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Os Brancos são a Grande Estrela
Um pouco da história
As primeiras mudas de videiras foram trazidas pelos colonizadores em por volta de 1836. Em 1851, missionários católicos franceses fundaram uma vinícola pioneira. Mas, como em muitos países produtores, estas não foram iniciativas de muito sucesso. Três fatores influíram fortemente para que o vinho não fosse mais que uma indústria marginal: o foco na criação animal, legislação restritiva com proibições e temperança (Lei Seca) e fatores culturais que faziam da cerveja e dos destilados as bebidas prediletas.
No início de século XX, imigrantes Dálmatas trouxeram o conhecimento agrícola e as técnicas de vinificação mais modernas dando inicio à produção de vinhos fortificados e doces, como Sherry e Porto, que caíram no gosto local. A explosão do setor só aconteceria com o ingresso da Inglaterra na Comunidade Econômica Europeia (1970) o que obrigou a revisão de diversos acordos bilaterais com a NZ provocando uma interessante reestruturação na economia local. A rigorosa legislação sobre bebidas foi modificada, acabando com o limite de 1 hora nos bares após o expediente que passaram a abrir também aos domingos. Nos restaurantes permitiram trazer sua própria garrafa de bebida (Bring Your Own Bottle – BYOB), importante contribuição para o espetacular crescimento da indústria vinícola daí em diante.
Uvas e Regiões Produtoras
Das 8.000 espécies de uvas existentes no mundo, cerca de 50 são cultivadas no país. A mais popular é a Sauvignon Blanc, com 10.500 hectares, seguida pela Pinot Noir com 4.500 hectares. Outras varietais utilizadas são Chardonnay, Merlot e Pinot Gris, Syrah e Cabernet Sauvignon.
De modo análogo a outros países produtores, sofreram com a filoxera. Talvez tenham, hoje, a maior experiência no assunto: lutaram bravamente por mais de um século, até serem obrigados a replantar seus vinhedos com uvas enxertadas. Fizeram extensas pesquisas e selecionaram apenas 3 tipos de “cavalo” para serem usados, num projeto concluído somente em 2007. Sem dúvida, outra característica única! O resultado prático são vinhedos de qualidade ímpar o que permite a elaboração de ótimos vinhos.
As principais regiões produtoras são Marlborough e Hawke’s Bay, considerados como centros nervosos da indústria vinícola. Cada uma das regiões indicadas no mapa têm características próprias e as uvas a serem ali plantadas são estudadas cientificamente obtendo-se os melhores resultados. Por exemplo, foi na região de Martinborough (Wairarapa), após diversas pesquisas, que se iniciou em 1970 o plantio da casta Pinot Noir com enorme sucesso.
A Sauvignon Blanc foi quem melhor se adaptou neste novo território. Os vinhos produzidos são comparados aos melhores do mundo e muitas vezes considerados superiores. Uma destas preciosidades se tornou uma lenda e estabeleceu um novo patamar de qualidade internacional. Vamos conhecê-lo!
Cloudy Bay Sauvignon Blanc
A vinícola Cloudy Bay, localizada na região de Marlborough, homenageia a baia homônima. O nome do acidente geográfico, que significa Baía Nublada, foi dado pelo lendário Capitão Cook que navegou por aquelas águas em 1770.
O Sauvignon Blanc, cuja 1ª safra em 1985 foi vinificada a partir de uvas compradas de outros produtores, teve uma repercusão impressionante, revelando esta região para o mundo. Foi exportado para mais de 20 países, obtendo ótima aceitação pelos mais diferentes consumidores. Com seu estilo peculiar, cheio de fruta e com um caráter bem definido, conquistou até mesmo aqueles que estavam habituados a consumir os tradicionais Sancerre e Pouilly-Fumé do Vale do Loire, vinhos mais fechados e tímidos perto desta explosão de sabores. Hoje é produzido a partir de uvas próprias, plantadas em 140 hectares, divididos em 3 áreas, algumas delas nas margens da baía. Além do Sauvignon, são produzidos um excelente Chardonnay e um Pinot Noir. O poderoso grupo Luis Vuitton Möet Henessy, através da subsidiária Veuve Clicquot, é a atual dona desta importante vinícola.
Notas de Degustação safra 2011
Os frutos foram colhidos principalmente à noite e antes de raiar o sol, em temperaturas mais amenas. Uma vez selecionados e desengaçados, são levemente prensados. O mosto obtido é macerado a frio por 48 a 72 horas em tanques de aço inox, quando é introduzida uma levedura. Todo o processo é feito a baixas temperaturas. Para o corte final só são aceitos os lotes com a melhor qualidade.
Visualmente tem coloração amarelo- palha com reflexos esverdeados, produzindo uma fragrância sedutora que oferece aromas de frutas maduras e cítricos suculentos, com suaves notas herbáceas. No palato tem textura aveludada com sabores picantes de frutas cítricas e uma acidez refrescante.
Sem dúvida nenhuma um vinho único!
Seu preço também é palatável, girando em torno de R$ 150,00 nas boas lojas do Brasil. (dados de 2012)
Dica da Semana: Infelizmente os bons brancos neozelandeses não são fáceis de encontrar por aqui. Este pode ser um achado. Importado pela Casa Flora / Porto-a-Porto.
ONE TREE SAUVIGNON BLANC
País: Nova Zelândia / Marlborough
Este Sauvignon Blanc apresenta cor amarelo-palha com reflexos verdeais. Aroma de frutas cítricas, maçã verde e notas de herbáceo. Um vinho seco, leve com boa acidez, meio de boca expansivo e final com retrogosto de groselha e grapefuit.
Harmonização: ideal para peixes e saladas.
Terra da Inovação Vinícola
Atualmente é o 6º maior produtor de vinhos do planeta e o 4º maior exportador, com cerca de 760 milhões de litros/ano, o que contribui com respeitáveis 5,5 bilhões de dólares na sua economia. Nada mau para um país cuja primeira tentativa nesta área foi um redundante fracasso. As primeiras mudas foram trazidas da África do Sul, em 1778, para a colônia penal de Nova Gales do Sul, por ordens do Governador Arthur Phillip.
Apesar do insucesso inicial, alguns colonos insistiram e acabaram produzindo vinhos para consumo doméstico por volta de 1820. Pouco a pouco foram sendo introduzidas novas variedades viníferas buscando melhorar a qualidade do produto final.
Em 1873, durante a exposição de Viena, um produto australiano foi degustado às cegas, por juízes franceses, que o elogiaram. Infelizmente, quando foi revelada a sua procedência, rapidamente declararam que haviam se enganado: nunca (naquela época) poderia haver um vinho melhor que os franceses. Mais tarde, em outros concursos, foram comparados com os melhores bordaleses e, seguidas vezes, considerados iguais ou superiores.
Pouco depois, no ano de 1875, a Filoxera devastou os vinhedos e a produção vinícola praticamente terminou. Nas décadas seguintes, até o final de 1970, era produzido basicamente um tipo de vinho doce fortificado, muito ao gosto do consumidor local. Pouco a pouco a indústria foi se aprimorando, sofisticando e ganhando respeito internacional. As principais castas viníferas foram replantadas, novas áreas exploradas e com muita pesquisa e experimentação, resultou no quadro atual: a Austrália é um importante produtor. Seus vitivinicultores são considerados os grandes inovadores neste setor, sendo pioneiros em diversos aspectos da vinificação e da comercialização: tampas de rosca e embalagens descartáveis são marcas registradas.
Curiosidade: não existiam uvas nativas no país. Todas as variedades viníferas foram importadas e aclimatadas. A uva Syrah, localmente denominada Shiraz é a grande estrela.
Regiões Vinícolas
O mapa acima mostra as principais regiões produtoras. Destacam-se o sul da Austrália (SA) e Nova Gales do Sul (NSW). As subr-regiões mais famosas são Barossa Valley, Adelaide Hills, McLaren Vale e Coonawarra, denominações que devem constar dos rótulos, em consonância com a legislação simples e objetiva que rege a produção vinícola.
Introduzido em 1994, o sistema de indicações geográficas distingue as fronteiras estaduais e regionais. São os GI que devem seguir uma regra denominada “85%”, ou seja, se um rótulo lista uma safra, região ou cepa, ele deve conter 85% do que é declarado. As divisões atuais são:
SEA – abreviatura de South East Austrália (Sudoeste), abrangendo quase todos os estados produtores;
State – indica o Estado em que o vinho é produzido (WA, As, NSW, etc.);
Zone – área produtora;
Region – subzona que abrange uma área mínima de 5 vinhedos com 5ha, de diferentes proprietários, com produção em torno de 500 toneladas de uvas.
Principais Produtores
Um importante traço cultural divide os produtores em dois grupos. O mais importante, do ponto de vista comercial, é formado pelos cinco grandes: Southcorp Wines, Beringer Blass, McGuigan Simeon Wines, Hardy Wine Company e Orlando Wynddham. Respondem por 50% do mercado australiano e produzem de tudo, até mesmo os melhores vinhos do país. São considerados como grandes corporações e tem ambições compatíveis com esta posição.
O segundo grupo é composto pelas vinícolas de médio porte e familiares. É o alvo predileto, para aquisições, do grupo anterior. Mas há grandes joias por aqui!
A marca mais importante do país, Penfolds, pertence à Beringer Blass. Não há, no mundo, uma vinícola como ela. Produz desde vinhos baratíssimos como o Rawson Retreat até o maior ícone da vinicultura local o famoso Grange, que será apresentado a seguir.
Muito interessante é a origem desta poderosa empresa, que começou familiar pelas mãos do médico Dr. Christopher Rawson Penfold, por volta de 1844. Plantou, com fins medicinais, a uva Grenache no sítio de sua família o “The Grange”. Acreditava no valor terapêutico do vinho e o receitava como tônico a seus pacientes. Após sua morte, seus descendentes deram continuidade às suas ideias, ampliando os vinhedos e construindo uma vinícola em 1911.
Até 1989 agregava-se a palavra Hermitage ao seu nome para que fosse identificado com os vinhos franceses homônimos. Vinificado desde 1951 é considerado como o mais importante vinho australiano. Obtido a partir da casta Shiraz, pode receber, eventualmente uma pequena parcela de Cabernet Sauvignon. Embora a ideia original fosse criar um vinho que se comparasse em qualidade e longevidade ao Bordalês, por força de sua principal uva, é mais próximo aos vinhos da região do Rhone.
A excepcional safra de 1955 ganhou mais de 50 medalhas de ouro em diversos concursos internacionais. A de 1971 venceu a Olimpíada do Vinho; o de 1990 foi eleito o melhor vinho da ano pela respeitada Wine Spectator. Uma nova análise em 1998, da mesma safra, obteve 99 pontos dos críticos.
Seu método de produção é o oposto da maioria dos grandes vinhos: as uvas são colhidas em vários pontos e não existem duas safras com a mesma composição. A quantidade produzida varia ano a ano, mesmo assim, tem um estilo próprio e facilmente identificável.
Notas de Degustação safra 1971: envelhecido por 18 meses em carvalho americano, apresenta aromas de frutas e terrosos. Seus taninos são suaves e se mantém firmes ao longo dos anos. Um final de boca surpreendente para um vinho de mais de 35 anos.
Dica da Semana:
Diamond Shiraz 2008
Produtor: Rosemount
País: Austrália / McLaren Vale
Uva: 100% Shiraz
Vinho típico australiano, mostra muita fruta madura com incrível maciez e um elegante toque de madeira. Elaborado com 100% da variedade Syrah do Rhône, que se adaptou estupendamente na Austrália. É um vinho muito prazeroso e que agrada a praticamente todos os paladares.
Ainda não havíamos falado sobre este país vinícola encravado na França. Citamos a Borgonha e deixamos, conscientemente, a região de Bordeaux para uma segunda visita. Aqui nasceram os grandes vinhos do mundo, desenvolveram-se as mais sofisticadas técnicas de viticultura e vinificação e criou-se um modelo copiado por todos: não há um enólogo na face da terra que não sonhe em incluir um corte bordalês no seu portfólio. Quase uma reverência aos deuses da enocultura.
Um pouco de história
A produção de vinhos nesta região data de 48 DC, durante a ocupação romana de St. Emilion, quando foram implantados os primeiros vinhedos com a finalidade de produzir bebida para as tropas de Roma. No ano 71 DC já havia diversos vinhedos produtivos em Bordeaux, embora estudos tenham encontrado, na região do Languedoc a presença da uva desde 122 AC.
O vinho ali produzido era de agrado dos franceses e raramente exportado. A partir do século XII estes vinhos ganham o mundo, através do casamento de Henry Plantagenet, que se tornaria o Rei Henrique II da Inglaterra e Eleanor d’Aquitaine, incorporando a província da Aquitânia ao território inglês e absorvendo a produção vinícola. Este quadro só seria alterado ao final da guerra dos 100 anos quando a província foi reincorporada à França.
Apesar de guerras e pragas, os vinhedos foram se expandido obrigando à introdução de regiões demarcadas a partir de 1725, para que os consumidores pudessem identificar as diversas origens dos vinhos. O Instituto das Denominações Controladas, foi criado para coibir falsificações, determinando que só os vinhos de Bordeaux ostentassem esta indicação em seus rótulos.
A classificação de 1855
Não é possível compreender estes vinhos sem conhecer a legislação sugerida pelo Imperador Napoleão III. Ele exigiu uma forma de classificação para os grandes vinhos que seriam expostos e negociados na Exposição Universal de Paris. A seleção levou em conta a reputação do Château e o preço de venda, o que era diretamente relacionado à qualidade.
Basicamente os tintos são enquadrados como Premier Crus até Cinquièmes Crus, com ligeiras variações entre as regiões do Medoc, St. Emilion e Graves.
Os brancos foram divididos em Premier Cru Superieur, Premier Cru e Deuxième Cru.
Houve apenas duas alterações nesta classificação até hoje, a mais significativa foi a reclassificação do Château Mouton Rothschild, em 1973, de segundo para Primeiro Cru.
Os 20 vinhos de 100 pontos: (nome seguido da região produtora)
Tintos: (todos Château)
– Beausejour Duffau Lagarrosse – St. Emilion
– Bellevue Mondotte – St. Emilion
– Clinet – Pomerol
– Clos Fourtet – St. Emilion
– Cos D’Estournel – Saint Estephe
– Ducru Beaucaillou – Saint Julien
– L’Evangile – Pomerol
– Haut Brion- Pessac – Léognan
– Latour – Medoc
– Leoville Poyferre – Saint Julien
– La Mission Haut Brion – Pessac – Léognan
– Mondotte – St. Emilion
– Montrose – Saint Estéphe
– Pavie – St. Emilion
– Petrus – Pomerol
– Le Pin – Pomerol
– Pontet Canet – Pauillac
– Smith Haut Lafitte – Pessac – Léognan
Branco:
– Pape Clément – Pessac – Léognan
Todos ótimos vinhos, entre eles grandes ícones que confirmam suas lendas. Mas… Caríssimos! Os 1er Crus são considerados os mais caros vinhos do mundo. Depois dos 100 pontos, o céu é o limite.
Curiosidade:
– após 30 anos criticando vinhos, Parker deu poucas notas 100. Foram 224 rótulos, muitos distinguidos em várias safras. O interessante é a divisão destas notas por região produtora: 30% vinhos do Rhone, 24% de Bordeaux (não computadas as atuais notas), 20% da Califórnia e 1,3 % da Itália. Os restantes 24,7% estão distribuídos entre outros países.
Na semana que vem, um pouco mais sobre Bordeaux.
Dica da Semana: um Bordeaux bom, bonito e barato (será que existe?)
CHÂTEAU SAINTE MARIE ROUGE 2006
Produtor: Château Sainte Marie
País: França / Bordeaux
Uva: 64% Merlot, 28% Cabernet Sauvignon e 8% Cabernet Franc
Utilizando práticas raríssimas na região de Entre Deux Mers, como cultivo orgânico e colheitas totalmente manuais, conseguem elaborar um vinho bastante superior aos normalmente encontrados nesta denominação. Os vinhedos antigos, com mais de 35 anos, e a maturação de 12 meses em barricas de carvalho, contribuem para deixar o vinho ainda mais complexo e atraente. Uma bela surpresa! Harmoniza com carnes grelhada, confit de pato, magret e carnes assadas.
O Chile é um país privilegiado para vinhedos e vinhos. Um solo muito fértil, um clima perfeito para o desenvolvimento das uvas, obtendo-se resultados inigualáveis. Devido à sua curiosa localização geográfica, uma estreita faixa de terra espremida entre os Andes e o Pacífico, ficou imune à maioria das pragas, principalmente a temida Filoxera. Não foi por acaso que se tornou uma espécie de santuário das parreiras, preservando espécies, muitas vezes em pé franco, que já não existem mais em qualquer outra parte do mundo. Talvez nem se saiba, até hoje, a real dimensão deste repositório. A qualquer momento podem surgir novas espécies dadas como extintas.
O exemplo mais conhecido é o da Carménère, hoje a uva emblemática do país, que só foi identificada corretamente em 1994 graças a um meticuloso trabalho do ampelógrafo francês Professor Jean-Michel Boursiquot. Esta uva, hoje raríssima na Europa, é uma das 6 uvas originais de Bordeaux (Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Malbec e Petit Verdot), que foram enviadas para a América do Sul para evitar a temida praga. Mesmo depois de descoberto o sistema de enxertia, ela nunca foi replantada, provavelmente por ser suscetível à outra doença, a Coulure, moléstia que ataca os bagos das uvas logo que começam a florescer. Resultou num belo trunfo para os chilenos, provocando a chegada de importantes vinícolas europeias para ali vinificarem e recuperarem algumas destas verdadeiras joias.
Em 1997 a Concha y Toro se associou com a bordalesa Baron Philippe de Rothschild SA, para produzirem um vinho excepcional, o Almaviva, talvez o vinho chileno de alta gama mais conhecido internacionalmente.
Para produzi-lo, construíram uma espetacular vinícola, na região de Puente Alto, próximo a Santiago.
O Almaviva é um corte de Cabernet Sauvignon vinificado com as mesmas uvas e métodos utilizados na produção do Don Melchor, com vinificações independentes de Carménère, Cabernet Franc e Merlot em proporções que variam a cada safra. A de 2007, que está no mercado, declara: 64% Cabernet Sauvignon; 28% Carménère; 7% Cabernet Franc e 1% Merlot. A decisão final desta mistura é feita por um colegiado de enólogos, chilenos e franceses. Um verdadeiro e respeitado Corte Bordalês produzido fora da França. Talvez o único no gênero.
De cor vermelha rubi profunda e intensa, revela aromas puros e delicados de groselha maduras, amoras e morangos silvestres, combinados com notas minerais e toques de baunilha, café, alcaçuz, e especiarias. No palato, mostra-se muito equilibrado, taninos firmes e excepcionalmente longos, maduros, refinados e concentrados, contribuindo para densidade e textura elegante. Harmoniosamente perfeito. Excelente! ($$$$)
Ótimo para acompanhar carnes vermelhas, cordeiro, carne de porco, queijos duros e pratos condimentados.
Dica da Semana: um chileno delicioso e bem mais palatável no bolso.
Chocalan Reserva Cabernet Sauvignon 2010
País: Chile / Valle del Maipo
Produtor: Viña Chocalan
Uvas: 85 % Cabernet Sauvignon, 8% Syrah, 5% Carménère e 2% Petit Verdot
Vinho de cor rubi com tons violáceos. Aromas de frutas vermelhas frescas e um pouco de mentol. No palato amora, cassis, ameixas, cerejas pretas. Saboroso e bem equilibrado, com madeira bem integrada. Grata acidez, bom volume e um final longo. Ideal para acompanhar queijo emmental e brie, carne de boi, carneiro, porco, veados e javalis, ou simplesmente com empanadas.
Na próxima semana, o chileno predileto dos especialistas.