a capital dos vinhos do Douro.

Partindo daqui, tudo é pertinho: o Minho e os deliciosos Vinhos Verdes, a Bairrada, o Dão e as diversas sub-regiões do rio Douro. Damos um passinho a mais e estamos na Galícia, região das Rias Baixas e seus fantásticos Albarinhos.

Neste primeiro, dia o plano era bem simples. Como estamos hospedados na parte alta da cidade, pretendíamos caminhar até a zona de comércio, na Rua de Santa Catarina, já na parte mais baixa. De lá, seguir até Vila Nova de Gaia, onde visitaríamos mais uma Cave de Vinho do Porto, para fazer uma boa degustação seguida de um almoço em algum local simpático. Ao fim da tarde, retornar para nosso hotel, desta vez num táxi.

Subir as ladeiras do Porto não é para qualquer um…

Nosso passeio começou absolutamente dentro do normal. Fomos caminhando rua abaixo, apreciando o antigo casario, até chegar numa primeira loja na Santa Catarina. Estava escura, com a luz apagada. Imaginamos que, por conta do ensolarado dia, estavam economizando energia elétrica.

Pouco a pouco, percebemos que todas as lojas estavam no escuro, muitas já com as portas cerradas. Seguimos até o Largo da Batalha, onde sempre tem uma feira local de artesanato. Foi quando veio a notícia: o apagão era em Portugal e Espanha. O caos começava a se instalar.

Naquele momento, não era opção retornar ao nosso ponto de partida. Com o comércio fechando, seguimos em frente atravessando a ponte Dom Luiz I, em busca de uma Cave do Vinho do Porto.

Logo, logo a “ficha” foi caindo.

Nossos celulares começaram a falhar. O sinal da operadora estava completamente instável. Para atravessar a rua era necessário um cuidado redobrado. Não havia sinais de trânsito funcionando e a faixa de pedestre era disputada com automóveis, ônibus, motos, patinetes e bicicletas.

Chegando em Gaia, o cenário não era muito diferente. As Caves, obviamente, fechadas. Os restaurantes ao longo da Ribeira, todos lotados, só serviam bebidas e alguns pratos frios. Toda a parte de cocção, em Portugal, é majoritariamente elétrica.

Pagamentos só em espécie: as maquininhas dos cartões não estavam confiáveis.

Só conseguimos lugar num simpático armazém, que abriga diferentes quiosques gastronômicos. O almejado almoço se resumiu a alguns salgadinhos, fritos antes da luz cair, um prato de tapas frias e 2 cervejas, ainda geladas.

Na hora de pagar, a simpática atendente perguntou: “O senhor aceita uma taça de Porto para arredondar a conta?”.

Grande ironia!

Claro que aceitei. Ainda me foi dada a opção de escolher entre branco, Ruby ou Tawny. Escolhi este último.

Estava ótimo, um dos melhores que já degustei. Tinha um sabor muito especial, o de vencer os percalços deste dia muito doido.

Até para usar um banheiro público eram necessários cuidados adicionais. Nunca são projetados com iluminação natural. Na hora do apagão, as portas ficavam abertas, devassando parte do ambiente.

Para chegar de volta ao hotel não restou alternativa a não ser a de caminhar ladeira acima. Com o Metro parado, os ônibus estavam lotados e os táxis sumiram. Sem telefonia, nada de Uber ou similares. Ao todo, percorremos 10 Km.

A eletricidade só normalizou às 20:30. Sorte que nosso apartamento era no térreo.

Saúde, bons vinhos!

Dica da Karina – Cave Nacional

Almaúnica Super Premium MAGNUM – Corte Bordalez 1,5 Litros 2020

Idealizada pelos irmãos Márcio e Magda Brandelli e localizada em local privilegiado no Vale dos Vinhedos, a Vinícola Almaúnica nasce no início dos anos 2000 com intuito de fazer vinhos de altíssima qualidade na Serra Gaúcha.

Este grande vinho nasce de uma paixão incondicional de Márcio Brandelli pela região de Bordeaux na França, mais precisamente em Saint Emilion, onde busca sempre muita inspiração para a elaboração dos vinhos da Almaúnica.

Desta memorável safra de 2020 foi feito este corte em separado, com 50% Merlot, 25% Cabernet Franc, 25% Cabernet Sauvignon. Sua maturação ocorreu por 24 meses em barricas de carvalho francês novas.

Vinho de cor intensa com notas violáceas. Nariz muito complexo que vai desde baunilha, chocolate preto, especiarias, café, defumados e calda de frutas vermelhas. No paladar ele é encorpado e potente com uma persistência longa e taninos maduros.

A Cave Nacionalenvia para todo o Brasil.

CRÉDITOS: Imagem de abertura por Wirestock no Freepik

Bodega Vivanco

No último dia do passeio pela Espanha, um domingo, fomos visitar a Bodega Vivanco. Um interessante complexo que inclui uma série de atividades e experiências para todos as idades e gostos. Além dos vinhedos e da área de produção, conta com um formidável museu do vinho que abrange inúmeros aspectos da história desta bebida. Há um ótimo restaurante, área de atividades para crianças, salões para os mais diversos eventos, degustações orientadas, cursos e muito mais.

Só o museu já vale a visita. São 5 salas de exposição permanente, espalhadas por uma área de 4000 metros quadrados. Cobre temas como arqueologia, numismática, saca rolhas e arte. Reservem boa parte do seu dia para poder aproveitar bem. Para completar, há salas com exposições temporárias. Não conseguimos ver tudo, no domingo o museu fecha mais cedo. Mais uma dica!

O passeio começa pelo vinhedo. Desta vez não fomos convidados a provar as uvas ainda nas parreiras. Ao contrário da outra vinícola visitada, esta nos pediu, gentilmente, que permanecêssemos atrás de uma faixa amarela, para preservar as melhores condições sanitárias das plantas.

Em seguida descemos para a espetacular sala dos tanques de fermentação (foto de abertura) que é impactante para qualquer visitante. A empresa usa as mais recentes tecnologias e segue a escola bordalesa onde o atual Enólogo, Rafael Vivanco Sáenz, concluiu seus estudos e se aperfeiçoou trabalhando em algumas das grandes casas de Bordeaux.

O portfólio é grande e está divido em diferentes categorias, Jovénes, Criados etc. Cada uma destas classificações tem sua área. A visita passa por algumas, com o ponto alto na sala da Coleção Vivanco, onde estão seus mais preciosos vinhos.

Seguimos para um gigantesco salão de barricas e saímos pela sala dos saca-rolhas, dentro do museu, para subirmos ao piso de acesso e iniciar a degustação.

A imagem pode sugerir que experimentamos todos estes vinhos, mas foram apenas 2: o Crianza 2018 o Reserva 2014. Ambos estavam corretos, com muita personalidade e boa tipicidade. Estão á venda no nosso país.

Para completar esta experiência, o pacote que havíamos contratado incluía um almoço harmonizado.

Estava tudo delicioso. Foi uma ótima visita. No dia seguinte, cedinho, enfrentamos 8 horas de estrada para retornar à nossa base na Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto.

Hubert, Mônica, Tuty, Claudia, Carol e Tomás

Saúde e bons vinhos!

Bodega Luis Cañas

A última etapa de nosso passeio pela Espanha foi na Rioja Alavessa, uma das mais importantes regiões produtoras de vinhos daquele país. Visitar algumas vinícolas era imperativo, o difícil foi escolher quais.

Apesar dos avisos passados por meu filho, Tomás, que “é melhor reservar logo”, fui postergando esta decisão. O resultado foi um pouco decepcionante: a maioria das bodegas consultadas já estavam com suas agendas lotadas, fruto da recessão turística durante a epidemia. Felizmente conseguimos agendar duas excelentes empresas. A Luis Cañas foi a primeira delas.

São quatro gerações ligadas ao mundo do vinho. Tudo começa há mais de 100 anos, com a produção de vinhos simples, utilizando cachos inteiros e maceração carbônica, na histórica Cueva de los Curas, uma bodega primitiva escavada na terra. Os vinhos a granel ali produzidos eram transportados por Carlos Cañas, em carroças puxadas por mulas, até os arredores de Bilbao e San Sebastian, num trajeto de cerca de 100 Km através da Serra de Cantábria e das montanhas Vitoria-Gasteiz.

Coube a seu filho, Luis, nascido em 1928, iniciar a constante busca por qualidade nos seus vinhedos e vinhos a granel, conquistando o paladar dos comerciantes dos armazéns de Bilbao. Em 1970 começa a engarrafar os seus vinhos de “cosechero”, o equivalente ao nosso vinho de colono. Nesta data, é construída a bodega que leva seu nome, ampliando o conceito de vinhos de qualidade.

Em 1989, assume as rédeas da empresa o seu sucessor, Juan Luis Canas, considerado um dos vinhateiros mais criativos da Espanha. Aumenta o portfólio de vinhos, passando a oferecer vinhos maduros, crianza, reserva e gran reserva, ao mesmo tempo que mantém a quase obsessiva busca pela qualidade e perfeição.

Em 1994 é inaugurada uma moderna instalação, equipada com o que há de melhor no mercado. A recompensa vem nos inúmeros prêmios que tem recebido em todo o mundo. Infelizmente seus vinhos não estão à venda no Brasil.

A visita é formidável, umas das poucas que pudemos fazer durante o período de produção. Normalmente, nessa fase, as atividades de enoturismo são restritas ou mesmo suspensas.

Fomos recebidos com dois pequenos agrados que já nos deixaram no clima: uma bela taça e um “pendural”. Este conjunto nos acompanharia durante todo o percurso e, ao final, poderíamos levar conosco. Um delicioso branco de vinhas velhas, deu início aos trabalhos.

Seguimos por um percurso onde um pouco da história da família é apresentada. Saímos para o pátio de recepção das uvas e descemos até o Mirador, onde acontece a segunda degustação: do tinto Reserva 2015 e do excelente azeite deles, que não é comercializado. Para surpresa de todos, somos convidados a entrar no vinhedo adjacente e provar algumas das diferentes varietais ali plantadas. Os pés estão carregados. Só esta experiência já vale a visita.

Passamos para a área de produção, fervilhando de gente trabalhando. Seleção manual de uvas, desengaço, trasfega para as cubas de fermentação. Alguns dos encarregados simplesmente paravam, momentaneamente, suas tarefas, para nos mostrar como tudo funciona, sem segredos. Uma das pessoas do grupo foi convidada a “operar” a máquina selecionadora.

O trajeto passa pela sala de barricas e termina no que chamam de pequeno museu, um ambiente com estantes abarrotadas de vinhos. Lá estão algumas das históricas primeiras garrafas, ao lado de vinificações feitas para terceiros, com rótulos próprios.

Não resisti e perguntei o óbvio: Ainda seria possível provar uma das garrafas originais?

Com um sorriso, nossa guia, Sandra, diz apenas uma palavrinha: vinagre!

A última degustação, de um vinho topo de linha acompanhada de uma tábua de queijos, embutidos e pães, acontece no salão da casa principal. Novamente, pequenos detalhes fizeram a diferença nesta maravilhosa visita. Uma aula de vinhos e de cortesia.

Voltaremos!

Saúde e bons vinhos.

Ametzoi Getariako Txacolina

Essa linda imagem é a vinícola Ametzoi, em Getaria, no País Basco. Uma das mais conhecidas produtoras do vinho Txacoli, que é uma especialidade dessa região. Foi fundada em 1820!

“Getariako Txacolina” significa “Txacoli de Getaria”, uma das D.O. (Denominação de Origem) reconhecidas desde 1989. As outras duas são a de Biscaia e a de Álava.

Mais que um vinho, o Txakoli é um estado de espírito que define bem o alegre, extrovertido e quase sempre boêmio povo Basco. Uma bebida muito leve por conta do seu baixo teor alcoólico, acidez muito refrescante e uma suave e nem sempre percebida efervescência. O tradicional é branco, mas existem versões em rosado e tinto, esta última, quase uma raridade.

É um produto diferenciado do “main stream” dos vinhos, começando pelos parreirais plantados em Latada (Pérgolas), fermentação em grandes “foudres” de madeira (*) e castas quase desconhecidas. Alguém já ouviu falar em Hondarribi Zuria (branca) ou Hondarribi Beltza (tinta)? Para complicar, pode haver outras varietais plantadas juntas, fazendo um “field blend”.

A melhor forma de degustar um bom Txakoli é com Pintxos, pequenos bocados, sempre muito criativos e deliciosos, servidos nos movimentados bares especializados da região. As fotos, a seguir, mostram um pouco deste estilo gastronômico. O vinho deve ser servido de uma maneira bem típica. E nada de elaboradas taças de cristal, é num copo mesmo.

Nossa visita foi uma passeio pelas instalações que inclui, além dos vinhedos e bodega, um pequeno hotel. Em seguida degustamos a extensa linha de vinhos brancos.

Vinhos degustados:

O 9.6 é o vinho com menor teor alcoólico. Leve e fácil de beber. O Ametzoi é o carro chefe da empresa, elaborado no estilo clássico. O Kirkilla é vinificado no estilo antigo, fermentando nos foudres de carvalho francês. É mais sério e pode ser guardado. Foi um dos nossos favoritos, elegante e mineral.

O último vinho provado, o Primus Circumdedisti Me, tem elaboração mais sofisticada, com maceração sobre suas borras. A vinícola sugere que ele seja servido em taças em lugar dos copos. Realmente merece. Um vinho fora da curva, com notas marcantes de frutas brancas e muita untuosidade.

A linha de produtos desta vinícola inclui um espumante, um tinto, um rosado e um destilado típico daquela região, o Orujo, obtido a partir do bagaço das vinificações. Para os fortes: 45º de teor alcoólico.

Foi uma ótima experiência. De lá, partimos para um sofisticado almoço no badalado Elkano, o 16º melhor do mundo, situado no pé da ladeira que nos levou até a Ametzoi. Eis o que nos esperava por lá:

Saúde e bons vinhos!

(*) as empresas mais modernas já utilizam tanques de inox, inclusive a Ametzoi.

Foto do serviço de Txacoli: “@toolmantim pouring the txakoli at pintxos venue 4 of 8 for the night” por simon.wright licenciada sob CC BY-NC-SA 2.0

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