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Calábria, DOC Cirò, Gaglioppo

Volta e meia acontecem pequenas coisas no dia a dia que me trazem à memória ótimas recordações. Abri a caixinha de vinhos que recebo mensalmente e descubro que uma das garrafas é um Cirò DOC, pouco conhecida denominação de origem da Calábria.

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Num encontro recente degustamos alguns ótimos vinhos brancos e tintos, culminando com um dos melhores Pinot Noir norte-americanos, o emblemático Belle Gloss. Só que a turma ainda não estava satisfeita.

Já se havia esgotado a sequência original, apelidada de “off Borgonha”, e não havia nada mais que pudesse ser servido. A saída seria partir para um vinho bem diferente, que fugisse completamente do padrão experimentado. Abrimos um classudo Cirò que acabou sendo a grande surpresa da noite, principalmente por não ser algo previsto ou programado.

Elaborado a partir da casta Gaglioppo (o “g” é mudo), tida por muitos especialistas como a mais antiga vinífera ainda em produção, sua origem, até bem pouco tempo, era bem controversa. Considerava-se que era uma casta de origem grega que fora levada para a Itália. Há uma lenda que afirma que os vencedores das modalidades olímpicas eram convidados a celebrar com uma taça do vinho Krimisa, do qual o Cirò seria um descendente.

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Estudos mais recentes, com a confirmação de DNA e outras bossas, demonstraram que a Gaglioppo resultou da polinização cruzada entre a Sangiovese e a Mantonico di Bianco. Portanto uma uva genuinamente italiana, com uma origem muito semelhante à da Cabernet Sauvignon: uma uva tinta e outra branca.

Não é uma uva fácil de cultivar e vinificar, sendo tão temperamental quanto a grande uva do Piemonte, a Nebbiolo, o que lhe valeu o apelido de “Nebbiolo do Sul”. Por amadurecer tardiamente, apresenta altos teores de açúcar o que produziria vinhos muito alcoólicos. Sua colheita é feita mais cedo, permitindo que durante os processos de vinificação se tenha maior controle.

Esta casta prefere climas mais frios e os melhores vinhedos estão nas regiões mais elevadas. Os vinhos ficam mais suaves, florais e com boa acidez contribuindo para o equilíbrio final. Os vinhedos de planície produzem vinhos mais tânicos que exigem um longo tempo de maturação para serem domados.

Na gastronomia é considerado um vinho muito versátil, com harmonizações que vão desde as típicas comidas com carne de porco e seus embutidos, peixes e frutos do mar, vegetais e massas. Sua textura suave, acidez marcante e taninos comportados, tudo sublinhado por uma sutil doçura, o fazem um vinho perfeito para qualquer momento. Uma das coisas mais deliciosas que se pode fazer com um Cirò é bebê-lo bem gelado no verão.

Os principais produtores desta quase obscura joia são Librandi e Ippolitio. Cada produtor tem seu estilo. Normalmente encontramos algumas variações como Ciró Rosso, Rosado, além de um Reserva, geralmente produzidos a partir de um único vinhedo.

Existe um Cirò Bianco que é obtido a partir das castas Greco Bianco e Trebbiano Toscano (max. 10%).

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: este não pode deixar passar.

vinho-minCirò Rosso Liber Pater – $$

Aromas de frutos vermelhos, violetas e especiarias. Boa estrutura e grande personalidade. Taninos macios, em perfeito equilíbrio

Harmonizações: cabrito ensopado com molho de tomate, carne de porco cozida com tomate e pimenta, bouillabaisse, atum calabrês cozido em molho agridoce, risoto com carne e embutidos, massa com molho de tomate e Carne.

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Foto: Fabio Ingrosso (Flickr: Grappolo d’uva Gaglioppo in Calabria) [CC-BY-2.0 (http://creativecommons.org/licenses/by/2.0)], via Wikimedia Commons

A Geração Y e o Vinho

A Geração do Milênio, ou “Y”, corresponde aos que nasceram no período compreendido entre 1980 até meados dos anos 90. Alguns sociólogos antecipam para meados dos anos 70 o início desta geração que vem sendo substituída pela “Z”.

Nasceram num mundo já bem virtualizado, uma geração muito tecnológica, que tem outros interesses e valores que os distinguem claramente de seus antecessores, que viveram os períodos conhecidos como “Baby Boomers” (pós-guerra) e Geração “X”.

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Uma das principais características da turma do Milênio é serem guiados por tendências, regidos diretamente pelas redes sociais. Não dão muito valor às tradições e fatos históricos. São, quase sempre, imediatistas e preferem seguir os ícones da vez do que acompanhar os ciclos ditos convencionais.

Isto afeta diretamente o mercado do vinho.

Aplicativos, como o popular Vivino, são seus guias quando se trata de escolher e comprar, superando nomes como Parker, Robinson ou Johnson. Para esta geração o que vale é a opinião coletiva. Estão sempre em busca de coisas diferentes ou, como é comum falar, “cool”.

Vinhos quase obscuros como um Chardonnay da Eslovênia, por exemplo, podem se tornar a bossa do momento enlouquecendo produtores, importadores e vendedores. Mas da mesma forma como viraram uma estrela, caem no ostracismo sendo substituídos por outros modismos. É uma geração de opiniões muito voláteis. Os 100 pontos de Parker nada mais são do que uma breve referência ao que “nossos antepassados apreciavam”. (sic.)

Está em curso uma notável mudança de paradigma, apesar dos acontecimentos recentes que indicam uma guinada para ações radicais, segregacionistas, etc… Mas não por conta dos “Y”, eles ainda não mandam no pedaço, mas estão influenciando fortemente.

O mercado do vinho sobrevive por acompanhar estas tendências e, o que se percebe hoje, é uma tentativa consciente de produzir vinhos que agradem a esta nova leva de consumidores. Há, inclusive, a preocupação de trazê-los para o mundo do vinho, outra tarefa que deve ser executada com muita habilidade: do nada, algum destilado de um esquecido país pode se tornar a bola da vez.

Rótulos deixam de ter a importância que sempre tiveram, ao mesmo tempo que as histórias sobre os vinhos, muitas vezes pílulas douradas, passam a ser a principal ferramenta de divulgação e venda. Nada supera um bom “causo”.

Outro dia fui surpreendido por uma curiosa expressão usada por Guilherme, marido da minha sobrinha Mariana. Usou o termo Vinagre para referir aos bons vinhos que andava bebendo. Confesso que me senti tentado a adotar, para sempre, este adjetivo em lugar do meu predileto, Caldo.

Há uma enorme ironia presente. Bem interpretada, demonstra quanta alegria ou felicidade eles têm ao se deliciar com um vinho, qualquer vinho, desde que tenha recebido alguma aprovação do grupo ou de grupos.

Sabem que existe coisa melhor, mas para que ou por que eu vou me preocupar com isto se estou satisfeito com este vinagrezinho bacana que está na minha taça agora?

Todo mundo gostou, isto basta.

Caveat venditor!

Saúde e Bons vinagres!

Vinho da Semana: uma opção para antes de chegar o verão.

vinho-minRadio Boca Rosé

Elaborado a partir das castas Tempranillo e Bobal, exibe cor rosa salmão muito leve, aromas com notas de frutas vermelhas frescas, como morangos e flores maduras suculentas. O paladar é macio, sedoso e frutado, com uma acidez refrescante e intensa.

Harmoniza com qualquer geração.

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Harmonizando Peixe com vinho tinto

Quase todo apreciador de vinhos aprende, bem cedo, que peixes e frutos do mar só devem ser harmonizados com brancos e, no máximo, um rosé.

Por outro lado, regras existem para serem quebradas. Se não fosse isto, a nossa vida seria bem diferente e muito maçante.

Existe um princípio sobre o qual se apoia esta impossibilidade de harmonização: taninos não combinam com a acidez existente nos pratos baseados em pescados, principalmente se adicionarmos um pouco mais, pingando limão, por exemplo. O resultado deste confronto pode ser um marcante retrogosto amargo e metálico.

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Os professores da renomada escola Cordon Bleu acreditam que, se capricharmos na escolha, é perfeitamente possível ter sucesso nesta harmonização, mas não é com qualquer vinho tinto. (*)

A regra básica desta ousada escolha é encontrar vinhos com acidez e teor alcoólico bem equilibrados, corpo médio ou leve, taninos muito suaves e bem frutado no paladar.

Com relação ao prato, algumas formas de cocção e acompanhamentos se impõe e outros devem ser evitados, como molhos à base de manteiga ou calcados em muita cebola.

Para um peixe grelhado, acompanhado de legumes, o parceiro tinto ideal seria um Pinot Noir australiano, ou outro de regiões frias. Experimente com Atum fresco na brasa.

Outra boa opção é oferecida pelos vinhos elaborados com a casta Gamay. Um Cru de Beaujolais, como o Fleurie, faz um belo par com um cozido de frutos do mar em seus próprios sucos.

Se a base do molho forem tomates frescos, tintos espanhóis que não passam por madeira, feitos com as castas Mencia ou Garnacha, são combinações que vão surpreender. Além destes, o italiano Valpolicella é outra boa pedida.

Existem um tipo de peixe que, tradicionalmente, seria consumido com tintos, o Bacalhau. Entretanto, esta é outra regrinha mal escrita e que tem origens em obscuras lendas sobre “má qualidade” de alguns vinhos brancos, notadamente de Portugal. Tudo vai depender do método de preparação deste prato que tanto agrada aos brasileiros.

Para combinar com um tinto encorpado e maduro, opte por um lombo de bacalhau assado com cogumelos, abóbora, cenouras, nabos e até um pouco de nozes ou avelãs.

A ideia é que todos estes sabores e texturas se amalgamem a ponto de não ser possível destacar nenhum deles.

Bom apetite e bons vinhos!

Vinho da Semana: já pensando no bacalhau de fim de ano.

vinho-minBodegas Ramirez Tempranillo – $

Cor vermelho rubi com reflexos roxos. No nariz é frutado e intenso. No palato é inicialmente ataque seco com taninos marcantes, seguido de uma doçura de fruta com boa persistência, lembrando morangos com toques de alcaçuz. O retrogosto é agradável e duradouro.

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(*) – http://www.decanter.com/learn/food/cordon-bleu/matching-red-wine-fish-le-cordon-bleu-328966/

Degustamos Vinhos da Croácia

José Paulo Gils e eu, convidados pelo Presidente da Câmara de Comércio, Cultura e Turismo, Brasil – Croácia, Sr. Otávio Vilarinho, fomos avaliar 3 vinhos croatas, dois brancos e um tinto, com o objetivo futuro de indicar estes produtos para serem importados e distribuídos no Brasil.

Otávio, um grande apaixonado pela Croácia, nos deu uma verdadeira aula sobre aquele país, que recebe viajantes brasileiros de braços abertos. O idioma básico para a comunicação é o inglês.

O primeiro vinho aberto foi o DIKA Graševina, da vinícola Feravino. Esta empresa, considerada a maior entre as de pequeno porte, possui 160 ha de vinhedos e sua cantina é capaz de produzir 2.000.000 de litros anuais.

Foi uma grata surpresa, com um teor alcoólico na faixa de 12.5%, é muito refrescante, leve, aromático e saboroso. Típico vinho para os dias quentes do verão, seja junto ao mar ou na borda de uma piscina. É considerado como uma das melhores relações de custo x benefício.

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A casta Graševina é a Riesling Itálico, uva de longa história no Brasil, onde é utilizada para elaborar vinhos brancos finos e espumantes, notadamente na Serra Gaúcha.

O segundo vinho foi o Festigia Malvazija, elaborado pela Vina Laguna.

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São 600 ha de vinhedos onde estão plantadas desde as internacionais Cabernet Sauvignon e Merlot até uvas autóctones como a Teran.

Malvazija é a nossa conhecida Malvasia Branca, talvez a casta mais dominante desta família. Este vinho é muito bem reputado, tendo sido premiado em diversos concursos internacionais, entre eles o Mundus Vini Gold em 2015 e 2014.

Um vinho muito gastronômico, bem seco, pouco aromático, mas no paladar provocou ótimas sensações a ponto de imaginarmos um belo prato de frutos do mar para acompanhar aquele momento. Muito bom!

Os dois vinhos brancos degustados se mostraram com qualidade indiscutível, apresentação irretocável, o que demonstra toda a preocupação de seus produtores em se destacarem no cenário vinícola internacional.

Ressalto que a permanência em boca (retrogosto) deste segundo vinho era formidável, algo raro em vinhos brancos.

Para encerrar esta surpreendente degustação, foi servido o único tinto, o Miraz, um Syrah elaborado pela Feravino,.

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Muito denso, escuro, apresentado os aromas típicos desta casta, nos deixou intrigados ao comparar estas características com a de vinhos elaborados em outras regiões com esta mesma casta. São mais comuns os vinhos de corpo médio.

Este Miraz é um vinho gastronômico, muito bem vinificado, taninos suaves, muito frutado, remetendo a frutas negras e as características “especiarias”. Simplesmente delicioso.

Ainda há um longo caminho para qualquer destes vinhos chegarem ao Brasil.

Um dos destaques entre as uvas croatas é a Crljenak Kaštelanski, ou uva tinta de Castela, de onde descendem as famosas Zinfandel, norte americana, e a Primitivo, italiana.

Outra curiosidade fica por conta do enólogo Miljenko Grgic, ou simplesmente Mike Grgich como ficou conhecido nos EUA. Ele foi um dos responsáveis pelo famoso Chateau Montelena Chardonnay, que desbancou grandes vinhos franceses no épico Julgamento de Paris, em 1976. Junto com André Tchelistcheff e Robert Mondavi, são os pais do estilo “Novo Mundo”, que influenciou Enólogos e “flying winemakers” de maior sucesso atualmente.

Devemos muito à Croácia.

Bons vinhos, saúde!

Vinho da Semana: um rosé, intenso, elaborado com a casta Negroamaro.

cro-4Negroamaro Rosé Terramare – $

Esta varietal revela essência de gerânio e rosa combinada com morango e cereja. Um vinho com palato equilibrado e delicado, cheio de frescor e elegância, e com boa persistência.

Muito versátil harmoniza com uma infinidades de pratos, entre eles, Moqueca Capixaba, Churrasco e Risotos com carne de aves.

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Comprovado: Queijo é o melhor companheiro do vinho

Muitos apreciadores de nossa bebida favorita começaram a apreciá-la a partir da popular combinação “Queijos e Vinhos”. Mesmo que fossem organizados de forma empírica e algumas vezes caótica, sempre era divertido e prazeroso.

Uma das formas mais simpáticas de organizar uma reunião como esta era dividir as tarefas: diferentes grupos de convidados trariam os vinhos, queijos e pães, cabendo ao anfitrião entrar com infraestrutura e algumas frutas ou doces para fechar a noite.

Harmonizar? O que é isto?

Ninguém estava preocupado. Provavelmente só iriam aparecer vinhos tintos, de diversas origens. Nenhum branco ou fortificado. Bastava chegar as estações mais frias do ano que os “Queijos e Vinhos” se repetiam, quase que seguindo uma receita.

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Num estudo recente (out/2016), cientistas do Centro de Estudos do Paladar e Comportamento Alimentar (Center for Taste and Feeding Behavior) na França, conduziram uma pesquisa na cidade de Dijon com apreciadores de queijos e vinhos. Chegaram a um resultado que, finalmente, esclarece o sucesso desta conhecida parceria:

“O consumo de queijo durante uma degustação de vinhos é capaz de alterar a nossa percepção e gosto sobre determinados vinhos”. (*)

Cada voluntário recebeu um formulário com a descrição de diversas sensações possíveis, que deveriam ser assinaladas após cada degustação.

Na primeira etapa foram degustados quatro vinhos diferentes, em busca das sensações predominantes:

– Pacherenc, um vinho branco doce da região de Madiran, sudoeste da França;

– Sancerre, um Sauvignon Blanc do Vale do Loire;

– Pinot Noir da Borgonha;

– Madiran tinto, um corte de Tannat, Cab. Franc, entre outras.

Na segunda etapa, foram introduzidos quatro queijos:

– Epoisses, típico da Borgonha, elaborado com leite de vaca e maturado por 6 meses. Depois é tratado com uma aguardente vínica (marc);

– Comté, o mais comum queijo da França, feito a partir de leite de vaca, com casca e textura semi-dura;

– Roquefort, tradicional queijo com mofo azul, elaborado com leite de ovelhas;

– Crottin de Chavignol, o mais famoso queijo de cabra francês, maturado por 4 meses.

Os degustadores deveriam alternar pequenos goles de vinho e provas dos diferentes queijos.

Os resultados demonstraram que o consumo do queijo teve um impacto positivo na descrição dos vinhos, que acabaram agradando a todos, em comparação com a descrição inicial, feita para ser o controle do experimento (sensação predominante).

A apreciação de cada vinho aumentou na maioria das combinações e, no pior resultado, teria ficado igual ao resultado de controle.

Na degustação dos vinhos tintos, o consumo do queijo diminuiu sensivelmente a sensação de adstringência provocada pelos taninos, aumentando a percepção dos sabores frutados.

Com relação aos brancos, o que menos impactou o resultado final foi o doce Pacherenc. As anotações não demonstraram nenhuma mudança na doçura ou predominância de sabores. Com branco seco foram percebidas ligeiras alterações no aroma predominante.

Do outro lado do Atlântico, no Canadá, uma segunda experiência corrobora este resultado (**). O objetivo era encontrar as combinações ideais entre queijos e vinhos, empregando metodologia sensorial científica.

Nove tipos de queijos artesanais e dezoito tipos de vinhos estavam à disposição de um grupo de jurados que tinha como objetivo avaliar as diversas combinações possíveis.

Entre os vinhos estavam desde clássicos como Chardonnay madeirado, Pinot Noir, Merlot, cortes com Cabernet Sauvignon, vinhos de sobremesa e Ice Wines.

O Riesling foi considerado o vinho mais versátil combinando com a maior variedade de queijos. Sauvignon Blanc e Pinot Gris também foram bem avaliados. Os vinhos de harmonização mais difícil foram o Late Harvest, o Ice Wine e o Porto.

Os queijos mais fáceis de combinar foram os do tipo Gorgonzola (mofo azul), Provolone e um queijo de leite de vaca, semi-duro, bastante comum no Canadá (Oka).

Saúde e bons queijos e vinhos!

Vinho da Semana: um versátil Tempranillo espanhol.

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Perfeito com o tradicional Queijo Manchego, da Espanha, elaborado com leite de ovelha e eleito, em 2012, o melhor queijo do mundo.

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Fontes:

(*) – http://phys.org/news/2016-10-science-cheese-wine.html

(**) – http://phys.org/news/2005-10-wine-cheese-science.html

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