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Bodegas Volver

A Espanha tem excelentes vinhos, alguns icônicos, como o Vega Sicilia Unico ou o não menos cobiçado Dominio Pingus além dos famosos Jerez.

Duas denominações, Rioja e Jerez, dominam este cenário e se confundem como sinônimos de “vinhos espanhóis”, o que não deveria ser verdade. Existem outras D.O. que acabaram ficando em segundo plano, embora tenham qualidade e diversidade que as permitem disputar, ombro a ombro, com os rótulos mais conhecidos internacionalmente.

A proposta da jovem Bodega Volver é justamente esta: resgatar Denominações de Origem (D.O.) meio esquecidas e trazê-las, assim como suas castas autóctones, algumas plantadas em sistemas pouco usados hoje em dia como o Globet ou Vaso, para um lugar de destaque no mundo do vinho.

Fundada em 2004 por Jorge Ordoñez e Rafael Cañizares, tem por filosofia retornar aos cultivos e elaborações tradicionais, com foco na produção de vinhos nas seguintes Denominações de Origem: La Mancha, Alicante e Jumilla

Seus vinhos têm qualidade reconhecida internacionalmente e sempre obtém pontuações expressivas nas avaliações das principais publicações especializadas e de reconhecidos grandes críticos.

Desde a primeira vinificação que seus produtos chamaram a atenção. A busca por vinhedos antigos, baixa produtividade e uma cuidadosa produção, literalmente artesanal, a cargo do Enólogo Rafael Cañizares, mostrou ser o caminho a ser seguido. Acima de tudo, respeitam o consumidor com preços totalmente acessíveis e qualidade indiscutível.

Alguns de seus rótulos já se destacam no cenário internacional, obtendo excelentes pontuações na opinião do respeitado Guia Peñin, da Wine Spectator e da Wine Advocate, de Robert Parker:

– VOLVER TEMPRANILLO SINGLE VINEYARD 2014 – Guia Peñin: 93 /Robert Parker: 92

– PASO A PASO TEMPRANILLO 2014 – Guia Peñin 2017: 87 pontos/Robert Parker: 87

– TARIMA BLANCO 2015 – Guia Peñin 2017: 90 pontos

– TARIMA ROSADO 2015 – Robert Parker: 89 pontos

– TRIGA 2015 – Guia Peñin 2017: 95 pontos

– MADAME BOBALU 2015 – Guia Peñin: 88 pontos

– PASO A PASO BRANCO 2015 – Guia Peñin: 88 pontos

– VENTA MORALES 2014 – Robert Parker: 87 pontos

– WRONGO DONGO 2014 – Guia Peñin: 90, Wine Expectator: 88 e Robert Parker: 87

Rótulos divertidos como o Madame Bobalú, um varietal da casta Bobal e o Wrongo Dongo elaborado com 100% Monastrell (os rótulos podem mudar a cada safra) são uma ótima estratégia de marketing, com forte apelo visual.

Para divulgar a os vinhos desta vinícola exclusiva, a Casa Rio Verde/VinhoSite programou uma série de ações, que incluem desconto de 15% nos rótulos da Volver, e degustações dirigidas com minicursos sobre as regiões de La Mancha, Alicante e Jumila:

Degustação e MiniCursos Bodega Volver

Datas – 18 e 25 de maio

Local – Praça Marília de Dirceu, 104 – Belo Horizonte

Programação:

– Degustação de seis vinhos: Tarima Blanco; Tarima Rosé; Wrongo Dongo; Paso a Paso Tempranillo; Volver Tempranillo; Espumante Tarima

– Minicurso sobre o vinhos das Regiões de La Mancha, Alicante e Jumilla.

Custo: R$50,00 (sócios do VinhoClube têm 30% de desconto)

Instrutor: Renato Vinhal

Inscrições: http://www.vinhosite.com.br/vinhos/cursos

Imperdível!

Saúde e bons vinhos.

Vinho da Semana: A Bodega Venta Morales faz parte das Bodegas Volver, com excelentes vinhos e ótima relação custo-benefício.

Venta Morales Tempranillo 2015

Cor vermelho rubi com reflexos violáceos. Nariz com grande intensidade aromática, destacando-se frutas vermelhas e negras, toques láticos, florais e sutis especiarias. Paladar muito frutado, boa estrutura e taninos marcantes. Acidez muito equilibrada, final longo persistente e agradável.

Harmonização: carne de porco assada, Paella Valenciana, pastel de carne, patos ou coelho em conjugação com tomate, Risoto ao Funghi Porcini, Rosbife e Pizza calabresa.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

Eventos, Feiras e Degustações – Como Participar

O tema desta semana decorre da coluna anterior. Alguns leitores gostariam de participar destes eventos, mas não sabem como fazê-lo. Vamos apresentar algumas opções.

Existem diversos tipos de eventos sobre vinhos, que se dividem em dois grupos: abertos e fechados.

Os “fechados” são voltados para quem trabalha efetivamente no ramo, Sommeliers, comerciantes, restaurateurs e, às vezes, jornalistas e outros formadores de opinião.

São promovidos pelas empresas importadoras e distribuidoras que emitem convites diretamente aos clientes em perspectiva. Muito difícil participar de um destes, a menos que sejamos indicados por um profissional. Muitas vezes, como forma de restringir a participação a quem realmente interessa, é exigido, no mínimo, um cartão de visitas ou carta de apresentação do seu local de trabalho.

Os eventos abertos são voltados aos dois públicos, profissionais e enófilos. Podem ser gratuitos ou pagos, com horários específicos para a participação de cada grupo. Em geral os profissionais têm direito a um horário mais cedo.

Uma atividade paralela e muito disputada são as Master Class e Degustações Dirigidas. São aulas especiais, conduzidas por grandes nomes do vinho, com uma extensa lista a ser degustada. Na maioria das vezes, quando são divulgadas, já estão com a lotação esgotada, o que as tornam os eventos mais difíceis de conseguir uma inscrição.

Existem confrarias que mantém um membro encarregado de monitorar e inscrever seus membros, com grande antecedência, muitas vezes um ano antes. Para descobrir estas joias, vale tudo: pesquisa nos sites dos organizadores, Twitter, Instagram, Facebook, amizades importantes, muitos e-mails e uma boa dose de paciência e sorte.

Uma estratégia é ser sócio de uma associação de vinhos como a ABS (Associação Brasileira de Sommeliers) ou a SBAV (Sociedade Brasileira de Amigos do Vinho). Promovem cursos, suas próprias degustações e através das suas “newsletters”, divulgam a maioria dos eventos. Sócios geralmente pagam preços diferenciados.

Existem eventos tradicionais, abertos a todos. Os mais famosos são:

FENAVINHO – Festa Nacional do Vinho, que acontece anualmente em Bento Gonçalves. Saiba mais neste link:

http://www.bentogoncalves.rs.gov.br/a-cidade/feiras-e-eventos-permanentes/fenavinho-brasil-festa-e-feira-nacional-do-vinho

FENACHAMP – Festa do Espumante Brasileiro, em Garibaldi.

http://www.fenachamp.com/blog/

EXPOVINIS – a maior feira de vinhos do Brasil, em São Paulo.

http://www.expovinis.com.br/pt/

Vale a pena participar, nem que seja por uma única vez. Ótima oportunidade para conhecer vinhos e se cadastrar nas vinícolas e lojas de vinho. Desta forma, seremos informados dos eventos em curso.

Uma outra feira que tem se destacado é o Encontro dos Vinhos, realizado nas seguintes cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, Maceió, Recife, São José dos Campos e Curitiba.

Para maiores informações acesse sua página na Internet:

http://www.encontrodevinhos.com.br/

Portugal, Chile, Argentina, Uruguai e Itália, principalmente, organizam periodicamente eventos como o descrito na coluna passada. São produzidos por associações dos produtores de vinhos de cada país. Eis alguns links:

Wines of Portugal – http://www.winesofportugal.com/br

Essência do Vinho – http://www.essenciadovinho.com/

Wines of Argentina – http://www.winesofargentina.org/pt

Wines of Chile – http://www.winesofchile.org/en

Wines of Uruguay – http://winesofuruguay.com/

Instituto do Vinho Italiano – http://www.istitutograndimarchi.it/

(Há muito tempo não organiza nada por aqui)

A técnica é fazer o cadastro para receber a newsletter e se habituar a frequentar a página indicada, prestando atenção ao que acontece nos links para as redes sociais.

Quando um evento for anunciado, corra para fazer a inscrição. O número de participantes é limitado.

Para os vinhos brasileiros existe o IBRAVIN. Promove algumas boas degustações em diversas cidades brasileiras, mas o calendário é meio irregular. Vale a pena colocar o link da página de eventos nos favoritos do seu navegador:

http://www.ibravin.org.br/Eventos

As grandes importadoras como Mistral, Vinci, World Wine, também promovem degustações, palestras e cursos, geralmente pagas, mas com ótimos vinhos. Quase sempre o preço do ingresso pode ser usado como desconto numa compra.

Novamente a técnica é fazer um cadastro ou compra on-line. Os clientes assíduos são avisados das promoções e eventos com boa antecedência.

Links:

Casa Rio Verde – http://www.casarioverde.com.br/ ou http://www.vinhosite.com.br

Mistral – https://www.mistral.com.br/

Vinci – https://www.vinci.com.br/

Decanter – http://www.decanter.com.br/

World Wine – http://www.worldwine.com.br/

Zahil – https://www.zahil.com.br/

Interfood – http://www.interfood.com.br/marcas/vinhos.php

Algumas vinícolas brasileiras promovem cursos e degustações periodicamente:

Miolo – http://www.miolo.com.br/cursos/

Valduga – http://www.casavalduga.com.br/enoturismo/cursos/

Para finalizar, Oscar Daudt, um enófilo mais que apaixonado por vinhos, mantém uma página que reúne as melhores informações sobre o mundo do vinho. Divulga eventos, cursos, lojas, restaurantes, sorteios e os vinhos que importa diretamente. Um belo serviço que ele nos presta.

Prestigie seu trabalho neste link:

http://www.enoeventos.com.br/

Saúde e bons vinhos, agora mais que nunca.

Vinho da Semana: organize um evento para chamar de seu.

Trio de Vinhos Tintos – $$

Vinho Tinto Chileno Valdemoro Carménère 2015
Vinho Tinto Espanhol Montefrio 2015
Vinho Tinto Espanhol Don León 2015

Compre aqui: www.vinhosite.com.br (*)

(*) procure em Seleção Bons & Baratos.

Degustação Porto e Douro 2017

Abrindo o ciclo de degustações de 2017, no Rio de Janeiro, o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto apresentou sua degustação anual, nos salões do Hotel Windsor Flórida, com produção da EV – Essência do Vinho.

Presentes algumas das mais importantes empresas de Portugal, representadas por seus importadores, cada um se esmerando para trazer o que de melhor está à venda no nosso mercado.

E não foram poucas opções:

Bispado-Carm; Casa Alves; Casa Ferreirinha e Sandeman; Churchill’s; Crochet; Croft; Cia de Vinhos do Douro; Dalva; Duorum; Graham’s; Horta Osório, Lavadores de Feitoria; Moinho do Coa; Poças Junior; poeira; Porto Ferreira; Quevedo; Quinta da Mieira; Quinta da Pacheca; Quinta da Veiga; Quinta das Apegadas; Quinta das Tecedeiras; Quinta de Curvos; Quinta de La Rosa; Quinta do Crasto; Quinta do Cume; Quinta do Noval; Quinta do Pessegueiro; Quinta do Portal; Quinta do Romeu; Quinta Dona Leonor; Quinta dos Avidagos; Quinta das Murças; Quinta Nova; Quinta Santa Eufémia; Ramos Pinto; Real Cia Velha; Taylor’s; Vallado; Vicente Faria; Wine & Soul.

Uma verdadeira maratona. Nem o nosso animado grupo conseguiu provar de tudo. A qualidade dos vinhos apresentados era impecável, desde os chamados “de entrada”, até os vinhos “de ponta”.

Num evento deste porte é preciso controlar os impulsos e organizar bem o que vai ser provado. Numa primeira volta nos dois salões, identificamos o que já é conhecido e as novidades.

A segunda etapa é começar por brancos e rosados, deixando os tintos e os portos para a terceira etapa.

Como seria impossível passar por todas as mesas, o grupo se dividiu, cada um com suas tarefas, nos reunindo durantes os períodos de hidratação para trocar informações. Vinhos considerados excepcionais são provados por todos.

Atingidas as metas e se ainda houver disposição do grupo, prova-se os vinhos que não foram inicialmente listados.

Alguns destaques:

– Vinhos da Real Cia Velha, entre eles a linha Evel, com ótima relação custo x benefício;

– Os tintos da Quinta de La Rosa e Poeira, vinificados por Jorge Moreira;

– A linha da Cia de Vinhos do Douro, com rótulos divertidos e deliciosos;

– Quinta do Crasto e seus vinhos impecáveis;

– A seleção de Vinhos do Porto apresentada pelos expositores.

Ao final do nosso périplo, decidimos escolher o melhor Porto 20 anos, uma árdua tarefa. O grupo ficou dividido entre Taylor’s, Churchill’s e Fonseca.

Um ótimo resultado para qualquer consumidor, demonstrando a força do vinho português e de suas tradições.

Saúde e bons vinhos, portugueses, com certeza!

Vinho da Semana: um Vinho do Porto bem moderno e diferente. Pode ser usado na preparação de coquetéis como o Portonic ou a Caipiporto.

Porto Branco Maynard’s

Feito com uvas Malvasia cultivadas em altitudes elevadas, caracteriza-se pela cremosidade e aromas frutados. Em boca é um vinho equilibrado, com grande frescor e leveza.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

Este evento estará em Belo Horizonte no dia 06/06/2017. Maiores informações num destes links:

IVDP – https://www.ivdp.pt/pagina.asp?content=eventos

EV – http://www.essenciadovinho.com/pt/eventos

Devemos trocar de taça a cada vinho?

Existem diversas regras de etiqueta para as degustações de vinhos, que se aplicam desde o simples encontro para apreciar algumas garrafas de nossa adega, até os mais sérios e importantes concursos onde serão analisados e criticados alguns dos mais importantes rótulos do mercado.

As rotinas básicas de examinar cor, aroma e sabor, além da clássica agitada, já são do domínio de todos, mas qual é o comportamento adequado quando, após termos degustado um branco, nos oferecem um tinto?

Trocamos a taça, lavamos a taça ou misturamos o novo vinho com o resíduo do anterior?

As três opções são aceitas. Mas cada uma tem uma explicação ou razão diferente.

Trocar a taça é a menos comum. Imaginem-se numa feira de vinhos, com centenas de opções e quantidade igual ou maior de degustadores. Seria quase inviável oferecer uma taça nova a cada prova, mesmo que se utilizasse material descartável.

Numa escala menor e com grandes vinhos, isto seria possível, dando-se ao luxo, inclusive, de utilizar taças desenhadas para cada tipo de vinho servido.

Honestamente, coisa de enochato e esnobe. Não há necessidade de tanto preciosismo.

Nos grandes eventos abertos, pagos ou não, o convidado recebe uma taça que deverá ser utilizada para provar espumantes, brancos, rosés, tintos e doces/fortificados.

Duas técnicas podem ser empregadas para “lavar” a nossa única taça entre cada prova: com água ou com o novo vinho. Basta uma pequena quantidade, um giro da taça e descartar no recipiente adequado.

Alguns puristas, muito exigentes, afirmam que usar água é inadequado: sempre haverá um resíduo que pode diluir o próximo vinho, alterando suas qualidades organolépticas. Segundo este grupo, deve-se usar, unicamente, uma salpicada do novo vinho, o que não é negado por nenhum expositor.

Em certas condições, nem mesmo isto é necessário, por exemplo, quando estamos numa sequência de um mesmo produtor, experimentando a sua linha de tintos, desde o mais leve até o mais intenso.

Já se trocarmos do branco para o rosé ou para um tinto, a taça deve ser “lavada”. Este mesmo procedimento se torna imperativo se o vinho anterior estava com problemas.

A turma menos compromissada e descolada adota, sem muitas frescuras, o último método apresentado, seguindo uma antiga máxima:

“Nada melhor para lavar um vinho do que outro vinho”.

Tendo isto em mente, simplesmente escorrem, até o limite do possível, o primeiro vinho e pedem que lhe seja servida, na mesma taça, a próxima prova.

A contraprova de que este método funciona muito bem é muito simples e fácil de ser explicada: os fatores externos.

O ambiente onde a degustação está sendo oferecida, os aromas de perfumes e/ou produtos de limpeza, roupas e acessórios que, muitas vezes, ficaram guardados por muito tempo, entre outros, introduzem múltiplos aspectos, fora de nosso controle, que podem mascarar completamente uma tentativa de se fazer uma análise isenta em condições ideais que só ocorreriam num laboratório.

Por fim, se algum aroma ou sabor for estranho, nada nos impede de trocar a taça, ou lavá-la e recomeçar.

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: seis vinhos para montar uma degustação e brincar com a taça. (*)

Sexteto Especial de Vinhos

Rosé Chileno Valdemoro Cabernet Sauvignon 2015;
Rosé Espanhol San Juan 2015;
Branco Português Real Forte Alentejo 2015;
Tinto Português Real Grei DOC 2015;
Tinto Português Portal da Vinha Red 2015;
Tinto Espanhol Montefrio La Mancha DO 2015

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

(*) as ofertas do Vinho Site mudam semanalmente.

Degustamos Vinhos da Croácia

José Paulo Gils e eu, convidados pelo Presidente da Câmara de Comércio, Cultura e Turismo, Brasil – Croácia, Sr. Otávio Vilarinho, fomos avaliar 3 vinhos croatas, dois brancos e um tinto, com o objetivo futuro de indicar estes produtos para serem importados e distribuídos no Brasil.

Otávio, um grande apaixonado pela Croácia, nos deu uma verdadeira aula sobre aquele país, que recebe viajantes brasileiros de braços abertos. O idioma básico para a comunicação é o inglês.

O primeiro vinho aberto foi o DIKA Graševina, da vinícola Feravino. Esta empresa, considerada a maior entre as de pequeno porte, possui 160 ha de vinhedos e sua cantina é capaz de produzir 2.000.000 de litros anuais.

Foi uma grata surpresa, com um teor alcoólico na faixa de 12.5%, é muito refrescante, leve, aromático e saboroso. Típico vinho para os dias quentes do verão, seja junto ao mar ou na borda de uma piscina. É considerado como uma das melhores relações de custo x benefício.

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A casta Graševina é a Riesling Itálico, uva de longa história no Brasil, onde é utilizada para elaborar vinhos brancos finos e espumantes, notadamente na Serra Gaúcha.

O segundo vinho foi o Festigia Malvazija, elaborado pela Vina Laguna.

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São 600 ha de vinhedos onde estão plantadas desde as internacionais Cabernet Sauvignon e Merlot até uvas autóctones como a Teran.

Malvazija é a nossa conhecida Malvasia Branca, talvez a casta mais dominante desta família. Este vinho é muito bem reputado, tendo sido premiado em diversos concursos internacionais, entre eles o Mundus Vini Gold em 2015 e 2014.

Um vinho muito gastronômico, bem seco, pouco aromático, mas no paladar provocou ótimas sensações a ponto de imaginarmos um belo prato de frutos do mar para acompanhar aquele momento. Muito bom!

Os dois vinhos brancos degustados se mostraram com qualidade indiscutível, apresentação irretocável, o que demonstra toda a preocupação de seus produtores em se destacarem no cenário vinícola internacional.

Ressalto que a permanência em boca (retrogosto) deste segundo vinho era formidável, algo raro em vinhos brancos.

Para encerrar esta surpreendente degustação, foi servido o único tinto, o Miraz, um Syrah elaborado pela Feravino,.

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Muito denso, escuro, apresentado os aromas típicos desta casta, nos deixou intrigados ao comparar estas características com a de vinhos elaborados em outras regiões com esta mesma casta. São mais comuns os vinhos de corpo médio.

Este Miraz é um vinho gastronômico, muito bem vinificado, taninos suaves, muito frutado, remetendo a frutas negras e as características “especiarias”. Simplesmente delicioso.

Ainda há um longo caminho para qualquer destes vinhos chegarem ao Brasil.

Um dos destaques entre as uvas croatas é a Crljenak Kaštelanski, ou uva tinta de Castela, de onde descendem as famosas Zinfandel, norte americana, e a Primitivo, italiana.

Outra curiosidade fica por conta do enólogo Miljenko Grgic, ou simplesmente Mike Grgich como ficou conhecido nos EUA. Ele foi um dos responsáveis pelo famoso Chateau Montelena Chardonnay, que desbancou grandes vinhos franceses no épico Julgamento de Paris, em 1976. Junto com André Tchelistcheff e Robert Mondavi, são os pais do estilo “Novo Mundo”, que influenciou Enólogos e “flying winemakers” de maior sucesso atualmente.

Devemos muito à Croácia.

Bons vinhos, saúde!

Vinho da Semana: um rosé, intenso, elaborado com a casta Negroamaro.

cro-4Negroamaro Rosé Terramare – $

Esta varietal revela essência de gerânio e rosa combinada com morango e cereja. Um vinho com palato equilibrado e delicado, cheio de frescor e elegância, e com boa persistência.

Muito versátil harmoniza com uma infinidades de pratos, entre eles, Moqueca Capixaba, Churrasco e Risotos com carne de aves.

Compre aqui: http://www.vinhosite.com.br/vinho-italiano-rose-rosaro-salento-igt-negroamaro/p

Ofertas da semana: http://www.vinhosite.com.br/vinhos-da-semana

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