Quem vai comandar a cozinha, nesta semana, é Gilda Meira:
Analista de sistema, ex-arquiteta, atualmente trabalhando como administradora de uma farmácia de homeopatia. Culinária é um dos seus hobbies.
Fez aulas com Juazerita e Silvana Bianchi do Quadrifolio, José Hugo Celidonio do Clube Gourmet e Roberta Sudbrack, entre outros.
Gilda nos brindou com um de seus pratos favoritos:
RISOTO DE ABÓBORA ASSADA
Ingredientes:
1 kg de abóbora madura
50 g de manteiga sem sal
50 g de manteiga sem sal gelada cortada em cubinhos
1 xícara de parmesão
Sementes de abóbora torradas
400 g de arroz arborio
1/2 xícara de cebola picadinha
400 ml de vinho branco
1 litro de caldo de galinha
Preparo:
Descasque a abóbora, limpe retirando todas as sementes e corte e pedaços de +/- 3 cm.
Regue os pedaços de abóbora com azeite, sal e pimenta do reino e feche em saquinhos de papel e alumínio, e asse em forno moderado até ficarem macias e ligeiramente douradas. Cerca de 30 minutos.
Refogue a cebola na manteiga até elas murchem.
Junte o arroz e mexa até que todos os grãos estejam envolvidos na manteiga.
Acrescente o vinho branco e deixe reduzir bem, mas sem deixar secar.
Junte a abóbora assada e uma concha do caldo quente e mexa bem.
Continue a acrescentar o caldo, sempre que começar a secar, por aproximadamente 18 minutos, mexendo sempre.
Verifique o ponto do arroz, corrija o sal e pimenta do reino.
Retire do fogo, junte o queijo ralado e a manteiga gelada. Mexa bem até derreter toda a manteiga.
Sirva com lascas de parmiggiano e as sementes da abóboras torradas.
Harmonização:
Arroz, abóbora e temperos. São quase neutros com sabores leves, sutis. O toque de manteiga, ou como dizem os italianos “mantecare il risoto”, é que vai fornecer a melhor opção de casamento com vinhos.
Clássica:
O Chardonnay de estilo californiano, que passa por fermentação Malolática e permanece em barricas de carvalho, é a combinação perfeita. No paladar apresenta aquela deliciosa sensação amanteigada, tal qual o risoto.
Contemporânea:
A Chenin Blanc é uma casta muito versátil. Dependendo do terroir onde está plantada, pode apresentar vinhos que se aproximam da Chardonnay. Na África do Sul entrega vinhos frutados e elegantes que combinam corretamente com esta receita.
Ousada:
Contrastando com os dois brancos, esta sugestão é um ponto fora da curva. Não tentem com os Pinot vinificados fora da França, são mais encorpados. Prefira os de corpo leve a médio, como este do Vale do Loire.
Saúde e bons vinhos!
Deixe um comentário