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O texto sobre os Ritos de Passagem gerou uma considerável quantidade de comentários, e-mails e telefonemas que relatavam dificuldades ou apontavam sugestões para que todos pudessem alcançar aqueles objetivos.

Passar por qualquer daquelas etapas é sempre uma experiência importante, mas não é obrigatória ou coisa parecida. Se levarmos em conta que, no nosso país, o mercado do vinho ainda fica restrito às grandes cidades, exceções feitas às regiões produtoras, não é de se admirar que, em algumas grandes cidades brasileiras, não se encontrem vinhos finos ou mesmo alguma associação que possa promover cursos ou degustações didáticas.

Mas nada é impossível.

1 – Comprando vinhos “on line”

Não se pode mais ignorar o poder do “e-commerce”, compra-se de tudo através do computador e os vinhos não são uma exceção. A maioria das grandes importadoras vendem para a pessoa física em suas lojas virtuais. Clubes de vinho são outras opções interessantes embora, a médio prazo, as ofertas de produtos se tornem repetitivas.

Eis algumas sugestões e recomendações: (este universo é infinito)

Mistral (www.mistral.com.br); Vinci (www.vinci.com.br); Zahil (www.zahil.com.br); World Wine (www.worldwine.com.br); Decanter(www.decanter.com.br); Lojas Americanas(http://www.americanas.com.br/linha/314370/alimentos-e-bebidas/vinhos); Cave Nacional (http://cavenacional.com.br)

Alguns produtores vendem diretamente ao público: Dal Pizzol; Miolo; Valduga; etc… (procurem no Google)

Para compensar o frete, que em algumas situações pode ser mais caro que o produto, reúna os amigos e comprem por caixa.

Entre os clubes de vinho destacamos:

Sociedade da Mesa (www.sociedadedamesa.com.br); Wine (www.wine.com.br); Evino(www.evino.com.br).

2 – Cursos sobre vinhos

Este assunto pode parecer complexo, mas um pouco de criatividade ajuda a contornar o problema.

O primeiro passo é encontrar uma associação de apreciadores de vinhos que esteja disposta a fazer um curso em sua cidade. Na maioria dos estados brasileiros já existe uma seccional da ABS ou da SBAV. Outro caminho é procurar alguns grandes produtores nacionais (Salton, Valduga, Miolo) e pedir que organizem um dos seus cursos no seu município de residência ou próximo a ele. Tudo vai depender do número de interessados.

Como última opção, contratem um especialista para organizar um ciclo de aulas ou palestras que será o embrião de uma associação para a sua região. Atualmente um bom professor recebe um cache de R$ 400,00 por aula, com duração entre 1:30h a 2:00h. Some-se a isto transporte e hospedagem, aluguel de um salão, recursos audiovisuais e vinhos.

Alguns links importantes:

ABS: https://www.abs-sp.com.br/associacoes

SBAV – SP: sbav-sp.com.br

3 – Montando uma associação, confraria ou grupo de degustação

Estas opções são ligeiramente diferentes entre si, mas giram em torno de um mesmo objetivo.

A Confraria é a mais simples de todas: reúna os amigos e vamos beber bons vinhos. Algumas regras básicas são necessárias:

– Dividir as despesas;

– Organizar um calendário de forma que sempre haja uma reunião e todos possam se programar com antecedência;

– Batizar a confraria é um importante fator de agregação;

– Ter um padrinho, de preferência que seja um conhecedor e que possa comandar algumas degustações.

– Organizar reuniões temáticas. Para isto deve-se escolher um “Relator” que deverá se aprofundar no tema e dividir seu conhecimento com os demais.

O Grupo de Degustação é uma variante da confraria com um objetivo bem mais focado: degustar, a cada reunião, um determinado número de vinhos que foram previamente combinados e adquiridos. A grande diferença é a presença de um Monitor, alguém com muita experiência, que vai orientar a prova, sempre às cegas.

Pode ser muito divertido sendo uma ótima oportunidade para se descobrir mais coisas sobre o vinho.

A grande dificuldade será encontrar a figura do Monitor.

Montar uma Associação é uma tarefa mais árdua, mas não se esqueçam que todas as que existem e brilham hoje começaram do zero. Se houver uma quantidade inicial de interessados, vale a pena investir na elaboração de um estatuto e registro na Junta Comercial.

Todos os sócios pagam uma taxa regularmente e a associação poderá contratar professores, comprar vinhos, organizar eventos, enfim, suprir tudo que está em falta na sua cidade.

Produtores, importadores e as demais associações de enófilos sempre ajudam uma iniciante, afinal o objetivo é aumentar o consumo de nossa bebida.

Não é uma tarefa fácil e nem se tem certeza de que vai obter resultados a curto prazo, mas pode ser extremamente satisfatória.

Mãos à obra e bons vinhos!

Saúde.

Vinho da Semana: um gostoso tinto português do Alentejo

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.COM (ponto com) 2012 – $$
Corte das castas Touriga Nacional, Trincadeira e Aragonez.

Aromas ricos em frutos vermelhos, bem maduros.

Na boca é um vinho equilibrado, macio, com taninos muito elegantes, num conjunto bem estruturado.