Page 33 of 145

Etiqueta do Vinho: de volta ao básico

Não se pode negar que o ato de servir um vinho, num restaurante, é cercado de pompa e circunstância. Muitas vezes são apenas atos cênicos que criam uma atmosfera agradável.

Tudo muda de figura quando estamos em casa apenas degustando um bom vinho ou numa reunião com alguns amigos. Nada de muitos requintes, claro, mas há certos aspectos que não podem ser esquecidos.

O conjunto de regras da etiqueta dos vinhos é bem abrangente. Começa na abertura de uma garrafa e seu serviço, passa pelas taças e as maneiras de empunhá-las, o rito básico da degustação – observar, sentir aromas e provar – que tem detalhes diferentes para quem está servindo, chegando até situações mais delicadas, por exemplo, se um vinho trazido por um convidado deve ou não ser servido.

Vamos revisitar alguns destes pontos.

Sendo o Anfitrião

Cabe a ele decidir o que será servido, escolher as taças, abrir a garrafa e fazer o serviço do vinho. Para que tudo funcione sem problemas, um pouco de planejamento ajuda bastante:

– Tenha todos os acessórios ao alcance da mão – saca rolhas, decantador ou aerador, taças de acordo com o que será servido, panos de prato, bico corta gota e até uma pequena lixeira. Tudo imaculadamente limpo;

– A temperatura de cada vinho deve estar dentro do esperado. Um balde de gelo é sempre útil. Não sendo possível, use uma capa térmica ou guarde os vinhos, entre as rodadas, numa geladeira, devidamente tampados. Se os tintos estiverem meio quentes, pode refrescá-los também.

– A cápsula deverá ser cortada abaixo do ressalto do gargalo ou removida completamente. Limpe qualquer resíduo;

– Retirar a rolha deve ser um ato natural, nada de exibições de habilidades. Examine-a procurando por pontos mofados ou aromas desagradáveis, cheirando o corpo e não a ponta;

– Coloque um pouco de vinho na sua taça e faça a análise preliminar. Somente depois de sua aprovação sirva os demais. Se notar algo ruim, descarte a garrafa e abra outra. Tenha sempre um plano “B”;

– Para servir, segure a garrafa pela sua base, nunca pelo gargalo. Para evitar respingos, pode usar um pano cobrindo parte do gargalo, mas nunca o rótulo;

– Procure distribuir quantidades iguais para todos, lembrando que você sempre será o último a ser servido, mesmo na segunda rodada. Os convidados estão sempre em primeiro lugar, entre eles, as damas têm preferência;

– Um detalhe importante, mas pouco valorizado, é saber o que está sendo servido. Tenha pronta uma explicação ou mesmo uma “colinha” para esclarecer as dúvidas: casta, região, safra e a razão da escolha.

Sendo o convidado

– Empunhe sua taça da maneira correta, evitando segurar o bojo;

– Siga, sempre que possível, os passos básicos: observe a cor, sinta os primeiros aromas, gire a taça com delicadeza para aerar, procure por novos aromas e prove. Um gole pequeno, deixe o vinho passear pela boca e depois, sinta o retrogosto;

– Notando algum defeito, converse com quem está ao seu lado para confirmar ou não – pode ser apenas uma falsa impressão sua.

– Confirmado? Falem com o anfitrião, discretamente;

– O ritmo deve ser lento. Desfrutem cada momento e saboreiem ao máximo cada gole. As damas devem procurar degustar sempre na mesma posição da taça, evitando “marcas de batom”, se o usarem, é claro;

– Brindar é sempre divertido e o som das taças se encontrando faz parte do rito de degustar para muitos Enófilos. Até isso exige uma técnica. Segurem a taça pela haste e encostem o bulbo, nunca as bordas. Suavemente, por favor.

A garrafa presenteada

Esta é uma situação que pode passar de uma ótima surpresa até uma tremenda “saia justa”. A regra básica a ser seguida é: nunca espere que o seu vinho seja aberto.

Há exceções!

A principal razão para aceitar a regra mencionada é que o anfitrião já teria tudo planejado e o vinho presenteado pode não se adequar neste plano.

Uma maneira simples e elegante de contornar este impasse é combinar antes. Ofereça para levar um rótulo que harmonize com o que será servido.

Caberá, ao anfitrião, deixar o convidado tranquilo e demonstrar que apreciou o mimo. Dentre as opções possíveis, pode-se apresentar o vinho a todos e perguntar se desejam prová-lo. A decisão final cabe ao dono da casa, entretanto, que deverá estar bem fundamentado quanto à escolha de seus vinhos.

O que pode dar errado

Até mesmo o mais experiente enófilo pode passar por problemas inesperados. Uma rolha quebrada é o mais comum e descobrir que o vinho está passado, o pior.

Alguns conselhos:

– “C’est la vie”, diriam os franceses. Leve tudo na “esportiva”, sempre haverá uma forma de resolver;

– Bons saca rolhas tendem a preservá-las. Se souber que a rolha pode estar muito seca e quebradiça, use um abridor de lâminas paralelas;

– Taças quebradas também são frequentes. Tenha sempre algumas de reserva. Não se preocupem muito com formatos específicos. Existem taças universais, um tamanho entre as de tinto e branco, que servem para qualquer tipo de vinho, inclusive espumantes. É um bom investimento;

– A pior situação é um vinho passado. Já mencionamos o plano “B”. Outra boa opção é abrir algumas garrafas antes dos convidados chegarem. A única restrição é a quantidade que será consumida. Se for pouca, a solução será recolocar as rolhas nas que não foram aproveitadas.

Os vinhos mais antigos, portanto sujeitos a problemas, devem ser abertos com antecedência e decantados. Algumas vezes, 24 horas antes…

Saúde e bons vinhos!

Imagem de abertura: “Flor” vetor criado por upklyakFreepik

A Copa Jonia

O recipiente apresentado na foto é uma reprodução da “taça” de vinho usada no século VI aC. Foi presentada aos assinantes de um clube de vinhos europeu e a história por trás deste brinde é muito interessante.

A próxima foto mostra uma peça original que está no Museu de Huelva, na Andaluzia.

Eram produzidas na cidade grega de Ionia e comercializadas em diversos entrepostos do Mediterrâneo. Pesquisas arqueológicas recentes, encontraram peças como estas na região de espanhola de Jaen, alta Andaluzia, o que acabou inspirando alguns ceramistas, entre eles, Joan Carles Llarch, autor da peça moderna.

Llarch foi além. Produz as novamente famosas ânforas, garrafas, copas e fermenta o seu próprio vinho.

A argila branca utilizada vem do leito do Rio Llobregat, próximo a Barcelona. O design atual é mais liso e menos decorado que o original. A borda foi suavizada para facilitar o contato com os lábios na degustação.

Na hora de beber um vinho, a copa deve ser segurada com as duas mãos. Para manter sua coloração original, o artista aconselha que só seja usada para os vinhos brancos.

Quanta diferença para os dias de hoje!

O que mais chama a atenção é o modo de empunhar a taça. Partimos de uma composição de utensílios e movimentos que seria mais adequada para consumir um alimento e chegamos nas elegantes e refinadas taças de cristal, que se dão ao luxo de terem formatos estudados para cada tipo de vinho com finas e delicadas hastes que mantem nossas mãos, supostas fontes de calor, a uma distância segura do precioso líquido que está no bojo…

Dava para escrever um tratado sobre isso. Séculos atrás não existia refrigeração, a cor do vinho não era ponto de discussão entre os degustadores, a temperatura de serviço era a “do dia” e, imaginem só, os vinhos eram bem rudimentares, não tinham nenhum tipo de conservante e estragavam rapidamente. Não estaríamos errados afirmando que eram consumidos, no máximo, em 1 ou 2 dias após ficarem prontos. Depois, viravam vinagre… (e alguns consumiam mesmo assim)

A história do vinho acompanhou o desenvolvimento das “boas maneiras” da sociedade. Na mesma proporção que as diferentes culturas foram ficando mais civilizadas, utilizando um termo bem atual, o serviço do vinho foi se sofisticando. Em alguns casos ficou irritantemente complicado e isso fez com que a nossa bebida predileta recebesse a pecha de “esnobe”.

A Copa Jonia é a prova que o vinho era uma bebida descompromissada, sem as complicadas etiquetas. O que se buscava era ter uma alegria, um momento de pequeno prazer. Ninguém se incomodava de bebê-lo numa cumbuca de cerâmica, segurando com as duas mãos. Nenhuma preocupação com ritos de abrir a garrafa, servir, aerar, observar cor, aromas, retrogosto, ou saber qual era a casta, safra, produtor etc.

Beber um vinho era uma coisa mundana. Pensem nisso antes de degustar a próxima taça.

Saúde e bons vinhos!

Créditos:

Foto de abertura e da taça de cristal por Tomás Pinheiro;

Foto da Copa original obtida no site do Museu de Huelva;

Foto do ceramista Carles Llarch obtida no site de Linda Silva.

Girar a taça é importante?

Observar, girar, cheirar, provar e saborear é uma forma, simplificada, de traduzir e adaptar uma expressão usada em países de língua inglesa, “five S”, que funciona como uma regra de ouro para degustar um vinho: See; Swirl; Smell, Sip; Savor.

Não é muito diferente do que o rito usado por aqui, geralmente associado aos cinco sentidos: visão, olfato, paladar, tato e audição. Em 2011, publicamos duas colunas sobre o assunto com o título, “O vinho e nossos sentidos”: parte1 e parte 2. (nunca foram revisadas e o formato do texto pode parecer estranho).

Um ponto interessante na regra dos “5 S” é incluir o “swirl”, que conhecemos como “girar a taça”. Será que é tão importante assim?

Há vários aspectos a serem considerados. O primeiro deles, e talvez pouco relevante, é identificar quem sabe apreciar um bom vinho. Profissionais e Enófilos usam este truque habitualmente: vinho servido, uma primeira olhada, taça levada até o nariz seguida de leve e constante agitação. O ciclo se repete um par de vezes. Claro, tem gente que faz isto só para fingir que entende alguma coisa de vinhos. Por outro lado, este pequeno rito tem facetas que são pouco conhecidas até por experimentados aficionados.

A grande maioria usa este movimento de turbilhonar o vinho na taça para “abri-lo”, ou seja, para que ele apresente os melhores aromas e sabores que podem ser proporcionados naquele momento. Oxigenar o vinho, dizem uns, aerar, preferem outros.

Do ponto de vista técnico, ao agitar a taça, estamos introduzindo mais oxigênio, despertando odores e sabores e provocando a evaporação de um pouco de álcool que vai carregar alguns destes aromas, facilitando a nossa percepção. Outra característica que vai se beneficiar são os taninos. Com esta oxigenação tendem a ficar menos ásperos e mais sedosos.

Qualquer vinho vai se beneficiar deste movimento: tintos, brancos, rosados e generosos. Os mais jovens ou encorpados vão precisar de mais energia enquanto os vinhos mais maduros precisam de delicadeza.

Eliminar odores estranhos é outra função pouco percebida. Os sulfitos, que ocorrem naturalmente na vinificação, são os responsáveis por cheiros como fósforo queimado, ovo estragado e alguns outros. Nada que um pouco de agitação não faça sumir rapidamente.

Girar o vinho também é importante para realçar sua cor, facilitando a nossa observação. Quem controla bem a arte de trabalhar a taça, consegue que o líquido percorra toda a parede do recipiente. “Girar alto”, no jargão, provoca as “lágrimas” e traz algumas interessantes nuances na coloração.

Não é difícil dominar esta técnica. Para maior segurança e evitar desperdícios e acidentes, sempre apoiem a taça numa superfície plana. Só depois de algum treino será seguro elevar a taça, agitar, e não espirrar vinho em nada ou ninguém.

Comecem lentamente, com delicadeza. Procurem manter um movimento contínuo. Não se estendam. Agitar demais pode estragar tudo. Prefiram taças com mais área no bojo e haste longa. Facilitam muito. Com treino, será possível inclinar levemente a taça para que o vinho passeie por toda a superfície.

O tempo de agitação pode variar desde uns poucos segundos até 1 minuto, no máximo. Todo o cuidado será pouco com vinhos antigos. O ideal é dividir este tempo entre duas ou três sessões: agite, sinta os aromas, agite novamente …

Uma ótima alternativa, e bem mais segura para todos, é usar um decantador. A técnica é basicamente a mesma e, ao contrário de beneficiar somente o que está na taça, todo o conteúdo da garrafa é contemplado.

Há mais uma alternativa que reúne uma boa quantidade de críticas a favor e contra: um aerador. Gostamos desta opção, mas não é um solução universal. Na nossa experiência, vinhos tintos são mais indicados para usar este acessório do que os brancos e rosados.

Nada impede, entretanto, que se agite a taça após sermos servidos com um vinho que passou por qualquer destas duas técnicas finais.

Por último, um conselho óbvio: espumantes não se agitam, decantam ou aeram.

Saúde e bons vinhos!

Créditos: Foto por Terry Vlisidis para Unsplash

Termos vínicos portugueses

Mario Prata publicou em 1994 um divertido livro, “Schifaizfavoire – Dicionário de Português”, onde ressalta as diferenças linguísticas entre o idioma português falado no Brasil e o falado na Europa. Viveu cerca de dois anos em Portugal onde passou por diversas situações que deixariam qualquer um confuso. “Premir o autoclismo” é apenas uma delas. Há passagens impagáveis.

Da mesma forma, um grande amigo e colaborador eventual destas páginas, Ronald Sharp Jr., passou por alguns apertos durante seu recente passeio pela terrinha, onde teve oportunidade de visitar algumas ótimas vinícolas e conversar com diversos vinhateiros.

“Este vinho tem alguma frescura e é pouco taninoso”.

Não é difícil entender a frase acima, mas soa estranha em nossos ouvidos. Ronald elaborou um pequeno glossário com o que aprendeu neste passeio. Aqui está ele, com alguns comentários nossos:

Adega = Cantina, termo brasileiro para o local onde os vinhos são elaborados;

Cave = Adega, no nosso país. O local onde guardamos os vinhos. Lá preferem o galicismo;

Copo = é a nossa taça de vinho. Cuidado! Taça, por lá, é a nossa xícara;

Frapé = Balde de gelo para resfriar o vinho. Mudando o acento temos Frapê, que é uma bebida com gelo picado, uma granita;

Frescura = Frescor, característica de vinhos com boa acidez que nos passam esta sensação. Atenção: fresco significa gelado. Não estranhe, portanto, “água fresca”;

Taninoso = Tânico. Vinhos que passam a sensação de adstringência.

Libertação (dos aromas) = Liberação;

Película = Casca da uva;

Grainha = Semente

Aguardentação = Adição de aguardente vínico, na elaboração de vinhos generosos. O Porto é um deles.

Gostei tanto que, não só, resolvi escrever sobre o tema como fiz algumas pesquisas e encontrei mais diferenças curiosas.

Aqui estão mais algumas delas, em ordem aleatória. Passear em Portugal vai ficar mais fácil…

Escanção = é o nosso Sommelier. Para entender as origens de ambos os termos é só ler está antiga publicação – “Sommelier, Escanção”;

Maridagem = o mesmo que harmonização, que também é usado lá;

Colheita = Safra.

Garrafeira = tem vários significados. Pode ser um vinho reserva, tinto ou branco, que atende a determinada norma de elaboração; uma loja especializada em vinhos; local de guarda dos vinhos em nossas casas (adega);

Tambor = barrica;

Vinha = vinhedo;

Abafado = vinho que recebeu uma aguardentação para interromper a fermentação;

Adamado = o equivalente a classificação “meio-seco” (máximo de 45g de açúcar por litro);

Agulha ou Pico = Sensação efervescente comum em alguns vinhos como os vinhos verdes e os espumantes;

Perlante = Vinho com agulha.

Capitoso = vinho com elevado teor alcoólico

Escolha = Classificação prevista na lei, reservada a vinhos com Denominação de Origem e Indicação Geográfica, que apresentem características organolépticas destacadas.

Não esgotamos o assunto, há muito mais termos pouco usuais para os brasileiros.

Saúde e bons vinhos!

Foto de Jimmy Chan no Pexels

Ucrânia: Vinhateiros unidos jamais serão vencidos

A foto, obtida no site Wines of Ukraine, mostra a vinícola Chateau Chizay, em Boregovo. Embora a produção vinícola ucraniana não seja tão conhecida como a de outros países, existe uma tradição que ficou escondida por muito tempo e só foi renascer depois do fim do regime totalitário da antiga União Soviética.

Há registros de produção vinícola desde o século IV a.C, na região da Crimeia, hoje separada da Ucrânia. A maior região produtora atual, Odessa, conta com 52.000ha de vinhedos. Somem-se as regiões de Kherson, Mykolaiv e Transcarpathia. Ao todo são mais de cinquenta vinícolas que vinificam desde tradicionais castas europeias como Cabernet Sauvignon, Chardonnay e Riesling, até as autóctones Telti Kuyruk, Odessa Negra e a branca Sukhyi Liman. Ao todo são 180 diferentes castas em produção.

Mas…

Tudo pode ser perdido neste insano momento em que uma inexplicável guerra pode colocar um triste fim nesta bonita história.

Vinhateiros ucranianos ainda não “engoliram” a separação da Crimeia, originalmente sua maior área de produção. A principal vinícola, Massandra, teve o seu diretor demitido e outro foi colocado para ser um capacho dos russos. O grande temor por trás disto tudo é ter que voltar a produzir ridículos vinhos adocicados em larga escala.

Os produtores ucranianos organizaram um movimento aberto de resistência e não pretendem vender barato um eventual derrota. Já se ofereceram para pegar em armas, inclusive.

Isto tudo nos leva a uma extensa reflexão sobre a palavra “democracia” e suas diversa interpretações mundo afora. Etimologicamente, significa o exercício do poder pelo povo ou por seus representantes eleitos. Apesar desta clareza, muitos ditos “representantes do povo” se esmeram em distorcer esses conceitos, moldando-os de modo que justifiquem suas mais desprezíveis ideias.

Esta ocupação russa da Ucrânia é, apenas, mais uma delas. Toda forma de resistência por parte dos vinhateiros, ou de quaisquer outros grupos será sempre apoiada por nós.

A democracia moderna está apoiada em alguns firmes pilares:

– A garantia da liberdade individual;

– A liberdade de opinião e expressão;

– A liberdade de eleger seus representantes, independente do regime político (presidencialista, parlamentarista, etc.);

– A igualdade de condições, direitos políticos e oportunidades favoráveis entre os indivíduos;

No entanto, estamos cansados de ver atentados diários a qualquer destes pilares, em várias “democracias” do mundo, inclusive no nosso país.

Vinho, no Brasil, ainda é visto como um item elitista, restrito aos mais favorecidos, não só financeiramente, mas, sobretudo, culturalmente. Para apreciar um bom vinho é preciso entendê-lo desde as suas origens. É uma viagem cultural acima de tudo.

Há gente que ainda acredita em mitos e nem foram capazes de abrir um bom dicionário e procurar uma definição. Eis alguns sinônimos que podem ajudar: alegoria, crença, fantasia, história, legenda, lenda, metáfora, mitologia, narrativa, quimera, utopia.

Apenas 1 comentário: zero, pelo conjunto da “obra” …

Saúde e bons vinhos, enquanto podemos…

PS: existem alguns vinhos ucranianos à venda no Brasil. Uma pesquisa no seu mecanismo de busca predileto pode revelar alguns achados. Infelizmente a maioria está indisponível. Creio que uma reposição, por enquanto, está fora de cogitação.

« Older posts Newer posts »

© 2025 O Boletim do Vinho

Theme by Anders NorenUp ↑