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Dia dos namorados na pandemia.

Chocolate ou vinho?

Vinho, é claro!

Alguma preferência?

Espumantes! Napoleão afirmava sobre o Champagne: “merecida nas vitórias, necessária nas derrotas”.

Nem todos são fãs de vinhos borbulhantes, neste caso, vinhos tintos, brancos ou rosados vão alegrar a comemoração, “toute façon”.

O que realmente vai importar é o clima da celebração. Podemos fazer uma analogia com o “terroir” de um vinhedo: o local, a ambientação, a temperatura e os coadjuvantes.

O grande lance é fazer isso durante um período de restrições e não correr riscos desnecessários que, em última análise, podem colocar tudo a perder.

Mesmo para a turma que já foi duplamente vacinada, não é mais uma decisão tranquila optar por um jantar romântico num bom restaurante, exceto se houver ampla área aberta e São Pedro colaborar.

Encontrar um local aprazível, ao ar livre e seguro, pode ser uma tarefa desafiadora, mas existem opções. Cada cidade vai oferecer diferentes possibilidades, em linhas gerais, fazer um piquenique romântico será uma ótima forma de celebrar esta simpática data. Não importa a idade dos pares ou se o namoro é novo, antigo ou apenas para recordar as boas lembranças dos casais que continuam namorando até hoje.

Uma canga, vinho, taças, saca rolhas e um pequeno farnel é o que basta.

Para os casais que preferem os tintos, afinal estamos entrando no inverno, um vinho bem frutado, queijos mais duros, um pouco de patê e pães ou torradas e pronto.

Pode ser um bom Merlot nacional, um Malbec argentino mais jovem ou um Cabernet chileno. O queijos podem girar em torno de um Serra da Canastra, um Manchego espanhol ou mesmo um pedaço de Parmesão, menos curado, como o Serrano. Se o vinho for mais encorpado, um Provolone vai bem.

Temos sugestões para quem optar por um branco ou um rosado. Escolham um Chardonnay mais maduro, um Sauvignon Blanc no estilo chileno ou um rosado de Cabernet Franc que são deliciosos. Um belo pedaço de Gorgonzola, se possível deixado no azeite por algum tempo, um Camembert ou um Brie, já macios e uma pasta de truta defumada completam o cardápio. Acrescentem pãezinhos e frutas secas como damasco, amêndoas e castanhas, sem sal. Dão um toque todo especial.

Vinhos espumantes são a marca registrada de qualquer celebração e, na opinião de muitos, indispensáveis num dia que pretende criar um clima romântico. Uma opção muito elegante é abrir o encontro com uma ½ garrafa e depois passar para o vinho tranquilo escolhido. Frutas frescas como uvas ou cerejas são boas opções de acompanhamento.

O grande problema é manter estas garrafas na temperatura ideal de consumo. Sempre haverá a possibilidade de se usar uma caixa de Isopor cheia de gelo, um trambolho que pode estragar o clima…

Existem ótimas opções no mercado e, honestamente, um enófilo que se preza deve ter uma delas, pelo menos, no seu repertório de acessórios. Mais úteis que Bombril, com certeza.

1 – Capa térmica – mantenham no congelador. Na hora de usar é só vestir a garrafa, que pode ser de qualquer tipo de vinho. Dura cerca de 2 horas.

2 – Bolsa de gelo – este é outro achado, uma bolsa na qual colocamos gelo, um pouco de água e a garrafa. As alças de transporte são um charme a mais.

Pronto! Agora é só comemorar, não esquecendo dos protocolos de segurança.

Saúde e bons vinhos!

CRÉDITOS:

– Foto de abertura por Rémi Rivière no Unsplash

– Foto no corpo do texto por Anastasia Shuraeva no Pexels

06/04 foi do dia do Carbonara!

A pasta a Carbonara é um dos pratos mais conhecidos da deliciosa culinária italiana. Nada mais justo do que dedicar-lhe uma data específica para celebrar essa saborosa combinação de uma massa longa (Spaguetti, Tagliatelle), ovos, carne de porco curtida (Guanciale, Pancetta, Bacon) e queijos como o Pecorino Romano ou o Parmigiano. Como se nada disto fosse bastante, este prato fica ainda melhor quando acompanhado por um bom vinho.

Sua origem é bastante controversa. Há versões que a colocam como tipicamente napolitana, descendente direta de uma antiga receita a “pasta cacio e uova” ou massa com ovos e queijos. Alguns autores culinários citam outra possibilidade partindo do nome “Carbonaro”, que eram os campesinos que queimavam lenha para produzir carvão: seria uma refeição simples e fácil de ser preparada no campo, sobre as brasas.

A versão mais aceita envolve os soldados americanos da 2ª guerra que chegaram a Roma e a ração militar, “K”, que alimentava a tropa.

Uma história tão fantástica que mereceu um curta metragem da não menos famosa fábrica de massas Barilla, junto com uma ação espetacular nesses tempos pandêmicos: doou 1 milhão de pratos de massa para o projeto “Food For Soul”, uma organização sem fins lucrativos fundada pelo chef Massimo Bottura e sua esposa, Lara Gilmore, donos da Osteria Francescana, em Modena, um dos melhores restaurantes do mundo com tripla estrela do Guia Michelin. O projeto deles, que visa alimentar as populações necessitadas, tem uma filial no Rio de Janeiro, o Refeitório Gastromotivo, na Rua da Lapa, 108.

Assistam o vídeo “CareBonara”, um trocadilho com a palavra Care que significa Cuidar, em inglês. Descubram se a massa mais famosa da Itália é ou não uma fusão de duas culturas.

Harmonizar esta receita é muito fácil, diversas opções são possíveis. Um caminho óbvio é escolher um vinho italiano, que poderá ser branco ou tinto.

Importante observarmos algumas regrinhas:

– o vinho deve ter alguma estrutura se o Bacon for a opção escolhida para o preparo;

– se o foco for a massa e os ovos, opte por vinhos brancos mais frutados;

– os queijos, que devem ser abundantes, misturados ou não, pedem um vinho com boa acidez;

No capítulo dos brancos, uma boa sugestão é o Pinot Grigio, da região do Veneto. Um Chardonnay ao estilo dos Chablis, da Borgonha, é outra boa escolha.

Para os tintos, as melhores alternativas recaem nos vinhos menos tânicos como o Barbera ou o Bardolino. Na região do Lazio há vários bons tintos elaborados com castas francesas como a Merlot e a Syrah, Neste caso, optem pelos vinhos mais maduros.

Uma combinação muito interessante são os vinhos da casta Teroldego, da região de Trentino. São leves e aromáticos e combinam perfeitamente com o Carbonara. Esta casta é muito bem vinificada aqui no Brasil, trazida pelos imigrantes italianos oriundos daquela região.

Devemos muito a eles, principalmente por termos vinhos no nosso país. Para os que acessam o serviço Netflix, não deixem de assistir o documentário “O legado Italiano”, simplesmente imperdível, como um bom prato de Carbonara. (Também é possível alugá-lo neste site: https://www.legadoitaliano.com.br/o-filme)

Saúde e bons vinhos!

Foto de abertura: “Alimento”, criada por jcomp para Freepik

Gelo no vinho pode?

Pode!

Obviamente, é uma exceção, uma correção momentânea e pontual. Mesmo assim, se algum enófilo purista estiver por perto, vai torcer o nariz e criticar.

Problemas no momento do serviço do vinho podem acontecer com qualquer um. Se a taça que lhe serviram parece mais quente do que o seu paladar pede, não hesite e coloque uma pedrinha de gelo na taça. Gire o vinho por 20 ou 30 segundos. Remova o cubo com uma colher e torne a provar. Se for necessário, repita. Use uma pedra retirada diretamente do congelador evitando as que já estão num balde.

O gelo vai alterar as principais características do vinho, seja ele branco, tinto, rosado, espumante ou generoso. Fica subentendido que não devemos fazer este procedimento com grandes vinhos, principalmente os que ficaram guardados por longos anos.

Regras existem para serem quebradas e tanto os produtores de vinhos como os criadores de acessórios para os enófilos estão sempre atentos, nos oferecendo boas alternativas para enfrentar o vinho que ficou muito quente num dia de verão.

Uma das tendências atuais é produzir vinhos para serem degustados com uma ou duas pedras de gelo nas taças. Espumantes e rosados se destacam neste segmento. A tradicionalíssima casa Moët & Chandon elabora o Ice Impérial, um champagne para ser bebido da forma mais informal possível.

Em 2015 escrevemos uma matéria sobre este produto: Vinhos “On the rocks”

Vinhos brancos, como os das castas Riesling e Sauvignon Blanc, aceitam um gelinho sem maiores problemas e até podem se beneficiar um pouco: não há nada pior que um branco muito aromático ser degustado quente…

Para os tintos, siga o conselho dado no início deste texto: gelo por pouco tempo, o suficiente para chegar na temperatura que seja do seu agrado.

Uma das opções, a seguir, podem simplificar a nossa vida.

Os que apreciam um bom Scotch estão familiarizados com o gelo metálico, um cubo de aço inox, mantido no congelador, que substitui o gelo tradicional, com a vantagem de não diluir nada. Vale para o vinho também.

Uma alternativa são “gelos” plásticos. Um recipiente inerte, muitas vezes com formatos inesperados, recheado com um líquido. Etileno glicol é o mais comum. Uma vez congelados podem manter sua bebida gelada por mais tempo, sem alterar suas características.

Outros caminhos que não envolvam cubos de gelo podem ser seguidos, tudo vai depender da ocasião e da vontade do anfitrião ou Sommelier, de dedicar algum tempo de preparação.

Um dos segredinhos é gelar as taças. Deixe-as na geladeira por algumas horas antes de usá-las. Podem ser embrulhadas em papel filme, evitando odores desagradáveis.

Uma variante deste truque é mergulhar a taça em um balde com água “estupidamente” gelada. Deixe em contato por alguns segundos, escorra rapidamente e use. Girar com uma pedra de gelo também funciona. Espere a taça ficar suada e descarte a pedrinha, passando para a próxima taça.

A turma dos cervejeiros, para quem baixas temperaturas são mandatórias, dispõem de um arsenal de recursos para deixar suas latinhas ou long necks no ponto, num piscar de olhos.

Quase todos eles podem ser adaptados para gelar, rapidamente, uma garrafa de vinho. O banho em uma salmoura gelada é um deles. O nosso preferido é envolver a garrafa num pano umedecido e colocar tudo num freezer por 10 a 15 minutos. Não se esqueçam de proteger os rótulos, seja com filme plástico ou com um saco tipo Zip Lock.

Mais um mito cai por terra.

Saúde e bons vinhos!

Créditos: Foto de Vincent Rivaud no Pexels

Os vinhos da Franco-Italiano – Paraná

Na coluna publicada em 24/09/2020, apresentando os resultados do Decanter World Wine Awards (leia aqui), cometemos um deslize ao não mencionar que um dos vinhos premiados era paranaense. Havia uma falha na planilha divulgada pela importante revista inglesa que omitia a origem de alguns vinhos, apesar de citar o nome das vinícolas.

Esta informação bastaria para matarmos a charada e acertar este detalhe.

Mais atento estava Fernando Camargo, um dos responsáveis pela vinícola Franco-Italiano, que num comentário muito simpático nos alertou sobre o nosso engano.

Disso resultou o envio das quatro garrafas que ilustram o início deste texto e a organização de uma degustação para conhecer e avaliar esses vinhos.

Não foi fácil montar este pequeno evento. Encontrar um local que não prejudicasse a saúde dos degustadores, negociar um “habeas corpus” para os participantes com seus familiares e até mesmo encontrar quem estivesse disposto a participar. O pano de fundo da pandemia ainda é assustador para a nossa turma da “melhor idade”.

Pedimos ajuda a Marcio Martins, experimentado enófilo e proprietário da Magistrale, uma das boas casas do Rio de Janeiro (Rua Bolivar, 21-A). Além de ser um dos avaliadores, ofereceu para abrir a casa um pouco mais cedo, nos cedendo todo o espaço e apoio para degustarmos os vinhos tranquilamente.

Obrigado Marcio!

Aceitaram o nosso convite para formar o painel de degustadores, José Paulo Gils, Diretor da ABS-RJ e eterno “comparsa” desta coluna, Carlos Marcos Salgado e Jean Jules Eleutério, ambos enófilos tarimbados e membros da ABS.

a partir da esquerda: Marcos, Jean, José Paulo e Marcio

A ordem de serviço escolhida foi: o espumante, depois o premiado Cabernet Sauvignon, o Malbec e terminando com o Merlot. Não usaríamos fichas de degustação, bastaria um comentário e uma nota entre 0 e 10, afinal, somos um Boletim do Vinho. Tudo a ver…

Abrimos o Cuvée Extra Brut, método tradicional, Prêmio Sabre de Ouro e Medalha de Ouro no 11º Concurso do Espumante Brasileiro 2019, promovido pela ABE (Associação Brasileira de Enologia).

Elaborado com Chardonnay e Pinot Noir e envelhecido por 36 meses sobre as leveduras, apresentou uma bela cor dourada com um perlage raramente visto em outros espumantes brasileiros: muito fina, intensa e persistente.

O clássico aroma de pão tostado anunciava o que estava por vir no palato: notas amanteigadas, ótima acidez.

Numa degustação às cegas seria avaliado como um Champagne.

O resumo dos nossos comentários em apenas um adjetivo: Excelente!

Notas: 9,5; 9,5; 9,5; 9; 9,5 – média = 9,38

O próximo vinho foi o premiado Censurato Cabernet Sauvignon 2016, um dos vinhos nacionais com maior número de lauréis em concursos mundo afora. Além da medalha obtida no DWWA, foi novamente escolhido como o melhor Cabernet na Grande Prova de Vinhos do Brasil 2020.

Cor púrpura intensa. Um pouco herbáceo na primeira análise olfativa, louro, muito discreto. Desapareceu em pouco tempo de agitação da taça. Taninos perfeitamente domados, boa acidez muito fácil de degustar. Na segunda análise olfativa apresentou alcaçuz e tabaco. Muito gastronômico.

Alguns jurados afirmaram que ainda não estava no ponto para ser avaliado: um par de anos mais, na adega, traria melhores notas. Acima da média e com bom potencial de crescimento.

Notas: 9; 8,9; 9,4; 8; 8,9; 8 – média= 8,84

O terceiro vinho da tarde foi o Sincronia Malbec 2018, que deveríamos ter experimentado antes do Cabernet. Um estilo mais jovem, apresenta coloração ruby. Notas clássicas de ameixa preta. Bem equilibrado, fácil de beber. Ainda um pouco tânico, sem incomodar. Boa acidez

Esta casta tem produzidos vinhos bem interessantes no nosso país. Este é um deles. 12 meses em barricas de carvalho americano e francês. Está bem integrado e foi o vinho tinto mais apreciado pelo nosso painel, demonstrando que sua elaboração está agradando ao paladar do brasileiro.

Notas: 9,5; 9; 9,4; 9; 9,5 – média = 9,28

Antes de falarmos sobre este último vinho, algo muito especial, alguns esclarecimentos precisam ser feitos. Decidimos a ordem de serviço baseados em outras degustações que participamos. Abrir com um espumante é clássico, preparando o degustador para os próximos vinhos. O critério seguinte envolve duas variáveis, safra e corpo. Busca-se a seguinte ordem: vinhos jovens, vinhos leves e/ou safras mais novas, em primeiro lugar.

Isso decidiu a nossa ordem. A escolha do Malbec como 3º vinho foi baseada nas experiências com vinhos argentinos, sempre mais encorpados que os Cabernet brasileiros.

O Paradigma/Rotto, Merlot 2016, o vinho mais antigo deste lote e a casta francesa que mais se adaptou ao nosso terroir, em linha gerais, sugeriam, fortemente, que este vinho deveria fechar a degustação.

Não erramos, mas não estávamos preparados para o conteúdo desta garrafa, uma das poucas 1600 que foram elaboradas.

Em outras palavras, não deveríamos ter aberto. Não é um vinho qualquer, é algo que passa de pai para filho, talvez até por mais de uma geração. Uma joia, ainda jovem aos 6 anos.

Inspirado nos vinhos do norte da Itália, usa uma parte de uvas desidratadas na sua elaboração. A maturação ocorre em barricas de carvalho francês, tosta alta, por 22 meses.

Muito fechado e mesmo com ajuda de um dos melhores aeradores do mercado, não foi o suficiente para mostrar todo o seu potencial. Deveríamos ter decantado por alguma horas antes de prová-lo. Muito complexo e estruturado. Totalmente fora da curva dos vinhos que estamos mais habituados.

Para especialistas e apreciadores de vinhos de guarda. Não é para qualquer um.

As notas não levam em consideração o que este vinho pode apresentar daqui a uns 10 anos, apenas o que provamos hoje.

Notas: 9,4; 8,4; 9; 9; 9 – média = 8,96

A Vinícola Franco Italiano fica em Colombo, PR, muito perto de Curitiba, podendo ser considerada como “urbana”. Tem uma história muito interessante que copio de seu site:

“A história da Vinícola Franco Italiano teve origem no ano de 1878, quando imigrantes chegaram à região de Colombo trazendo consigo a esperança de uma vida melhor. Foi nesse período que a Família Rausis, vinda da França, e a Família Ceccon, vinda da Itália, chegaram à região, trazendo consigo a tradição do cultivo da parreira e da produção do vinho em suas casas. As duas famílias se uniram no ano de 1973 através do casamento de Ivonne Ceccon e Dirceu Rausis. O casal trouxe para o matrimônio esperança e o sonho de cultivar parreiras para a elaboração de vinhos. Como ambos tinham o costume da produção caseira do vinho, eles viram aí uma oportunidade de negócio. Dessa visão nasceu a Vinícola Franco Italiano”.

Para adquirir estes vinhos há uma loja virtual que pode ser acessada neste link:

https://loja.francoitaliano.com.br/

Saúde e boas compras!

Enófilos são solidários!

A vinícola boutique Villaggio Grando fica em Água Doce, Santa Catarina. Uma bonita história que começa em 1998, quando um amigo, francês, cuja família produz Armanhaque, sugeriu que as terras, onde hoje está a vinícola, seriam perfeitas para o plantio de uvas viníferas de qualidade.

Maurício Carlos Grando, fundador da vinícola, abraçou a ideia. Pesquisou muito, trouxe profissionais altamente especializados e experimentou diversas variedades de uvas. Em 2000 iniciou o plantio dos vinhedos, em escala comercial. São 43 hectares, atualmente, fornecendo matéria prima para alguns dos melhores vinhos brasileiros.

Neste ano de 2020, como se não bastasse a epidemia de COVID-19, que afetou a tudo e a todos, Santa Catarina foi atingida por um Ciclone-bomba, sem qualquer aviso prévio, impossibilitando qualquer tipo de preparo para enfrentar as condições meteorológicas adversas. A região de Água Doce foi das mais atingidas e a vinícola não passou incólume.

Vejam as imagens, a seguir:

1 – Área de atendimento depois do temporal;

2 – Antes era assim:

Reproduzo o carinhoso comunicado, oficial da empresa:

“Caros clientes:

Infelizmente, fomos surpreendidos nessa tarde com um temporal que destruiu o nosso espaço, que foi, por anos, lugar de tantos brindes e momentos especiais para todos nós!

Se faz necessário cancelar nossos atendimentos até segundo aviso. Mas vamos reconstruir, com a ajuda de todos vocês e com o mesmo amor, força e dedicação que sempre colocamos em cada detalhe dessa empresa.

Em breve estaremos juntos, nesse nosso pôr do sol cheio de energia boa, brindando com os nossos vinhos e com a alegria de todos vocês, que sempre fez a diferença”.

Para ajudar na recomposição do prédio semidestruído, a vinícola está com uma bela iniciativa, para a qual, peço o apoio de todos.

Vamos demonstrar nossa enossolidariedade, da maneira mais deliciosa de todas, comprando e degustando um vinho elaborado especialmente para ajudar nesta empreitada.

Um Cabernet Franc, denominado Reerguida, com um ótimo custo de R$ 125,00 por garrafa. Serão apenas 2 mil…

A compra deste vinho pode ser feita neste link:

https://www.villaggiogrando.com.br/produtos/reerguida-pre-venda-exclusiva-edicao-limitada/

Nosso eterno parceiro nesta coluna, José Paulo Gils, organizou uma compra coletiva para uma de nossas confrarias, encomendando 1 caixa.

Vejam a mensagem recebida após a compra:

“Caro cliente,

Agradecemos pela sua compra e por fazer parte da nossa Reerguida!

O rótulo adquirido é uma edição exclusiva e limitada, as poucas unidades estão em fase final de produção.

Com isso, todos os vinhos Reerguida adquiridos em nossa loja on-line serão enviados após a finalização da produção, com data prevista para setembro.

Se sua compra possui mais itens além do vinho de edição especial, informamos que serão enviados todos os produtos juntos, para que o frete seja totalmente gratuito.

Aproveitamos também para lembrá-lo que ao adquirir o Reerguida, você ganhou um tour degustação em nossa nova estrutura assim que finalizada. Em breve, divulgaremos mais informações sobre o tour e as datas disponíveis.

Até breve!

Equipe Villaggio Grando”.

No momento em que redigíamos este texto, 70% da produção já estava vendida.

Apressem-se!

Lembrando de dois fatos que podem mudar radicalmente este quadro, dentro da “nova reforma tributária” que o “Imposto(r) Ipiranga” está tentando passar no Congresso:

– Nova CPMF sobre operações digitais;

– Imposto sobre o “pecado”, o que inclui bebidas alcoólicas (e imagino mais o que…).

Outros vinhos, inclusive o fantástico Inominable e os premiados espumantes podem ser encomendados neste link:

https://www.villaggiogrando.com.br/produtos/?mpage=2

Saúde, boas compras e bons vinhos!

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