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Vinhos para as festas de fim de ano

Escolher os vinhos que vão harmonizar com os tradicionais pratos típicos destas festas pode ser uma tarefa bem complicada, em função da variedade do que vai estar à mesa: presunto, aves, bacalhau, massas, queijos, doces etc.

Espumantes são quase obrigatórios, mas só são degustados como um brinde, seja na hora de abrir os presentes ou comemorar a virada do ano.

Mas não precisa ser assim.

Estes vinhos, considerados como verdadeiros coringas, são capazes de acompanhar uma grande diversidade gastronômica, desde que selecionados corretamente. Os mais versáteis são os Brut (seco) enquanto os Demi-sec (meio seco) são o par ideal para as múltiplas sobremesas.

Nosso país é considerado como um grande produtor de vinhos espumantes, tendo recebido diversos prêmios em concursos internacionais. Destacam-se os elaborados com a casta Moscatel, perfeitos para equilibrar desde rabanadas, fios de ovos ou mousse de chocolate.

Ao contrário de países do hemisfério norte, onde o vinho tinto seria a escolha acertada, para o nosso clima mais tropical os vinhos brancos são os mais indicados.

Um Chardonnay enfrenta, galhardamente, pratos elaborados com bacalhau e outros frutos do mar.

Muito comum nas mesas brasileiras, nesta época do ano, o Salpicão é muito versátil, podendo ser elaborado com diferentes proteínas: frango, pescado ou suínas. Para harmonizar, a pedida é um Sauvignon Blanc. Além dos clássicos chilenos e franceses, os nacionais, obtidos a partir do cultivo em dupla poda, são as novas estrelas da nossa produção.

Caso a “vibe” não seja nenhuma destas duas opções, aqui vai mais um par de sugestões:

Os rosados, inclusive os espumantes, ainda continuam na moda. Boa combinação com tábuas de queijos e frios, massas e molhos à base de queijo.

Tintos leves como Pinot Noir, Barbaresco, Bardolino ou Dolcetto, servidos um pouco mais frios que o habitual, podem surpreender e transformar alguns dos pratos mais ricos. Basta ter coragem de quebrar algumas regras.

Para os aficionados de um bom tinto, não importando nem quando e nem onde, nossa indicação recai sobre um Sirah, de colheita de inverno, aqui no nosso país. São ótimos parceiros para os bocados mais condimentados, comuns em algumas regiões, ou com carnes grelhadas, embora este tipo de preparo seja mais característico no sul do Brasil.

Só não pode faltar vinho.

Saúde e boas escolhas.

CRÉDITOS: Imagem de pressfoto no Freepik

Para ter sempre à mão

Não é preciso muita coisa para nos tornarmos bons enófilos. Para começar, não somos Sommeliers, como alguns preferem se colocar. Há uma enorme diferença entre estes adjetivos: um é o que convencionou chamar de profissional. Nós, meros mortais, somos amadores.

Enquanto os profissionais são quase que obrigados a seguir regras estritas, os Enófilos desfrutam de um enorme grau de liberdade, o que torna nossa vida muito mais divertida: podemos errar, sem sentimento de culpa!

Como tudo na vida, também temos limites. Alguns são muito elásticos, outros são mais restritos.

Uma das delícias de sermos Enófilos competentes é receber bem os amigos. Mas, algumas das tais regrinhas rígidas devem ser seguidas.

A mais importante é estarmos sempre preparados para servir vinhos que agradem a todos. Esteja nossa adega cheia de bons vinhos, ou não, é preciso nos certificamos se temos, em estoque, alguns vinhos que podem funcionar como coringas.

Alguns exemplos:

– Um espumante Brut.

Embora seja um senso comum só abrir uma garrafa destas numa grande data, a verdade é que não há nada melhor do que começar uma reunião, por mais informal que seja, com uma taça de espumante.

Este gesto não prepara só as papilas gustativas para o que vem a seguir, vai ditar o clima do encontro. Todos os convivas vão se sentir especiais ao serem recebidos assim.

– Um vinho branco fresco, aromático e saboroso.

Este é um tipo de vinho que agrada a gregos e troianos. Não tem como errar, principalmente em dias mais quentes. O difícil é escolher entre Alvarinho, Pinot Grigio, Vermentino ou Sauvignon Blanc.

– Um tinto de corpo médio, macio e aromático.

São muitas opções, destacando-se alguns tintos italianos como o Chianti e o Montepulciano d’Abruzzo. Outras opções seriam os vinhos da casta Mourvèdre ou Monastrell, Cabernet Franc e Malbec.

Muito versáteis em termos de harmonização, acompanham os nossos salgados de festa, massas e pratos mais robustos.

– Um vinho de sobremesa.

Nesta categoria não faltam opções. Começam nos tradicionais fortificados, Porto, Madeira e Jerez etc., passam pelos colheita tardia, tão populares na América do Sul e chegam nos nossos deliciosos e refrescantes espumantes da casta Moscatel.

O grande senão é que nunca nos lembramos sequer de oferecê-los. São perfeitos para acompanhar todo tipo de sobremesas e tranquilizar o nosso palato.

Mais uma sugestão: não precisam ser vinhos caros e de alta gama. Uma das outras liberdades que temos, como bons Enófilos, é poder transitar na faixa média de preços. Tem muita coisa boa, e barata, para ser descoberta.

Saúde e bons vinhos.

Dica da Karina – Cave Nacional

Suzin – Montepulciano 2021

A Vinícola Suzin, pioneira no plantio de uvas na região de São Joaquim iniciou suas atividades em 2001, fundada pelo patriarca da família Zelindo Melci Suzin e por seus filhos Everson e Jeferson Suzin. As variedades cultivadas são Cabernet Sauvignon, Merlot, Sauvignon Blanc, Pinot Noir, Montepulciano, Petit Verdot, Cabernet Franc, Malbec e Rebo. A pequena produção permite tratamento diferenciados nas vinhas, como desfolha, condução dos ramos, seleção de cachos, raleio de bagas, tratos culturais específicos e colheita manual, o que permite entregar produtos de qualidade e excelência.

O Suzin Montepulciano 2021 possui tonalidade vermelha com reflexos púrpuras, profundo e límpido. Apresenta aroma de frutas vermelhas como cereja e framboesa, toque de pimenta rosa e chocolate amargo. Paladar com taninos marcantes e acidez agradável e grande persistência.

Possui potencial de guarda de 15 anos. Harmoniza bem com carnes marcantes como cordeiro, frescal serrano, carne suína e picanha grelhada. Acompanha bem queijos pecorino, grana padano e gouda.

A Cave Nacional envia para todo o Brasil.

CRÉDITOS: Imagem de abertura por BoszyArtis no Adobe Stock

Grande Degustação Vinhos Verdes 2025 – Rio de Janeiro

Vinho Verde e o “life style” carioca é uma destas combinações que, no imaginário de muitos, é perfeita.

Mais uma vez fomos brindados com um excelente evento dedicado a esta importante região vinícola portuguesa. Os elegantes salões do Consulado de Portugal, em Botafogo, acrescentaram um belo toque a esta degustação.

Nesta edição, estavam presentes vinte produtores, muitos em busca de representação comercial no Brasil, além de nomes já consagrados em nosso mercado.

“Verde” é apenas um apelido, não se referindo à cor do vinho ou mesmo a uma das muitas lendas que existem, que afirma ser a vinificação feita a partir de uvas não maduras. Não é verdadeiro.

Esta Denominação de Origem (D.O.), estabelecida em 1908, que ocupa a região noroeste de Portugal, é uma das mais antigas áreas de produção do mundo.

O mapa, a seguir, mostra as diferentes sub-regiões e suas principais castas. As divisões são regidas por diferentes rios: Minho, Lima, Cávado, Ave, Souza e Tâmega, além do Douro. A região dos Vinhos Verdes praticamente envolve a famosa região dos Vinhos do Porto.

Cada sub-região tem características próprias, que traduzem, cada uma à sua maneira, os diferentes “terroirs”, as castas mais típicas e até mesmo o estilo do vinho, que pode passar do tradicional, levemente frisante e baixo teor alcoólico, até sofisticadas elaborações que podem incluir outras castas portuguesas.

Além dos vinhos, tintos, brancos e rosados, tranquilos ou espumantes, a D.O. inclui aguardentes bagaceiras e vínicas.

Nestes últimos 40 anos, muita coisa mudou com relação aos “Verdes”. As formas de cultivo foram aperfeiçoadas e o mesmo podendo ser dito com relação aos processos de vinificação. Existe, atualmente, uma distinta linha que separa aquele estilo mais tradicional, muitas vezes até rústico, de outro que busca se equivaler aos mais famosos vinhos do mundo, principalmente com as castas brancas, notadamente a Alvarinho e a Loureiro.

Como era impossível degustar todos os vinhos oferecidos, fizemos uma criteriosa seleção entre produtores que não conhecíamos e outros, clássicos.

O que provamos nos surpreendeu, principalmente entre os vinhos tintos. Estão atingindo um grau de sofisticação inesperada. Muito diferente dos simples tintos, da casta Vinhão, que manchavam a malga como sinal de qualidade.

Nossa escolha recaiu sobre: Quinta do Tamariz; Quinta da Aveleda; Quinta da Raza; Encosta do Grandinho, Vinhos Norte e Casa de Vila Pouca. Representavam as sub-regiões de Cávado, Souza, Ave e Basto.

Apresentamos, a seguir, alguns de nossos destaques:

– O completo “flight” da Tamariz, onde passeamos por “Pét-Nats”, Espumantes, Brancos, Rosados e Tintos;

– O interessante varietal de Avesso, da Quinta da Raza, representados pela Mostoflor e o corte de Loureiro e Alvarinho, elaborado pela Aveleda, trazido pela Interfood;

– Dois vinhos notáveis da Casa de Vila Pouca. Um corte de Alvarinho e Fernão Pires, desenvolvido para o paladar do brasileiro e um sofisticado tinto, com a casta Vinhão, que passa por madeira.

Relação de Expositores:

Quinta do Louridal – https://www.alvarinhopoema.com/

Quinta Pirâmides – Darumi – https://darumi.pt/quinta-das-piramides/

Quinta D’Amares – https://www.quintadamares.pt/

Quinta da Raza – https://quintadaraza.pt/

Quinta Casa das Hortas – https://www.casadashortas.pt/

Quinta da Aveleda – https://www.aveleda.com/pt/enoturismo/quinta-da-aveleda#

Encosta do Grandinho – https://www.facebook.com/p/Encosta-do-Grandinho-100076500511899/

Caves Campelo – https://www.facebook.com/campelowines/?locale=pt_BR

Casa Santos Lima – https://www.casasantoslima.com/

Casa de Vila Pouca – https://www.cvpwines.pt/#

Provam – https://www.facebook.com/ProvamAlvarinhoComAlma/?locale=pt_BR

Adega Ponte de Lima – https://www.adegapontelima.com/

Adega de Monção – https://adegademoncao.pt/

A&D Wines – https://andwines.pt/

3 Rostos – https://www.3rostos.pt/home

Vinhos Norte – http://eng.vinhosnorte.com/

Vercoope – https://vercoope.pt/

Vale Mercê – https://www.facebook.com/valemerce.pt/

Quinta São Gião – https://quintasaogiao.pt/

Quinta do Tamariz – https://www.facebook.com/quintadotamariz

Saúde e bons vinhos!

Dica da Karina – Cave Nacional

Pizzato – Semillon 2023

Uma das mais tradicionais casas de vinhos finas nacionais, a Pizzato, há muitos anos trabalha com perfeição um vinho branco de uma uva pouco explorada no Brasil, a Semillon.

Feito através de processo de leve maceração com fermentação em barris de carvalho e em tanques de aço inoxidável em baixas temperaturas. Por 12 meses, 40% do vinho matura em barris mistos de carvalho francês e acácia.

Este vinho safra 2023 possui cor amarelo palha com toques dourados. Em boca, frutas de caroço, melão, camomila, mel, frutas secas, traços de especiarias e baunilha. Um vinho fresco, seco, longo. Perfeito para harmonização com carnes brancas, pescados, mariscos, queijos curados suaves, saladas e vegetais temperados.

A Cave Nacional envia para todo o Brasil.

CRÉDITOS: Mapa obtido no site da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes

Recebendo com Queijos, vinhos e outras coisinhas

Com a chegada das temperaturas mais amenas, é hora de tirar aqueles vinhos esquecidos no fundo da adega e desfrutá-los na boa companhia de amigos e com petiscos deliciosos.

Uma das maneiras mais conhecidas para organizar um encontro, nestes moldes, é a famosa fórmula do “Queijos e Vinhos”. Nunca sai de moda.

Neste cenário, muita coisa vem mudando, para melhor, como a excepcional evolução dos queijos nacionais, agora produzidos com leite não pasteurizado. E não ficamos só nisso, nossos vinhos, espumantes e tranquilos, estão com qualidade superior, principalmente os de pequenos produtores. A nossa panificação, finalmente, deixou de produzir só aqueles pães tradicionais, partindo para sofisticações só vistas em outros países.

Tudo o que precisamos para montar uma mesa que vai deixar os amigos salivando é um pouco de planejamento e algumas dicas que estão, a seguir.

1 – Os queijos

Três tipos são fundamentais: queijos duros ou meio duros, queijos macios ou cremosos e os queijos de “mofo azul”. Existem diversas variantes de cada um destes tipos, por exemplo, Parmesão (duro), Camembert (macio) e Gorgonzola (azul).

Outro fator a considerar é o tipo de leite usado na produção. Podemos escolher entre gado bovino, bufalino, ovino ou caprino.

Para começar, a mesa deve ter, no mínimo, um de cada tipo. Podem ser de diferentes origens.

2 – Os pães, torradas ou biscoitos

Não há melhor veículo para saborear um queijo do que um pão ou torrada crocante. Ter um forninho elétrico ou a moderna “air fryer” vai garantir este quesito. Escolham pães de fermentação natural, integrais ou brancos, já devidamente fatiados em pedaços adequados. As torradas podem ser compradas prontas ou feitas em casa. Biscoitos sem sal, assim como a manteiga, sempre em temperatura ambiente (ponto de pomada).

3 – Os vinhos

Um velho chavão afirma: “Regras existem para serem quebradas, caso contrário a vida seria muito chata”. Logo, para que isto seja possível, precisamos das tais regras. Aqui estão elas:

– Vinhos Espumantes, como os brasileiros, ou Prosecco, Cava, Pét-Nat e Champagne, são perfeitos para acompanhar queijos macios como Brie, Camembert, Chèvre, Serra da Estrela, Azeitão ou similares;

– Vinhos brancos como Riesling, Alvarinho e Pinot Grigio são ótimas harmonizações para queijos como Minas frescal, Mozzarella, ricota ou requeijão. Podem, também, substituir o espumante no item anterior;

– Vinhos tintos são perfeitos para os queijos mais fortes, por exemplo, Emmental, Gruyère, Port Salut, Tilsist, Gouda, Provolone e outros.

O ideal é escolher um vinho de corpo médio: Chianti, Merlot, Cabernet Franc, Tempranillo, Garnacha, Malbec Francês.

Caso predominem queijos mais maduros, a indicação seria: Cabernet Sauvignon, Syrah ou Tannat.

– Vinhos doces e/ou fortificados são o par perfeito para a família dos “queijos azuis”: Porto, Madeira, Jerez, Colheita Tardia e Espumante Moscatel.

– Vinhos “coringa” são aqueles para ter sempre à mão: Sauvignon Blanc e Espumante Brut. Vão bem com uma grande gama de queijos. Perfeitos na hora da dúvida sobre o que servir.

4 – O que não pode faltar

Para ser um bom anfitrião, não bastam ótimos queijos e vinhos. Há mais coisas que devem estar na mesa, seja para limpar o paladar ou mesmo para a alegria da turma que não gosta de laticínios. Eis uma boa listinha:

Azeite extravirgem, em potinhos; azeitonas sem caroço ou recheadas; charcutaria fatiada bem fina; alguma geleia, podendo ser de pimenta; frutas frescas como uvas ou figos; frutos secos como nozes, amêndoas e avelãs; patês e pastinhas diversas; cenoura e pepino cortados em palitos.

Uma jarra de água é sempre bem-vinda.

Saúde, bons vinhos e quebrem as regras!

Dica da Karina – Cave Nacional

Canto dos Liivres – CENAIR MAICÁ Cabernet Sauvignon 2018

Um casal apaixonada pelas artes e pela Serra Gaúcha, Jacqueline e Sadi Andrighetto lideram esta linda produção de vinhos no Vale dos Vinhedos. O nome Canto dos Liivres é uma homenagem ao falecido cantor, compositor e amigo do casal Cenair Maicá e ao seu poema em forma de música que dá nome à vinícola.

Cenair Maicá também é homenageado nesse belo Cabernet Sauvignon safra 2018, com produção de apenas 2.000 garrafas.

Um vinho com amadurecimento 12 meses em barricas de carvalho francês. Visual límpido, boa intensidade e profundidade de cor. No nariz, apresenta intensa expressão aromática, com destaque para notas de frutas vermelhas pequenas, maduras e maceradas bem como especiarias. Em boca, um ataque suave que se prolonga em perfeito equilíbrio de sabores e um final de excelente persistência. O contato com o carvalho reforça os taninos macios e perfuma o paladar com baunilha e café.

A Cave Nacional envia para todo o Brasil.

CRÉDITOS: Imagem de vecstock no Freepik

Participamos do “Grand Tasting Rio de Janeiro 2025”

Eventos sobre vinhos são sempre interessantes e necessários. A cada dia, mais e mais opções entram no mercado e os humildes consumidores ficam totalmente sem noção do que vale a pena comprar.

Esta é uma das principais funções destas degustações. Quando bem-organizadas, é possível provar uma grande variedade de produtos a um custo muito baixo. Mas algumas condições se impõe:

– Um fluxo de participantes aceitável e que não cause tumulto nas mesas de degustação;

– Expositores que tragam rótulos consagrados e novidades que sejam de ótima qualidade;

– Que estes mesmos expositores se disponham a responder as mais diversas questões sobre cada vinho, mesmo que venham de renomados “enochatos”;

– Sempre é interessante ter um segmento de gastronomia, com pães, azeites, queijos, conservas e charcutaria. Servem para manter o paladar limpo e, de certa forma, obrigar a uma saudável pausa nas degustações;

– Pontos de abastecimento de água por todo o salão. Muito importante se manter hidratado;

– Venda no local sempre é um ponto positivo, principalmente se houver preços diferenciados ou mesmo a reversão do ingresso na hora da compra.

Para nossa surpresa, o Grand Tasting Rio de Janeiro 2025 oferecia tudo isto e um pouco mais.

A escolha do local foi perfeita. O simpático hotel Vila Galé, no bairro da Lapa, tem um belo projeto, transformando o prédio do antigo colégio da MABE num ambiente tranquilo, acolhedor e de bom gosto.

Optamos pelo 1º horário (13:00 – 17:00). Fomos devidamente identificados e recebemos uma boa taça, sendo avisados que era um brinde: “podem levar para casa”.

O mix de expositores foi uma grata surpresa: Vinícolas consagradas e novas, importadores, lojas “on-line”, distribuidores e “delis” ofereciam seus produtos.

Não podemos deixar de mencionar que o grupo, neste horário, era bem homogêneo e sempre disposto a entabular uma conversação sobre o que estávamos achando deste ou daquele produto. Um ambiente informal e muito agradável.

Não vamos destacar nenhum produto, a lista seria enorme.

Parabéns aos organizadores e esperamos que outros eventos, como este, aconteçam em breve.

Contatos: (*)

Organização: Grand Tasting: https://www.instagram.com/grandtastingoficial/

Vinhos: OWB Alimentos e Bebidas; Wine Concept; Vinícola Zephyrus; Vinifera Import; Vinícola Aurora; Saca a rolha; Vinícola Lattarini; Wine 7; Wine Lovers; Vila Ema; GRK Vinhos; Serrado Vinhos; Vinicola Artesã; TDP Wines; Vinícola Tassinari; DC soluções em alimentos e bebidas e One Wine Brasil – Vinhos Exclusivos.

Gastronomia: Deliart; Tá no Pote; Canastra Shop; Zuca Salumeria.

(*) – Relação obtida no Instagram dos organizadores e nos cartões entregues na degustação. Pedimos desculpas por qualquer omissão.

Fica a nossa recomendação: aparecendo algum evento deste gênero em sua área, não deixem escapar a oportunidade de passar bons momentos, aprender mais um pouco e degustar alguns vinhos muito interessantes.

Há alguns anos, o site Eno Eventos era o local para sabermos as próximas degustações. Hoje virou uma importadora de bons vinhos. Infelizmente, ninguém ocupou este espaço, como eles faziam.

Saúde, bons vinhos!

Dica da Karina – Cave Nacional
Fabian Gran Reserva F35 – Lote 2

A família Fabian imigrou da Itália para o Brasil no final do século dezenove. A tradição vitivinícola herdada dos ancestrais foi favorecida pelo clima encontrado na região dos Vinhos dos Altos Montes, no município de Nova Pádua, na Serra Gaúcha. A localização entre colinas de 780m de altitude, proporciona amplitude térmica, fator relacionado a uma boa formação de componentes que determinam a qualidade do vinho. A paixão pela produção de uvas e vinhos, fez com que a família elaborasse no ano de 1985, a primeira safra da vinícola.
O F35 Fabian – 35 Variedades é um vinho elaborado através de 35 viníferas da safra de 2020, cultivadas em vinhedos próprios. Maturado por 18 meses em barricas de carvalho francês e americano. Passou posteriormente por 12 meses de descanso em garrafa em caves climatizadas.
Um vinho vermelho rubi intenso, com aromas de frutas silvestres. Equilibrado com ataque doce e franco.

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