Muita coisa está mudando durante este período de isolamento social. O leque é bem amplo, começando por tarefas domésticas que nunca pensamos fazer, passa por novos hábitos alimentares e chegando na nossa adega e no modo como estamos degustando os vinhos de sempre e como vamos repor nosso estoque.
Muitos amigos estão pedindo ajuda para comprar vinhos on line, o que, para muitos, é uma nova experiência bem diferente do que estão habituados, por exemplo, entrar numa loja e pesquisar, demoradamente, o que vai adquirir. Um ritual que faz parte do prazer de beber um bom vinho.
A compra não presencial é fria, sem graça, baseada numa descrição tipo bula de remédio. Some-se a isto, a dificuldade de encontrar aqueles rótulos que são os nossos “portos seguros”.
As atuais condições da economia nos impõem mais uma dificuldade: preços totalmente fora do padrão. Nunca a famosa relação custo x benefício foi tão relevante.
Sempre há boas alternativas. Serão ainda melhores se adotarmos uma pequena mudança de atitude, deixando o espírito aberto para a experimentação.
Por exemplo; vinhos naturais; Merlot em lugar de Cabernet Sauvignon; Garnacha em vez de Tempranillo. Estas são apenas poucas sugestões. Há muito mais castas, tipos de vinhos e vinificações a serem provadas e comprovadas.
Pensem nas uvas exclusivas de Portugal ou da Itália só para ter uma pequena ideia do mundo que poderá ser descortinado a partir disso.
Que tal deixar, definitivamente, sua zona de conforto?
Não sabemos ao certo quando estas restrições vão ser flexibilizadas ou suprimidas por completo. Todos estamos cheios de esperança e vontade que isto acabe o mais cedo possível.
Só depende de nós, da atitude de cada um. Não pensem só em vocês, pensem na coletividade.
Uma coisa é certa, quando isto acabar, uma grande comemoração se fará necessária, obrigatória, indispensável. Usando um termo bem antigo, um grande “happening”.
Para aumentar as expectativas, esta coluna propõe a seguinte questão:
Que vinho você vai beber na sua comemoração?
Se puder, responda nos comentários desta coluna.
Algumas ideias:
– Espumante, talvez um Champagne;
– Um tinto ou um branco, muito caro, e que nunca provei;
– Vou reunir uma turma para degustar meu melhor vinho;
– Vou tomar 1 garrafa sozinho e no escuro…
Interessante seria pensar, também, no que você não consumiria.
Exemplo?
Pastel do chinês da esquina…
Muita saúde e bons vinhos.
Tuty meu caro,
Achei ótimo seu post.
Além de beber mais brancos do que a minha média (assim acompanho a minha cara metade que não é muito chegada em tintos), também tenho usado a quarentena para provar vinhos novos!
Exemplos: vinhos Verdes, vinhos do Algarve, novos rótulos da Quinta Vale D. Maria, Alvarinhos e Arintos variados e até tomei coragem para comprar uns Jerez para ver se quebro mais um paradigma.
Saúde
Abs
Joel