Categoria: Portugal (Page 3 of 5)

Port. 18/19 – Caminhos Cruzados e o Bacalhau de D. Lourdes

A nossa derradeira visita a uma região vinícola de Portugal, nesta viagem, foi no Dão, a primeira região demarcada para vinhos não licorosos, naquele país. Isto foi em 1908, e a qualidade de seus vinhos fez com que esta região fosse apelidada de “Borgonha portuguesa”.

Bons tempos!

Os vinhos do Dão eram famosos no Brasil. Presentes em lojas e mercados, embalou muitos encontros românticos, há algumas décadas, e abriu os caminhos do mundo do vinho para inúmeros enófilos de hoje.

Por esta mesma razão, caiu em desgraça. A busca por lucro fácil trouxe, como consequência direta, vinhos de baixíssima qualidade. Engarrafavam qualquer coisa e rotulavam como ‘Dão’. Era mais falsificado do que Whisky escocês…

Felizmente uma nova geração de produtores resolveu atacar o problema e colocar estes vinhos de volta ao patamar de qualidade de onde nunca deveriam ter saído.

A vinícola Caminhos Cruzados é um ótimo exemplo de como isto está sendo feito. Paulo Santos e sua filha Lígia começaram recuperando as vinhas da Quinta da Teixuga e inauguraram, em 2017, a Adega Caminhos Cruzados, dentro dos conceitos mais atuais, com capacidade de produção de 400.000 litros.

Agendamos nossa visita com alguma antecedência. Sempre perguntamos sobra a possibilidade de um almoço harmonizado. Desta vez, Sofia Mesquita, a encarregada do setor de Enoturismo e nossa guia no dia da vista, nos sugeriu o programa “Da Vinha ao Vinho”:

Atividade enogastronómica composta pela visita à adega/quinta seguida de almoço vínico. As provas são acompanhadas através da perfeita harmonização com a gastronomia local, num casamento perfeito.

A visita começa com um pouco da história, parte em vídeo, parte em ótimas explicações. Ainda não está completamente consolidado o entendimento dos diversos nomes e marcas que giram no universo desta empresa.

Em Portugal, uma Quinta é, quase sempre, a produtora do vinhos e nome de seu principal produto. Aqui decidiram um pouco diferente. A Quinta da Teixuga é a produtora da maior parte das uvas, que serão vinificadas na adega Caminhos Cruzados. A principal marca dos vinhos se chama Titular. Para não romper totalmente com as tradições, eventualmente vinificam um Quinta da Teixuga, em edições comemorativas.

As fotos, a seguir, mostram como foi este passeio.

Algumas surpresas nos aguardavam, a principal delas o Bacalhau, encomendado a uma excelente cozinheira da região, a D. Lourdes (não existe um restaurante na adega): uma perfeição!

Aqui estão os vinhos degustados:

Titular Colheita Branco DOP – elaborado com Encruzado, Malvasia Fina e Bical. Um delicioso branco que harmonizou com o bacalhau;

Titular Encruzado/Malvasia Fina DOP – um vinho mais complexo e mineral. Demandou algum tempo para apreciar todas as suas nuances.

Titular Touriga Nacional 2013 – foi servido para acompanhar uma deliciosa mousse de chocolate amargo. No primeiro momento ficamos sem entender nada, mais tradições e mitos rompidos. Provada esta inesperada combinação, descobrimos um novo mundo de sabores. Espetacular! Foi o vinho que comprei!

Titular, edição sem nome 2015, tinto – outro vinho excelente. Co-fermentação de Touriga Nacional, Tinta Roriz e Alfrocheiro Preto. Uma vinificação comemorativa, muito interessante, que buscava evidenciar as principais características de cada casta. Muito bom.

Descarada 2017 – um vinho de sobremesa elaborado a partir de Semillon e Chardonnay. Por conta do excessivo calor daquele ano, estas uvas quase passaram do ponto e tiveram que ser colhidas precocemente. Devido à sua alta acidez, mesclou muito bem com os teores de açúcar das uvas, resultando num delicioso doce precoce. Segundo eles, um “descaramento”.

O delicioso prato de bacalhau, ao forno, era muito simples, na verdade. Lombos perfeitamente dessalgados, dispostos em camadas entremeados com grelos/couves e gratinado com uma camada de farinha de rosca. Tudo regado a azeite de verdade, da melhor qualidade.

Saúde e bons vinhos, como estes!

Para visitar:

Sofia Mesquita
Gestão Dep. Enoturismo / Exportação

Quinta da Teixuga, Rua de Carvalhal nº50
3520 – 011 Algerás – Nelas
T/F +351 232 940 195 / +351 918 652 176
sofia@caminhoscruzados.net / geral@caminhoscruzados.net
www.caminhoscruzados.net

Port. 18/19 – Almoço na Quinta do Gradil

O nosso roteiro de viagem incluía alguns dias em Lisboa, onde uma agenda repleta de compromissos nos aguardava. Havíamos reservado um dia para visitar Óbidos e buscávamos uma alternativa para o almoço. Uma de nossas amigas, M.me VS, sugeriu a Quinta do Gradil, antiga propriedade do Marquês de Pombal, que foi recuperada e está sendo preparada para receber os mais variados eventos. Tudo isto apoiado num ótimo restaurante a cargo do renomado Chef Daniel Sequeira.

Situada em Cadaval, dentro da região vinícola de Lisboa (antiga Extremadura), está a cerca de 1 hora da capital portuguesa e a menos de 30 minutos de Óbidos, onde passamos a manhã. Nossa expectativa era grande. Desde os primeiros contatos, Dina Caetano, a encarregada da área de Enoturismo, se desdobrou para responder todas questões, prenunciando uma interessante visita, que foi totalmente confirmada.

A vinícola, pertencente ao grupo Parras, ainda está trabalhando na recuperação de algumas das antigas instalações. Por conta disto, não foi possível visitar os salões da mansão onde o Marques de Pombal e Conde de Oeiras, Sebastião José de Carvalho e Melo, e sua família, passavam a “estação calmosa”.

A gama de vinhos ali produzida é impressionante. O foco são vinhos acessíveis para acompanhar os pratos da boa mesa portuguesa. Um de seus rótulos, o Mula Velha, é vendido com exclusividade pela rede de supermercados Continente.

Outro ponto interessante é a variedade de castas que vinificam: Arinto, Viosinho, Chardonnay, Syrah, Cabernet Sauvignon, Tinta Roriz (Tempranillo), Touriga Nacional e Tannat. Alguns destes vinhos estão premiados como os melhores de sua região. O corte de Cabernet e Tinta Roriz é o melhor de Portugal, pelo segundo ano consecutivo.

Nossa guia, Bianca Batista, não só nos atualizou com a bonita história desta propriedade e da região, como nos levou pelos vinhedos e área de produção. Em seguida passamos para o simpático restaurante, onde conduziu a degustação de alguns vinhos, já harmonizando com o almoço.

O enxuto cardápio oferecia pratos de carne, peixe e da horta.

Eis os vinhos degustados:

Desde o Couvert até as sobremesas tudo estava delicioso. Optei pelos brancos, escolhendo uma refrescante salada de Pera-Rocha, acompanhada de folhas, lascas de queijo, nozes e vinagrete de frutas vermelhas. Ficou perfeito com o bom Chardonnay. Outro destaque foi para o corte de Cabernet e Tinta Roriz.

Resumindo, vinho não precisa ser caro para ser bom. A Quinta do Gradil foi uma ótima surpresa. Trouxe uma garrafa do Chardonnay, o vinho que, naquele dia, combinou com o meu paladar. Recomendo.

Saúde e bons vinhos!

Para visitar: https://www.quintadogradil.wine/pt/


CASA RIO VERDE ABRE INSCRIÇÕES PARA NOVAS EDIÇÕES DO CURSO DE INICIAÇÃO AO VINHO EM BELO HORIZONTE

Com a existência de uma infinidade de rótulos, a missão de selecionar o melhor vinho para cada ocasião não é tarefa fácil. Que tal começar o ano aprendendo um pouco mais sobre o assunto? Para isso a importadora Casa Rio Verde, de Belo Horizonte, promove novas edições do “Curso de Iniciação ao Vinho” dia 23 fevereiro (9h às 19h) e dias 11,12 e 13 de março (das 19h às 22h).

O programa do curso abrange entre outros itens:

– Harmonização vinho x comida;

– Como degustar;

– Principais países produtores;

– Climas e solos, tipos de videiras e de uvas;

– Serviço do vinho.

Na parte prática, são degustados 12 rótulos de estilos diferentes.

SERVIÇO

Datas: 23 fevereiro (9 às 19h) e 11,12,13/março (19h às 22h)

Local: Casa Rio Verde – Praça Marília de Dirceu, 104 – Lourdes

Valor do investimento: R$ 299 por pessoa (capacidade 18 pessoas) – sócios do VinhoClube da Casa Rio Verde pagam R$209,30.

Inscrições e informações: https://www.casarioverde.com.br/vinhos/cursos

Telefone: 31-3116-2300

Port. 18/19 – Visita à Quinta do Bomfim – Douro


Nosso programa era passar um dia no Douro, onde estivemos em 2014. Claudia, Tomás, Carol e eu rumamos para Vila Real, logo cedo, saindo do Porto. Como a visita estava agendada para às 15:00, tínhamos tempo de sobra para um turismo bem clássico.

Depois de comprinhas e um cafezinho, a próxima parada foi no Miradouro de São Leonardo de Galafura, um dos pontos mais altos da região e com uma bela visão para o vale do Rio Douro e seus socalcos. Infelizmente o tempo não ajudou. Uma densa neblina encobria tudo que desejávamos ter visto.

Para não deixar sem registro, fotografei o painel de azulejos na lateral da pequena capela que existe ali:

A hora do almoço se aproximava. Pegamos a estrada em direção a Peso da Régua, onde almoçamos no excelente Pratos e Castas. As fotos são quase explicativas: a completíssima carta de vinhos e o meu prato. Harmonizei com 1 taça de espumante rosado da Murganheira.

No horário previsto, chegamos na Quinta do Bomfim, no Pinhão. Pertence à família Symington, cuja presença na região remonta há cinco gerações.

Seguramente uma das mais bonitas construções desta região, preservada com todos os cuidados que se possa imaginar. Um brinco, como se dizia antigamente.

Na Bomfim, os visitantes poderão tomar contato com todo o funcionamento de uma quinta dedicada à produção de vinho do Porto e conhecer a fascinante história de um dos grandes vinhos clássicos do mundo. Nesta quinta é produzido, unicamente, o vinho do Porto Dow’s.

Os visitantes começam o circuito da visita numa antiga adega, transformada hoje num pequeno museu, o qual exibe a interligação que existe entre a história da propriedade, a família Symington e do próprio vinho.

Reproduzo a imagem de árvore genealógica, deste sobrenome, que se confunde com as origens deste vinho icônico:

Eis alguns destaques: Maynard (já exportava Porto em 1652), Kopke, Van Zeller e Symington. Para quem é do ramo, são nomes muito importantes neste cenário.

Atualmente controlam as seguintes marcas: Graham’s; Dow’s; Cockburn’s; Warre’s; Quinta do Vesúvio; Altano; P+S e Quinta do Ataíde.

A visita termina numa ampla sala de provas, onde os visitantes podem provar os vinhos do Porto e Douro DOC produzidos pela família.

Vinhos degustados: 3 portos da Graham’s; 3 portos da Dow’s; Altano Branco DOC; Quinta do Ataíde DOC, tinto; Quinta do Vesúvio DOC, tinto. Estupendos!

Este grupo produz um dos vinhos mais aclamados de Portugal, o Chryseia, em associação com Bruno Pratts (P+S), famoso pelos vinhos que elaborava no Château Cos d’Estournel (Bordeaux), por mais de 30 anos.

Era minha intenção investir numa garrafa destas. Para minha surpresa, fui aconselhado por nosso anfitrião a comprar o Post Scriptum, 2º vinho da casa. Segundo ele, na safra à venda (2016) estaria superior ao seu irmão mais velho.

Assim o fiz!

Saúde e bons vinhos.

(*) fotos obtidas no site da Quinta do Bomfim: https://www.symington.com/visit-us#viewGallery/0


CASA RIO VERDE FAZ A CURADORIA E FORNECE OS VINHOS DO FESTIVAL LOVE WINE, DIA 9/FEV, EM BH

Os vinhos da Casa Rio Verde, de Belo Horizonte, são oferecidos com exclusividade no badalado evento “Love Wine”. Até o momento são mais de 10 edições realizadas, tendo a  importadora como parceira. A próxima edição acontece no dia 9 de fevereiro, das 13h às 22h,  em um espaço ao ar livre no bairro Belvedere, em Belo Horizonte.

A importadora faz a curadoria e fornece os vinhos do evento que reúne amantes da bebida, boa gastronomia e música. São aproximadamente 35 rótulos de diversas nacionalidades.

A seleção privilegia espumantes e vinhos brancos e rosés, ideais para os dias quentes de verão. Entre os destaques desta edição estão o refrescante espanhol Casa Albali Rosé, o espanhol El Aviador  e o chileno Casanova Antaño Carmenere, ambos tintos leves.

Com 30 anos de atuação no varejo de vinhos em Minas Gerais, uma loja virtual (www.casarioverde.com.br) e sete lojas físicas na capital mineira, a importadora Casa Rio Verde trabalha com cerca de 400 rótulos, de 70 vinícolas, 50 delas exclusivas. Os vinhos são selecionados, após um trabalho incansável de pesquisa e degustação nos países produtores.

SERVIÇO:

Love Wine Verão

Data: 9 de fevereiro (sábado)

Horário: das 13h às 22h

Local: Av. Professor Cristovam dos Santos 444, Belvedere

Ingressos: de R$ 15 (entrada até 15h) a R$ 25 (entrada a qualquer horário)

Compras pelo site: sympla.com.br/love-wine—edicao-de-verao__447027

Mais informações: facebook.com/lovewinefestival

Port. 18/19 – Visita a Adega Luis Pato

Adoraria colocar a seguinte legenda nesta foto: “Dois ícones do vinho”.

A galera certamente iria se manifestar: “menos, menos”!

Quem está comigo é o Mr. Baga, o Rebelde, ou simplesmente, Luis Pato, um dos nomes mais respeitados no mundo do vinho. É um daqueles gênios que domou uvas consideradas impossíveis de serem vinificadas e faz maravilhas com o que tem nas mãos.

Curiosamente, sua formação não é em Enologia, graduou-se em Engenharia Química. Munido de muita paciência e de uma simpatia cativante, correu o mundo com seus vinhos, promovendo degustações para Sommeliers, importadores e distribuidores.

Não foi uma tarefa fácil, seus vinhos têm muita personalidade devido às características de solo e clima em Óis do Bairro. Uvas brancas com alto teor de acidez, perfeitas para a produção de espumantes e a famosa e indisciplinada Baga, tão temperamental quanto a francesa Pinot Noir ou a italiana Nebbiolo. Seus vinhos levam muito tempo para “ficarem prontos”, 20 anos ou mais…

A família Pato está totalmente envolvida na história dos vinhos portugueses. Seu tio-avô, Mario Pato, foi um dos primeiros Enólogos que se dedicou a ensinar vinificação em Portugal. Nas veias desta turma corre vinho…

São 55 hectares de variedades portuguesas, algumas com mais de 100 anos: Baga, Touriga Nacional, Maria Gomes, Bical, Cercial e Sercialinho.

A visita é muito simples: um pouco da história familiar, um recorrido das instalações e, o ponto alto, a degustação de 9 vinhos, todos espetaculares.

Eis a relação do que foi provado:

Espumante Maria Gomes;
Espumante Informal (Baga);
Espumante Vinha Pan (Baga);
Branco Vinhas Velhas;
Branco Vinha Formal;
Tinto Vinha Velhas;
Tinto Vinha Pan 2013 (100% Baga);
Quinta do Moinho 2013 (100% Baga);
Abafado Molecular (doce).

Isto foi uma pequena amostra do que é produzido naquela casa. Alguns de seus vinhos nos fazem supor que há um uma boa dose de magia nisto tudo, como o doce Abafado Molecular, obtido não por colheita tardia ou passificação (apassimento), mas simplesmente a partir de colheita antecipada, seguida de concentração molecular e um pouco de criogenia.

Outro vinho que nos faz pensar é o Fernão Pires, elaborado para homenagear seu neto: um tinto desta casta branca cortada com Baga. Para completar o quadro dos vinhos fora de série, produz um Baga, com parreiras 100% em pé franco, sem enxerto, o Quinta do Ribeirinho. Simplesmente incomparável.

Decidi que compraria uma garrafa de Baga, mas aos 71 anos, esperar mais 20 para degustá-lo seria impensável. Exposto o meu argumento, o que gerou algumas risadas, me foi oferecido um Vinha Pan 2003, que aceitei prontamente.

Em 2023 conto como ele é.

Saúde e bons vinhos!

PS: de lá fomos provar o famoso Leitão da Bairrada, que fica ali pertinho. Harmoniza com espumantes. Mas esta é outra história.

Portugal 2018/2019 – Um resumo

Quatro anos após a última visita, retornamos às terras lusitanas para um novo passeio. Desta vez o objetivo não era apenas o Enoturismo. Pelo contrário, havia um viés muito mais turístico que nos levou a conhecer diversas cidades deste encantador país.

Visitamos quatro vinícolas: Luís Pato, na Bairrada, Quinta do Bomfim, no Douro, Quinta do Gradil, na antiga Extremadura – hoje Lisboa – e Caminhos Cruzados, no Dão. Ainda tivemos tempo de visitar a Calem, em Vila Nova de Gaia, uma das muitas Caves de Vinho do Porto. Visita que recomendamos por ser muito bem organizada e interessante.

A imagem ilustrativa desta semana mostra um pouco dos vinhos provados durante a nossa estada em Portugal. Vinhos que nos acompanharam nas celebrações de fim de ano ou simplesmente harmonizavam algumas das excelentes refeições feitas nos mais diversos estilos de restaurantes, fosse no Porto, Aveiro, Guimarães, Peso da Régua, Sintra ou Lisboa.

Para saber um pouco mais sobre cada um deles, acessem a minha página do Vivino: www.vivino.com/users/tuty.pi

Nem todos os vinhos estão comentados, mas, como num bom Boletim, lá estão as notas… (nota máxima = 5,0)

Visitamos outras cidades, sempre encantados com a hospitalidade portuguesa e com alguns passeios icônicos que só aquele país poderia nos proporcionar: Coimbra, Viseu, Mealhada, Braga, Tomar, Óbidos, Seia, Vila Real, Pinhão, Mafra e Santarém.

Não vou comentar, neste espaço, toda esta viagem. Mas vou reservar umas poucas páginas para mostrar como foram as visitas nas vinícolas já citadas e falar de alguns vinhos degustados que ficaram na memória.

As comemorações de Natal e Ano Novo foram ótimas oportunidades para degustar alguns espumantes da terrinha. Eis a lista:

Caves São João Reserva Bruto – Bairrada, 5€;


Regou a nossa divertida Ceia Natalina na nova residência dos Bretas. Tezy e Chris foram mais que anfitriões. Este espumante, com um preço muito em conta, nada fica devendo aos nossos melhores exemplares.

Os três espumantes, a seguir, foram consumidos no Ano Novo, chez Carol Bocayuva.

Murganheira Reserva Bruto – Távora-Varosa – 9€;

Outro ótimo espumante com boa relação custo benefício. A Murganheira é considerada como a grande produtora deste tipo de vinho em Portugal.

Soalheiro Alvarinho Brut – Monção/Melgaço – 13€;

Este é um espumante da região dos Vinhos Verdes. A marca Soalheiro é uma das referências internacionais de ótimos vinhos brancos, elaborados com a casta Alvarinho.

Era uma boa aposta, mas não correspondeu às nossas expectativas. Muito frutado, parecendo um demi-sec. Foi totalmente superado pela próxima garrafa, da mesma região, mesma casta, mas outro produtor.

Valados de Melgaço Reserva Alvarinho Extra Bruto – Monção/Melgaço – 22€;

Simplesmente o melhor de todos. Caro, sem dúvida. Foi recomendado por uma Sommelière da área gourmet do famoso “El Corte Inglés”.

Pequena produção e quase que uma exclusividade desta loja.

– Murganheira Super Reserva Bruto – Távora-Varosa, 11€.

Outro ótimo espumante que foi degustado em Lisboa. Presente do grande amigo Joel Braga.

Simplesmente perfeito e com ótimo preço.

Saúde e bons vinhos!

Dica da Semana: ainda está em férias…

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