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Defeitos dos vinhos- de volta ao básico

O rito é universal: ao se abrir uma garrafa de vinho, primeiro “cheiramos” a rolha. Depois, uma pequena quantidade é servida para quem abriu ou pediu a garrafa – é a prova. Examinamos a cor, sentimos os aromas e um gole é degustado. Se tudo estiver correto, o vinho poderá ser servido.

Afinal, o que estamos procurando, exatamente, com estas etapas? Alguém já pensou nisto?

A resposta é simples: procuramos defeitos no vinho.

Para encontrá-los, não basta seguir os passos e fazer cara feia, algum conhecimento é necessário. Vamos ajudar.

Tudo começa na rolha. Reparem que no parágrafo inicial deste texto, coloquei, entre aspas, o ato de cheirar a rolha. Sendo 100% honesto, o termo correto seria examinar e não só cheirar o pedaço de cortiça que fecha as boas garrafas. Muita informação pode vir deste gesto.

As rolhas de cortiça devem estar firmes. Se estiverem quebradiças e esfarelando já denunciam um vinho mal estocado e que pode estar com outros problemas.

Num exame visual mais detalhado, procuramos por manchas de mofo e descolorações suspeitas. Se encontrarmos, novo sinal de alerta. O último teste são os aromas, neste caso, procurando pelos que não deveriam estar ali. Para isto, deveríamos cheirar a lateral da rolha e não o seu topo. Pouca gente faz isto corretamente…

Qualquer dos problemas mencionados acima vai ter uma influência direta no vinho. Uma rolha ressecada pode permitir uma indesejável oxidação ou mesmo avinagrar o conteúdo da garrafa. O defeito mais comum é o vinho “Bouchonné”, termo francês que sugere um cheiro e sabor de rolha.

Muito fácil de identificar: é aquela sensação de papelão molhado ou de cachorro molhado, como preferem alguns críticos. A causa é a presença de um composto denominado Tricloroanisol (TCA), decorrente de problemas com fungos.

Outra falha facilmente percebida é o vinho avinagrado. Estes indicadores nem precisam ser comentados. Vinagre é uma palavra portuguesa vinda da expressão francesa “vin aigre” ou vinho azedo. Acontece quando estão presentes determinadas bactérias que podem ser oriundas da baixa higiene das áreas de produção e/ou pelo uso de rolhas de má qualidade que não cumprem o seu papel de vedar adequadamente.

Rolhas defeituosas são responsáveis por outro defeito bem comum, a oxidação. Neste caso, a falta de estanqueidade permite uma indesejável entrada de ar. Tudo vai cheirar a coisa velha e a confirmação virá na hora da prova: o vinho perde sua coloração típica, ficando sem brilho, um pouco turvo e com uma cor de tijolo. É um vinho morto.

Encontrando qualquer destes problemas, descarte a garrafa. Não vai servir para mais nada.

A prova na taça, se bem feita, permitirá identificar outros defeitos. Aquele famoso ritual de examinar a cor, o aroma e o sabor, passa a ter novo significado.

Um dos cheiros mais estranhos é o de “ovos podres” o que significa a presença de mercaptanos, compostos à base de enxofre (sulfitos), usados na conservação do vinho. Erros de dosagem ou pouca higiene na elaboração são alguns dos gatilhos de detonam este desagradável efeito.

Há quem advogue que um vinho assim ainda poderá ser recuperado usando uma longa decantação (24 horas ou mais), mergulhando algumas moedas de cobre, limpas e esterilizadas, no recipiente. Não é sem riscos, principalmente de oxidação.

Vinhos que ficaram guardados por muito tempo e que não foram elaborados com este propósito, podem desenvolver o conhecido “aroma de estrebaria”, muito desagradável. A responsável por isso é uma levedura natural, a Brettanomyces. Ela é “selvagem” e facilmente encontrada nos vinhedos. Se bem domada, o que não é fácil, pode produzir resultados interessantes ou o indesejável odor. Uma boa higiene na cantina e leveduras específicas para cada tipo de vinificação resolvem o problema.

A nossa lista de defeitos não estaria completa sem citar mais alguns que são raros, mas podem surgir a qualquer momento:

– Gosto de cloro ou de água de piscina: Decorre de excesso de alcalinidade no vinho. Mal elaborado. Descarte!

– Aromas de remédios e outros fármacos significa que as uvas já estavam atacadas pela “botrytis cinérea” ou podridão nobre. Pode indicar, também, que o vinho foi adulterado. Candidato a ser jogado fora.

– Aromas metálicos indicam que o vinho passou por materiais impróprios para sua elaboração, como ferro, chumbo etc. Lixo!

– Vinho sem aroma ou sabor. Este é um defeito muito curioso, comum em vinhos ainda jovens que teriam sido comercializados antes do tempo de repouso necessário, logo depois de vinificados. É como se estivessem em choque. Neste caso, deixem num decantador por um par de dias e provem novamente.

Saúde e bons vinhos!

Foto de abertura criada por Luis Molinero no Freepik

Presente para o Dia das Mães? Vinho Rosé!

Pode ser um espumante ou um vinho tranquilo. Quanto a coloração, rosado, numa das milhares de tonalidades possíveis, desde os mais clarinhos até os mais escuros.

Existe a turma que torce o nariz e acha que isso não é vinho e tratam, logo, de depreciar afirmando que são inocentes misturas de sobras da vinificação de tintos e brancos. Estão redondamente enganados.

Os mais famosos são os elaborados na região da Provence, França. Um Rosé de Provence dispensa comentários. As castas tintas Cinsault, Grenache e Syrah são as mais utilizadas na elaboração.

No nosso país, muitos vão lembrar do famoso Mateus Rose, português, ou do Rosé d’Anjou, francês, que ajudaram a embalar alguns encontros românticos, num tempo que os nossos filhos classificariam de “Jurássico”. Os dois rótulos ainda podem ser encontrados nas prateleiras das lojas…

Os rosados andaram sumidos, saíram de moda, simplesmente. Um belo dia reapareceram, com novas opções, e caíram no gosto, novamente, principalmente do público feminino.

A cor é o grande chamariz. Num país como o nosso, de clima tropical e quase sempre com lindos dias, assistir um pôr do sol com uma taça de Rosé é a combinação perfeita.

Ao contrário do que se possa imaginar, elaborar um bom rosado não é uma tarefa simples. Existem cinco métodos que podem ser empregados. Além das castas citadas, outras uvas clássicas são vinificadas em rosa como a  Cabernet Sauvignon, Tempranillo, Merlot, Malbec e muitas mais.

O segredo é o tempo de contato das cascas com o mosto que será fermentado. Controlar este tempo, associado com o tipo de uva, terá como resultado uma coloração mais ou menos intensa com sabores e aromas equivalentes.

Os detratores deste tipo de vinho entendem que nada mais é do que um corte entre tintos e brancos. Infelizmente existem produtores que preferem elaborar assim. O resultado é ruim, refletindo a má qualidade da matéria prima, do processo e do produtor. São vinhos grosseiros.

O método mais tradicional é Maceração Curta: são os mesmos passos para a elaboração de um vinho tinto. Num determinado momento, as cascas serão removidas e o processo segue como se fosse um vinho branco.

A Prensagem Direta é outra técnica bastante empregada. Neste caso as uvas tintas são esmagadas, delicadamente, fazendo com que o mosto já saia com alguma cor. Para refrescar a memória, na vinificação em tinto as uvas não precisam ser esmagadas. Para os brancos, sim.

O processo mais complexo para a elaboração de um Rosé é chamado de Cofermentação. Apenas nesta opção, uvas tintas e brancas são misturadas e fermentadas de uma só vez. Os resultados podem ser interessantes, mas o controle deste processo é extremamente difícil. Uma pequena desatenção pode estragar tudo.

Outra solução bastante utilizada, principalmente por produtores de grandes volumes, é a Sangria. Durante a fermentação de um tinto, uma parte do mosto é separada (sangramento) e vinificada como se fosse um branco. O resto do mosto segue como tinto.

O presente do Dia das Mães não estaria completo sem um bom almoço ou jantar. O que harmonizar com o Rosé?

São vinhos muito versáteis, cobrindo uma boa variedade de opção de pratos que vão desde os peixes e frutos do mar, saladas, massas e até carnes leves como aves, suínos, ovino e caprinos.

Uma das clássicas combinações são as Quiches com salada, perfeita para o nosso Outono.

Saúde e bons vinhos!

Imagens:

Rose Wine Selection 1” de NwongPR – sob  CC BY-ND 2.0.

Pôr do Sol – obtida no Pixabay

Queijos e vinhos – de volta ao básico

O queijo é o melhor amigo do vinho, por esta razão, o “Queijos e vinhos” é a mais tradicional reunião para degustar alguns bons vinhos com os amigos. Muito simples de organizar, pode ser feita em casa, no campo, num barco, numa praia, enfim, em qualquer lugar.

Não basta juntar diversos tipos de queijos e alguns vinhos aleatórios, vale a pena planejar um pouco. Opções não faltam e uma das mais interessantes e instrutivas é adotar um tema para a reunião. Desta forma, não só fica mais fácil fazer uma boa harmonização como é possível aprender um pouco mais sobre determinado país ou região.

Para mostrar como pode ser, escolhemos o tema Brasil.

Durante muito tempo nossos queijos só podiam ser elaborados com leite pasteurizado o que limitava muito a qualidade e os possíveis estilos. Alguns dos queijos mais famosos do mundo são produzidos com leite cru. Há certas condições sanitárias para isso ser possível, que passam desde o manejo do gado leiteiro, bovino, bufalino, ovino e caprino, chegando nas queijarias que devem ser preparadas para evitar contaminações vindas de terceiros: todo o equipamento deve ser estéril e a mão de obra devidamente equipada com vestimenta apropriada. Felizmente já estamos neste nível.

Há queijos estupendos sendo produzidos por aqui. Os mais comuns são as nossas versões de produtos franceses, suíços ou italianos. O ponto alto são os nossos queijos típicos, começando pelo excelente Canastra, que pode ser fresco, curado ou maturado, um dos os mais premiados no exterior.

Outras regiões com queijos maravilhosos: Serro e Salitre, em MG; Pardinho em SP; Vale da Testo no PR; Ilha de Marajó (Búfala), são as mais conhecidas. Procurem em boas Delicatesses, em lojas especializadas ou no Mercado Municipal de sua cidade. Há sempre algum produto artesanal e diferenciado.

Assim como nos queijos, nossos vinhos, principalmente os de pequenos produtores, já atingiram níveis de qualidade superior, alguns se equiparando aos de nossos vizinhos. Os espumantes, inclusive os elaborados com a casta Moscatel, podem ser servidos com vários tipos de queijos. Estamos elaborando excelentes Chardonnay e Sauvignon Blanc. Na série dos tintos, os eternos Merlot e Cabernet, da Serra Gaúcha, são apostas certas. A Tannat e algumas castas portugueses, plantadas na Campanha Gaúcha, tem produzidos ótimos rótulos.

Dicas de Harmonização:

1 – Queijos duros tipo Parmesão, Pecorino ou Montanhês:

– Tintos maduros ou vinhos fortificados

2 – Queijos picantes como Gorgonzola, Azul de Minas e similares:

– Brancos doces, inclusive espumantes ou as opções acima

3 – Tipo Provolone:

– Brancos maduros ou tintos de corpo médio

4 – Minas frescal, Mozzarella, ricota, requeijão:

– Tintos ou brancos jovens e corpo leve

5 – Brie, Camembert e outros queijos macios e com mofo:

– Chardonnay maduro ou tintos médios

6 – Emmental, Gruyere, Port Salut, Tilsist, Gouda e assemelhados:

– Tintos encorpados

Quem é quem nos Vinhos:

Brancos

Leves – Riesling, Pinot Gris/Grigio, Espumantes, Vinho Verde, Sauvignon Blanc;

Encorpados/Mduros – Chardonnay (Velho e Novo Mundo), Rhone brancos (Viognier, Marsanne, Roussane), Sauvignon Blanc madeirado;

Tintos

Leves – Beaujolais, Dolcetto;

Médios – Chianti, Merlot, Cabernet Franc, Tempranillo, Garnacha, Malbec Frances;

Encorpados/Maduros – Cabernet Sauvignon, Syrah, Tannat, Carménère;

Fortificados

– Porto, Madeira, Jerez, Marsala

Doces

– Colheita tardia, Sauternes, Vin Santo, Riesling Auslese.

Estas sugestões podem ser facilmente adaptadas para contemplar outros países. França e Itália são as mais óbvias.

Que tal pensar em Portugal?

Um Serra da Estrela acompanhado de Vinho do Porto é aquela combinação “dos deuses”. Um bom Madeira também fica perfeito. É um país com uma grande variedade de queijos, inclusive das ilhas dos Açores e da Madeira.

Opções, todas deliciosas, não faltam. Basta dedicar um pouquinho de tempo para planejar tudo direitinho. Para os que são mais ligados a uma enogastronomia perfeita, é possível harmonizar os pães, inclusive.

Saúde e bons vinhos.

Imagem: Variedade de Queijos e Vinhos. Esta foto foi obtida usando recursos do Freepik.

Vinhos para a Páscoa

Nada mais elegante do que servir vinho nas tradicionais comemorações da Sexta-Feira Santa e de domingo de Páscoa, dia de caça aos ovos de chocolate.

Tradicionalmente o bacalhau é a presença mais comum em nossas mesas, sugerindo algum vinho português para acompanhá-lo, ou como preferem os Enófilos, “harmonizar”. Esta não é a única opção. Há quem prefira outros peixes, crustáceos, polvo, massas, pratos vegetarianos e até mesmo carne de ovinos ou caprinos.

Para não fazer feio, na hora de escolher um bom vinho, vale a pena seguir algumas regrinhas básicas, uma delas bem conhecida, a que sugere combinar a cor do alimento com a cor do vinho. Não é uma certeza, mas pode evitar o desagradável gosto metálico quando se tenta combinar alguns frutos do mar com um vinho tânico.

Há exceções: o nobre polvo, dependendo do modo de cocção, fica excelente com um bom e encorpado tinto. O Bacalhau também pode ser acompanhado por diversos estilos de vinho, dependendo da receita. O “às natas” combina muito bem com um branco ao estilo dos Vinhos Verdes ou um dos nossos bons espumantes. Já o “Gomes de Sá” pede um tinto de corpo médio e pouca madeira. Um rosado funciona como coringa.

Embora existam especialistas e diversos livros sobre como harmonizar alimentos e vinhos, qualquer um pode se aventurar por estas combinações. Basta lembrar e adaptar duas regrinhas;

1 – Acidez, característica nos faz salivar, ajuda a equilibrar receitas menos untuosas;

2 – Taninos, que traz adstringência, ajuda a cortar o excesso de gordura.

A arte de harmonizar é saber combinar estas duas características com o que vai ser servido.

Quanto aos tipos de vinhos, os tintos são considerados tânicos e os brancos têm maior acidez. Mas não é uma regra universal: existem tintos com boa acidez e brancos ligeiramente tânicos. Tudo vai depender do método de elaboração.

Para não errar:

– Brancos com boa acidez: Alvarinho, Chardonnay, Sauvignon Blanc, Viognier;

– Tintos moderadamente tânicos: vinhos portugueses de corpo médio, Merlot nacional, Malbec argentino sem madeira, Pinot Noir chileno.

Para o capítulo dos doces, o chocolate é a grande estrela, com a doçaria portuguesa em segundo plano. Os chamados vinhos de sobremesa são elaborados para cumprir a função de harmonizar com elas.

Existem em diversos estilos e alguns deles se adaptam melhor a um determinado ingrediente. Uma combinação clássica, que os chocólatras adoram, é com Vinho do Porto. Outra boa possibilidade é usar um tinto bem aveludado e com boa acidez.

Os “colheita tardia”, elaborados com uvas já bem maduras ou quase pacificadas, são outra ótima opção. Para os que gostam de uma ousadia, que tal um espumante à base de Moscatel? Os produzidos aqui são excelentes e já ganharam prêmios e fama internacionais. Muito versáteis, agradam aos mais diversos paladares, harmonizando com qualquer tipo de doce. Devem ser servidos bem frios.

Boa Páscoa para todos os leitores!

Saúde e bons vinhos!

Créditos: Foto por Maksym Kaharlytskyi no Unsplash

Castas Nobres: de volta ao básico

São apenas seis, três tintas e três brancas. Cinco são francesas e uma, alemã: Pinot Noir, Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay, Sauvignon Blanc e Riesling.

Fica uma grande questão: Por que nobres? E as demais 1300 castas que podem ser vinificadas, como tratá-las? Plebeias?

Para começo de conversa, nenhuma delas nasceu nobre. Nada de reis, rainhas e castelos. Nobre é um apelido e existe uma boa explicação para terem criado esta alcunha.

Um teste rápido: qual a casta predominante no seu primeiro vinho, aquele que despertou sua preferência por esta deliciosa, bebida?

É uma das seis, certo?

Estas varietais são as mais comuns em todos os países que produzem vinhos. Adaptam-se aos mais diversos tipos de solo e clima e produzem bons vinhos desde que elaborados por gente que sabe o que faz. Podemos entender como um porto seguro – se querem entender sobre vinhos, comecem aqui. Um bom corte bordalês com Cabernet e Merlot, pelo menos, é básico e vai servir de referência para balizar e apreciar outros vinhos.

Na série branca, a dobradinha Chardonnay e Sauvignon Blanc, embora nunca andem juntas, serve de contraponto às demais vinificações.

Não podemos negar a força do marketing francês embutido nestas uvas, inclusive na única branca, de origem alemã, que é vinificada de forma excepcional na Alsácia.

No nosso imaginário, a França sempre foi o centro do mundo quando se fala em luxo, sofisticação e prazeres da mesa. “Vinho é francês” ainda é uma colocação muito comum. Hoje em dia, caracteriza quem pouco aprecia um bom vinho e quem ainda acha que o dinheiro compra tudo, inclusive felicidade.

Se há um tipo de vinho que pode ser chamado de nobre é o espumante, especialmente o Champagne. Para quem não se lembra, é um corte de Chardonnay e Pinot Noir, este, vinificado em branco.

Nada mais justo o apelido de nobre, embora já não haja mais um consenso. Castas como a Syrah, Nebbiolo, Sangiovese, Malbec, Tempranillo, entre outras, já podem ser incluídas neste rol. Muito por seus vinhos serem fáceis de beber terem se tornados bem aceitos em todo o mundo.

O Malbec, argentino, talvez seja o melhor exemplo. Uma casta até então coadjuvante no corte bordalês e pouco apreciada em sua região de origem, Cahors: uma lenda diz que seu nome derivaria de “bico errado” (mal bec). Ressurge na América do Sul, é vinificada por um californiano “rei do Cabernet” e se torna uma das estrelas do moderno mundo do vinho. Nada mais nobre…

As nossas seis estrelas continuam fortes. Uma das grandes aventuras desse imenso universo vínico é passear pelos diferentes estilos de cada uma delas, mundo afora. Comecem pela Cabernet. Depois dos franceses, experimentem pelo menos os da Califórnia e Chile.

A Chardonnay é vinificada em estilos completamente distintos dentro da própria França, na Borgonha. Cada um é uma aula. Depois, provem o estilo californiano, com muita madeira.

Sauvignon Blanc, que na França, produz joias como os Pouilly-Fumê ou os Sancerre, tem na Nova Zelândia e no Chile concorrentes que são considerados superiores aos originais.

Opções não faltam. É um fantástico passeio e a oportunidade de aprender na prática, escolhendo, provando e criticando.

Saúde e bons vinhos!

Créditos: foto “Fazenda Durante O Pôr Do Sol” obtida no Pexels

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