Esta é a máxima dos produtores de vinho. Agrônomos, Enólogos, produtores amadores, negociantes e quem mais trabalhar neste segmente estão sempre com esta ideia na cabeça. De nada adianta ter uma moderníssima e tecnológica vinícola se a matéria-prima não for de excelente qualidade.
O trabalho de campo é intenso, começando pela escolha do terreno, a combinação com o microclima, e a correta orientação. Mais tarde é preciso decidir sobre sistemas de condução, irrigação, tratamentos, culturas que possam ser feitas em paralelo, proteção contra intempéries, poda…
Mas todos concordam que o pronto crucial neste enorme universo é decidir a hora da colheita. Garanto que é uma boa encruzilhada, daquelas que nos fazem recordar o grande poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade:
“E agora José”?
Mais trabalho pela frente e muita gente envolvida.
A rotina básica é coletar amostras, testá-las no campo, ensaiar em laboratório, e provas subjetivas o que envolve um grande conhecimento prático decorrente de vários anos de erros e acertos.
Uma escolha fundamental é decidir de quais parreiras serão retiradas as amostras. Uma regra básica sugere 50 videiras por hectare. A seleção destas plantas pode significar sucesso ou fracasso.
Na busca pelo ponto ideal de maturação, os bagos serão pesados e passarão por diversos ensaios físicos e químicos para determinar os prováveis valores de importantes parâmetros como teor alcoólico, acidez, antocianinas, compostos fenólicos (índice de Folin-Ciocalteu) e flavonoides, que vão indicar a possível coloração final do vinho. Até as borras e bagaços serão avaliados nesta etapa.
O conhecimento empírico dos Agrônomos e Enólogos, é fundamental, resultado de toda a sua experiência. Observam detalhes como a coloração das películas, a facilidade de desprendimento do bago e a sensação tátil e gustativa do mosto.
Muitas vezes a data da colheita (safra), que vai se refletir nos rótulos de vinhos famosos, é decidida desta forma subjetiva. A experiência é arma mais poderosa que a tecnologia.
E você achou que era fácil!
Saúde e bons vinhos.
Vinho da Semana: um belo ‘caldo’ italiano.
Cantina Tollo Biologico Montepulciano D’Abruzzo D.O.P 2016
Apresenta cor rubi intensa com reflexos violetas. Revela aroma de frutas
vermelhas frescas e toque de alcaçuz. No paladar é bem estruturado e macio,
com taninos suaves.
Harmonização: Assados, Salsichas, Queijos meia cura e cremoso, rosbife, massa ao funghi,
terrinas e patês de fígados de frango.
Compre aqui: www.vinhosite.com.br
NOVA DATA – VINHO NA VILA BELO HORIZONTE (*)
O Vinho na Vila, evento itinerante que irá acontecer no bar Benfeitoria, na rua Sapucaí, foi remarcado: a nova data é o fim de semana de 17 a 19 de agosto.
A boa notícia é que a festa ganhou dia extra – a sexta-feira, dia 17/8 –, mais uma oportunidade para provar cerca de 200 rótulos nacionais e de pequenos produtores, com duas horas livres de degustação.
Divulgado por:
Mayra Lopes | Doizum Comunicações
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(*) parece que estes eventos estão fadados a terem problemas de organização…
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