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A Evolução do Vinho Argentino

Numa recente reunião enológica, alguém comentou sobre a importância das famosas “uvas emblemáticas”, como um atestado de qualidade para os vinhos de diversos países que se apoiam nesta estratégia de mercado.

Isto nem sempre é verdadeiro, e talvez nem seja o melhor caminho para países produtores do Novo Mundo. O Zinfandel norte-americano, o Carménère chileno, o Tannat uruguaio e o inconfundível Malbec argentino, já estão perto de atingir, ou já atingiram seu potencial como vinhos varietais.

Novos caminhos precisam ser descobertos.

Vinhos de corte são os ícones do Velho Mundo, Bordeaux se destacando indiscutivelmente e influenciando Enólogos de todos os cantos do mundo com o estilo do Corte Bordalês.

Misturar vinhos não é uma tarefa simples, envolve ciência e uma boa dose de arte ou intuição. Não é, e nunca será, um produto de laboratório. Tudo que a tecnologia pode oferecer se limita aos níveis alcoólicos, Ph, taninos, acidez e outras características físicas e químicas.

Para que surja um vinho de sucesso o Enólogo é desafiado constantemente num processo que começa com a escolha do ponto de colheita de cada cepa, sua fermentação e amadurecimento, para finalmente entrar na etapa de dosagem, o que será feito em múltiplas combinações e provas até se atingir o resultado esperado ou ficar bem perto disto.

Muito conhecimento e sensibilidade são exigidos aqui. As comparações são obrigatórias e vão servir de referência para o resultado final.

No início deste ano, foi realizado, em Mendoza, o 1º encontro dos Master Blenders Argentinos, uma grande prova de degustação dirigida unicamente para vinhos cortados, que buscava responder algumas questões e desbravar uma nova rota vínica “pós Malbec”.

Organizada pela Sommelière María Laura Ortiz, da Winifera  e por Jorge Cabrera do Caminos del Vino , convidaram 25 dos mais importantes Enólogos do país, para degustar e classificar os melhores vinhos de corte argentinos.

Participaram deste evento: Walter Bressia, Pablo Cúneo, Matías Ciciani, Cristian Moor, Fernando Buscema, Marcos Fernández, Mariano Di Paola, David Bonomi, Alejandro Sejanovich, Daniel Pi, José Morales, Juan Roby, Juan Manuel González, Alejandro Vigil, José Galante, Javier Lo Forte, Andrea Marchiori, Germán Berra, Giuseppe Franceschini, Eduardo Olivera Scotti, Victoria Prandina, Estela Perinetti, Mauricio Vegetti, Gabriela Celeste e Juan Arizu.

Foram analisados 29 tintos e 1 branco. As principais cepas utilizadas foram as bordalesas Malbec, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot, Cabernet Franc e Merlot.

Top 10:

1 – Antología XLIV 2014 – Mariano Di Paola da Bodega Rutini;

2 – Gauchezco Gran Corte 2012 – por Mauricio Vegetti Lui da Gauchezco Vineyard & Winery;

3 – Pyros Blend 2013 – por José Morales da Pyros;

4 – Marchiori&Barraud Corte 2013 – por Andrea Marchiori da Marchiori & Barraud;

5 – Gernot Langes 2014 – por David Bonomi da Bodega Norton;

6 – Bacán 2017 (branco) – por Giuseppe Franceschini da La Giostra del Vino;

7 – Escarlata Elegido 2010 – por Gabriela Celeste da Escarlata;

8 – Numina Gran Corte 2013 – por José Galante da Bodegas Salentein;

9 – Perdriel Vineyard Selection 2010 – por David Bonomi da Pedriel;

10 – Iscay 2012 – por Daniel Pi da Trapiche.

Como uma alternativa muito interessante e realista, organizaram um ranking dos vinhos com a melhor relação custo x benefício.

1 – Bacán 2017 (branco);

2 – Doña Paula 1350 2015 – por Marcos Fernández da Doña Paula;

3 – Artesano 2014 – por Alejandro Sejanovich da Manos Negras;

4 – Escarlata Elegido 2010 – por Gabriela Celeste da Escarlata;

5 – Lejanamente Juntos 2014 – por Victoria Prandina da Trivento.

No momento, por terem sido escolhidos por quem os elaborou e por seus pares, devem ser os melhores vinhos argentinos.

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: outro belo corte da Argentina.

Finca El Origen PHI 2010

Baseia-se no equilíbrio entre múltiplas castas: Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Malbec e Petit Verdot.

O resultado é um vinho tinto com excelente concentração, estrutura e notas de frutas negras. Maciez, complexidade e elegância num longo final.

Para guardar.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

Curso de Introdução ao Mundo do Vinho no RJ

 

Dia 21 de setembro estarei ministrando um curso de Introdução ao Mundo do Vinho, na Maison du Chef.

São poucas vagas, reserve logo a sua, pelo e-mail: [email protected]

Horário: 19:00 as 22:00

Investimento: R$ 150,00

End: Rua Siqueira Campos, 143 – lj 77 – 1º piso / Copacabana – Rio de Janeiro – RJ (ao lado da estação de metrô Siqueira Campos)

Tel: (21) 3496-6894 / WhatsApp: (21) 98079-2888

Programa:
1 -O que é um vinho?
2 – Tipos de Vinho
3 – Uvas Viníferas e Comuns
4 – Corte e Varietal – Velho e Novo Mundo
5 – Champagne x Espumante
6 – Serviço do vinho
7 – Harmonização
Serão degustados 4 vinhos.

Saúde e bons vinhos!

Vinho Verde no Rio e o Decanter World Wine Awards

Nos dias 26 e 27 de maio aconteceu, no Iate Clube do Rio de Janeiro, o Vinho Verde Wine Fest, organizado pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, que decidiu internacionalizar este evento.

Vinhos Verdes sempre foram apreciados por aqui. Na sua versão mais tradicional, tem baixo teor alcoólico, são muito refrescantes e ótimos companheiros para comidas leves e frutos do mar. Com estas características, são perfeitos para serem degustados no nosso clima, principalmente nos meses do verão, em toda a nossa extensa costa.

Participaram os seguintes produtores:

O Vinho Verde é um produto único, elaborado com castas quase exclusivas, em região demarcada no Minho. Existem brancos, tintos, rosés e espumantes, obtidos a partir das variedades brancas Loureiro, Alvarinho, Arinto e Trajadura, além de Vinhão e Espadeiro para os tintos e rosados.

Alguns produtores arriscam cortes com outras castas tradicionais de Portugal obtendo excelentes resultados.

São vinhos fáceis de serem encontrados em nosso país e de ótima relação custo x benefício, um verdadeiro ‘achado’. Em volume de exportação, ficam em segundo lugar, logo atrás dos afamados Vinhos do Porto.

Destacamos os seguintes produtores após a nossa degustação:

– Quinta de Lourosa

– Quinta da Lixa

– Quinta das Arcas

– Soalheiro

Um destaque especial para os vinhos da Adega Cooperativa Ponte da Barca, velha conhecida, que ainda produz o tradicional Calamares, seguindo a receita mais tradicional dos Vinhos Verdes. Embora o estilo possa parecer ultrapassado, ainda enfrenta, com orgulho, os seus concorrentes mais modernos, mostrando toda a versatilidade deste vinho único.

Decanter World Wine Awards

A revista inglesa Decanter, uma das mais importantes neste segmento, realiza anualmente uma gigantesca degustação, com vinhos de todo o mundo, para escolher os melhores.

Um resultado tão aguardado quanto os famosos 100 melhores de sua concorrente direta, a publicação norte americana Wine Spectator.

Neste ano foram testados 17.200 produtos que receberam prêmios divididos nas seguintes categorias:

– Platina, melhor do evento;

– Platina, melhor da categoria;

– Medalhas de Ouro, Prata e Bronze;

– Comendas diversas.

Seria impossível mostrar todos os resultados na nossa coluna. Lá no final está o link para quem quiser passar algumas horas se entretendo.

As surpresas de 2017 estão nas premiações Platina, algumas surpreendentes, que mostram o real objetivo e o alcance deste concurso.

Apresentamos um resumo a seguir:

– Melhor tinto varietal

Uma dobradinha uruguaia: Pisano Cisplatino Tannat 2015 e Bodegas Garzon Single Vineyard Tannat 2015.

Isto confirma uma tendência que já havíamos percebido. O Uruguai é a nova sensação da América do Sul. Malbecs e Carménères que se cuidem.

– Melhor branco do evento na categoria custo x benefício

Um vinho produzido na Inglaterra, o Winbirri’s Bacchus 2015.

Bacchus é uma casta que se adaptou bem aos solos ingleses. Tem ótima acidez e pode ser uma interessante alternativa aos vinhos produzidos com a universal Sauvignon Blanc.

– Melhor branco seco e aromático

Este prêmio foi para a República Checa. O vinho do produtor Sonberk, obtido a partir da casta Pálava, um provável cruzamento entre Gewürztraminer e Müller Thurgau, só existe por lá.

As notas de degustação mostram um vinho redondo e cremoso no paladar, com notas de pêssego e pera intercalados com um herbáceo ligeiramente amargo e amêndoas.

– Melhor Icewine

Nesta categoria, um vinho chinês levou o prêmio máximo.

O Yajianggu Winery Vidal Icewine recebeu 98 pontos dos jurados e foi descrito como untuoso, com notas de manga, abacaxi e lichia, com um surpreendente final licoroso. ‘Vidal’ é a casta.

Link para todos os resultados: http://awards.decanter.com/DWWA/2017

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: um ótimo vinho verde.

Este Vinho Verde Alvarinho Reserva 2015 – $$

Seco com aroma de frutos tropicais e notas minerais. Paladar envolvente, fresco e persistente.

Harmonização: Lagostim, Sardinhas grelhadas com batatas cozidas, Queijo Serra da Estrela, Pescada frita, Cavalinha, Bacalhoada, Risotos com Frutos do Mar

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

EVENTOS – Tiradentes Vinho & Jazz

A Casa Rio Verde/VinhoSite estará presente no iradentes Vinho & Jazz Festival, de 2 a 4 de junho, com um estande no romântico Largo das Forras, principal praça da cidade. Serão oferecidos para degustação seis vinhos do portfólio da importadora mineira: Adega de Borba Galitos (Portugal), Alcanta Roble e Madame Bobalu (Espanha), Casanova Antaño Reserva Merlot e Torreón de Paredes Reserva Cabernet Sauvignon (Chile), Finca El Origen Malbec (Argentina).

A degustação dos vinhos funciona no sistema de cartelas, à venda no local por R$35 (Premium), R$50 (Super Premium) e R$65 ( Gold) , com direito a cinco taças.

Ambiente ideal para a perfeita harmonização entre vinho e jazz, Tiradentes é uma das cidades mais charmosas do Brasil e palco de vários festivais ligados à cultura e à gastronomia.

Como estragar um bom evento – Vinho na Vila

Eventos de degustação de vinhos são sempre importantes e bem-vindos. Quando anunciaram o Vinho na Vila, 4ª edição, no Rio de Janeiro, fiquei animado. A proposta deles é apresentar vinhos brasileiros, preferencialmente os produzidos por pequenas vinícolas ou ‘boutiques’ e, até mesmo, os interessantes ‘vinhos de garagem’.

Uma olhada no site mostrou que as edições anteriores, em S. Paulo, haviam sido um sucesso. A do Rio de Janeiro tinha tudo para dar certo.

Não deu!

Uma série de pequenos enganos, nenhum deles diretamente ligados aos vinhos, contribuiu para diminuir sensivelmente o brilho da festa. Houve acertos, claro, não foi um desperdício total para quem pagou o ingresso.

Os Erros

A primeira escolha errada foi a empresa encarregada de vender os ingressos pela Internet, (Ingresso Certo), totalmente incompetente e despreparada para tal atividade. É, na verdade, uma empresa de venda de fichas cadastrais dos clientes, opa! Ato falho!

Melhor seria dizer, dos otários que preencheram a extensa ficha, na esperança de um processo ágil, o que não era o caso.

Havia um pequeno lote de ingressos promocionais, uma técnica de marketing conhecida em todo o mundo, comumente chamada de Early Bird, concedendo um polpudo desconto para os madrugadores. Soube por fonte segura que o lote inicial se esgotou rapidamente, mas as vendas continuaram.

Solução? Cancelaram as vendas com uma esfarrapada desculpa de ‘problemas de segurança’…

Reclamei com os organizadores. Foi quando soube que havia pontos de venda espalhados pelos quatro cantos do Rio de Janeiro, embora nenhuma linha sobre isto no site. Comentei este fato num e-mail e recebi como resposta que ‘estava na página do Facebook e divulgado em outras mídias’.

É nesta hora que fico abismado com a falta de percepção da turma encarregada de organizar e divulgar estes eventos.

Aqui vão alguns conselhos e outras observações:

1 – Ninguém é obrigado a informar dados pessoais além dos básicos para estabelecer uma relação de compra e venda. Ficha cadastral completa para comprar um bilhete de valor baixo é piada;

2 – Números de telefone, fixo ou celular, são pessoais e a privacidade de cada um deve ser respeitada. Se estou fazendo uma compra pela internet e usando e-mail como meio de comunicação, não sou obrigado a fornecer um número de celular para receber, por SMS, o ingresso. Isto é opcional.

Com a venda dos cadastros, pela tal empresa incompetente, nossas caixas de mensagens estão repletas de ‘ofertas’ e a linha fixa recebe, por dia, mais de uma dezena de chamadas do tipo “Você ganhou”! ou “Eu sou o Moacir Franco…”.

3 – Redes sociais também não são obrigatórias para ninguém. Eu, particularmente, as acho muito chatas e invasivas. Talvez se tivesse 1/3 da idade que tenho hoje, pensasse diferente. Definitivamente não entendo as razões para divulgar só por redes sociais, ainda mais se a organização monta um site e responde por e-mail.

Assim como muitos outros eventos de entretenimento desta cidade que são sustentados pelos que estão na ‘melhor idade’, os sobre vinhos não fogem à regra: a grande maioria dos apreciadores de vinho não são exatamente adolescentes.

Erro de avaliação crasso!

4 – A escolha do lugar foi outra bobeada: era muito pequeno para o número de visitantes. Embora bem localizado e de fácil acesso, não era capaz de comportar um fluxo, declarado pelos organizadores, de 1500 pessoas por dia. No horário de pico ficou inviável circular no salão dos expositores.

Eis alguns comentários pinçados nos sites dos promotores:

_ “Evento muito mal organizado. A proposta era boa, conhecer melhor as vinícolas nacionais. Eu já tinha visitado algumas vinícolas na serra gaúcha e logo me animei…”

_ “Proposta interessante de conhecer melhor as vinícolas nacionais. Mas os organizadores só visaram lucro na escolha do mínimo espaço, menos de 200 m2 para as vinícolas…”

_ “Evento totalmente mal dimensionado, organizado por amadores. Destruíram uma ideia legal pela falta de profissionalismo. Venderam mais ingressos do que deveriam…”

Há centenas deles, infelizmente.

Parabéns, entretanto, para a elegância de mostrar os comentários, sejam eles bons ou ruins.

5 – Embora fosse uma ideia interessante, o Passaporte acabou sendo um entrave e não uma lembrança (e controle) do que foi provado.

Um simpático caderninho, de tamanho confortável, onde era carimbado, pelos produtores, quais vinhos haviam sido degustados.

Alguém sugeriu que era uma forma de evitar que se provasse um mesmo vinho várias vezes, o que não chega a ser ruim, mas acredito que seria mais uma lembrança do que foi consumido. Nenhum produtor se negou a uma segunda prova quando solicitada de forma educada.

O erro estava na hora da carimbada, acreditem. Todas as mesas serviam espumantes ou brancos o que significava balde de gelo e superfície de serviço molhada. Resumindo, não havia um local seco para apoiar o passaporte para a devida marcação e nem as mãos do expositor estariam secas para manusear papel e carimbo.

O meu caderno ficou lamentável…

6 – Não havia um balde de descarte e nem água para limpar o paladar ou mesmo a taça, só comprando num dos pontos de venda de alimentação. Acho que os organizadores não imaginaram que só temos duas mãos: segurar a taça, o passaporte e mais a garrafinha de água.

Aguardo uma explicação.

Os Acertos

1 – Os vinhos. A seleção de vinícolas foi surpreendente, embora houvessem os oportunistas de sempre, sobejamente conhecidos e fáceis de ‘passar ao largo’.

A diversidade de espumantes foi o ponto alto. Pude experimentar rótulos totalmente desconhecidos, alguns de ótima qualidade. Difícil comprá-los por aqui. Para compensar, uma das características desta feira era vender todos os produtos ‘in loco’.

2 – A praça de alimentação era bem variada e de boa qualidade. Food Trucks diversos no pátio externo e algumas boas opções na varandinha anexa ao salão principal faziam a cabeça dos mais gulosos.

3 – A taça promocional era para ser levada, nada de devolver, um detalhe que valoriza qualquer degustação e certamente algo que vai ajudar a lembrar do evento por muitos anos.

Os meus destaques

Muito difícil escolher os melhores espumantes. Os bambas do pedaço estavam por lá: Rio Sol, Pericó, Perrini, Dal Pizzol, Máximo Boschi, entre outros.

Selecionei duas vinícolas gaúchas, a Torcello de Bento Gonçalves com um extraordinário Brut Rosé e a Velho Amâncio (o nome é pouco sugestivo), de Itaara, com seus altamente minerais espumantes, Vivelam, que caíram no meu gosto.

Entre os tintos, fico com os bons Tannat das vinícolas Batalha, de Candiota, o da já citada Torcello e o Monte Paschoal Reserva da vinícola Basso sediada em Farroupilha.

Um vinho, em especial, foi adquirido e aguarda uma boa oportunidade para ser degustado, o Merlot da Torcello.

Saúde, bons vinhos e eventos!

Vinho da Semana: mais um lançamento do Vinhosite/Casa Rio Verde.

Vinho da Galo – $

O “Vinho do Galo” é uma referência ao símbolo do clube Atlético Mineiro. Elaborado com a uva Merlot – a que melhor se adaptou ao solo e clima brasileiros – pela Lidio Carraro, a vinícola brasileira mais premiada no mundo.

A Casa Rio Verde/VinhoSite e o Atlético realizam evento de lançamento do vinho oficial do Clube, nesta sexta-feira, 26 de maio, das 17:30h às 20h, na loja do Galo no bairro de Lourdes (Rua Bernardo Guimarães – 2380), com degustação para os convidados e clientes da loja.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

Links:

– Vinho na Vila – www.vinhonavila.com.br

– Batalha Vinhos – www.vinhosbatalha.com.br

– Velho Amâncio – www.velhoamancio.com.br

– Torcello – www.torcello.com.br

– Monte Paschoal – http://www.montepaschoal.com.br

Bodegas Volver

A Espanha tem excelentes vinhos, alguns icônicos, como o Vega Sicilia Unico ou o não menos cobiçado Dominio Pingus além dos famosos Jerez.

Duas denominações, Rioja e Jerez, dominam este cenário e se confundem como sinônimos de “vinhos espanhóis”, o que não deveria ser verdade. Existem outras D.O. que acabaram ficando em segundo plano, embora tenham qualidade e diversidade que as permitem disputar, ombro a ombro, com os rótulos mais conhecidos internacionalmente.

A proposta da jovem Bodega Volver é justamente esta: resgatar Denominações de Origem (D.O.) meio esquecidas e trazê-las, assim como suas castas autóctones, algumas plantadas em sistemas pouco usados hoje em dia como o Globet ou Vaso, para um lugar de destaque no mundo do vinho.

Fundada em 2004 por Jorge Ordoñez e Rafael Cañizares, tem por filosofia retornar aos cultivos e elaborações tradicionais, com foco na produção de vinhos nas seguintes Denominações de Origem: La Mancha, Alicante e Jumilla

Seus vinhos têm qualidade reconhecida internacionalmente e sempre obtém pontuações expressivas nas avaliações das principais publicações especializadas e de reconhecidos grandes críticos.

Desde a primeira vinificação que seus produtos chamaram a atenção. A busca por vinhedos antigos, baixa produtividade e uma cuidadosa produção, literalmente artesanal, a cargo do Enólogo Rafael Cañizares, mostrou ser o caminho a ser seguido. Acima de tudo, respeitam o consumidor com preços totalmente acessíveis e qualidade indiscutível.

Alguns de seus rótulos já se destacam no cenário internacional, obtendo excelentes pontuações na opinião do respeitado Guia Peñin, da Wine Spectator e da Wine Advocate, de Robert Parker:

– VOLVER TEMPRANILLO SINGLE VINEYARD 2014 – Guia Peñin: 93 /Robert Parker: 92

– PASO A PASO TEMPRANILLO 2014 – Guia Peñin 2017: 87 pontos/Robert Parker: 87

– TARIMA BLANCO 2015 – Guia Peñin 2017: 90 pontos

– TARIMA ROSADO 2015 – Robert Parker: 89 pontos

– TRIGA 2015 – Guia Peñin 2017: 95 pontos

– MADAME BOBALU 2015 – Guia Peñin: 88 pontos

– PASO A PASO BRANCO 2015 – Guia Peñin: 88 pontos

– VENTA MORALES 2014 – Robert Parker: 87 pontos

– WRONGO DONGO 2014 – Guia Peñin: 90, Wine Expectator: 88 e Robert Parker: 87

Rótulos divertidos como o Madame Bobalú, um varietal da casta Bobal e o Wrongo Dongo elaborado com 100% Monastrell (os rótulos podem mudar a cada safra) são uma ótima estratégia de marketing, com forte apelo visual.

Para divulgar a os vinhos desta vinícola exclusiva, a Casa Rio Verde/VinhoSite programou uma série de ações, que incluem desconto de 15% nos rótulos da Volver, e degustações dirigidas com minicursos sobre as regiões de La Mancha, Alicante e Jumila:

Degustação e MiniCursos Bodega Volver

Datas – 18 e 25 de maio

Local – Praça Marília de Dirceu, 104 – Belo Horizonte

Programação:

– Degustação de seis vinhos: Tarima Blanco; Tarima Rosé; Wrongo Dongo; Paso a Paso Tempranillo; Volver Tempranillo; Espumante Tarima

– Minicurso sobre o vinhos das Regiões de La Mancha, Alicante e Jumilla.

Custo: R$50,00 (sócios do VinhoClube têm 30% de desconto)

Instrutor: Renato Vinhal

Inscrições: http://www.vinhosite.com.br/vinhos/cursos

Imperdível!

Saúde e bons vinhos.

Vinho da Semana: A Bodega Venta Morales faz parte das Bodegas Volver, com excelentes vinhos e ótima relação custo-benefício.

Venta Morales Tempranillo 2015

Cor vermelho rubi com reflexos violáceos. Nariz com grande intensidade aromática, destacando-se frutas vermelhas e negras, toques láticos, florais e sutis especiarias. Paladar muito frutado, boa estrutura e taninos marcantes. Acidez muito equilibrada, final longo persistente e agradável.

Harmonização: carne de porco assada, Paella Valenciana, pastel de carne, patos ou coelho em conjugação com tomate, Risoto ao Funghi Porcini, Rosbife e Pizza calabresa.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

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