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Explicando “Vino de Pago”

A imagem que abre esta coluna é quase autoexplicativa. Vino de Pago é a mais alta classificação dos vinhos espanhóis, introduzida neste rígido e confiável sistema a partir de 2003.

O que nos chama a atenção é o termo Pago, que tanto no nosso idioma quanto no espanhol, significa alguma coisa que envolveu um pagamento.

E o que isto teria a ver com a qualidade de um vinho?

Esta é uma confusão muito comum quando se tenta entender termos de um outro idioma que não dominamos. Neste caso, uma definição mais técnica e atrelada ao mundo do vinho: Pago é um vinhedo único que foi certificado. Na Catalunha usam “Vi de Fica”, em inglês seria “Single Vineyard”, etc…

Atualmente são reconhecidas 17 regiões espanholas onde um vinho pode receber esta denominação muito especial. Mas não basta estar numa destas áreas, há normas que devem ser cumpridas e o resultado deve ser submetido a análises qualitativas.

A primeira condição é que o vinhedo se encontre dentro de uma região já reconhecida como DO (Denominacion de Origen). A elaboração e o engarrafamento do vinho devem estar a cargo das pessoas físicas ou jurídicas que são donas do vinhedo. Não é permitido vender as uvas para terceiros. As instalações utilizadas para tal, caso não estejam na propriedade, devem ser próximas do “pago” (permite-se o aluguel de vinícolas). A vinificação deste lote será exclusiva e estará sujeita a outras regras de ordem burocrática.

Talvez por ser ainda muito recente, as mais famosas regiões vinícolas espanholas ainda não receberam uma certificação como esta, entre elas Rioja, Priorado e Bierzo.

Castilla-La Mancha e Navarra detêm o maior número de certificações atualmente (2018).

A seguir, a relação completa com as regiões e data de sua inclusão:

– Dominio de Valdepusa, 2003, Toledo, Castilla-La Mancha

– Finca Élez, 2003, Albacete, Castilla-La Mancha

– Pago Guijoso; 2004, Albacete, Castilla-La Mancha

– Dehesa del Carrizal, 2006, Ciudad Real, Castilla-La Mancha

– Pago de Arínzano, 2007, Navarra, Navarra

– Prado de Irache,2008, Navarra, Navarra

– Pago de Otazu, 2008, Navarra, Navarra

– Campo de la Guardia; 2009; Toledo, Castilla-La Mancha

– Pago Florentino, 2009, Ciudad Real, Castilla-La Mancha

– Casa del Blanco, 2010, Ciudad Real, Castilla-La Mancha

– Pago El Terrerazo, 2010, Utiel-Requena, Valencia

– Pago Calzadilla, 2011, Huete, Castilla-La Mancha

– Pago de Aylés, 2011, Aylés, Aragon

– Los Balagueses, 2011, Utiel-Requena, Valencia

– Pago Chozas Carrascal, 2012, San Antonio de Requena, Valencia

– Pago Vera de Estenas, 2013, Utiel, Valencia

– Pago Finca Bolandín, 2014, Ablitas, Navarra

A Espanha é um dos maiores produtores mundiais de vinho. Conta com um sistema classificatório para seus produtos muito bem elaborado e justo. São rígidos para atribuir os diferentes títulos o que reflete na política de preços de venda ao consumidor: Quanto mais qualidade, maior o preço.

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: um vinho espanhol com classificação DOCa, Denominacion de Origem Calificada, da região de Rioja.

Sierra Cantabria Selección D.O.Ca. 2015

Elaborado com 100% Tempranillo, sua cor é vermelho-cereja limpa e brilhante. No nariz, apresenta aromas intensos e persistentes de frutos vermelhos e negros maduros, com toques de alcaçuz. No paladar é sedoso e equilibrado. Possui boa acidez, equilíbrio perfeito e é fácil de desfrutar. Fresco e muito frutado.

Harmoniza com carnes assadas, vermelhas ou brancas, e embutidos.

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Prefiro os Vinhos Brancos…

Quase uma maldição. Enófilos mais radicais afirmariam que “isto não é vinho”. Para piorar as coisas, um admirador dos brancos pode, de repente, descobrir que tem a única taça de cor clara no salão. Triste.

Para começo de conversa, não há nada errado em apreciar os vinhos brancos. São tão bons quanto os tintos e têm outras qualidades que não são percebidas pelos ‘tintófilos’, se é que este termo existe.

São vinhos frescos, que se bebe em baixas temperaturas, muito adequado para o nosso clima tropical e para a gastronomia costeira, sempre apoiada nos frutos do mar. Combinação perfeita!

Outro ponto a favor dos brancos é que são bem mais em conta que os tintos, numa mesma categoria. O que nos leva a novos comentários maldosos, algo como “quem bebe brancos não tem paladar apurado”.

Certamente uma falácia. Respeitadas algumas condições, a produção do vinho branco é menos complicada que a do tinto resultando numa redução de custos e refletindo no preço final. Isto não significa, de modo algum, que haja uma diferença de qualidade. Para ambos os casos, se a matéria-prima e os processos forem de qualidade, o produto final será, também, de boa qualidade.

Até pouco tempo atrás, a garrafa de vinho mais cara vendida no mercado era de um branco, um famoso Sauternes, o Chateau d’Yquem, datada de 1811. Um vinho de sobremesa, dirão alguns, outro argumento infundado e preconceituoso, como se estes vinhos fossem outro tipo de bebida. Existem alguns tintos doces, raros, deliciosos e caros, mas na sua grande maioria são brancos.

Dois outros argumentos são usados para diminuir a qualidade dos brancos: são demasiadamente leves, não têm corpo, não são ricos e não enchem a boca. Como se isto não bastasse, alegam que não envelhecem, nos levando a crer que se trata de uma exigência para ser um bom vinho.

Quem já provou um típico Chardonnay da Califórnia, que amadureceu em barris de carvalho e passou por uma malolática, sabe que nada disto é verdade. Bons brancos, muitas vezes, exigem um nível de sofisticação em sua elaboração igual ou maior que os melhores tintos. Que o digam os produtores dos famosos Riesling alemães, dos fantásticos Alvarinhos/Albariños da Península Ibérica, os Chenin Blanc de França ou África do Sul e a sensação do momento, os Vin Jaune do Jura, deliciosos brancos elaborados com suas cascas, o que acrescenta encantadores aromas e sabores.

Quanto a não serem vinho longevos, que tal um Madeira, elaborado com a casta Boal, do começo do século XX? São mais de 100 anos!

Um Champagne, de determinadas safras, pode durar cerca de 50 anos. Na Espanha alguns Xerez chegam a provecta idade de 30, quando estariam no ponto ideal de consumo.

Para encerrar e colocar aquele último prego, escrevo esta coluna no dia 08/03/2018, dia Internacional da Mulher. E quem melhor do que elas para apreciar os vinhos brancos?

Sempre tiveram um paladar mais apurado que o dos homens. Pura sabedoria…

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: um excelente branco.

Werner Anselmann Riesling QBA Trock 2014

Notas complexas de mel, maçã e frutas cítricas. Apresenta paladar fresco e elegante, harmônico e sedoso, com agradável final.

Harmonização: Salada de Legumes, Aspargos, Chevrotons, Frango xadrez, Lula frita, Peito de frango frito com páprica, Pizza Marguerita ou Vegetariana, Sashimi, Chop Suey de porco, Carnes desfiadas com cebola e legumes, Massa recheada com ricota.

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Regras básicas do Enófilo

O simples ato de sacar a rolha de uma garrafa de vinho e servir uma taça não transforma ninguém num Enófilo e muito menos num Expert em vinhos.

Etapas têm que ser vencidas e alguns ritos devem ser cumpridos para que um apreciador passe a ter confiança em suas observações e comentários sobre a nossa bebida favorita e comece a ser respeitado por seus pares.

Este ponto, confiança, é considerado fundamental na formação de um bom degustador. Imaginem-se numa situação como ser o responsável pela escolha de um vinho na carta do restaurante.

Para ser aprovado neste teste é preciso alguma bagagem, estar aberto a diferentes experimentações e, curiosamente, estar disposto a quebrar algumas regras, o que transforma o título da nossa coluna de hoje num paradoxo.

Saber degustar um vinho é a próxima condição que deve ser compreendida e dominada. Um detalhezinho muito sutil vai fazer a diferença entre um ‘profissional’ ou um ‘amador’: Qual a quantidade correta ao servir uma taça?

– Cheia

– Metade

– Aproximadamente 1/3

Acertou quem marcou a terceira opção. A quantidade exata não deve ser precisa, mas aquela que permita inclinar a taça ligeiramente sobre uma superfície branca para apreciar a cor, agitar a taça para liberar aromas e sabores sem derramar nada e ainda apreciar as lágrimas.

Ao segurar a taça lembrem-se de fazê-lo pela haste, a menos que estejam tentando aquecer um pouco um vinho que está muito frio. Neste caso, segurem pelo bojo.

Apreciar um único vinho é muito fácil, o que nos leva a um outro personagem muito singular, o Enófilo de um só vinho. Sem dúvida que é uma posição muito segura. Lembra, um pouco, aquelas peças de vestuário de ‘tamanho único e unisex’ que, no final das contas, não ficava bem em ninguém.

No vinho é a mesma coisa. Um especialista jamais fica num produto só. A diversidade é o tempero da vida. Experimentar é a nossa grande diversão. Mas é preciso saber como degustar e registrar, nem que seja na sua memória, aromas e sabores, pelo menos. Anotar seria perfeito.

Mais uma regrinha: o primeiro gole é o mais importante. É neste encontro inicial que as qualidades e os defeitos vão estar mais fáceis de serem percebidos. Mandam as regras de etiqueta que seja um gole muito pequeno. O vinho deve ser levemente ‘passeado’ por toda a boca e um pouquinho de ar aspirado, ligeiramente, para provocar a evaporação do álcool e nos permitir perceber sua influência.

Mais duas regrinhas fundamentais:

Nunca comprem um vinho só olhando para o rótulo. Há quem aceite uma máxima: Quanto mais bonito o rótulo, pior o vinho.

Procurem comprar o vinho de forma holística: país, região, casta ou castas e produtor. Perguntem, leiam, informem-se e peçam ajuda quando necessário. Enófilos são solidários e adoram comentar suas descobertas. Querem a opinião de todos sobre os seus vinhos. Somos vaidosos…

Por último, as temidas harmonizações. Todo ‘expert’ deve dominar, pelo menos, as clássicas. Até aquela regrinha de combinar pela cor do vinho serve.

Mas se querem dar aquele passo a mais é preciso ser audaz: quebrem todas as regras e escolham vinhos de uvas que não são do ‘mainstream’. Experimentem, misturem e combinem, sem medo de errar.

Criem suas próprias regras e sejam felizes.

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: um vinho básico, que é quase um coringa.

Cabernet Sauvignon/Merlot SARAU

Elaborado a partir das uvas Cabernet Sauvignon (70%) e Merlot (30%), cuidadosamente selecionadas, provenientes de vinhedos próprios, cultivados em espaldeira, com uma produção de 1,5 kg por planta. Os vinhedos estão localizados a uma altitude de 1000 metros acima do nível do mar. Amadurece acontece em barricas de carvalho durante o período de 4 meses.

Harmoniza perfeitamente com cordeiro, carnes vermelhas, aves, caças, massas, risotos, queijos brancos e maturados.

Compre aqui:

Vina Brasilis – Rômulo – [email protected] – (21) 99515-1071 – https://www.facebook.com/pg/VinaBrasilis/shop/?rid=133172546824172&rt=6

Supermercado Farinha Pura (Rio) – http://www.farinhapura.com.br/

Supermercado Real (Niterói) – http://www.supermercadosreal.com.br/

A Evolução do Vinho Argentino

Numa recente reunião enológica, alguém comentou sobre a importância das famosas “uvas emblemáticas”, como um atestado de qualidade para os vinhos de diversos países que se apoiam nesta estratégia de mercado.

Isto nem sempre é verdadeiro, e talvez nem seja o melhor caminho para países produtores do Novo Mundo. O Zinfandel norte-americano, o Carménère chileno, o Tannat uruguaio e o inconfundível Malbec argentino, já estão perto de atingir, ou já atingiram seu potencial como vinhos varietais.

Novos caminhos precisam ser descobertos.

Vinhos de corte são os ícones do Velho Mundo, Bordeaux se destacando indiscutivelmente e influenciando Enólogos de todos os cantos do mundo com o estilo do Corte Bordalês.

Misturar vinhos não é uma tarefa simples, envolve ciência e uma boa dose de arte ou intuição. Não é, e nunca será, um produto de laboratório. Tudo que a tecnologia pode oferecer se limita aos níveis alcoólicos, Ph, taninos, acidez e outras características físicas e químicas.

Para que surja um vinho de sucesso o Enólogo é desafiado constantemente num processo que começa com a escolha do ponto de colheita de cada cepa, sua fermentação e amadurecimento, para finalmente entrar na etapa de dosagem, o que será feito em múltiplas combinações e provas até se atingir o resultado esperado ou ficar bem perto disto.

Muito conhecimento e sensibilidade são exigidos aqui. As comparações são obrigatórias e vão servir de referência para o resultado final.

No início deste ano, foi realizado, em Mendoza, o 1º encontro dos Master Blenders Argentinos, uma grande prova de degustação dirigida unicamente para vinhos cortados, que buscava responder algumas questões e desbravar uma nova rota vínica “pós Malbec”.

Organizada pela Sommelière María Laura Ortiz, da Winifera  e por Jorge Cabrera do Caminos del Vino , convidaram 25 dos mais importantes Enólogos do país, para degustar e classificar os melhores vinhos de corte argentinos.

Participaram deste evento: Walter Bressia, Pablo Cúneo, Matías Ciciani, Cristian Moor, Fernando Buscema, Marcos Fernández, Mariano Di Paola, David Bonomi, Alejandro Sejanovich, Daniel Pi, José Morales, Juan Roby, Juan Manuel González, Alejandro Vigil, José Galante, Javier Lo Forte, Andrea Marchiori, Germán Berra, Giuseppe Franceschini, Eduardo Olivera Scotti, Victoria Prandina, Estela Perinetti, Mauricio Vegetti, Gabriela Celeste e Juan Arizu.

Foram analisados 29 tintos e 1 branco. As principais cepas utilizadas foram as bordalesas Malbec, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot, Cabernet Franc e Merlot.

Top 10:

1 – Antología XLIV 2014 – Mariano Di Paola da Bodega Rutini;

2 – Gauchezco Gran Corte 2012 – por Mauricio Vegetti Lui da Gauchezco Vineyard & Winery;

3 – Pyros Blend 2013 – por José Morales da Pyros;

4 – Marchiori&Barraud Corte 2013 – por Andrea Marchiori da Marchiori & Barraud;

5 – Gernot Langes 2014 – por David Bonomi da Bodega Norton;

6 – Bacán 2017 (branco) – por Giuseppe Franceschini da La Giostra del Vino;

7 – Escarlata Elegido 2010 – por Gabriela Celeste da Escarlata;

8 – Numina Gran Corte 2013 – por José Galante da Bodegas Salentein;

9 – Perdriel Vineyard Selection 2010 – por David Bonomi da Pedriel;

10 – Iscay 2012 – por Daniel Pi da Trapiche.

Como uma alternativa muito interessante e realista, organizaram um ranking dos vinhos com a melhor relação custo x benefício.

1 – Bacán 2017 (branco);

2 – Doña Paula 1350 2015 – por Marcos Fernández da Doña Paula;

3 – Artesano 2014 – por Alejandro Sejanovich da Manos Negras;

4 – Escarlata Elegido 2010 – por Gabriela Celeste da Escarlata;

5 – Lejanamente Juntos 2014 – por Victoria Prandina da Trivento.

No momento, por terem sido escolhidos por quem os elaborou e por seus pares, devem ser os melhores vinhos argentinos.

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: outro belo corte da Argentina.

Finca El Origen PHI 2010

Baseia-se no equilíbrio entre múltiplas castas: Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Malbec e Petit Verdot.

O resultado é um vinho tinto com excelente concentração, estrutura e notas de frutas negras. Maciez, complexidade e elegância num longo final.

Para guardar.

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“Vitimologia” carnavalesca

Para os menos informados ou os que não se lembram mais, ‘vítimas’, no jargão desta coluna, são as garrafas de vinho que foram devidamente derrubadas nos sempre deliciosos encontros de qualquer das confrarias que participo.

Mas tem tudo a ver com a atual cidade onde resido, a ‘decantada’ Cidade Maravilhosa, que em breve nem poderá ser mais chamada de cidade. A fama de malandro do Carioca escoou ralo abaixo, como se fosse possível. Com os desmandos de uma série de desgovernos de bandidos, incompetentes e omissos, ao menor sinal de chuva descobre-se, para desespero geral dos cidadãos, que nem ralos existem mais: foram roubados…

Passamos de Malandros para Otários, stricto sensu, e temos que ficar de ‘bico calado’. Escolhemos estes pilantras que nem merecem ser citados nominalmente. Melhor esquecê-los, para sempre.

Devidamente desiludido com esta cidade, resolvi brincar o carnaval de 2018 no bloco do ‘eu sozinho’, antes isto do que estar mal acompanhado, além de evitar o caos generalizado.

A primeira vítima foi o excelente Rosé da Santa Augusta, elaborado com Cabernet Sauvignon e Merlot. Cheio de personalidade e uma bela cor, foi o acompanhamento correto para uma delicada sopa de batatas e tomates. Numa segunda oportunidade harmonizou perfeitamente com um gnocci de aipim ao molho de tomates e gratin de parmesão.

Um vinho leve, muito frutado com notas marcantes de frutas vermelhas, boa acidez e com taninos discretamente presentes.

A próxima vítima foi o Sarau Moscato, um simpático e refrescante branco, vinificado com a casta que está no rótulo. Um belo vinho, com intenso aroma de frutas amarelas, o que era confirmado no palato. Uma delícia para ser consumido com acepipes diversos ou simplesmente para passar o tempo entre o batuque do bloco que passa debaixo de nossa janela, uma espiada no noticiário da TV e a série que acompanhava no streaming de vídeo.

Tão gostoso que já foi indicado duas vezes como vinho da semana.

A última vítima foi um vinho que chamei de desafiador: Santa Augusta Chardonnay.

Muito interessante, com um surpreendente equilíbrio entre aroma, paladar, acidez e teor alcoólico, digno de estar em qualquer lista de melhores.

A primeira surpresa foi no palato: intrigante, meio misterioso, cheio de presença e atitude. Impossível identificar algum sabor ou aroma predominante. Salada de frutas com melado seria uma boa descrição. Por ter sido parcialmente fermentado em barricas de carvalho, são perceptíveis as notas madeiradas ou de baunilha além de um discreto tostado.

Degustei-o acompanhando uma das receitas mais curiosas do meu repertório, um estrogonofe de palmito, arroz de jasmim e batata palha. Ficou delicioso.

Saúde e bons vinhos, como estes!

Vinho da semana: qualquer um dos três mencionados acima, sendo o Chardonnay o meu favorito.

Compre aqui:

Vina Brasilis – Rômulo – [email protected] – (21) 99515-1071 – https://www.facebook.com/pg/VinaBrasilis/shop/?rid=133172546824172&rt=6

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