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Sobre Taças para Espumantes

Semana passada, no site do O Boletim, onde contribuo com meus textos, descobri que tenho, além da Monica Sayão, que escreve deliciosos relatos de viagem onde o vinho é protagonista, mais um concorrente, desta vez a querida Eliana de Morais, colunista sobre o tema Eventos e correlatos, já que ela também escreveu sobre o assunto.

Um correto e bom texto sobre espumantes, com pequenos deslizes como “a cava espanhola”, na verdade “o Cava”, no masculino. Faço a observação lembrando de um episódio muito curioso do qual participei: um casamento de uma brasileira e um espanhol. O noivo, seguindo as tradições de seu país natal, oferecia aos convidados um excelente Cava, que era incorretamente servido, pelos garçons, como “um Prosecco”. Falha grave da organizadora do evento.

Outra colocação, no mínimo discutível, foi afirmar que espumantes não combinam com chocolates. Esta eu não sei de onde ela tirou… Só para registrar, além do Demi-Sec, existem espumantes doces.

Do ponto de vista técnico, embora não estivesse errada, a colunista ignorou a variedade de métodos de produção deste fabuloso vinho. Eis os mais comuns, ainda em uso, além do Tradicional e do Charmat, citados no texto:

Ancestral ou Pétillant Naturel – em voga atualmente. Usa técnicas de criogenia para capturar o CO2 da fermentação. Considerado o método mais simples para a produção de espumantes.

Transferência – usado para garrafas de grandes tamanhos, quando não é possível realizar o degorgement.

Contínuo ou método russo – em desuso, poucas vinícolas de Portugal e Alemanha ainda o utilizam. A fermentação recebe leveduras continuamente em tanques fechados até chegar na “pressão” desejada.

Carbonatação – este é o processo mais barato. Se baseia na produção de refrigerantes e outras bebidas gaseificadas artificialmente.

Mas o que me realmente incomodou no texto foi a indicação das Flutes, como a taça ideal de serviço. Não mais!!!

Explico, com uma aulinha.

A história das taças de Champanhe começa por volta de 1660, com a introdução do formato aberto. Durante muito tempo acreditou-se que esta forma teria sido obtida a partir do molde dos seios de Maria Antonieta (séc. XVI).

Recentemente a modelo Kate Moss serviu de molde para uma taça atualizada para a marca Dom Pérignon, o que indica que ainda é usada. Mas só em determinadas ocasiões, quando são servidas safras consideradas magníficas.

Tanto aromas quanto o perlage se perdem rapidamente, e por seu caráter aberto, não é a ideal para brindar.

Curiosidade: havia um pequeno acessório, de madeira, metal ou plástico, como um misturador, para controlar o excesso de borbulhas. Só poderia ser usado neste tipo de taça…

O modelo seguinte a ser adotado foi a mencionada Flute.

Muito prática, seu formato estreito era o ideal para guardar, ocupando pouco espaço, permitindo brindes com segurança, sem derramar uma gota. Ótimo para festas e outras comemorações.

Mas são difíceis de limpar e, para o enófilo de bom gosto, não permite avaliar bem os aromas, embora a permanência do perlage fosse próxima do ideal.

Esta taça, por imposições dos apreciadores, afinal degustar um vinho se tornou uma forma de arte, evoluiu para o que hoje é considerado o formato padrão: a Tulipa.

Tão segura para brindar quanto o modelo anterior, tem a vantagem de ter a boca mais aberta, permitindo a correta apreciação dos aromas. Com relação ao perlage, tem a mesma permanência. Limpa-se com mais facilidade e o espaço de guarda ainda é pequeno.

Mas degustadores nunca estão totalmente satisfeitos. No mundo moderno, espaço e simplicidade são fatores de extrema importância. Do ponto de vista comercial, a geração em foco, para a qual quase tudo está sendo produzido, afinal são eles que estão com o maior poder aquisitivo, não está nem um pouco preocupada com os seios da Maria Antonieta, Kate Moss ou outra diva da moda.

Tampouco querem se aborrecer com formalidades e outros ritos que só atrapalham a busca pela diversão e prazer.

Uma boa descrição desta tribo está aqui:

“Depois de uma semana árdua de trabalho, de 6 horas com 2 de almoço – digitando em teclados ergonômicos, ou projetando maçanetas menos estressantes para o mundo moderno, ou traduzindo poemas húngaros, ou atualizando blogs, reúnem-se com amigos, igualmente estressados em bares modernos – com ar condicionado, com mesas posicionadas segundo feng chui, ao som de gemidos de baleias ou de gaivotas imperiais de Vancouver ou de uma cachoeira de alguma serra que ninguém conhece. Discutem problemas modernos. Para os quais têm todas as soluções. São Delfins, gente que faltava para o mundo melhorar”.

Para estes, uma taça só serve para qualquer tipo de vinho: branco, tinto, rosé, espumante e fortificados. Acreditem, esta é a atual tendência. De minha parte, acho perfeita e já adotei.

O modelo da foto é corretamente chamado de Universal. Nada mais a dizer.

Faltou a tribo dos Enochatos, para estes, um formato muito especial está a caminho. Apreciem:

Um olhar atendo perceberá que se trata de uma tulipa deitada. Os críticos de plantão já apelidaram de ‘Betoneira’.

Segundo seus criadores, que gastaram um bom tempo e recursos desenvolvendo este estranho formato, ele preserva corretamente o perlage, tornando o espumante muito mais agradável.

Sei lá…

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: não importa a taça.

Prosecco di Treviso D.O.C. Salatin Brut

Cor amarelo palha com reflexos esverdeados. Seu perfume tem notas de flores brancas de acácia, com uma pitada de frutas – principalmente pera e maçã ainda não madura. Na boca, é fresco e cheio de sabor, com uma acidez atraente no acabamento.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

Harmonizando Pratos Típicos – Natal e Ano Novo III

A ceia de Ano Novo é bem diferente da ceia de Natal. São outras tradições e a perspectiva de uma longa e animada noite de comemorações sugere uma alimentação menos formal.

Muitas famílias respeitam alguns mitos, como o de não consumir aves neste dia. Dizem que o fato delas “ciscarem para trás” pode atrasar a nossa vida no novo ano, enquanto as carnes suínas, porcos “fuçam para a frente”, nos levariam adiante em nossos planos.

Um dos pratos mais tradicionais nesta ceia, ao redor do mundo, é a Lentilha Garni, deliciosa combinação desta leguminosa, cujo formato lembra o das moedas, com carne de porco. Ao ser cozida, aumenta de tamanho, o que sugere prosperidade. Se associada à carne suína, é tudo de bom. Reza a superstição que deve ser o 1º alimento a ser consumido na virada do ano. Na Itália, come-se 1 colherada deste ensopado a cada batida do relógio.

A harmonização mais recomendada é o Lambrusco, um delicioso vinho frisante típico da região da Emilia Romagna. Prefira os tintos secos.

Outra associação interessante é o arroz com lentilha. Nas culturas orientais e também em alguns países árabes, o arroz é considerado como um símbolo de riqueza e prosperidade. Sua cor branca, quase uma obrigação na virada do ano, é mais uma boa superstição.

Para a turma da alimentação saudável, este arroz faria um par perfeito com um Seitan (carne de glúten), um falso pernil ou tender preparado a partir de uma elaborada massa de batatas e farinha de trigo.

Para harmonizar, um bom branco, frutado e mais intenso, como um Sauvignon Blanc ou um Torrontés.

Pratos frescos como saladas têm seu lugar no Réveillon, são bons repositores de energias. Uma das preparações mais tradicionais é o Salpicão, feito muitas vezes com as sobras do tender natalino. A combinação da acidez do abacaxi, da doçura de frutas secas com o viés salgado do presunto e da batata palha, tudo ligado com a untuosidade da maionese, pede um espumante Brut, rosé de preferência.

As borbulhas podem brilhar sozinhas por toda a noite e ninguém vai reclamar, com certeza. Acompanham dignamente outras receitas, sejam elas de frutos do mar, massas, ou mesmo as frutas e outras sobremesas típicas.

Feliz 2018!

Saúde e ótimos vinhos!

Vinhos da Semana: dois brancos, um de cada, dos nossos parceiros, Casa Rio Verde/Vinhosite e Vinícola Santa Augusta.

 

Finca El Origen Torrontés Reserva 2014 – $

Perfeito para acompanhar Frutos do Mar, Comida Oriental, Lombo de Porco assado, Massas, Saladas diversas.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

 

Sauvignon Blanc Santa Augusta – $

Harmoniza com peixes em geral, camarão, crustáceos, culinária japonesa e oriental, carnes brancas, coelho e comidas leves.

Compre aqui:

Vina Brasilis – Rômulo – [email protected] – (21) 99515-1071 –https://www.facebook.com/pg/VinaBrasilis/shop/?rid=133172546824172&rt=6

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NOVIDADE PARA 2018

A Casa Rio Verde traz, com exclusividade, a Viñedos y Bodegas Sierra Cantabria, uma das principais bodegas da tradicionalíssima região da Rioja, na Espanha. A bodega tem à frente o prestigiado enólogo Marcos Eguren.

A nova parceria se inicia com a importação de três clássicos da vinícola: o Sierra Cantabria Reserva, Sierra Cantabria Selección e Sierra Cantabria Garnacha, produzidos nas cidades de San Vicente de la Sonsierra, Labastida e Laguardia.

Ao longo de cinco gerações, desde 1870, a família Eguren vem se dedicando ao cultivo das vinhas e à elaboração e envelhecimento dos melhores vinhos da Rioja, com raízes em San Vicente de la Sonsierra. Considerada a região “top” do vinho na Espanha, as variedades Tempranillo e Garnacha encontram ali sua melhor expressão.

Vinhos poderosos, mas finos, frescos, fluidos e elegantes, distinguidos por seus taninos doces e por serem sedosos, de grande versatilidade, longevidade e personalidade marcante.

Harmonizando Pratos Típicos – Natal e Ano Novo II

Nesta segunda parte, vamos abordar os pratos elaborados com carne suína e bacalhau, deixando para a última parte o salpicão e outros pratos mais comuns na ceia de réveillon.

3 – Presunto ou Pernil

Tecnicamente é o mesmo corte, mas um é curado e o outro é fresco. As receitas também diferem bastante. O Tender, nome mais popular, sempre é caramelizado com alguma cobertura doce, melado é a mais comum, e acompanham frutas em compota como abacaxi, pêssegos, cerejas. As especiarias usadas para temperar e decorar, Cravo da Índia, por exemplo, não podem ser ignoradas na hora de escolher o vinho para harmonizar.

Uma opção, pouco usada, são os Rosés, preferencialmente elaborados com as castas Malbec, Shiraz/Syrah ou Tempranillo. Se preferir um tinto, que seja de corpo médio e frutado. Um Grencahe/Garnacha seria o correto. Para uma combinação mais ousada, escolha um Gewurtztraminer.

Para o pernil assado, prefira vinhos tintos como um bom Tempranillo ou um vinho português mais maduro como os Alentejanos ou Dão. Fica melhor com carnes mais gordas.

4 – Bacalhau

Este é um dos casamentos mais complexos. Tudo vai depender da receita a ser preparada. Mesmo com técnicas apuradas de cozimento, os pratos à base deste pescado têm um viés mais salgado, o que intensifica os sabores introduzidos pelo vinho.

Brancos portugueses seriam a primeira opção. Um bom Vinho Verde elaborado com a clássica Alvarinho encabeçaria a lista. Chardonnays “untuosos”, os mesmo que são indicados para acompanhar as aves natalinas podem brilhar neste momento. A terceira opção seria um Riesling, alemão.

Alguns tintos podem surpreender se a receita for mais encorpada ou que incluam algum tipo de fritura. Castas como a Touriga Nacional, a Trincadeira ou a Tinta Roriz, são as mais adequadas.

5 – Sobremesas

Na mesa natalina há um pouco de tudo, transitando desde a doçaria portuguesa, mousses francesas, panetones italianos, sorvetes cremosos típicos da cultura Norte Americana ou os nossos refrescantes sorvetes de frutas à base de água.

Muito açúcar!

Para harmonizar, vinhos generosos, de qualquer origem: Porto, Ice Wine, Colheita Tardia, botritizados, e espumantes elaborados com a uva moscatel (denominação demi-sec).

Se preferirem, um espumante Brut de ótima qualidade, branco ou rosé, pode ser o consorte ideal para todo este banquete, pantagruélico, que enfrentamos galhardamente todos os anos.

A todos os leitores desejamos um Feliz Natal!

Saúde e Bons vinhos.

Vinhos da Semana: um rosé e um espumante

 

Finca El Origen Rosé Malbec 2016

Em um intenso cor de rosa, notas de frutas vermelhas compõem um nariz perfumado, cheio de morango e cerejas neste vinho argentino. Com paladar fresco e boa acidez natural.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

 

Espumante Moscatel Santa Augusta

Aroma fino, complexo, delicado, e intenso com notas de frutas, como papaia, pêssego, casca de tangerina, e florais como flor de laranjeira.

Na boca tem equilíbrio perfeito entre doçura e a acidez, boa cremosidade, muito persistente e com retro-olfato agradável e muito frutado.

Compre aqui:

Vina Brasilis – Rômulo – [email protected] – (21) 99515-1071 –
https://www.facebook.com/pg/VinaBrasilis/shop/?rid=133172546824172&rt=6

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Harmonizando Pratos Típicos – Natal e Ano Novo I

Para encerrar o ano, uma pequena série sobre harmonização e as tradicionais ceias de fim de ano.

Há várias tradições que são seguidas nas diferentes regiões brasileiras. Alguns pratos são eternos, havendo pequena diferenças na forma de preparo ou nos acompanhamentos.

Comemorado no nosso verão, estação que tem seu início no dia 21 de dezembro, o Natal incorpora algumas receitas europeias ou norte americanas, indicadas para climas mais frios. Há que prefira esquecer os vinhos nesta época, limitando-se a fazer um brinde com algum espumante.

Vamos corrigir isto e demonstrar que, com um pouco de criatividade, podemos desfrutar bons vinhos.

1 – Aves Natalinas

Peru, Chester e até mesmo Pato estão sempre presentes nas nossas mesas, nesta época. São carnes delicadas, que precisam de algum tempero intenso para se tornarem saborosas e alegrarem nossas papilas gustativas. O arroz e a farofa, em geral de castanha, podem ser considerados como neutros. Já o molho, uma redução da vinha d’alhos, leva vinho branco, o que já é uma boa indicação.

Tanino é o grande inimigo aqui, não há nenhum elemento neste prato que ajude a suavizá-los. Na escolha de um tinto, todo o cuidado é pouco.

A nossa sugestão recai sobre tintos leves, como um Beaujolais ou um Pinot Noir, jovem. Existe mais uma possibilidade entre os tintos e, se for o caso, é a hora de abrir aquele Bordeaux ou Chianti que está sendo guardado, diligentemente, por longos anos. Os tintos mais maduros suavizam os taninos, facilitando este tipo de harmonização. Estes vinhos serão menos frutados e com os chamados sabores e aromas terciários, o que pode não agradar paladares menos sofisticados.

A melhor opção são os brancos. Servidos a uma temperatura mais baixa que os tintos, são ao mesmo tempo refrescantes e perfeitos para acompanhar o prato principal. Mas não é qualquer vinho branco, precisamos daqueles sabores mais amanteigados, típicos dos famosos Chardonnay da Califórnia, ou o seu viés inspirador o Mersault, francês. Um bom Bordeaux branco também cumpre corretamente esta função.

Não são muito fáceis de encontrar por aqui. Procurem por vinhos que tenham estagiado em madeira e, se possível, tente descobrir se passaram por fermentação malolática.

Embora o pato seja menos comum em ceias comemorativas, pode aparecer na forma de peito ou sobrecoxa, assado, ou ainda como um saboroso Arroz de Pato. As indicações de vinhos valem para este caso, também.

2 – Opção Veggie

A turma da geração saúde opta por refeições mais saudáveis e talvez sem nenhum tipo de carne ou produto de origem animal. Mas apreciam um bom vinho.

Uma das opções mais conhecidas de ceia para este grupo é a lentilhada, onde a carne de porco é substituída por Tofu, fresco ou defumado. Pode ser temperada com Curry, o que é um complicador na hora de harmonizar, portanto, não exagere.

Espumantes brilham aqui, embora possamos harmonizar com tintos, rosés e brancos. Prefiram os vinhos bem secos e pouco frutados. Uma interessante opção, não incluída anteriormente, é a Pinot Grigio.

Semana que vem mais um capítulo.

Saúde e bons vinhos!


Vinhos da Semana:
Nossos parceiros estão com ótimas opções para harmonizar.

Mezzacorona Chardonnay Barrique 2016 – $

As uvas deste Chardonnay são colhidas à mão para garantir a máxima expressividade das notas de pêssego, nectarina, pera e especiarias.

Em boca é denso, intenso e refrescante.

No visual, apresenta coloração amarelo palha.

Um vinho branco elegante, equilibrado e harmonioso.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

 

Vinho Rosé Santa Augusta – $

Elaborado com as variedades Cabernet Sauvignon (70%) e Merlot (30%). Seu visual é rosa cereja claro. No olfato, um aroma fino e delicado com notas de frutas vermelhas. Percebe-se jabuticaba, araçá, amora e nuances de rosas vermelhas. Na boca é frutado, harmônico e leve.

Compre aqui:

Vina Brasilis – Rômulo – [email protected] – (21) 99515-1071 – https://www.facebook.com/pg/VinaBrasilis/shop/?rid=133172546824172&rt=6

Supermercado Farinha Pura (Rio) – http://www.farinhapura.com.br/

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CASA RIO VERDE: CESTAS DE NATAL TÊM COMO DESTAQUE OS VINHOS

Os vinhos são o destaque das Cestas de Natal comercializadas nas cinco lojas da Casa Rio Verde na capital mineira e na loja virtual da importadora, VinhoSite. A Casa Rio Verde é a mais tradicional do mercado mineiro em vendas de cestas de Natal.

Do total de 26 cestas, 16 são exclusivas de vinhos. Os preços variam entre R$159 e R$3.680. As opções para os amantes da bebida começam com as cestas “Regiões” com vinhos selecionados de sete regiões de três países: França (Bordeaux, Borgonha, Languedoc, Provence, Rhône, Sudouest e Costières de Nilmes– R$485), Itália (Trentino, Abruzzo, Lombardia, Marche, Sicilia, Toscana, Umbria – R$437) e Portugal (Alentejo, Beira Interior, Dão, Douro, Lisboa, Bairrada e Peninsula de Setúbal – R$371).

As demais cestas vêm com rótulos de países como Chile, França, Espanha, Itália, Portugal, todas com três vinhos. Outra novidade são as cestas com vinhos por estilo, também com três unidades, conforme classificação criada exclusivamente pela Casa Rio Verde/VinhoSite para facilitar a vida do consumidor. As opções incluem tintos macios, tintos leves e tintos complexos, uma opção interessante para quem está na dúvida sobre que tipo de vinho comprar. Destaque também para a cesta “Medalha de Ouro” (foto), com três vinhos premiados em concursos internacionais.

Para acondicionar os produtos, a Casa Rio Verde escolheu cestas de vime, produzidas artesanalmente pela tradicional família Saccaro, na Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul. A embalagem já é por si só um presente, pela qualidade, beleza e durabilidade.


Os Melhores de 2017 – III

Muita gente anda perguntando a razão de termos publicado tantas listas com melhores vinhos de 2017. E ainda não acabou, esta será a última coleção de resultados.

Um misto de tradição e utilidade, aliada a uma eterna falta de novos temas para pautar revistas ou sites, fazem com que editores e autores comecem a rechear suas páginas com estas intermináveis listas. Vinho é um dos assuntos, apenas. Há listas sobre outras bebidas alcoólicas, restaurantes, presentes de natal, automóveis, locais para passear ou praticar esportes…

O principal objetivo é informar, mas em algumas situações, como a que está acontecendo para alguns leitores, atrapalham mais do que ajudam.

Cada lista que foi apresentada, nesta coluna, tem um formato diferente. A da Wine Spectator é baseada nos vinhos que sua equipe provou durante o ano. A da Wine Enthusiast segue o mesmo modelo, mas tem a preocupação de escolher vinhos mais acessíveis e que possam ser encontrados facilmente no mercado. A lista do crítico James Suckling é mais centrada no que poderá estar disponível nos mercados dos países asiáticos.

O concurso brasileiro e o da revista inglesa Decanter, analisam amostras enviadas por diversos produtores. São provas abertas e qualquer vinhateiro pode submeter seus vinhos. É comum, em degustações que seguem este modelo, que alguns dos vinhos premiados nunca cheguem na prateleira de uma loja. São produtos que foram elaborados em pequena escala, apenas para cumprir um rito qualquer e ser aceito na prova.

Isto não invalida nenhum destes resultados, mas chama a atenção para o real uso destas listas: o que importa não é o resultado absoluto. Muita coisa boa pode ser obtida com uma análise simples e visual. Procurem pelas regiões produtoras mais premiadas, estilos de vinhos que foram consagrados neste ano, lembrando sempre que, no próximo ano, tudo vai ser diferente. Muito importante é observar as safras que foram degustadas, este é o ‘caminho das pedras’.

Escolham uma lista, a que mais chamou a sua atenção, e procurem por resultados de anos anteriores. Passe a usá-las como um guia de compras, são bastante confiáveis. Observem, também, estas poucas recomendações:

– Não tentem comprar os vinhos que estão no topo de qualquer lista. São difíceis de obter e o preço fica fora de mercado;

– Muitos produtores têm outros vinhos, comumente conhecidos como ‘segundo vinho’. São boas compras além de serem mais acessíveis.

Deixamos por último algumas listas mais curiosas. A primeira delas é a compilada pelo aplicativo Vivino, verdadeira rede social dos enófilos. Muito bem organizada, reflete exatamente o que o mercado consome e gosta. Nada de críticos ou degustadores profissionais, embora nada os impeça de participarem desta rede. Eis alguns dos melhores:

– Château d’Yquem Sauternes (Lur Saluces) 1976

– Viña Cobos – Volturno 2010 – Cabernet Sauvignon/Malbec

– Château Rayas Châteauneuf-du-Pape Réservé 2005

– Joseph Phelps Backus Vineyard Cabernet Sauvignon 2013

– Domaine de La Romanée-Conti La Tâche 2006

– W. & J. Graham’s Single Harvest Tawny Port 1972

– Gargiulo G Major Seven Study Cabernet Sauvignon 2013

– Catena Zapata Estiba Reservada 2004

– Quintarelli Giuseppe Amarone della Valpolicella Classico 2000

– Château Lafite Rothschild Pauillac 2009

– Vega Sicilia Unico Reserva Especial 2002

Impossível criticar uma lista destas. A relação completa, inclusive com classificação por países e por estilos de vinhos, está neste link:

https://www.vivino.com/awards?utm_source=facebook&utm_medium=cpc&utm_campaign=WSA&utm_term=BR

A revista Wine & Spirits, em lugar de melhores vinhos, escolhe as 100 melhores vinícolas. Considera o conjunto da obra e não um determinado vinho. Muito justo em nossa opinião. A lista é apresentada em ordem alfabética. Pinçamos alguns destaques:

Achaval Ferrer, da Argentina;

Concha y Toro, do Chile;

Anselmo Mendes, de Portugal;

A lista completa está aqui:

http://www.wineandspiritsmagazine.com/top100/wineries

Para quem tiver curiosidade, dois sites publicaram uma relação de melhores e piores vinhos em caixa (box wine), categoria muito popular entre os que consomem vinho diariamente. Ambos em inglês, mas fácil de consultar:

https://www.reversewinesnob.com/search/label/box-wine/

http://www.oregonlive.com/wine/index.ssf/2017/11/45_boxed_wines_ranked_from_bes.html

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: nosso parceiro Vinho Site está com uma oferta imperdível.

Trio de Premiados no Decanter Awards

– CONDADO DE ORIZA RIBERA DEL DUERO TEMPRANILLO 2015 – Bronze

– CASA ALBALI GRAN SELECCIÓN TEMPRANILLO 2015 – Recomendado

– TORREÓN DE PAREDES RESERVA CABERNET SAUVIGNON 2014 – Prata

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