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Vinho e peixe: qual a melhor harmonização?

A velha regra já dizia: para peixes (e outras carnes brancas) harmonize com vinho branco. Acho que já nascemos sabendo disto.

Não está necessariamente errada. Em linhas gerais, ela nos impede de cometer um dos pecados capitais da gastronomia, quando não escolhemos um vinho adequado e estragamos tudo …

Harmonizar vinho e comida não deveria ser complicado, mas a gastronomia é cheia de detalhes. Um simples ingrediente coadjuvante pode mudar tudo e alterar, de forma drástica, a escolha do vinho a ser degustado.

Outro fator que cria mais um grau de complexidade, neste nosso caso, é a múltipla variedade de peixes que habitualmente consumimos. Notem que cada tipo possui uma textura de sua carne, cor (salmão, atum), teor de gordura e intensidade de sabor, independente da forma de cocção.

Acho que já imaginaram: na outra face desta moeda, temos uma enorme diversidade de vinhos brancos. São diferentes castas, formas de vinificação, terroir de diversos países produtores e assim por diante.

Quase seria necessária uma enciclopédia para decifrar tudo isso.

Podemos simplificar.

Para começar, vamos deixar de fora deste texto os crustáceos e moluscos.

Usando exemplos bem conhecidos, vamos agrupar os peixes da seguinte forma:

– Linguado, Tilápia e assemelhados: carne magra, escamosa e sabores suaves;

– Truta, Bacalhau, Robalo Negro etc.: carne mais firme e texturada, sabores típicos;

– Salmão, Atum e outros: carnudos, com alguma gordura e sabores marcantes;

– Enchova, Sardinha, Arenque e Cavala: sabores muito pronunciados.

Examinando esta divisão, é possível intuir uma regrinha básica que vai harmonizar, diretamente, a delicadeza ou intensidade do sabor do prato com um vinho congênere.

Alguma atenção precisa ser dada à forma de preparo: peixes grelhados são diretos no nosso palato, enquanto os preparados com molhos, principalmente os à base de laticínios, mascaram os sabores característicos, pedindo um vinho com maior acidez.

Para o primeiro grupo, o vinho ideal seria um clássico italiano, o Pinot Grigio. Para os gourmets, que adoram explorar outras possibilidades, experimentem um Vermentino ou um Fiano. A dupla ibérica Alvarinho/Albariño é ótima opção. Enfrentam, galhardamente, alguns molhos mais encorpados.

Devemos considerar um Chablis, também. Mas um bom Chardonnay da Borgonha, com passagem por madeira, é perfeito para acompanhar o clássico “Linguado à Belle Meunière”.

No segundo grupo temos sempre que lembrar o mote dos queridos portugueses: “Bacalhau não é peixe. Bacalhau é Bacalhau!”

Lá na terrinha, com sua enorme variedade de vinhos, o que manda na escolha é 100% o preparo. Tintos, brancos e rosados são opções totalmente aceitas.

Em geral, estes peixes pedem vinhos mais encorpados, maduros e com alguma madeira. Brancos espanhóis, Chenin da França ou África do Sul, são típicos. Entre os exóticos, escolham vinhos da Alsácia como o Riesling, o Pinot Gris, com pouco açúcar residual ou o Gewurztraminer.

Ceviche, preparado com Robalo ou Garoupa, pede um Torrontés argentino ou Sauvignon Blanc chileno. Estes vinhos funcionam bem em outros preparos com molhos cítricos.

Para o grupo do Salmão e do Atum, os tintos leves como o Pinot Noir são a escolha ideal. Devem ser degustados bem frios. Entre os brancos, optem por similares aos do grupo anterior: Sauvigon Blanc do Chile ou Nova Zelândia, Chardonnay mais aromáticos, como os da Califórnia e Riesling germânico.

Outros tintos possíveis: Beaujolais (uva Gamay), Chinon e Dolcetto.

O último grupo, peixes de sabor marcante, sempre são servidos com preparos simples e diretos. Algumas vezes são pequenos bocados oferecidos como aperitivos. Os vinhos devem ter presença tão impactante quanto esta paleta de sabores, e sempre com boa acidez.

Destacam-se os Vinhos Verdes portugueses, o Sauvignon Blanc, o Verdejo e o exótico Txacoli do país Basco, lembrem dos Pintxos.

Outras opções contemplam os vinhos rosados ao estilo provençal (Provence) e um possível tinto, elaborado com a casta espanhola Mencia, da região de Bierzo, servido refrescado. Pode ser uma ótima surpresa.

Por último, o nosso eterno vinho coringa, um bom espumante, Brut, pode ser o par ideal para qualquer um dos grupos.

Saúde e boas harmonizações!

Dica da Karina – Cave Nacional

Valparaíso – Vitale Garganega

A Vinícola Valparaiso possui filosofia de oferecer vinhos, na sua forma mais natural e genuína, através de técnicas que permitem produzir uvas perfeitas e sadias. Um vinho produzido em conceito laranja, com leveduras selvagens, sem correções enológicas. Aroma floral onde se destacam também amêndoas, damasco e maçã vermelha. Denso e untuoso, com acidez expressiva. Muito gastronômico, permite diversas harmonizações, inclusive com pratos com maior teor de gordura, como o carré suíno, ou ainda, pratos leves como o suflê de cogumelos.

Para comprar este vinho, clique no nome ou na foto. A Cave Nacional envia para todo o Brasil.

CRÉDITOS:Fish on fire” por jaycross está licensiada sob CC BY 2.0.

O vinho precisa respirar?

Sim! O vinho precisa respirar, todos eles, tintos, brancos, rosados, laranja, espumantes e fortificados. Alguns mais, outros menos.

Não é nada complicado e nem precisamos de acessórios de laboratório, como sugere a foto que ilustra este texto.

A forma, mais simples e conhecida, é agitar a sua taça, simplesmente. Se ainda não fazem, comecem a treinar. Uma vez servida a taça, deixe-a sobre uma superfície plana e faça movimentos circulares com a base, de modo muito suave e sem provocar respingos.

Não se trata de girar a taça sobre o seu eixo, mas deslocar todo o conjunto, desenhando um pequeno círculo na superfície que o apoia.

Vai levar um tempo, mas em algum momento seremos capazes de fazer este elegante movimento sem precisarmos de nenhum apoio extra.

Não é de graça que qualquer apreciador de vinho faz este pequeno exercício. O vinho fica suficientemente aerado, apresentando de forma clara os seus melhores aromas e sabores. No nosso jargão: “o vinho abriu”!

Alguns vinhos são mais empedernidos, exigindo uma ação mais enérgica para abrir. São aqueles tintos mais encorpados, de coloração bem escura, vinificados para serem “de guarda”. Muitos enófilos usam uma regrinha de algibeira com estes rótulos: quanto mais velhos, mais tempo precisam.

Outra boa manobra, perfeita para situações, como a descrita acima, é abrir a garrafa com boa antecedência. Em certos casos, até 24 horas antes. Deixem a garrafa desarrolhada em local fresco, livre de odores estranhos e coloque uma gaze ou pano fino sobre a boca para evitar a presença de insetos.

Se for necessária uma artilharia pesada, dois acessórios devem fazer parte do arsenal de todos os apreciadores desta deliciosa bebida: um decantador e/ou um aerador.

Modelos não faltam e os preços podem variar de muito baixos até valores estratosféricos. Houve um tempo, quando surgiram os primeiros aeradores, que estes só ajudavam na oxigenação dos vinhos. Os decantadores, embora fossem mais trabalhosos, separavam os sólidos em suspensão, além de deixar o líquido respirar.

Aeradores, modernos, já fazem as duas funções, sem problemas, sendo mais fáceis de limpar, armazenar e usar. Também costumam ter um custo mais acessível.

Os vinhos mais complicados para respirar são os espumantes. Qualquer movimentação mais acentuada e lá se vai o desejado “perlage”. O que era para ser uma deliciosa (e cara) sensação no paladar, pode se tornar uma coisa insossa.

Podemos agitar uma taça de espumante, champagne inclusive, mas com suavidade extra no movimento.

Os denominados “sur lie” (sobre as borras) devem ser decantados, ao seu modo. Aqui está o truque:

– Antes de abrir, deixem a garrafa na posição vertical por, pelo menos, 1 dia antes de servir. Pode ser dentro da geladeira ou no balde de gelo. Ao servir, cuidado redobrado e muita atenção para não servir os resíduos.

Saúde e bons vinhos!

Dica da Karina – Cave Nacional

Tramarin Merlot 2022

Tramarin Vinhos lança seus primeiros vinhos na safra de 2022. Pelas mãos do enólogo

William Heissler são vinhos sem passagem em madeira que buscam explorar a melhor expressão do terroir. Esse clássico brasileiro é proveniente do Sudeste Gaúcha.

Região com solo granítico (similar aos solos do Dão e Rhône), que aliado ao clima temperado, fornece uvas com aromas minerais, morango e frutas vermelhas. A utilização do processo de maceração estendida forneceu a este vinho mais corpo, acidez e taninos mais presentes. Um vinho frutado e muito elegante devido a maturação ideal da uva, não apresentando a fruta muito madura.

Para comprar este vinho, clique no nome ou na foto. A Cave Nacional envia para todo o Brasil.

CRÉDITOS: Imagem de tohamina no Freepik

Você está armazenando o seu vinho corretamente?

Guardar ou colecionar vinhos é uma daquelas atividades que ficam no limite entre ser um enorme prazer ou uma grande dor de cabeça.

Num primeiro momento parece muito simples: é só comprar e guardar.

Na visão de um expert, são várias pequenas armadilhas que devem ser contornadas para, ao final, chegar naquele desejado momento de desarrolhar uma destas relíquias e atingir o nirvana.

A primeira delas é: o que vale a pena guardar?

Existem vinhos que foram elaborados para serem consumidos jovens que, obviamente, não devem ser colecionados. No outro extremo, os conhecidos vinhos de guarda são vendidos para este propósito. A gente compra, guarda por uns 10 anos e um dia degusta.

Entre um extremo e outro há muita coisa boa que pode e deve ser guardada, por um período. Três características são fundamentais no momento da escolha: acidez, taninos e teor alcoólico. Algumas destas informações estão nos rótulos, outras são encontradas nas fichas técnicas publicadas pelas vinícolas. Uma ótima fonte de informação são as revistas especializadas e suas análises críticas, guias de vinhos incluídos.

Aqui se junta uma quarta característica: paciência. Cada vinho tem uma curva de vida, assim como qualquer ser humano. Nascemos, crescemos, atingimos um ponto ideal de maturação e envelhecemos.

Vinhos adegados devem ser consumidos perto deste “ponto de maturação”, o que é bem difícil de acertar. Esta é uma das razões para comprarmos mais de uma garrafa do vinho que vamos guardar. Depois de um período, abrimos a primeira. Se estiver boa, degustamos as demais. Caso contrário, esperamos mais um tempo.

A segunda pegadinha é: como guardar?

Qualquer vinho tem inimigos mortais: temperaturas altas, baixa umidade e luz solar ou iluminação forte. Já notaram como são as lojas de vinho?

Apenas como indicadores ou pontos de partida, as temperaturas de armazenamento devem estar entre 12ºC e 18ºC e a umidade entre 70% e 80%. O local deve ter pouca iluminação, bem protegido de aparelhos que gerem calor e total ausência de odores estranhos…

Dependendo da sua cidade, isto pode ser muito fácil de obter ou um grande problema. Aqui no Rio de Janeiro, a temperatura média anual fica em torno dos 24ºC, o que quase obriga a termos um eletrodoméstico só para guardar vinhos.

Desaconselhamos usar geladeira ou condicionadores de ar. A primeira trabalha com temperaturas abaixo de 5ºC. O segundo consegue, em condições muito boas, manter um ambiente a 20ºC.

Não é o ideal, mas por um período curto pode funcionar.

A última pedra do caminho é a posição de guarda.

Aqui a coisa fica bem interessante. A regra básica é: vinhos tranquilos devem ser armazenados na posição horizontal, com a rolha sendo umedecida pelo líquido. Espumantes, com rolha, também se beneficiam da posição deitada, mas os elaborados pelo método ancestral, que são fechados com “chapinha” devem ser guardados na vertical, principalmente para se obter uma boa decantação dos sedimentos em suspensão.

Já que estamos falando disto, outra coisa a ser evitada são movimentações bruscas das suas garrafas que estão guardadas. Tudo deve ser muito suave e cuidadoso, mesmo na hora de consumir. Sacudir uma garrafa, inclusive de espumantes, pode mudar a estrutura molecular do vinho.

Vocês não vão querer beber isto.

Saúde e bons vinhos!

Dica da Karina – Cave Nacional

Monte Sant’Ana – Moscato Giallo 2023

Produzido pela Monte Sant’Ana, uma vinícola familiar localizada no município de São Marcos, no coração da Serra Gaúcha, esse vinho branco é um coringa para dias leves e quentes. Da uva Moscato Giallo, é um vinho de aspecto brilhante de coloração amarelo-palha com reflexos esverdeados. Com aromas intensos e envolventes, destacam-se notas florais e frutadas como banana madura, pêssego amarelo e toques cítricos. Em boca, apresenta frescor e um bom equilíbrio entre acidez e álcool.

Para comprar este vinho, clique no nome ou na foto. A Cave Nacional envia para todo o Brasil.

CRÉDITOS: Imagem de abertura obtida no Adobe Stock

Tipo e tamanho da taça fazem diferença?

Uma das primeiras lições sobre vinhos nos explica que existem taças, bem diferentes, para vinhos brancos e para vinhos tintos.

As taças para tintos são maiores e mais bojudas, permitindo um melhor contato com o ar, o que libera rapidamente aromas, além de permitir uma boa percepção das tonalidades. Para os brancos, as taças são mais esbeltas e menores. Estes vinhos não são tão dependentes da interação com o ar para mostrar seu potencial.

A ilustração, acima, passa uma boa ideia sobre esta diferença de tamanho. São taças de um mesmo fabricante, a Zalto. A maior é denominada “taça tipo Bordeaux”. Esta é a que encontramos, habitualmente, nos restaurantes, nos mercados e em nossas casas.

Cada fabricante tem seu próprio design, havendo ligeiras variações de formato e tamanho das hastes. A grande dúvida, que originou este texto, é que apesar desta simplicidade de propósitos, existem outros formatos de taças para tintos e para brancos. A mais famosa delas é a “taça tipo Bourgogne”.

Reparem que é bem mais bojuda que a anterior, permitindo um contato ainda maior com o ar.

Bordéus e Borgonha são as regiões francesas mais famosas na elaboração de tintos. São vinhos bem diferentes.

O corte bordalês é mais encorpado, com coloração mais densa e taninos marcantes. Na Borgonha são elaborados os não menos famosos Pinot Noir, vinhos de uma coloração muito pálida, pouco tânicos, mas com aromas e sabores únicos.

Teoricamente, cada um destes vinhos precisa ser tratado, na taça, de uma forma singular. Foi pensando nisto que, em 1958, um fabricante começou a desenvolver formatos específicos para cada tipo de casta vinificada. São diversas variações que envolvem volumetria, tamanho da boca, altura da haste e até pequenos detalhes como o formato da borda.

Será que um simples mortal, degustador de bons vinhos, será capaz de perceber estas “vantagens” de apreciar cada vinho em uma taça dedicada?

A taça Bordeaux, padrão, é usada para diversos outros vinhos: Brunello di Montalcino, Chianti, Riojanos (Tempranillo), Merlot, Syrah e Cabernet Franc, são alguns deles. A taça para Pinot é mais exclusiva, mas pode ser usada para qualquer vinho.

Para os vinhos brancos também existem taças para as castas mais tradicionais como Chardonnay e Riesling. E o que falar sobre espumantes? Pelo menos três formatos continuam disputando preferências até hoje: a coupe, a flute e a tulipa.

Para sair deste verdadeiro imbróglio, o melhor caminho é experimentar. E sejam mente aberta nesta hora.

Aqui vai uma boa sugestão para começar: pegue uma garrafa do seu vinho predileto e deguste-o em diferentes taças. Pode usar as de vinho branco, as de espumante e até mesmo o velho e manjado “copo americano”.

Encontrando diferenças significativas, já sabem como proceder. Se não mudou nada, que fique como está.

Se for o caso, contem para a gente.

Saúde e bons vinhos!

Dica da Karina – Cave Nacional

Vivi Rose 2023 – Cave Nacional

Hoje apresentamos o Vivi Rosé, mais um vinho exclusivamente vinificado para a Cave Nacional. Feito tem parceria com André Larentis, enólogo da Vinhos Larentis, é a terceira edição, lançada em 2023. De coloração salmão límpido e brilhante. Apresenta intensas notas de frutas vermelhas silvestres, e finas notas florais com um toque mineral. No paladar possui bom volume, equilibrado, aveludado e refrescante.

Para comprar este vinho, clique no nome ou na foto. A Cave Nacional envia para todo o Brasil.

CRÉDITOS:

Imagem de abertura por macrovector no Freepik.

Taças – obtidas no site da Zalto

Brazil IOOC – 2024

Este é um dos mais respeitados concursos de azeite de Portugal. Nesta edição, mais de 100 amostras foram avaliadas, com representantes dos mais tradicionais países produtores deste precioso líquido, muitas vezes chamado de “néctar dos deuses” ou mesmo, “ouro líquido”.

Estes copinhos azuis, da foto que ilustra este texto, são as “taças” onde os jurados degustam, às cegas, cada amostra, num ritual que é muito semelhante ao de uma degustação de vinhos: aromas, sabores e retrogosto.

Existe uma grande simbiose entre vinhos e azeites. Esta é uma das razões, pelas quais, publicamos periodicamente textos sobre este delicioso produto.

E tudo começa no vinhedo, acreditem. As Oliveiras costumam ser plantadas na periferia dos parreirais. Funcionam como proteção contra alguns fenômenos climáticos, fornecem sombra na época da colheita da uva e ainda melhoram o solo. Combinação imbatível!

Assim como existem diversas castas próprias para vinificação, as azeitonas também apresentam uma grande variedade, cada uma com um sabor particular quando oleificada. Alguns tipos mais comuns: Picual, Coratina, Frantoio, Arbequina, entre outras.

Os azeites podem ser apenas varietais ou em cortes com dois ou mais tipos de azeitonas. Cada produtor também tem a preocupação de “traduzir o seu terroir”, para o consumidor de seu produto.

Qualquer semelhança com o nosso vinho, não é mera coincidência.

Os resultados, deste ano, foram divididos em dois grandes grupos: hemisfério norte e hemisfério sul. A razão desta separação foi para permitir um julgamento mais justo: as safras ocorrem em diferentes épocas do ano. As degustações passaram a contemplar azeites com idades semelhantes.

A seguir, apresentamos os 10 melhores de cada metade do mundo.

Ao final deste texto, há um link para o resultado geral, que inclui outras categorias.

O grande vencedor foi o azeite Goya, espanhol, que está à venda no Brasil pela empresa No Border. Os produtos mencionados da Argentina, Uruguai e Chile também estão disponíveis em nosso mercado em lojas como o Empório do Azeite. O ótimo azeite brasileiro, elaborado no Rio Grande do Sul, pode ser adquirido diretamente com a olivícola Puro.

Lembramos que estes links são fornecidos a título de ilustração. O Boletim do Vinho não mantém nenhum vínculo comercial com estas empresas.

Um agradecimento muito especial ao parceiro desta coluna, Maurício Gouveia, idealizador do concurso Brazil IOOC.

A Quinta da Pacheca, no Douro, Portugal, forneceu toda a infraestrutura para a realização deste evento.

Para baixar um PDF com os resultados, clique a seguir: Brazil IOOC 2024

Saúde e bons azeites!

Dica da Karina – Cave Nacional

Monte Agudo – Licoroso – EKO Lote 2

Produzido em São Joaquim, Santa Catarina, pela Vinícola Monte Agudo. O Eko é um vinho branco, licoroso, feito com a uva Chardonnay, perfeito para acompanhar sobremesas. ”Eko” significa vida, no idioma Guarani, uma homenagem à matriarca da família, de origem paraguaia. O doce do vinho e da sobremesa a fizeram lembrar da palavra “eko”, pois o que é gostoso tem que ser vivenciado e apreciado. Passou dez meses envelhecendo em barricas francesas. Elaborado com uma das melhores safras de São Joaquim.

Para comprar este vinho, clique no nome ou na foto. A Cave Nacional envia para todo o Brasil.

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