Autor: Tuty (Page 1 of 151)

Vinhos para as festas de fim de ano

Escolher os vinhos que vão harmonizar com os tradicionais pratos típicos destas festas pode ser uma tarefa bem complicada, em função da variedade do que vai estar à mesa: presunto, aves, bacalhau, massas, queijos, doces etc.

Espumantes são quase obrigatórios, mas só são degustados como um brinde, seja na hora de abrir os presentes ou comemorar a virada do ano.

Mas não precisa ser assim.

Estes vinhos, considerados como verdadeiros coringas, são capazes de acompanhar uma grande diversidade gastronômica, desde que selecionados corretamente. Os mais versáteis são os Brut (seco) enquanto os Demi-sec (meio seco) são o par ideal para as múltiplas sobremesas.

Nosso país é considerado como um grande produtor de vinhos espumantes, tendo recebido diversos prêmios em concursos internacionais. Destacam-se os elaborados com a casta Moscatel, perfeitos para equilibrar desde rabanadas, fios de ovos ou mousse de chocolate.

Ao contrário de países do hemisfério norte, onde o vinho tinto seria a escolha acertada, para o nosso clima mais tropical os vinhos brancos são os mais indicados.

Um Chardonnay enfrenta, galhardamente, pratos elaborados com bacalhau e outros frutos do mar.

Muito comum nas mesas brasileiras, nesta época do ano, o Salpicão é muito versátil, podendo ser elaborado com diferentes proteínas: frango, pescado ou suínas. Para harmonizar, a pedida é um Sauvignon Blanc. Além dos clássicos chilenos e franceses, os nacionais, obtidos a partir do cultivo em dupla poda, são as novas estrelas da nossa produção.

Caso a “vibe” não seja nenhuma destas duas opções, aqui vai mais um par de sugestões:

Os rosados, inclusive os espumantes, ainda continuam na moda. Boa combinação com tábuas de queijos e frios, massas e molhos à base de queijo.

Tintos leves como Pinot Noir, Barbaresco, Bardolino ou Dolcetto, servidos um pouco mais frios que o habitual, podem surpreender e transformar alguns dos pratos mais ricos. Basta ter coragem de quebrar algumas regras.

Para os aficionados de um bom tinto, não importando nem quando e nem onde, nossa indicação recai sobre um Sirah, de colheita de inverno, aqui no nosso país. São ótimos parceiros para os bocados mais condimentados, comuns em algumas regiões, ou com carnes grelhadas, embora este tipo de preparo seja mais característico no sul do Brasil.

Só não pode faltar vinho.

Saúde e boas escolhas.

CRÉDITOS: Imagem de pressfoto no Freepik

Por onde começo?

Esta é uma pergunta que nos fazem constantemente. Uma verdadeira legião de pessoas alega que aprecia um bom vinho, mas que não compreende como este universo funciona e sempre se surpreende com amigos que demonstram algum conhecimento ou seguem aqueles conhecidos ritos, antes de apreciar o que lhes foi servido.

Existem alguns caminhos que podem ser percorridos. Tudo vai depender do grau de conhecimento desejado por cada um. Para ser um simples enófilo, alguém que sabe o bastante sobre vinhos para comprar bem, escolher corretamente e simplesmente desfrutar de bons momentos com os amigos ou a família, a trilha pode ser bem simples e, muitas vezes, bem divertida.

Estamos falando de livros, conversas com pessoas com maior conhecimento, viagens de enoturismo, participação em eventos como feiras e degustações dirigidas.

Se o objetivo for um caminho profissionalizante, o percurso pode ser bem mais longo, difícil e muitas vezes caro. Neste caso, cursos profissionalizantes como Senac, ABS, Eno Cultura, entre outros, são obrigatórios.

Para o outro grupo, que deseja ser um gourmet e conhecedor de vinhos, tudo pode começar bem básico, para formar uma sólida construção de saber.

Vinho, por definição, é uma bebida fermentada a partir de um mosto de uvas denominadas “viníferas”, ou seja, não é de qualquer outro tipo de uva ou mesmo de outra fruta.

Dentre estas “viníferas”, existem mais de 10.000 tipos, algumas se destacam e são as mais utilizadas por produtores em diversos países. Conhecer seus vinhos é o primeiro passo: Cabernet Sauvignon e Pinot Noir, tintas, Chardonnay e Sauvignon Blanc, brancas.

Algumas escolhas se impõem, por exemplo, vinhos de boa origem e de qualidade comprovada. Escolher um vinho barato e ruim nada vai acrescentar ao nosso portfólio.

Podemos sugerir como primeira escolha: Cabernet Sauvignon chileno; Chardonnay argentino ou da Borgonha; Pinot Noir dos Estados Unidos ou Nova Zelândia; Sauvignon Blanc francês ou chileno. Sempre no estilo seco. Deixem os “demi-sec” ou os doces para uma segunda etapa.

Experimentem, experimentem e experimentem. Depois decidam se apreciam, ou não, cada uma destas uvas. Não se preocupem com aromas, sabores, taninos, madeira e acidez; isto só vem com o tempo.

Formem uma referência com o que gostaram. A partir deste pressuposto, comecem a provar outras vinificações, comparando com o seu vinho, até então, preferido. Com certeza esta opinião vai mudar em algum momento.

Para as castas que não foram apreciadas, não as descartem totalmente. Procurem produtores em outros países e tornem a provar. Se mesmo assim não for do seu agrado, é hora de buscar novas referências.

Além das já citadas, aqui está uma relação complementar: Merlot, Cabernet Franc, Malbec, Syrah, Tempranillo e Sangiovese (tintas); Alvarinho, Riesling, Chenin Blanc, Viognier, Torrontés e Moscato (brancas).

Dois últimos conselhos antes de voos mais complexos: habituem-se a anotar tudo que provaram, seja num caderninho dedicado ou num dos muitos aplicativos que existem para isto.

Na hora da dúvida, procurem o amigo que sabe tudo ou escrevam para este blog. Estamos sempre prontos para esclarecer sobre este apaixonante tema.

Saúde e bons vinhos.

Dica da Karina – Cave Nacional

Esta será a última dica da Karina neste ano.

A Cave Nacional está bombando neste final de ano, quando comemora 10 anos de vida. Muitas promoções, degustações e um delicioso Gastro Bar.

Não deixem de conhecer.

Monte Castelo – SESSILIA – Rose Syrah 2024

A Vinícola Monte Castelo foi fundada em 2016 em Jaraguá, Goiás, pelos amigos Milton Santana, Carolina Santana, Marco Cano e Luciana Cano. De enófilos, passaram a ter o seu próprio negócio do vinho. A primeira safra foi em 2020, com colheita manual, seleção dos cachos para que somente bagas sãs sejam vinificadas. Já a safra de 2021 foi a primeira safra comercial com cerca de 6.000 garrafas entre branco, rosé e tinto.

A propriedade está a 644 metros de altitude, possui solo arenoso com predominância de pedras, clima seco e amplitude térmica de 22 °C na época da maturação das uvas.

Estes vitivinicultores do cerrado goiano, usando da dupla poda, foram para além das tradicionais Syrah e Sauvignon Blanc, implantando em seus vinhedos também a Cabernet Sauvignon e a Viognier.

O Monte Castelo Sessilia safra 2024 é um rosé com passagem por tanques de inox, com controle de temperatura e posterior contato com as lias finas por 6 meses.

De visual salmão claro, límpido e brilhante, possui notas florais. Na boca, acidez equilibrada e com notas frutadas.

Harmoniza perfeitamente com saladas, peixes leves, frutos do mar e carnes brancas.

A Cave Nacional envia para todo o Brasil.

CRÉDITOS: Imagem de Freepik

Tampa de rosca x rolha: quem ganha?

Não é uma disputa e nem uma guerra, mas divide preferências: há quem aceite as tampas de rosca e há quem as abomine.

A decisão de usá-las é exclusiva dos produtores, sempre baseadas em aspectos econômicos e financeiros. Ao consumidor final cabe comprar ou não vinhos com esta forma de fechamento.

As tampas de rosca, embora não tão antigas e tradicionais quanto as rolhas, estão presentes, há muito tempo, em nossas vidas, nas embalagens de azeite, vinagre, água e destilados.

A chegada ao mundo do vinho tem uma curiosa história. Coube a um produtor australiano, Yalumba, o desenvolvimento dos primeiros protótipos, no final dos anos 60. As primeiras garrafas a serem comercializadas apareceram por volta de 1976.

Consumidores australianos e neozelandeses não ficaram muito animados. A novidade sumiu das prateleiras nos anos 80.

Uma série de fatores políticos e econômicos fizeram com que estes produtores da Oceania voltassem a buscar soluções para enfrentar o alto custo da cortiça, 100% importada. No começo dos anos 90, as “screw caps” ressurgem com muita força, inclusive com boa aceitação no Reino Unido, considerado como um indicador para o mercado de vinhos.

Trinta anos depois desta volta ao mercado, os antigos preconceitos continuam valendo, entre eles o da “baixa qualidade” dos vinhos assim engarrafados.

Ledo engano …

A “Aluminium Clousures” é uma organização de mercado que reúne, atualmente, 75% dos produtores deste tipo de fechamento. Uma de suas atividades é realizar uma pesquisa quinquenal sobre a aceitação das tampas de rosca.

A última, de 2024, mostrou um resultado muito interessante, demonstrando que o arraigado preconceito está sendo abandonado.

A pesquisa ouviu 6.000 consumidores em países europeus como Itália, França, Espanha, Polônia, Reino Unido e Alemanha. O gráfico, a seguir, que reúne as três últimas pesquisas, é autoexplicativo.

Legenda: “Alu closure” – tampa de rosca; “Cork closure” – rolha; “No preference” – sem preferência.

Atualmente 37% do mercado prefere as cápsulas de alumínio contra 35% que permanece fiel ao fechamento com rolha. O número de consumidores para os quais é indiferente o tipo de fechamento teve um expressivo aumento.

França, Itália e Espanha preferem a forma tradicional, enquanto Reino Unido, Alemanha e Polônia ficam com a tampa de rosca. As faixas etárias entre 18 e 24 anos preferem a forma mais moderna. Na Alemanha, o público feminino se mostrou muito favorável, em razão da facilidade de uso, representando 47% da amostra pesquisada.

Uma das questões pedia a opinião sobre o futuro das tampas de rosca. 42% dos pesquisados concordaram que num prazo de 5 anos, ou um pouco mais, este tipo de fechamento será dominante.

Será que o saca rolhas vai ser aposentado?

Saúde e bons vinhos.

Dica da Karina – Cave Nacional

Abreu Garcia – Pinot Noir 2018

A Vinícola Abreu Garcia foi fundada em 2006 em Campo Belo do Sul, Santa Catarina, a mais de 900 metros de altitude. Seu terroir guarda também um tesouro histórico: um sítio arqueológico dos séculos XI e XII, considerado sagrado pelos povos originários da região.

Além de vinhos, em 2022, iniciou o primeiro projeto de olival mecanizável da Serra Catarinense, com cinco variedades e mais de 800 mudas plantadas. Também produz mel artesanal e está desenvolvendo os primeiros lotes de azeite, que em breve estarão disponíveis ao público.

O Abreu Garcia Pinot Noir 2018 possui amadurecimento de 20 meses carvalho francês de primeiro uso. Um vinho de coloração delicada, com tons rubi, brilhante e translúcido.Em nariz tem clareza de aromas como notas de frutas silvestres, ameixa seca e morango em calda. Também aparecem notas florais, coco queimado e baunilha, oriundos dos 20 meses em amadurecimento em carvalho francês de primeiro uso.

Em boca tem textura sedosa, excelente acidez e retrogosto elegante e duradouro. Harmoniza com embutidos, cogumelos, aves assadas e peixes carnudos.

A Cave Nacional envia para todo o Brasil.

CRÉDITOS:

Foto de abertura por Timur Saglambilek no StockSnap

Infográfico obtido em Aluminium Closures

Fonte: Closure Survey Results 2024

Participando de uma degustação

Neste domingo, 09/11/25, participamos da Feira do Jerez, uma simpática degustação paga, dedicada a este famoso vinho espanhol.

O evento aconteceu no pátio entre o Restaurante Brota e o bar de vinhos Libô, em Botafogo. Os principais importadores estavam presentes, nos brindando com marcas famosas como Valdespino (Zahil), Barbadillo (World Wine), Romate (Belle Cave), Hidalgo e La Ina (Mistral), Tio Pepe (La Pastina), entre outros.

Além da livre degustação, havia menus de harmonização, contratados à parte. Tudo bem-organizado, o que deixou o ambiente muito agradável.

Pouco difundido aqui no Rio de Janeiro, talvez pelo clima mais quente, este fortificado tem uma grande importância entre os apreciadores de vinhos.

Traz, entre aromas e sabores inesquecíveis, uma enorme tradição abrangendo as castas utilizadas, métodos de vinificação, flor, soleiras e até regiões demarcadas.

Este blog já abordou este tema em diversas ocasiões:

Uma casta, um vinho, cinco estilos (2023)

Vinhos Fortificados – 2ª parte (2011)

Um dos pontos que chamou a nossa atenção foi a frequência: estava lotado. Isto demonstra que estas degustações estão acontecendo com uma frequência menor que o esperado.

Passaram por lá uma extensa gama de pessoas: neófitos, veteranos, experts, Sommeliers, Chefs de cozinha e outros “influencers”. O papo era livre e interessante.

Mas nem todo mundo sabia se comportar adequadamente. Chegar numa das cinco mesas, ser servido e escutar uma explicação mínima, era uma grande aventura. Tudo dentro da maior camaradagem e boa educação.

Mesmo assim, aqui vão alguns conselhos para a próxima vez. Sempre lembrando que participar deste tipo de evento é uma grande oportunidade de aprender mais.

1 – Não alugue a mesa só para você. Escolha um vinho para provar, escute a breve explicação e saia para degustá-lo em outro espaço. Depois, volte para o próximo vinho, tirar dúvidas e assim por diante.

2 – Antes de provar, sinta os aromas, agite a taça e repita a prova olfativa. Só então deguste, um pequeno gole, deixando o líquido passear pela boca. Espere um pouco e prove uma segunda vez.

3 – É muito comum não encontrarmos os aromas e sabores que são descritos na apresentação do vinho. Mesmo para enófilos experientes, nem sempre estas notas aparecem imediatamente. São mais fáceis de serem percebidas no retrogosto.

4 – Confiem nos seus sentidos e se satisfaçam com o que perceberam. Este é o melhor caminho para apurar o olfato e o paladar. Na dúvida, volte a perguntar sobre o vinho, inclusive com outros degustadores.

5 – Muitos fatores externos podem alterar, temporariamente, o perfil de um vinho: temperatura errada, pouca aeração, resíduos de outro vinho na taça e até o pouco espaço de tempo decorrido entre um vinho e outro.

Habituem-se a ir bem devagar. Hidratem-se com frequência e não tentem fazer uma “via sacra” de tudo que está sendo oferecido. Façam escolhas criteriosos, usando o que se aprendeu durante a feira.

Saúde e bons vinhos.

Dica da Karina – Cave Nacional

Arte Líquida – Riesling Renano 2023 Barricado

Arte Líquida é uma vinícola familiar liderado pelo Sommelier, Mercador de Vinhos e Vinhateiro Cris Ribeiro que produz seus vinhos com sua esposa Cimara Dias e forma a futura sommelier Anita Dias Ribeiro, filha do casal. Elaborados no conceito de mínima intervenção, adota o conceito “Da uva a taça”, uma defesa de vinhos mais autênticos, vinhos com menos intervenções e invenções. Faz uso de leveduras da própria uva e a clarificação do vinho é de forma natural.

O Arte Líquida Riesling Renano Barricado safra 2023 possui estágio de 50% do vinho em barricas de 1º uso de carvalho francês por 8 meses. Esta é a 4ª vinificação desse branco que é um ícone da vinícola. Uvas provenientes do vinhedo de um amigo e produtor, Rolf, no município de Nova Petrópolis, RS, na linha Nove Colônias.

Um Riesling de boca mais volumosa, corpo mais marcado com um final de boca que remete a um estilo clássico e opulento. Harmonização perfeita com frutos do mar, massas e carnes leves.

A Cave Nacional envia para todo o Brasil.

Para ter sempre à mão

Não é preciso muita coisa para nos tornarmos bons enófilos. Para começar, não somos Sommeliers, como alguns preferem se colocar. Há uma enorme diferença entre estes adjetivos: um é o que convencionou chamar de profissional. Nós, meros mortais, somos amadores.

Enquanto os profissionais são quase que obrigados a seguir regras estritas, os Enófilos desfrutam de um enorme grau de liberdade, o que torna nossa vida muito mais divertida: podemos errar, sem sentimento de culpa!

Como tudo na vida, também temos limites. Alguns são muito elásticos, outros são mais restritos.

Uma das delícias de sermos Enófilos competentes é receber bem os amigos. Mas, algumas das tais regrinhas rígidas devem ser seguidas.

A mais importante é estarmos sempre preparados para servir vinhos que agradem a todos. Esteja nossa adega cheia de bons vinhos, ou não, é preciso nos certificamos se temos, em estoque, alguns vinhos que podem funcionar como coringas.

Alguns exemplos:

– Um espumante Brut.

Embora seja um senso comum só abrir uma garrafa destas numa grande data, a verdade é que não há nada melhor do que começar uma reunião, por mais informal que seja, com uma taça de espumante.

Este gesto não prepara só as papilas gustativas para o que vem a seguir, vai ditar o clima do encontro. Todos os convivas vão se sentir especiais ao serem recebidos assim.

– Um vinho branco fresco, aromático e saboroso.

Este é um tipo de vinho que agrada a gregos e troianos. Não tem como errar, principalmente em dias mais quentes. O difícil é escolher entre Alvarinho, Pinot Grigio, Vermentino ou Sauvignon Blanc.

– Um tinto de corpo médio, macio e aromático.

São muitas opções, destacando-se alguns tintos italianos como o Chianti e o Montepulciano d’Abruzzo. Outras opções seriam os vinhos da casta Mourvèdre ou Monastrell, Cabernet Franc e Malbec.

Muito versáteis em termos de harmonização, acompanham os nossos salgados de festa, massas e pratos mais robustos.

– Um vinho de sobremesa.

Nesta categoria não faltam opções. Começam nos tradicionais fortificados, Porto, Madeira e Jerez etc., passam pelos colheita tardia, tão populares na América do Sul e chegam nos nossos deliciosos e refrescantes espumantes da casta Moscatel.

O grande senão é que nunca nos lembramos sequer de oferecê-los. São perfeitos para acompanhar todo tipo de sobremesas e tranquilizar o nosso palato.

Mais uma sugestão: não precisam ser vinhos caros e de alta gama. Uma das outras liberdades que temos, como bons Enófilos, é poder transitar na faixa média de preços. Tem muita coisa boa, e barata, para ser descoberta.

Saúde e bons vinhos.

Dica da Karina – Cave Nacional

Suzin – Montepulciano 2021

A Vinícola Suzin, pioneira no plantio de uvas na região de São Joaquim iniciou suas atividades em 2001, fundada pelo patriarca da família Zelindo Melci Suzin e por seus filhos Everson e Jeferson Suzin. As variedades cultivadas são Cabernet Sauvignon, Merlot, Sauvignon Blanc, Pinot Noir, Montepulciano, Petit Verdot, Cabernet Franc, Malbec e Rebo. A pequena produção permite tratamento diferenciados nas vinhas, como desfolha, condução dos ramos, seleção de cachos, raleio de bagas, tratos culturais específicos e colheita manual, o que permite entregar produtos de qualidade e excelência.

O Suzin Montepulciano 2021 possui tonalidade vermelha com reflexos púrpuras, profundo e límpido. Apresenta aroma de frutas vermelhas como cereja e framboesa, toque de pimenta rosa e chocolate amargo. Paladar com taninos marcantes e acidez agradável e grande persistência.

Possui potencial de guarda de 15 anos. Harmoniza bem com carnes marcantes como cordeiro, frescal serrano, carne suína e picanha grelhada. Acompanha bem queijos pecorino, grana padano e gouda.

A Cave Nacional envia para todo o Brasil.

CRÉDITOS: Imagem de abertura por BoszyArtis no Adobe Stock

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