O leitor já está imaginando que a coluna desta semana será sobre Escola de Samba, afinal, Harmonia é um dos quesitos julgados no espetacular desfile, definido como a perfeita igualdade do canto do Samba-Enredo, pelos componentes da Escola….
E o que isto tem a ver com vinho?
Harmonizar uma refeição, alimentos x bebidas, tem a mesma definição do quesito descrito acima, guardada as devidas proporções: a perfeita igualdade….
Não pensem que é fácil. Alguns alimentos não combinam com nenhum vinho, enquanto outros podem ser acompanhados por vários tipos de bebidas.
Existe uma regra que é quase uma lenda, a que combina a cor dos alimentos com a cor do vinho a ser servido: carnes vermelhas, vinhos tintos, carnes brancas, vinho branco. Este é um conceito, apesar de imperfeito, bastante popular. Em linhas gerais, funciona.
Vamos complicar as coisas um pouco: qual o tipo de vinho tinto deve ser servido num churrasco ou numa macarronada, por exemplo?
A solução deste enigma nos leva a outra regrinha, a que sugere harmonizar um vinho originário do país (produtor) com suas comidas típicas. O churrasco, comum na Argentina ou Uruguai, seria muito bem complementado com um Malbec ou Tannat. Mas outros vinhos cumpririam esta missão, o espanhol Tempranillo e o internacional Cabernet são opções conhecidas.
Então qual é a regra certa?
Para sermos muito honestos com os leitores a melhor resposta seria não existe. Mas podemos apontar alguns caminhos a serem seguidos. O problema todo esbarra em diferenças culturais. Paladares são subjetivos e pessoais. Um mesmo vinho pode ser classificado de forma diametralmente oposta por duas pessoas de nacionalidades ou sexo diferentes.
Para tentar contornar esta diferença, alguns autores demonstram que o casamento entre determinado alimento e um vinho é regido por um fator bem conhecido: o corpo do alimento e do vinho. Corpo, numa refeição, significa forma de cozimento (ou não), textura, quantidade de gordura e sabores predominantes, enquanto que, no vinho, estamos nos referindo ao teor alcoólico, acidez, taninos e açucares. Assim, à primeira vista, parece confuso. Mas não é. Trocando isto em miúdos, esta explicação acima pode muito bem ser traduzida por:
Comidas pesadas – vinhos encorpados
Comidas leves – vinhos leves.
Na próxima semana vamos mostrar como se classificam os vinhos por seu corpo, e abordaremos as duas estratégias básicas: combinar e contrastar. Enquanto isto, para acompanhar a macarronada de domingo, eis a dica da semana:
Sangiovese di Toscana 2009 – Bonacchi
País: Itália Região: Toscana Uva: Sangiovese Um tinto fresco e agradável, elaborado com uvas Sangiovese plantadas nos mesmos terrenos que dão origem aos Chianti. Ótimo para acompanhar massas, carnes e aves. Saúde!
Além dos críticos, o mundo do vinho está coalhado de enochatos, aqueles palpiteiros que acham que sabem mais que os outros e vivem dando opiniões não solicitadas. Como todo bom assunto relacionado às delícias de Baco, divide-se em categorias: – enochato – fácil de despachar e ir beber um vinho; – enomala – só se bebe o vinho com ele atrelado;
– enobaú – é capaz de azedar o vinho…
Para não dar chances a eles, a partir desta semana, em episódios consecutivos, vamos conhecer algumas regrinhas básicas. Procedendo assim, ninguém vai criticar. Episódio I – Temperatura de Serviço (eles adoram bochechar sobre isto…)
Regra básica: espumantes, brancos e rosés são servidos gelados; tintos são servidos na temperatura ambiente.
Temperatura ambiente de onde Cara-pálida?
É aqui que começa a confusão. Em geral, estamos nos referindo ao país ou região produtora, quase sempre, climas frios ou muito frios. Existem diversas tabelas que servem como indicadoras. Nada mais que isto. Colocar o vinho exatamente na temperatura mencionada nem sempre é a melhor solução.
Esta lista a seguir é bem conhecida e respeitada:
Tintos Encorpados • 19ºC – 20ºC
Tintos mais leves • 16ºC – 18ºC
Rosados e Brancos Secos encorpados • 11ºC – 13ºC
Brancos leves e aromáticos, Jerez • 9ºC – 11ºC
Champagne e Espumantes encorpados • 7ºC – 9ºC
Brancos Doces e Espumantes mais leves e descompromissados • 7ºC – 8ºC
A nossa recomendação para os tintos é que não sejam resfriados em um balde com gelo e água, exceto em situações extremas e por pouco tempo. Refrigere o ambiente e deixe a garrafa lá pelo tempo que for necessário.
Em locais de clima muito frio será necessário chambrear o vinho, ou seja, aquecê-lo ligeiramente. Se for o caso, existem acessórios para isto.
Dica da Semana – Nossa primeira indicação com 90 pontos (Parker)
Cocina Blend
Produtor: La Posta
País: Argentina, Mendoza
Este cativante corte de Malbec com Bonarda e Syrah foi classificado com nada menos que 90 pontos por Robert Parker – nota muito impressionante para um vinho desta faixa de preços. Mostra ótima complexidade e um delicioso toque sedoso no palato. Sem dúvida uma das melhores relações qualidade/preço da América do Sul na atualidade!
O leitor seria capaz de afirmar qual o vinho da última ceia?
Tinto, com certeza. Já a casta… Há diversas teorias.
O vinho tinto foi o primeiro a ser vinificado e, até hoje, é o tipo mais produzido e consumido. Logicamente, as uvas vermelhas tem maior extensão de plantio do que outras cepas.
Vinho tinto é uma bebida nascida no Velho Mundo. Sempre foi considerada nobre. Algo capaz de transferir certo status. Beber um tinto, um bom tinto, bem entendido, exige certos requintes, quase um rito. Há quem afirme ser impensável bebê-lo sozinho ou desacompanhado de uma boa refeição. Exageros. Mas vinhos melhoram muito se forem compartilhados.
Escolher um bom tinto está se tornando uma arte. Produtores de todo o mundo se esmeram em produzir mais e melhores vinhos. O mercado ficou complexo. Comparações se tornam inevitáveis assim como o surgimento de uma série de experts, que através de suas críticas, passam a influenciar e mesmo ditar os caminhos a serem seguidos.
Faca de dois gumes! Ao mesmo tempo em que estes personagens conseguiram criar um sistema de avaliação de vinhos, também impõe uma pasteurização na produção final: todos querem uma boa critica ou uma nota máxima. Os vinhos acabam ficando parecidos…
Mas é o nosso paladar que vai mandar. O vinho bom é aquele que a gente gosta. Que desce prazerosamente pela boca. Que nos dá vontade de repetir e, por que não, deixa os convidados embasbacados, arrebatados.
A primeira regra para conseguir este sucesso é experimentar muito. Se o leitor for do tipo organizado, compre um pequeno caderno para fazer suas observações. Procure na mídia especializada algum teste comparativo recente. Use o resultado para escolher uma linha de vinhos e tire suas próprias conclusões.
Por exemplo: vinhos do tipo Bordalês são sempre bem aceitos pela crítica. É uma escolha certeira na maioria das vezes. Um segundo caminho que funciona muito bem é trilhar pelos varietais, provando caldos de diferentes regiões e produtores. Algumas castas são perfeitas para isto, Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah ou Shiraz.
O Cabernet caracteriza-se pelos taninos densos e aristocráticos, cor profunda, complexos aromas de frutos tais como ameixa, cassis.
O Merlot é encorpado, intensamente frutado. Seu paladar é rico, macio, perfeitamente equilibrado, sedoso e de grande classe. Agrada muito ao público feminino.
O Syrah é um vinho complexo e distinto, de cor escura, alcoólico e com aromas e sabores de especiarias. Pode ser bebido com grande prazer desde a juventude graças à rotundidade e doçura dos seus taninos.
Os brasileiros apreciam muito duas castas ícones da América do Sul, a Carménère chilena, que é uma prima do Merlot, e a Malbec argentina, que produz um vinho potente, mas ao mesmo tempo muito redondo e fácil de beber. Ótimo com um bom churrasco.
Tanino é uma substância que está presente na casca da uva tinta e que se transfere ao vinho. Quimicamente é um polifenol. Se não forem bem tratados durante a vinificação dão uma sensação desagradável à bebida. O vinho fica rascante. Por outro lado, a ausência deles deixa o vinho insosso. Outras frutas como cereja, morango, mirtilo e romã são ricas em taninos.
Escolha uma bela ampola. Tire a rolha e deixe o líquido respirar um pouco. Sirva em uma taça adequada, com um pequeno bojo. Não ponha muito, cerca de 1/3 do volume. Segure pela haste e faça pequenos movimentos circulares, oxigenando mais um pouco o adorável liquido. Olhe a cor contra um fundo branco, sinta os aromas que se desprendem do copo. Quais memórias vêm à mente? Prove. Aprecie.
Calma! Calma!
Não precisam se insurgir. Um bom Bordeaux é a dica da semana.
Uma boa descoberta, este saboroso petit château – de uma pequena propriedade no coração de Bordeaux – apresenta uma excelente relação qualidade/preço e um estilo bem francês. Equilibrado e macio, fácil de beber, é um ótimo vinho de bistrot.
Fortificados? Será que alguém construiu uma fortaleza só para guardar vinhos?
Vamos deixar todos com curiosidade, mas não existe nenhuma muralha em torno dos vinhos fortificados. Só por uma questão de tradição, os deixaremos por último. Para começar, como manda o ritual de uma degustação, vamos abrir um espumante.
Nesta categoria de vinhos, os Champanhes reinam absolutos. E só os que são produzidos na região de Champagne, na França, podem receber esta denominação. O resto é espumante.
Mas e os maravilhosos Proseccos, não são champanhes? Não! Aliás, desde a introdução no nosso mercado deste simpático e refrescante espumante italiano, a expressão tomar um prosecco virou sinônimo de tomar um espumante. Um engano curioso: prosecco é a uva a partir da qual se faz o borbulhante vinho. Existem vinhos brancos tranquilos (os que não espumam) com a mesma uva e a mesma denominação.
Vinhos espumantes são fabricados em diversos países e, acreditem, alguns podem ser melhores que os endeusados Champãs, como gostava de grafar o saudoso Ibrahim Sued. No Brasil são produzidos excelentes espumantes, apreciados por degustadores internacionais. Na Espanha, espumantes são conhecidos como Cavas, na Alemanha denominam-se Sekts, pouco apreciados por aqui. Na Itália, além do já citado, vamos encontrar o Lambrusco e o Asti, entre outras. Na França fazem espumantes em outras regiões adotando a expressão Cremant.
As castas mais tradicionais na produção destes vinhos são a Chardonnay e a Pinot Noir.
Um detalhezinho: espumante que se preze é Brut, que se traduz como seco. Bebe-se gelado, em torno de 9° C.
Além dos espumantes, a uva Chardonnay produz os melhores vinhos brancos, na opinião de muitos enófilos. A referência, como sempre, são os vinhos da Borgonha, França. Mas não reinam mais sozinhos e podem mesmo, ter perdido a majestade. Os chardonnays Norte-Americanos tem simplesmente arrasado a concorrência, aliando qualidade a um preço imbatível. A perfeita relação custo x benefício.
Outras uvas brancas desafiam a nossa Rainha (Chardonnay). Sauvignon Blanc, Semillon, Pinot Gris, Riesiling, são algumas das castas que produzem vinhos fantásticos, principalmente no novo mundo. Existem, também, brancos feitos a partir de uvas tintas. Nenhuma mágica nisto, basta remover as cascas no processo de fermentação. A Pinot Noir, classuda e complexa uva tinta, costuma ser vinificada em branco para compor os champanhes. A expressão blanc des blancs indica os vinhos feitos unicamente com uvas brancas.
Já adivinharam qual seria a casta que reina nos tintos? Pinot Noir é uma delas. Mas não é a única. Dependendo do paladar de cada um, e isto é extremamente significativo, os melhores tintos poderão ser das castas Cabernet Sauvignon, Nebbiolo, Sangiovese, Syrah ou Merlot. Isto sem levar em conta as sul-americanas Malbec (Argentina), Carménère (Chile) e Tannat (Uruguai), cujo reconhecimento e consumo mundiais aumentam espetacularmente.
Os Tintos são vinhos sérios, para serem bebidos com certa circunstância. Existe mesmo um rito para aprecia-los. Mas não sejam tão precisos assim, um cálice de tinto nas refeições não só as tornam mais saborosas como traz ótimos benefícios à saúde. Mas sem exageros OK?
Vinho tinto é o maior mercado vinícola e será objeto de uma coluna só para eles.
E o Rosé? É simplesmente uma mistura de tinto com branco?
Não é bem assim. Sua agradável coloração é obtida controlando-se o tempo que as cascas da uva tinta permanecem em contato com o mosto em fermentação. O Rosé é descompromissado, refrescante, para ser degustado informalmente. É ideal para o verão brasileiro. Boa companhia para uma praia ou piscina. Bebe-se quase como uma cerveja – bem gelado. Para os enochatos a temperatura indicada é cerca 12° C. (boa pra um branco também)
Acredito que os leitores já estão impacientes: e o tal fortificado?
Posso afirmar, com segurança, que todos nos já provamos um fortificado. Vinho do porto, por exemplo. Outros da mesma categoria são o Madeira, o Jerez e o Marsala. Junto com os vinhos doces, também chamados de sobremesa, formam uma categoria à parte.
Neste segmento dos adocicados, pensados para acompanhar uma sobremesa, reinam o Tokai, produzido na Hungria, e o Sauternes, francês. No Novo Mundo, são comuns vinhos de sobremesa produzidos a partir das castas Gewurztraminer e Riesiling. Tintos doces são raros, mas deliciosos. Um exemplo dos mais conhecidos é o Vin Santo italiano.
Vinho do Porto é a referência entre os chamados fortificados. Recebem esta denominação porque são misturados com aguardente vínica, processo que permite que estes vinhos durem mais de 100 anos. Assim como os doces, completam uma refeição tendo a fama de serem digestivos. Mas há que os beba como aperitivos.
Saca Rolhas em punho!
Montes Chardonnay 2009 (Viña Montes)
País: Chile
Tipo: Branco Seco
Ótimo branco elaborado com a nobre uva Chardonnay. É fermentado parcialmente em carvalho, o que confere esse agradável toque de baunilha bem equilibrado com as frutas exóticas. Encorpado, rico, cremoso e de moderada acidez. Apresenta uma excelente relação qualidade/preço.
Um dos conhecimentos mais importantes é saber ler um rótulo. De acordo com as diferentes legislações dos países produtores, informações relevantes devem ser impressas de modo claro, permitindo ao consumidor saber o que vai adquirir.
Sem nenhuma pretensão de esgotar o assunto, vamos mostrar, num rótulo francês (*), as informações que um bom enófilo deve saber.
1 – Região, neste caso Bordeaux: Apellation Bordeaux Contrôlée. Por favor, vamos lembrar-nos das aulas da Mme. Margaridá no colégio – Je m’apelle… Apellation significa Denominação.
2 – Teor alcóolico, pode variar de 12% até 15%.
3 – Produtor ou engarrafador: deve haver um endereço ou nome de empresa completo.
4 – País de origem.
5 – Volume de líquido.
6 – Número do lote.
Além destas informações, aparece a safra (1996) e poderia haver a indicação do tipo de uva, no caso de um vinho varietal, por exemplo, Cabernet, Merlot, Chardonnay, etc.
Existem desde rótulos mais simples até outros extremamente complexos. Alguns, enigmáticos, como se o comprador já soubesse tudo sobre aquele produto – basta o nome!
O que importa realmente são alguns detalhes. O primeiro é o país de origem. Os principais produtores do Velho Mundo, França, Itália Portugal, Espanha e Alemanha, produzem vinhos em diversas regiões de seu território, cada um com suas particularidades. Surgem deste fato as denominações ou regiões controladas, que indicam e até mesmo garantem a qualidade do vinho. Alguns exemplos clássicos são as appellations francesas e os DOC e DOCG italianos. O que é isto? Fácil!
DOC – denominação de origem controlada
DOCG – denominação de origem controlada e garantida.
Nos países produtores do Novo Mundo, Chile, Argentina, Uruguai, Austrália, Nova Zelândia África do Sul e Estados Unidos, só recentemente algumas regiões vinícolas foram demarcadas recebendo, pelo menos, uma classificação IGT (indicação geográfica típica).
Vinhos cujos rótulos ostentam estas siglas são de melhor qualidade. A vinícola, para receber este selo, é obrigada a cumprir com normas de produção rigorosas.
O segundo detalhe é o tipo do vinho, Não estamos falando de tinto ou branco, mas de cortes ou varietais. Você já deve estar se perguntando: Corte? Do que estamos falando?
Corte ou assemblage, em oposição ao vinho varietal ou monocasta, é um caldo composto de sucos provenientes de diversas uvas viníferas. Os vinhos de corte mais famosos são os franceses de Bordeaux. O corte Bordalês é sempre composto das seguintes uvas: Cabernet Sauvignon e Merlot. É permitido acrescentar, em quantidades menores, Cabernet Franc, Petit Verdot e Malbec.
Este corte é copiado por toda vinícola do mundo que produza um bom vinho. É quase um cartão de visita.
Quanto aos varietais, é certo afirmar que o céu é o limite. Tradicionalmente os vinhos da região da Borgonha, França, produzidos a partir da uva Pinot Noir, são considerados os grandes vinhos deste segmento. Já a Itália, reivindica este título para o seu Barolo, feito com a uva Nebbiolo, ou para o Brunello, vinificado a partir da Sangiovese.
Nos vinhos do Novo Mundo, a guerra é franca e aberta. As castas chegam mesmo a serem consideradas ícones nacionais, embora todas elas tenham sido trazidas do velho mundo. Quando se fala em Malbec, é Argentino, Carmenére é Chileno, Pinotage é Sul Africano e por aí afora.
O terceiro detalhe a ser considerado é a safra. Tecnicamente, ela indica o ano da colheita e produção do vinho. Isto não significa que ele esteja pronto para consumo. Os bons vinhos passam por um longo estágio de envelhecimento e amadurecimento antes de serem colocados no mercado. Fica fácil deduzir que quanto mais antiga a safra, mais caro é o vinho. Mas é preciso ter muito cuidado com estas antiguidades, se não foram bem guardadas…
Os Espumantes nem sempre declaram a safra. Quando o fazem, é sinal de alta qualidade. Os melhores, aqueles realmente excepcionais, recebem a denominação Millésimé (pronuncia-se ‘milesimê’).
Analogamente, vinhos de safras recentes, tintos ou brancos, são chamados jovens e podem esconder delícias, principalmente os do Novo Mundo. Existem, ainda, vinhos não safrados, produzidos a partir de sobras de vinificação ou mesmo de mistura de uvas que não são consideradas Premium. Na maioria das vezes recebem uma denominação vinho de mesa. Cá entre nos, não se interessem muito por eles…
Com aromas de frutos jovens e frescos, boa densidade, notas de vegetal seco. Paladar macio e com uma ligeira adstringência, característica da juventude. Bons taninos, pronto para beber.
João Carlos Pinheiro ou Tuty como é chamado pelos amigos e pela família, é um Enófilo estudioso e Barista. Teve a oportunidade de expandir seus conhecimentos nos principais polos produtores do mundo. Tuty dá aulas, palestras e organiza almoços ou jantares harmonizados e outros eventos.