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Vinhos de meditação

Imagem de congerdesign por Pixabay

A pergunta surgiu num almoço com o amigo, Sr. L. A.: “Existe vinho para ser bebido sem o acompanhamento de um alimento? Por que você não escreve sobre isto?”

Segundo seu raciocínio, é quase impossível encontrar uma matéria, crítica ou mesmo análise técnica de um vinho sem que seja feita uma referência sobre possíveis harmonizações. Lembrou, num efeito comparativo, que no caso de outras bebidas alcoólicas, destilados e cervejas, por exemplo, nunca é mencionada nenhuma combinação com alimentos específicos.

L. A. não deixa de ter razão, e sua ótica poderia até estar correta se um único fato não fosse verdadeiro:

Nenhuma vinícola elabora um vinho tendo como objetivo harmonizá-lo com determinada preparação.

Enólogos não são Chefs de cozinha.

Vinhos são elaborados a partir de uma matéria-prima que varia de qualidade a cada safra. É na cantina onde são tomadas as decisões sobre a melhor forma de vinificar, em função da matéria-prima que se tem à mão e não para atender esta ou aquela receita culinária.

Entretanto, vinho e comida é uma combinação milenar, citada até no mais antigo dos livros, a Bíblia.

Em diversos países, o vinho é considerado um alimento, sendo sempre consumido nas refeições. Talvez esteja neste fato a origem desta associação, que implica na existência de combinações melhores ou piores entre o vinho e certos alimentos.

Em suma, um dia a mama errou a mão e o vinho, em vez de descer macio e redondo, transformando aquela refeição num momento de prazer, se tornou “duro de engolir”.

Quem se preocupa com harmonizações são os Cozinheiros e não os Enólogos: buscam receitas que combinem com um determinado vinho e não ao contrário.

Existem diversos argumentos a favor e contra esta ideia de sempre consumir vinhos acompanhados de alguma comida.

Um dos mais interessantes é o fato, bem conhecido, que o consumo de bebidas alcoólicas aumenta o apetite. De acordo com alguns compêndios médicos, o álcool desidrata o nosso corpo. Um alerta é enviado para o cérebro, que não é capaz de distinguir corretamente entre sede e fome.

Uma boa imagem disto é a famosa “larica”.

Fica clara a razão dos aperitivos, por exemplo, aquela cachacinha antes da feijoada, ou o drink antes do jantar, depois de um pesado dia de trabalho.

Muito comum atualmente é substituir o Scotch por uma taça de vinho, que vai se estendendo até o jantar. Prestem atenção em filmes e séries de TV, de qualquer origem, principalmente se o personagem é feminino: chegando em casa abrem uma garrafa de vinho.

Afinal, o que é um vinho de meditação?

Mais um chavão para o nosso glossário: seria um vinho que, por suas qualidades, deveria ser consumido sozinho, enquanto se pensa nas coisas boas da vida.

Nada deveria atrapalhar este momento, ele deve ser completo.

Nova questão: como determinar a qualidade de um vinho e decidir se é adequado para este tipo de degustação?

A resposta é complexa. Não existe uma unidade de mensuração da qualidade de vinhos. Logo, o gosto pessoal é quem vai definir. O conhecido “gosto ou não gosto” é a palavra final.

Mas é possível balizar se lembrarmos de duas qualidades do vinho: tanicidade e acidez. São estas duas características que, em algum momento, vão ditar se um alimento harmonizou ou não e, por extensão, se gostamos deste vinho ou não.

Um vinho de meditação deve ser, sobretudo, equilibrado, ou seja, nenhuma de suas características básicas, inclusive seu teor alcoólico, deve sobressair. Este seria um vinho adequado para ser degustado solo.

Caso contrário, seria necessária a presença de algum alimento que compensasse o desequilíbrio. Por exemplo, algo mais gorduroso para amenizar os taninos.

Alguns parâmetros, bem conhecidos, podem indicar vinhos de melhor qualidade do que os comumente encontrados em prateleiras de supermercados. O preço talvez seja o mais significativo, mas não é o único. Denominações de origem como DOC, DOCG, IP, quase sempre nos levam por um bom caminho, mas também não são verdades absolutas.

Técnicas de marketing podem se utilizar desde garrafas mais pesadas, passando por preços elevados, rótulos bem desenhados e até prêmios em concursos pouco conhecidos para empurrar um vinho de baixa qualidade.

Conselho final: vinho bom é o que você já conhece e gosta. Experimente-o, num momento adequado, sem maiores preocupações, confirmando ou não que é do seu agrado.

Este é o verdadeiro vinho de meditação.

Saúde!

Vinho da Semana: para meditar…

Arturo Garcia Solar de Sael Crianza 2012

Elaborado com a casta Mencia de videiras com mais de 80 anos de idade, na região D.O. Bierzo.

De cor vermelha com reflexos violáceos. O nariz é complexo com aromas de cereja, baunilha, figo seco e notas lácticas. Na boca é concentrado, suculento, elegante e com ótima acidez. O equilíbrio é perfeito, com taninos adocicados e uma excelente persistência.

O tal gosto metálico

“Mme. C”, minha esposa, participa de uma confraria feminina, cujo objetivo é celebrar alguma data importante, como um aniversário. Mensalmente há uma reunião e o grupo é muito ativo, escolhendo lugares diversos para seus encontros. Nem todas são enófilas e degustar um vinho não é uma obrigação.

Num último encontro, quando foram conhecer um novo e simpático restaurante carioca, com foco em coisas do mar, ocorreu um interessante episódio que serve de pano de fundo desta coluna.

Para desfrutar das delícias que estavam no cardápio, optaram por pedir diversas entradas. Cada uma que chegava à mesa era provada, e quando não havia mais nada para beliscar, encomendavam uma nova opção.

Neste meio tempo, algumas comensais decidiram por uma garrafa de um bom tinto italiano, elaborado com a clássica Sangiovese.

Quase que simultaneamente, pedem um croquete de camarão ao aioli de limão, uma variante da maionese.

A combinação, pelo menos para o apurado paladar de “Mme. C”, resultou num desagradável sabor metálico.

O fato curioso se deu quando as amigas foram consultadas sobre este estranho retrogosto e nenhuma delas notou qualquer alteração de sabor…

A combinação de taninos, frutos do mar e molhos com base em limão sempre foi incompatível. Some-se a Sangiovese, reconhecidamente tânica, e o gosto metálico aprece com força total.

A explicação científica é bem simples: a proteína dos frutos do mar não reage bem com o tanino do vinho.

Nada que um pouco de água e pedaços de pão não possam resolver.

A discussão mais interessante fica por conta da não percepção do problema pelas amigas que desfrutavam das mesmas escolhas. Algumas explicações são possíveis.

Aqui vai uma pergunta bem ampla: Quantos sabores os leitores desta coluna conseguem identificar ao consumir um alimento ou bebida?

O sabor metálico está entre eles?

Se analisarmos com atenção, objetos metálicos não têm aroma ou sabor e não é algo que se consuma numa dieta regular. Então, como surge este sabor em questão?

Sem querer entrar em discussões científicas ou filosóficas, este sabor metálico existe por associação de ideias. Por exemplo, vamos ao dentista e reclamamos de um sabor anormal. Ele pergunta, “metálico”?

Pronto, foi feita a associação de ideias.

O mesmo pode ser dito para um outro gosto muito discutido entre enófilos, o sabor mineral. Acho que ninguém comeu pedra ou raspa de metal para comprovar que sabores são estes.

Muitas pessoas não têm um paladar mais desenvolvido e nem sempre são capazes de associar um determinado sabor fora da curva normal com alguma coisa, digamos, menos comum.

Em situações como esta, acham o sabor estranho ou desagradável, não lhe dando a mesma importância que um enófilo experimentado daria. Simples assim.

Vida que segue…

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: um belo branco italiano de uma casta deliciosa.

Masso Antico Fiano di Salento 2017 – $

A casta Fiano é uma uva de alta qualidade usada extensivamente no sul da Itália. Usada principalmente como varietal, seus vinhos são cremosos, com toques amendoados.

Gastronômico, é excelente para acompanhar crustáceos grelhados, com molhos leves, ou com queijos frescos. Delicioso também como aperitivo.

Páscoa

Esta é uma época para celebrar tradições, em diversas culturas. No nosso país, de maioria católica, onde por muito tempo se respeitava o jejum e a abstinência na Quaresma, a chegada do domingo de Páscoa era aguardado com muita ansiedade.

Grandes mesas familiares com deliciosos pratos e sobremesas repunham as necessidades alimentares de todos e simbolizavam, sobretudo, uma nova etapa de vida.

O vinho, claro, não poderia faltar, nem nos ritos de celebração e nem na lauta refeição dominical.

Uma época para refletir, também.

Os cariocas ainda estão sob os efeitos degradantes de mais um dilúvio, agravado pela total incapacidade administrativa de um pseudo ‘Bispo’ que nem prever a catástrofe foi capaz: um falso tudo.

Na França, uma das igrejas mais importantes daquele país, e do mundo, foi quase destruída por um incêndio de grandes proporções, gerando uma corrente de solidariedade nos quatro cantos do planeta para que seja rapidamente reconstruída.

Por esta razão, a coluna desta semana faz uma pequena homenagem aos franceses, lembrando de outro marco nacional, uma tradicionalíssima receita, sempre presente no cardápio dos bistrôs parisienses e quase um prato obrigatório na mesa da Páscoa: o Gigot d’Agneu.

A carne de cordeiro usada nesta preparação é o pernil, temperado, marinado e assado por longas horas. Para acompanhar, feijão Frageolet, um tipo de feijão verde, batatinhas Dauphine e vinho tinto.

Os leitores devem estar se perguntando qual vinho o ideal, mas a resposta é assustadora: há uma lista interminável de opções, que inclui vinhos de outros países como Espanha, Portugal, Itália e Grécia.

Para começar, faça como os franceses e abra um bom Merlot, tipo St. Emilion, margem direita de Bordéus, se o bolso permitir.

Para nossa alegria, esta casta é uma das melhores opções para os vinhos brasileiros, que apesar dos impostos quase proibitivos, ainda são mais palatáveis que um ‘1ª linha’, importado.

Críticos de gastronomia de todo o mundo aplaudem a combinação dos bons Tempranillos da Rioja ou Duero com este assado. Esta carne é uma das prediletas dos espanhóis. Há ótimos rótulos deste país à venda em nossos mercados e lojas especializadas, com preços muito competitivos.

A casta Tempranillo também produz bons vinhos na Argentina e no Chile.

Em Portugal, Aragonez e Tinta Roriz são sinônimos desta casta espanhola. Dentro da tradição lusitana, estão sempre presentes nos melhores cortes do Douro e do Alentejo. Mas não hesitaríamos nesta escolha, ampliando o leque de possibilidades por todas as regiões da terrinha: Bairrada, Dão, Lisboa…

Opções é que não faltam, para todos os paladares e bolsos.

Mão à obra então e boa Páscoa para todos.

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: uma escolha perfeita para quem se animar a preparar o Gigot d’Agneau.

Vinho Salton Desejo Merlot – $$

Límpido, de coloração roxa intensa.

Apresenta aromas de frutas negras (mirtilo, amora, framboesa), polpa de frutas em compota, cogumelos, amêndoas tostadas e chocolate.

Seu sabor é intenso e prolongado com taninos maduros.

 

Harmonizou?

Depois das discussões sobre qual seria a melhor casta ou o melhor vinho, o tema “combinação (perfeita) entre vinho e comida” é o assunto mais debatido nas conversas entre os enófilos mais dedicados.

Responder a esta questão é uma tarefa complexa, envolvendo muitas variáveis e questões subjetivas que remetem ao paladar de cada indivíduo. Trocando em miúdos, pode acontecer um paradoxo do tipo alguns respondem sim, enquanto um outro grupo responde não, para esta mesma pergunta.

Tradicionalmente o paladar pode ser definido por quatro sabores: ácido, doce, amargo e salgado. Atualmente se inclui o Umami, palavra japonesa que pode ser traduzida como algo saboroso e agradável.

Estas definições não são estanques e cada indivíduo tem seu paladar definido por uma mistura destes sabores. Por exemplo, existem os fãs do ‘arroz com passas’, uma nítida combinação de doce + salgado, que tem muitos detratores, que acham isto uma heresia.

Na outra extremidade está a turma dos sabores picantes, paladares que enfatizam o ácido + amargo + salgado, em busca de uma intensidade sem paralelos, para horror da turma que prefere a combinação anterior.

Entre estes dois grupos não há vinho que os harmonize, mas esta não é a regra geral e nem a resposta adequada para a nossa pergunta tema.

Para compreender corretamente o significado de uma harmonização entre vinho e alimento, precisamos olhar para a forma como utilizamos o vinho na hora de uma refeição.

Por força dos mitos, da mídia e dos amigos especialistas, começamos acreditando na velha máxima que carne é com vinho tinto e peixe com brancos. Tomando isto como pressuposto, saímos em busca da uva que vai vinificar um vinho ideal para cada tipo de alimento.

Desculpem-nos, mas isto beira as raias da loucura.

O caminho não é este.

Vamos criar um ponto de inflexão nesta curva com a seguinte afirmação:

Nada nos impede de desfrutar de qualquer alimento acompanhado com qualquer vinho.

Para que isto seja verdadeiro, basta prestar atenção na ordem e no intervalo do consumo de um e de outro.

Exemplificando: ninguém vai dar um gole de vinho com a boca cheia de um alimento. Alternam-se garrafadas e goles. Mas isto não basta: precisa haver um intervalo razoável entre um e outro.

O estado do nosso palato, após a ingestão de um alimento ou depois de degustar um gole de vinho é quem vai dizer se harmonizou, ou não. É extremamente importante que tanto um como o outro não oblitere a capacidade das nossas papilas gustativas, permitindo que continuemos apreciando diferentes tipos de sabores. Equilíbrio é a palavra-chave.

Reparem, na próxima oportunidade onde vinho e alimento estão presentes, na ordem como vocês os consomem: alimento antes do vinho ou vice-versa?

O ideal seria preparar o palato com um belo gole de vinho (espumantes são ideais para isto) um pouco antes de consumir o alimento servido.

A partir daí o vinho deveria funcionar como a água, ajudando na ingestão dos sólidos.

Procure entender as diferentes sensações provocadas pela combinação das características de cada alimento no prato, de forma individual, com a bebida: o mais doce, o mais ácido, etc…

Se tiver uma boa memória, use como referência a sensação deixada após aquele primeiro gole, de preparação, o “fazer a boca” no nosso jargão.

Se acharem que o vinho está sendo prejudicado pelo tipo de alimento, limpe novamente o paladar com um pouco de água ou um pedaço de pão, puro. Em seguida, prove o vinho novamente.

Outra maneira de corrigir este problema é aumentando o intervalo entre garfadas e goles: paciência é uma grande virtude aqui, capaz de produzir pequenos milagres, como inverter aquela velha máxima citada no início deste texto.

Apenas para recordar, listamos, a seguir, alguns alimentos particularmente difíceis de combinar com vinho:

Ácidos – limão, vinagre, maçã (molhos de salada);

Alcachofras e Aspargos;

Gema de Ovo;

Defumados em geral;

Especiarias – pimentas, vinhas d’alho, etc…;

Chocolate;

Hortelã.

Harmonizou?

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: os rosados são muito versáteis, harmonizando com quase tudo.

Vignali Roccamora Cá de Iò Rosato 2015

Um corte de Sangiovese e Negroamaro. Aromas frutados de cereja e ameixa fresca, além de delicadas notas de rosas. No paladar é fresco, macio e intenso, com ótima acidez e bom volume de boca.

Sirva como aperitivo ou acompanhando pratos de frutos do mar ou de carnes brancas.

Compre aqui: https://lojaenoeventos.com.br/

Chefs, Cozinheiros e Eu – VI

Iniciamos esta série com uma Chef e terminamos com outra. Conheçam a Chef e empresária, Fernanda Bebianno.

Sou formada em psicologia, comecei a cozinhar porque tinha uma memória afetiva de um molho chamado Bearnaise que comia em um bistrô na minha infância. Comecei a tentar reproduzir este molho e desenvolvi a minha receita (uma versão). A partir daí comecei a procurar receitas de família e revisita-las.

Faço molhos e patês sob encomenda, treino cozinheiras e faço pequenos eventos de 2 até 30 pessoas. Desenvolvi minha marca para os molhos que se chama Saucière Santon

A receita é fácil e muito saborosa.

Camarões com champanhe:

Ingredientes: (para 10 pessoas)

2,5 kg de camarões médios

3 colheres de sopa de azeite

1 cebola grande ralada

4 dentes de alho ralados

½ garrafa de champanhe ou espumante brut

2 xícaras de caldo de camarões (*)

2 colheres de sopa de farinha de trigo

500ml de creme de leite fresco

Suco de 1 limão

Sal pimenta do reino a gosto

Preparo: será em duas etapas. Primeiro prepara-se o molho. Quase no momento de servir, os camarões serão cozidos.

Deixe para temperar os camarões, com sal pimenta do reino e o suco de limão, apenas no momento de cozinhar.

Molho:

Refogue a cebola e o alho no azeite;

Dissolva a farinha de trigo no caldo e misture ao refogado;

Acrescente o creme e o champanhe e deixe cozinhar até engrossar;

Finalizar:

Na hora de servir, esquente o molho e só então coloque os camarões para cozinhar, na mesma panela, por cerca de 4 minutos (tempo de cozimento ideal para camarões).

Sirva quente com arroz branco

(*) Receita do caldo de camarões:

1 litro de água

1 cebola

1 dente de alho

1 pedaço de alho-poró,

1 ramo de salsa

1 cebolinha

As cascas dos camarões bem lavadas.

Preparo:

Em uma panela ponha um fio de azeite e refogue os ingredientes. Acrescente a água e deixe ferver. Abaixe o fogo e cozinhe por 20 minutos. Coe antes de usar.

Harmonização: A presença do creme de leite é quem vai ditar esta harmonização. O camarão tem sabor quase neutro absorvendo aromas e sabores do molho.

Clássica:

Espumante Brut Branco Santa Augusta

O ideal é usar o mesmo espumante para preparar o molho e para harmonizar na hora de saborear esta receita. Se quiser impressionar os amigos, compre uma garrafa de Champagne. Mas os nossos espumantes são de excelente qualidade, entre eles, o Santa Augusta Brut, branco.

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Contemporânea:

Château Malbat Sauvignon Blanc – Semillon 2016

Os vinhos elaborados com a casta Sauvignon Blanc são companheiros mais que perfeitos para peixes e crustáceos. Este corte, com a bordalesa Semillon, tem todas as qualidades necessárias para equilibrar a cremosidade e os sabores desta receita. Ótima opção.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

Ousada:

Quinta da Lixa Vinho Verde

Uma boa aposta. Vinhos Verdes são muito versáteis e sempre estiveram presentes nas mesas brasileiras. São perfeitos para o nosso clima de verão. Andaram sumidos, pelo menos os de boa qualidade. Agora estão voltando com força total. Os elaborados com a casta Alvarinho, mesmo nos cortes, são os mais indicados.

Saúde e bons vinhos!

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