Categoria: O mundo dos vinhos (Page 54 of 77)

Celebrando 80 anos: “Boião de Bois” no Maria e o Boi

Um portento. Não preciso dizer que é necessário um formidável apetite para encarar esta delícia.

Para deixar os leitores atônitos, o comensal que apreciou, até o último grão de arroz, o Sr. G, era o homenageado do dia por conta dos seus bem vividos 80 anos.

Esta reunião da Diretoria estava sendo planejada há um bom tempo. Infelizmente vários fatores fora do nosso controle forçaram sucessivos adiamentos deste encontro. Mesmo assim, um dos diretores, o Sr. S, não pode comparecer.

O restaurante Maria e o Boi, em Ipanema, foi o cenário escolhido.

Abrimos os trabalhos com um excelente espumante português, o Luis Pato Baga.

A casta Baga, tinta, é a mais típica da Bairrada. Nas competentes mãos deste vinhateiro produz maravilhas. Este Brut rosado estava no ponto. Bela coloração salmonada, seco, com uma acidez refrescante, foi o par perfeito para as entradinhas: croquete cremoso de camarão e ervas frescas e uma linguiça mista de balsâmico e páprica, farofinha crocante e mostrada da casa.

Encomendamos os demais pratos: um filé de fraldinha com batata francesa (palha rústica, ervilha, cebola roxa e pancetta), Bife de Atum semi-cru com Salada Cesar grelhada (crutons rústicos e Grana Padano).

Para harmonizar, abrimos um ótimo vinho espanhol, Costers del Prior 2014, D.O.Q. Priorat, um corte de 60% Cariñena e 40% Garnacha.

 

Macio e fácil de beber. Notas de frutas negras maduras, alcaçuz e um pouco de tostado (9 meses em madeira). Muito estruturado com um final de boca marcante.

A harmonização mais difícil seria com o Bife de Atum, mas passou com louvor.

Terminada a refeição, ainda estávamos com sede. Escolhemos um vinho da carta para terminar o dia: Duca Della Rocca Primitivo Puglia.

Perfeito para encerrar os trabalhos, acompanhando o bolinho para celebrar o aniversário e uma mousse de doce de leite, repartida em colheradas, que estava divina.

Este vinho é elegante, com aromas de frutas vermelhas. No paladar é muito frutado e harmonioso.

Outro?

Só no próximo 80 anos de um diretor…

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: um corte de uvas portugueses e outras europeias.

What Else 2015

Cabernet Sauvignon, Castelão, Syrah e Touriga Nacional compões o corte deste vinho. Aromas de ameixa e frutas vermelhas maduras. Harmonioso, equilibrado e com toque de chocolate no final de boca. Poderoso.

Harmonização: Maminha, Queijos duros, Queijo Gouda, Pernil de cordeiro, Parrillada, Pato, Rabada.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

Vinhos do Alentejo 2018 – Rio de Janeiro

Participamos de mais um bom evento sobre vinhos portugueses, desta vez com foco na região do Alentejo. Com ótima organização e os amplos salões do Sheraton Hotel, esta degustação foi uma grata surpresa.

Participaram as seguintes vinícolas:

Adega de Borba; Adega de Redondo; Cartuxa – Fundação Eugênio de Almeida; Casa Agrícola HMR – Cave D’or; Casa Relvas (Herdade de São Miguel); Comenda Grande; Cortes de Cima; Esporão; Herdade da Malhadinha Nova; João Portugal Ramos; José Maria da Fonseca; Monte da Capela; Segur Estates (Roquevale); Sogrape Vinhos; Tapada do Fidalgo; Vinhos Folha do Meio.

Estivemos presentes no 1º horário, quando a frequência era boa, sem aglomerações, permitindo avaliar bem as diversas opções oferecidas, de brancos, tintos e rosados. Entre os expositores houve uma clara tendência em focar nos vinhos de entrada e os médios. Poucas mesas ofereceram um vinho de alta gama, numa clara referência à atual situação econômica de nosso país.

Para tirar o máximo de proveito numa degustação como esta é preciso estabelecer um plano de ataque.

Depois de uma volta pelo salão, para conhecer os expositores, a primeira técnica a ser seguida é preparar o palato, seja degustando um espumante, ausentes neste evento, ou um branco. Escolhemos a mesa da Herdade da Malhadinha Nova – Adega do Redondo, onde provamos o trio a seguir:

Destaque para o Monte da Peceguinha 2016, um saboroso corte de Antão Vaz, Verdelho, Arinto e Roupeiro.

Seguimos em busca de outros brancos e alguns rosados, completando a primeira rodada. Entre rótulos tradicionais e novos, o destaque ficou para este aqui:

Pousio Reserva 2014, elaborado com as castas Arinto, Verdelho, Alvarinho.

Depois de uma rápida hidratação, muito importante para quem deseja chegar ao fim desta maratona em boas condições, partimos para os tintos.

Dentre as múltiplas ofertas, destacamos estes dois vinhos de talha, ou ânfora, uma tradição alentejana que está ressurgindo com força total:

O Tinto da Talha 2017, da Roquevale, foi elaborado a partir das castas Trincadeira, Castelão (Periquita) e Aragonez. Interessante, mas um pouco jovem. Necessita de mais alguns anos em cave.

O Art.Terra Amphora 2017 é proveniente das castas Aragonez, Moreto e Trincadeira. Mais complexo que o anterior, pode se beneficiar de mais alguns anos de guarda.

Os destaques finais vão para três tintos que chamaram a nossa atenção:

– O “flight” da José Maria da Fonseca. Nossa preferência recaiu sobre o bom José de Souza Mayor, elaborado com 60% Grand Noir, 30% Trincadeira e 10% Aragonês.

– Herdade de São Miguel, Escolha dos Enólogos 2015, o melhor vinho provado nesta tarde. Um equilibrado corte de Alicante Bouschet, Touriga Franca e Touriga Nacional.

– A melhor relação custo x benefício ficou com o Porta da Ravessa 2016, corte elaborado com Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Syrah. Muito equilibrado, fácil de beber e com um custo muito convidativo. Perfeito para o dia a dia.

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: um dos bons brancos que provamos nesta degustação.

Pousio Reserva Branco

Cor palha esverdeada intensa. Aroma complexo e expressivo com notas de lima e boa sustentação. Na boca é denso, untuoso e encorpado. Persistente, termina macio, sem amargor.

Harmonização: frutos do mar, peixe fresco grelhado, carnes brancas.

Compre aqui: www.cavedor.com.br

Um equilíbrio muito delicado

Vivemos uma era de grande competitividade, em todos os aspectos. Em lugar de usar expressões como “estou vivendo” deveríamos assumir imediatamente que, na verdade, “estamos competindo”.

A evolução tecnológica, que entrou e se instalou definitivamente no nosso modus vivendi, contribui enormemente para esta mania de registrar e publicar, nas redes, tudo o que acontece conosco ou em torno de nós. As selfies que o digam.

No mundo do vinho não é diferente. A principal rede social dos vinhos, Vivino, tem como pano de fundo uma velada disputa por quem bebe e melhor avalia vinhos. Junte-se a isto a turma dos ‘foodies’ que fotografam tudo que estão comendo e publicam no Instagram, Pinterest ou Facebook, e temos um quadro completo.

Mas é preciso ter muita harmonia nestas escolhas, um equilíbrio muito delicado que vai envolver tradição, modernidade e inovação.

Imaginem-se numa situação típica: mesa de um bom restaurante, pratos de carne são encomendados e você, encarregado de escolher um vinho, decide por um correto e tradicional Cabernet. O Sommelier torce o nariz e lhe sugere uma outra opção, um Tannat, por exemplo, que nem entra na sua lista particular de vinhos “entornáveis”.

E agora José?

Você escolhe o que está acostumado e gosta ou arrisca descobrir novos paladares?

Transitar por esta tênue linha entre o que o consumidor gosta, o que a tradição sugere e o que profissionais do ramo aconselham, é uma das situações de maior complexidade enfrentadas por um apreciador de bons vinhos e boas comidas. Um assunto tão importante que transcendeu a linha do horizonte e se tornou linha de pesquisa em respeitadas escolas, como a Michigan State University (MSU).

Pesquisadores desta instituição de ensino resolveram provar, cientificamente, a teoria proposta pelo Mestre de Vinho (MW) Tim Hanni, na qual ele considera que as nossas preferências por determinados vinhos decorrem de fatores genéticos e ambientais e que o que chamamos de gosto (alimentos e bebidas) se modifica ao longo do tempo, de acordo com as experiências que cada um vive.

Hanni definiu quatro categorias ou Vinhotipos:

Doce – pessoas muito exigentes na escolha de seus vinhos, assim como em outros aspectos de sua vida. Preferem vinhos mais adocicados, leves e menos alcoólicos. Gostam de bebidas gaseificadas e sal não é um problema. Um grande contingente feminino se enquadra nesta categoria.

Hipersensível: indivíduos ainda bastante exigentes quanto as suas escolhas, mas com a mente aberta para novas experiências, desde que não seja nada muito exótico. Aqui se enquadram pessoas que reclamam de sons muito altos ou locais muito quentes ou muito frios…

Sensível: compõem a turma do equilíbrio e da moderação, principalmente na escolha de seus vinhos. Passeiam por todo o espectro disponível. São as pessoas flexíveis, com um espírito livre e mais relaxadas.

Tolerante: aqui se enquadram aqueles que preferem vinhos intensos em cor, aroma, sabor e corpo. Nada de “vinhozinhos”. São pessoas que decidem e pensam de forma linear. Não se desviam de seu curso. Preferem café forte e queijos com sabores acentuados.

A pesquisa observou os padrões de consumo e as preferências por alimentos e bebidas de um grupo de adultos. Os voluntários participaram de exercícios de degustação de forma individual e em grupo.

Os resultados foram animadores a ponto de os pesquisadores conseguirem prever a preferência vínica de um indivíduo, baseado apenas nos seus hábitos alimentares.

A conclusão do pesquisador chefe, Dr. Carl P. Borchgrevink, Ph.D, foi:

“O cliente (de um restaurante) deve optar pelos seus vinhos preferidos em detrimento das sugestões oferecidas por um Sommelier”.

O autor da teoria, Tim Hanni, acredita que quem manda é o palato de cada um.

“Não se deixe intimidar por ofertas fora de sua zona de conforto. Um bom Sommelier deve lhe perguntar qual é a sua preferência”.

Gerou polêmica, obviamente…

Para descobrir em qual é o seu Vinotipo, façam o teste neste site. A tradução para português não é das melhores.

https://www.myvinotype.com/pt-br/

(entre com Facebook, G+ ou cadastro no site, gratuito)

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: a estação é boa para os rosados. Este vem numa bela garrafa.

Côtes de Provence Royal Saint Louis Blason Rosé 2015

Com a cor brilhante de pêssego-rosa, possui aroma doce e elegante, com notas frutadas e florais. O paladar é estruturado, amplo e equilibrado. Imperdível.

Harmonização: Antepastos, Embutidos e Frios, Pão ou Torrada com Pastas Diversas, Salada de Legumes, Caldeiradas ou Sopas com peixes, crustáceos e maiscos, Paella.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

Escolher um Vinho é uma Arte!

Cada enófilo tem sua técnica para escolher um vinho. Seja numa loja especializada, num supermercado ou mesmo na carta de vinhos dos bons restaurantes.

Os métodos são muitos, abrangendo desde um bonito nome no rótulo, até os famosos pontos, atribuídos por algum crítico renomado. Passam, ainda, pela forma e peso da garrafa, cor, selos de premiação em concursos, tipo de fechamento e outros detalhes mais cosméticos.

Os mais experientes partem para as análises técnicas, casta, safra, região produtora, vinícola e Enólogo. Examinam minuciosamente o conteúdo de rótulo e contrarrótulo, e conversam animadamente com vendedores e Sommeliers. Na era dos smartphones, uma consulta nas principais redes de informações sobre vinhos é fundamental. Só então decidem.

Ufa! Chega a ser cansativo.

Quem está certo e quem está errado?

Não existe um consenso aqui: ninguém está certo ou errado.

Todos vamos cometer algum engano num determinado momento. Minimizar a possibilidade de errar é o ponto deste texto.

Muitos compradores preferem buscar inspiração para sua compra passeando pelas prateleiras de uma loja ou mercado. Nem sempre os resultados compensam. O melhor é sair de casa com uma ideia preconcebida. Visite algumas lojas on-line, se informe sobre o preço final (some o frete) e depois viste as lojas físicas.

Uma dica que vale ouro, nos dias de hoje, é não dar muita importância aos vinhos que recebem aqueles selinhos mostrando sua mais recente premiação. Há tantos concursos e julgamentos que qualquer vinho é capaz de receber um prêmio. Basta se inscrever no evento certo.

Numa recente avaliação realizada por uma grande revista especializada, das 10 mil amostras enviadas, 7 mil foram premiadas. São vinhos ótimos, ninguém duvida disto. Mas alguns pequenos e bons produtores simplesmente não têm o tempo e nem os recursos para participar destas avaliações. Muitas vezes seus vinhos são bem superiores aos “medalhados”. Pensem nisto.

Fugir do óbvio é outra técnica que exige um pouco de desprendimento por parte do comprador, com um efeito colateral muito desejável: amplia-se o nosso leque de conhecimentos.

Se Malbec é a sua casta favorita, deixe-a de lado e experimente outros vinhos da Argentina: Cabernet Franc, Tempranillo e Cabernet Sauvignon.

Viciou em Carménère? O Chile tem outras opções fantásticas, Syrah e Carrignan, um dos segredos mais bem guardados daquele país.

Este truquezinho pode ser aplicado para qualquer casta, origem, produtor, etc…

Só toma vinhos tintos?

Está na hora de experimentar, incondicionalmente, os brancos e rosados.

Claro, tem a turma do Espumante nem pensar ou “isto é bebida feminina”.

Sem deixar de lado o fato que as damas apreciam uma borbulha, é bom você abrir os olhos: elas têm sempre razão!

Para arrematar este punhado de ideias, vamos falar um pouco sobre o preço.

Sempre é saudável reservar um determinado valor para gastar na compra dos nossos vinhos. Isto vai deixar de fora toda aquela gama de vinhos caríssimos que, por esta razão, ficaram fora de propósito.

Não arrisquem comprá-los, principalmente no nosso país. Será quase impossível decidir quando e com quem vamos degustá-los. Se demorar muito, vamos provar um vinagre, e muito caro.

Por outro lado, dar uma afrouxada eventual no orçamento pode trazer resultados muito bons. Se o seu limite é 100 reais, experimente gastar mais 20% ou 30% numa próxima garrafa.

Depois conta o resultado aqui para a gente. Os comentários e o contato por e-mail estão sempre disponíveis.

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: uma ótima compra, é claro.

Mi Terruño Tempranillo 2015

Este vinho argentino apresenta cor rubi e brilhante. Aromas de frutas frescas como cereja e framboesa. Na boca é equilibrado, frutado e com longo final.

Harmonização: Fondue de Queijo, Berinjela grelhada, Queijo Minas Curado, Risoto com Carne e Embutidos, Iscas de Filé, Provolone, Atum com pimentão e Pizza com Embutidos.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

Efeitos da Madeira nos Vinhos

O texto anterior a este, “Um Tinto Para o Seu Paladar”, gerou interessantes comentários, entre eles, um que me chamou a atenção para uma dificuldade, do leitor, em identificar a presença de madeira nos vinhos.

Na resposta, destaco que o aroma de baunilha é o indicador mais simples que confirma a passagem de um vinho pelos famosos barris de carvalho, como na foto que ilustra esta matéria.

Identificar os diferentes aromas e sabores presentes numa bebida é quase uma arte e, como tal, exige algum treinamento ou aperfeiçoamento. Nada difícil e laborioso. Pode ser muito divertido adquirir esta capacidade, o que inclui passeios por mercados e feiras livres, experimentando as várias frutas, verduras, legumes e flores.

Para identificar as características adquiridas pelos vinhos que foram armazenados ou fermentados nos recipientes de carvalho, o caminho será outro, ainda assim bem prazeroso.

Eis um plano em duas etapas.

A casta branca Chardonnay será a nossa guia nesta primeira fase. Os dois tipos de vinhos produzidos a partir dela, com e sem madeira, são facilmente identificáveis, permitindo que um leigo treine seu paladar sem dificuldades.

Começamos pela coloração: o vinho que passou por madeira exibe tons mais escuros, amarelo palha, em comparação com um Chardonnay jovem que apresenta uma coloração bem clara, quase transparente.

Na prova olfativa, os vinhos sem madeira apresentam os aromas de frutas, tipicamente maçã verde, abacaxi e nectarina, bem em evidência. Nos madeirados será fácil perceber a presença das notas de baunilha e tostado.

No palato estão as maiores diferenças. Os que passaram por madeira terão aqueles deliciosos e marcantes sabores cremosos e amanteigados em oposição à acidez quase crocante dos vinhos jovens.

Não tem como errar, são quase antagônicos.

Na segunda fase, aplicamos estes princípios aos tintos.

A maioria dos varietais, Cabernet, Merlot, Syrah/Shiraz, e muitas outras, tem versões com e sem madeira.

Para tudo ficar coerente, alguns detalhes são importantes:

– Os vinhos devem ser de um mesmo produtor e se possível dentro de uma mesma safra;

– Não usem vinhos de corte;

– Analisem as fichas técnicas dos vinhos antes de comprá-los. Muitas vezes um determinado vinho varietal não preenche as características ideais para este exercício. Prefira os que declaram ser elaborados com 100% da casta.

Há uma interessante alternativa, por conta de normas de produção bem estruturadas e rígidas: vinhos tintos espanhóis.

Destaco os DOC Rioja, elaborados com Tempranillo.

Serão quatro etapas, correspondendo as tradicionais classificações destes vinhos.

A primeira, chamada comumente de Cosecha, abrange os vinhos com um ou dois anos de produzidos, que não foram amadurecidos ou envelhecidos em tonéis de carvalhos. São jovens, frutados e com muito frescor.

Na segunda denominação, Crianza, vamos encontrar vinhos com três anos de idade, dos quais, um ano em madeira. Já é possível notar os aromas e sabores de baunilha e algumas especiarias. Pouca influência sobres os taninos, embora paladares mais treinados possam perceber uma evolução ao comparar com o Cosecha.

As categorias seguintes, Reserva e Gran Reserva vão apresentar diferenças bem marcantes. Com tempos em barricas que podem chegar a dois anos, o impacto sobre os taninos é dramático. Os sabores frutados dão lugar a camadas mais complexas. A sensação de boca seca é nítida, tornando estes vinhos bem gastronômicos. Quanto mais envelhecerem na sua adega, melhor vão ficar. Justificam aquele velho ditado…

Os caminhos estão apresentados. Trilhá-los é sua responsabilidade.

Saúde, bons vinhos e bom treino!

Vinho da Semana: um Crianza, para começar a educar o paladar.

Rioja Bodegas Ramirez Crianza Tempranillo 2013

Cor vermelho rubi profundo com reflexos violáceos. No nariz a característica de frutas vermelhas combinam com toques de madeira e especiarias. Na boca é saboroso, picante e estruturado, com notas de baunilha e café e um bom equilíbrio entre o vinho e o carvalho. O final é longo e com um sabor pronunciado.

Harmoniza com: carnes na brasa com pouco tempero, molhos à base de aves para massas (pato, ganso), Pernil/Paleta de Cordeiro e queijos amarelos, de macios a duros.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

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