Nesta segunda parte, vamos abordar os pratos elaborados com carne suína e bacalhau, deixando para a última parte o salpicão e outros pratos mais comuns na ceia de réveillon.

3 – Presunto ou Pernil

Tecnicamente é o mesmo corte, mas um é curado e o outro é fresco. As receitas também diferem bastante. O Tender, nome mais popular, sempre é caramelizado com alguma cobertura doce, melado é a mais comum, e acompanham frutas em compota como abacaxi, pêssegos, cerejas. As especiarias usadas para temperar e decorar, Cravo da Índia, por exemplo, não podem ser ignoradas na hora de escolher o vinho para harmonizar.

Uma opção, pouco usada, são os Rosés, preferencialmente elaborados com as castas Malbec, Shiraz/Syrah ou Tempranillo. Se preferir um tinto, que seja de corpo médio e frutado. Um Grencahe/Garnacha seria o correto. Para uma combinação mais ousada, escolha um Gewurtztraminer.

Para o pernil assado, prefira vinhos tintos como um bom Tempranillo ou um vinho português mais maduro como os Alentejanos ou Dão. Fica melhor com carnes mais gordas.

4 – Bacalhau

Este é um dos casamentos mais complexos. Tudo vai depender da receita a ser preparada. Mesmo com técnicas apuradas de cozimento, os pratos à base deste pescado têm um viés mais salgado, o que intensifica os sabores introduzidos pelo vinho.

Brancos portugueses seriam a primeira opção. Um bom Vinho Verde elaborado com a clássica Alvarinho encabeçaria a lista. Chardonnays “untuosos”, os mesmo que são indicados para acompanhar as aves natalinas podem brilhar neste momento. A terceira opção seria um Riesling, alemão.

Alguns tintos podem surpreender se a receita for mais encorpada ou que incluam algum tipo de fritura. Castas como a Touriga Nacional, a Trincadeira ou a Tinta Roriz, são as mais adequadas.

5 – Sobremesas

Na mesa natalina há um pouco de tudo, transitando desde a doçaria portuguesa, mousses francesas, panetones italianos, sorvetes cremosos típicos da cultura Norte Americana ou os nossos refrescantes sorvetes de frutas à base de água.

Muito açúcar!

Para harmonizar, vinhos generosos, de qualquer origem: Porto, Ice Wine, Colheita Tardia, botritizados, e espumantes elaborados com a uva moscatel (denominação demi-sec).

Se preferirem, um espumante Brut de ótima qualidade, branco ou rosé, pode ser o consorte ideal para todo este banquete, pantagruélico, que enfrentamos galhardamente todos os anos.

A todos os leitores desejamos um Feliz Natal!

Saúde e Bons vinhos.

Vinhos da Semana: um rosé e um espumante

 

Finca El Origen Rosé Malbec 2016

Em um intenso cor de rosa, notas de frutas vermelhas compõem um nariz perfumado, cheio de morango e cerejas neste vinho argentino. Com paladar fresco e boa acidez natural.

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Espumante Moscatel Santa Augusta

Aroma fino, complexo, delicado, e intenso com notas de frutas, como papaia, pêssego, casca de tangerina, e florais como flor de laranjeira.

Na boca tem equilíbrio perfeito entre doçura e a acidez, boa cremosidade, muito persistente e com retro-olfato agradável e muito frutado.

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