Categoria: O mundo dos vinhos (Page 36 of 72)

Sobre os rótulos

Mais que um simples cartão de visita, o rótulo de uma garrafa de vinho é a primeira forma de contato com seu provável comprador. Muita informação está ali, se soubermos interpretá-las corretamente.

Cada país produtor tem suas próprias regras, não existindo nenhuma padronização universal. Vinícolas que vendem no mercado interno e exportam seus produtos são obrigadas a cumprir regras distintas para cada canto que enviam seus vinhos.

Podemos classificar os rótulos em três tipos básicos:

1 – Com o nome da casta ou castas utilizadas;

2 – Com a indicação da região produtora;

3 – Com uma marca ou nome de fantasia.

Vinhos do “Novo Mundo” são os que adotam rótulos do 1º tipo: o nome da uva aparece bem destacado – Cabernet Sauvignon, Malbec, Pinot Grigio, Chardonnay, entre outros. A informação é clara e direta.

Os produtores do “Velho Mundo”, principalmente a França, adotam a região produtora como nome de destaque: Bordeaux, Bourgogne, Chianti, Rioja, Douro etc.

Além disto, podem estar destacadas as subrregiões e as indicações ou denominações geográficas, quando houver. Por exemplo: Pauillac; Côte Rôtie; IGT, AOC; DO.

Enquanto os rótulos do novo mundo são mais diretos facilitando a nossa escolha, os rótulos do velho mundo pressupõem que sabemos, exatamente, o que é produzido naquela região.

Vamos explorar o rótulo do Château Margaux. O primeiro destaque é para a importância do vinhedo, um “Premier Grand Cru Classé”, de acordo com o que foi estabelecido em 1855, por ninguém menos que Napoleão III. A segunda informação relevante é a região, Margaux, que está na margem esquerda do rio Gironde. Portanto é um corte das castas bordalesas com predominância da Cabernet Sauvignon. Para terminar, temos a indicação “Appelation Margaux Contrôlée” e a safra.

A primeira frase deste rótulo, “Mis en bouteille âu châteaux”, informa que os vinhos são produzidos e engarrafados nesta vinícola, numa alusão aos Negociants que compram vinhos a granel para serem posteriormente engarrafados por terceiros.

Este tipo rótulo tem gerado alguns debates muito interessantes. Uma forte tendência, muito atual, recomenda que este padrão seja modernizado, oferecendo informações mais claras e diretas sobre o conteúdo da garrafa, desobrigando os enófilos de conhecer a história por trás de cada rótulo.

O terceiro tipo de rótulo, o que usa uma marca apenas, tem sua origem atribuída aos produtores que se rebelaram contra algumas regras muito rígidas que estariam limitando sua criatividade em elaborar vinhos melhores e/ou diferentes.

O exemplo clássico são os Supertoscanos, que até poucos anos atrás não eram oficialmente reconhecidos pelos órgãos da burocracia vinícola italiana.

Por não estarem enquadrados em nenhuma regulamentação, não podiam ser rotulados como Chianti, Vino Nobile, Brunello, DOC ou DOCG. Restava-lhes a denominação de Vino di Tavola, a mais genérica e simples possível.

A saída foi criar marcas próprias para cada um destes vinhos. Surgem os Tiganello, Sassicaia, Solaia e muitos outros.

Comparem as diferenças entre os três rótulos apresentados.

Em 2018 o nosso Ministério da Agricultura publicou uma Instrução Normativa estabelecendo novas regras para os nosso vinhos e outras bebidas alcoólicas. Foi parcialmente inspirada em normas de outros países, o que gerou alguma críticas bem fundamentadas.

Eis um resumo:

– É permitido citar na rotulagem do vinho ou adicionar à sua denominação o nome de apenas uma variedade de uva desde que esta represente, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das uvas utilizadas em sua elaboração;

– Quando o vinho for elaborado com mais de uma variedade de uva da mesma espécie, podem ser citados no rótulo os nomes dessas variedades, em ordem decrescente das quantidades presentes na composição;

– Na rotulagem do vinho envasilhado é permitida a indicação da safra, desde que pelo menos 85%, (oitenta e cinco por cento) do produto seja obtido de uvas da safra indicada;

– Cria diferentes definições para Vinho Fino e Vinho Nobre, baseadas nos teores alcoólicos;

– Estabelece as seguintes classificações:

Reservado – vinhos jovens prontos para consumo;

Reserva – 11% mínimo de teor alcoólico e amadurecimento de 12 meses, em madeira ou não;

Gran Reserva – 11% de teor alcoólico mínimo e amadurecimento de 18 meses, em barricas de madeira de 600 litros.

Toda normatização, desde que bem elaborada, é muito desejável. Infelizmente a nossa dá “uma no cravo e outra na ferradura”, seguindo o exemplo de diversas outras coisas neste mundo brasileiro.

Se acerta com uma proposta de classificação, erra feio ao adotar o canhestro Reservado, uma bobagem clonada dos marqueteiros chilenos para empurrar vinho meia-boca aos inexperientes consumidores do Brasil. A confusão é proposital, não se iludam: vinho Reservado, chileno, não serve nem para lavar cachorro.

Saúde e bons vinhos!

Iniciando no mundo dos vinhos

Um dos efeitos colaterais desta pandemia é a procura por novos assuntos para preencher o inesperado vazio dos dias de isolamento social. Vinho, panificação e cozinhar em casa estão no topo da lista.

Consequência direta, tenho sido consultado por inúmeros leigos pedindo ajuda para, pelo menos, saber comprar um vinho decente.

Existe uma lenda, cheia de mistérios, dando a impressão que precisamos ler uma enciclopédia ante de consumir um vinho, ou que nosso paladar e olfato precisariam ser corretamente educados para, só então, entender o que é apreciar um bom vinho.

Vamos desmitificar alguns destes fatos.

O primeiro deles é deixar bem claro que há uma enorme diferença entre conhecer sobre vinhos e degustar um vinho numa refeição, por exemplo.

Quem realmente deseja aproveitar as boas coisas que uma garrafa de vinho pode oferecer só precisa dominar uns poucos aspectos. O primeiro e mais importante é conhecer os tipos de vinhos.

São três cores apenas: tintos, brancos e rosados.

Os tintos, tidos por muitos como os verdadeiros vinhos, tem esta cor por serem elaborados junto com as cascas das uvas viníferas. Sem a presença delas, vamos obter um vinho branco conhecido como “blanc de noirs” ou branco de uvas tintas.

Vinhos brancos são elaborados com o suco das uvas brancas. As cascas não entram no processo.

Os vinhos rosados, visto por alguns como uma aberração, têm diferentes processos de elaboração. Os melhores são os obtidos a partir das uvas tintas num processo, digamos, mais curto.

Pronto, vocês já foram aprovados no 1º nível de conhecimento. Doeu menos do que a futura vacina…

O segundo ponto a ser compreendido são os estilos de vinhos. Também não são muitos: seco, doce, tranquilo, espumante e fortificado.

Dependendo da legislação de cada país produtor, podem surgir nuances entre os estilos seco e doce. A mais comum se chama “demi-sec”, ou meio seco.

Nível 2 completo. Vamos passar a parte prática.

As diferentes escolas de vinhos sugerem distintos passos iniciais, passando de um doce até um encorpado e seco tinto ou, justamente, o oposto disto.

Há uma razoável explicação: vinhos doces são muito fáceis de beber e o iniciante seria “cooptado” facilmente. Por outro lado, não é nada fácil apreciar um vinho seco depois de um adocicado.

Existem vinhos tintos fáceis de degustar e perfeitos para os neófitos. Dois deles são muito famosos, os vinhos elaborados a partir da casta Merlot e os da casta Dolcetto.

São chamados de vinhos varietais ou de um só tipo de casta. Uma vinificação feita com duas ou mais uvas é chamado de “corte”. Em outros idiomas vamos encontrar as expressões “assemblage” ou “blend”.

Muito importante é estabelecer um teto de gastos. Vinhos podem ser muito caros e nem sempre valem o que se paga. Fixe um valor, por garrafa, e se aventure pelas prateleiras de um mercado ou loja especializada.

Compre, prove e prove novamente. Tente combinar com algum alimento e veja se lhe agradou ou não. Esta é a “chave” para abrir todas as portas do mundo do vinho – o seu paladar.

Não agradou, mude a uva, de produtor e até mude de loja. Não gostou de nenhum tinto, mude para brancos ou rosados.

Não confie na sua memória: anote todas as suas experiências. Vai ajudar muito no futuro.

Espumantes são uma categoria muito especial, quase sempre abertos em ocasiões muito especiais. Mas existem aqueles que só os consomem. Não há nada de errado nisto. Só um lembrete: a denominação “Brut” corresponde ao “seco” nos demais vinhos tranquilos. Antes que vocês perguntem, sim, existem espumantes doces e meio doces, tintos e rosados.

Vinhos fortificados são uma categoria particular. Poderiam ser incluídos entre os vinhos doces ou de sobremesa. O melhor exemplo é o Vinho do Porto. Durante o seu processo de elaboração, recebe uma adição de aguardente vínica. Disto resulta a denominação “fortificado”.

O último nível desta iniciação vai recair sobre os famosos aromas, as temidas harmonizações e o serviço do vinho.

Tudo no seu tempo.

Sentir os aromas dos alimentos que consumimos é um ato normal no nosso dia a dia. Sentir os aromas do vinho, então, é algo esperado. Não se preocupem em identificá-los, apenas aprecie o que for agradável ao seu olfato ou recuse algo que, literalmente, não cheira bem.

Para harmonizar, aquela velha regrinha de associar a cor dos alimentos com a cor do vinho é um ótimo ponto de partida. Mas é preciso deixar claro que nenhum vinho é produzido para combinar com este ou aquele prato. Quem se preocupa com isto são os Chefs de cozinha e não os vinhateiros.

Se caiu no seu gosto a combinação de um belo pedaço de carne mal passado e sangrento com um vinho branco bem geladinho, vá em frente. Não existe nenhuma regra dizendo que não pode.

Por fim, algumas dicas para tornar esta experiência mais saborosa:

– Sirva o vinho em taças apropriadas. Não precisam ser de cristal, mas que tenham uma haste.

– Temperatura de serviço é quase um tabu para alguns. Fazem questão de medir tudo com termômetros aferidos e cheios de tecnologia. Não se assustem e sigam esta regrinha dentro do possível: dias frios, vinhos tintos na temperatura ambiente; dias quentes, brancos ou rosados, gelados, mas não congelados. Ficam sem sabor. Adapte quando for necessário.

Dúvidas?

“Cartas para a redação” …

Saúde e bons vinhos!

Enófilos são solidários!

A vinícola boutique Villaggio Grando fica em Água Doce, Santa Catarina. Uma bonita história que começa em 1998, quando um amigo, francês, cuja família produz Armanhaque, sugeriu que as terras, onde hoje está a vinícola, seriam perfeitas para o plantio de uvas viníferas de qualidade.

Maurício Carlos Grando, fundador da vinícola, abraçou a ideia. Pesquisou muito, trouxe profissionais altamente especializados e experimentou diversas variedades de uvas. Em 2000 iniciou o plantio dos vinhedos, em escala comercial. São 43 hectares, atualmente, fornecendo matéria prima para alguns dos melhores vinhos brasileiros.

Neste ano de 2020, como se não bastasse a epidemia de COVID-19, que afetou a tudo e a todos, Santa Catarina foi atingida por um Ciclone-bomba, sem qualquer aviso prévio, impossibilitando qualquer tipo de preparo para enfrentar as condições meteorológicas adversas. A região de Água Doce foi das mais atingidas e a vinícola não passou incólume.

Vejam as imagens, a seguir:

1 – Área de atendimento depois do temporal;

2 – Antes era assim:

Reproduzo o carinhoso comunicado, oficial da empresa:

“Caros clientes:

Infelizmente, fomos surpreendidos nessa tarde com um temporal que destruiu o nosso espaço, que foi, por anos, lugar de tantos brindes e momentos especiais para todos nós!

Se faz necessário cancelar nossos atendimentos até segundo aviso. Mas vamos reconstruir, com a ajuda de todos vocês e com o mesmo amor, força e dedicação que sempre colocamos em cada detalhe dessa empresa.

Em breve estaremos juntos, nesse nosso pôr do sol cheio de energia boa, brindando com os nossos vinhos e com a alegria de todos vocês, que sempre fez a diferença”.

Para ajudar na recomposição do prédio semidestruído, a vinícola está com uma bela iniciativa, para a qual, peço o apoio de todos.

Vamos demonstrar nossa enossolidariedade, da maneira mais deliciosa de todas, comprando e degustando um vinho elaborado especialmente para ajudar nesta empreitada.

Um Cabernet Franc, denominado Reerguida, com um ótimo custo de R$ 125,00 por garrafa. Serão apenas 2 mil…

A compra deste vinho pode ser feita neste link:

https://www.villaggiogrando.com.br/produtos/reerguida-pre-venda-exclusiva-edicao-limitada/

Nosso eterno parceiro nesta coluna, José Paulo Gils, organizou uma compra coletiva para uma de nossas confrarias, encomendando 1 caixa.

Vejam a mensagem recebida após a compra:

“Caro cliente,

Agradecemos pela sua compra e por fazer parte da nossa Reerguida!

O rótulo adquirido é uma edição exclusiva e limitada, as poucas unidades estão em fase final de produção.

Com isso, todos os vinhos Reerguida adquiridos em nossa loja on-line serão enviados após a finalização da produção, com data prevista para setembro.

Se sua compra possui mais itens além do vinho de edição especial, informamos que serão enviados todos os produtos juntos, para que o frete seja totalmente gratuito.

Aproveitamos também para lembrá-lo que ao adquirir o Reerguida, você ganhou um tour degustação em nossa nova estrutura assim que finalizada. Em breve, divulgaremos mais informações sobre o tour e as datas disponíveis.

Até breve!

Equipe Villaggio Grando”.

No momento em que redigíamos este texto, 70% da produção já estava vendida.

Apressem-se!

Lembrando de dois fatos que podem mudar radicalmente este quadro, dentro da “nova reforma tributária” que o “Imposto(r) Ipiranga” está tentando passar no Congresso:

– Nova CPMF sobre operações digitais;

– Imposto sobre o “pecado”, o que inclui bebidas alcoólicas (e imagino mais o que…).

Outros vinhos, inclusive o fantástico Inominable e os premiados espumantes podem ser encomendados neste link:

https://www.villaggiogrando.com.br/produtos/?mpage=2

Saúde, boas compras e bons vinhos!

O vinho preferido da adega

Imagem por Carabo Spain em Pixabay

Fazer escolhas nunca é fácil. Apontar uma garrafa como a preferida, em nossas adegas, pode se tornar um problemão. Ainda mais nestes tempos de epidemia: abro ou não aquele vinho especial?

Neste momento, múltiplos fatores entram em ação na nossa cabeça.

Todo vinho que adegamos tem um histórico e um futuro. Precisamos avaliar desde as razões e o momento da compra, até o destino que imaginamos para ele, se é que já pensamos nisto.

Enófilos que se prezam acabam por desenvolver algumas preferências. Por exemplo, uma determinada casta ou região produtora. Ao longo da nossa experiência com vinhos, podemos agregar e filtrar outros pontos, como a safra, que até hoje é o mais importante para alguns, a vinícola ou o produtor. Há quem selecione pelo preço, pelo rótulo, pela forma da garrafa ou pelo tipo de fechamento. Outra influência importante é a opinião de críticos e revistas especializadas.

Compra feita, entram em cena novos elementos. Precisamos decidir o que fazer com a nova aquisição: consumir, guardar, presentear…

Em seguida e naturalmente pensamos no trio “quando, onde e com quem”.

Agora imaginem se em lugar de comprada, esta garrafa, tão especial, nos fosse presenteada? O “quem” já está decidido a priori!

De todas estas opções, levando-se em conta os tempos atuais (ano de 2020), o ponto que mais me preocupa é o “quando”. Creio não estar sozinho neste raciocínio.

Tão complicado quanto decidir qual de nossos vinho é a estrela da adega, é tentar explicar o que nos leva a fazer este tipo de coisa.

Exemplos práticos são melhores que mil palavras, parafraseando um antigo provérbio. Aqui vão duas experiências pessoais.

Tenho a minha garrafa especial, até hoje.

Originalmente eram duas, idênticas, compradas com a ideia de comemorar dois marcos na vida do meu filho: a sua formatura e o seu casamento.

O primeiro destes ritos de passagem foi cumprido exatamente como imaginei. E o vinho estava espetacular.

A segunda garrafa ainda está na minha adega. Meu filho já se casou e foi morar em Portugal com sua esposa. Foi tudo muito rápido e com toda a correria não houve um momento para degustarmos esta preciosidade, acreditem.

Terei que aguardar a vinda deles ou a próxima viagem para visitá-los. O que vier primeiro…

Enquanto isto, já tenho um substituto para o melhor da minha adega. Numa das minhas viagens, visitei uma loja de vinhos icônica com um duplo propósito: conhecer a loja e comprar um dos melhores vinhos daquele país.

Tinha tudo planejado, inclusive quanto pretendia gastar. O fator imponderável era se encontraria o produto, ou não.

Estavam estocados.

Fiquei alguns minutos decidindo entre duas safras: 2012, mais em conta e 2011, que passava do meu orçamento, pouca coisa. Foi minha esposa que decidiu: leve a mais cara!

Que feliz decisão. Assim que chegamos de volta, a Wine Spectator publicou os melhores vinhos daquele ano.

O meu vinho?

O melhor do mundo e na safra escolhida!

Com quem vou degustá-lo já está resolvido.

Só preciso decidir o “quando”.

Saúde e bons vinhos.

WOW inaugura dia 31/07/2020

WOW ou World of Wine (Mundo do Vinho) é um espetacular empreendimento ligado ao enoturismo, localizado em Vila Nova de Gaia.

Pertence ao grupo Fladgate, que detém as marcas Taylor’s, Fonseca, Croft e Krohn, além de hotéis, como o famoso Yeatman, e museus.

Foram investidos 105 milhões de Euros para converter antigas caves de vinho do Porto neste espaço que vai abrigar múltiplas coisas. Foram 5 anos entre planejamento e obras.

A proposta prevê 6 Experiências, 9 Restaurantes ou Cafés, lojas e 15 Espaços de Convivência que podem ser usados para múltiplos eventos.

Para os amantes do vinho, a principal atração é a The Wine Experience, dedicada quer a simpatizantes amadores como a enólogos experientes. Pretende desmistificar o vinho.

Um abrangente programa que começa no vinhedo e termina na taça. Serão mostradas as diferentes castas e regiões produtoras, além de um Desafio dos Sentidos, onde será possível testar nossa percepção olfativa.

Outras experiências são dedicadas ao mundo das rolhas (Portugal é o maior produtor), um passeio histórico pela cidade que dá nome ao mais famoso vinho português e uma só dedicada ao chocolate, a “The Chocolate Story”, onde todos poderão acompanhar a fabricação desta delícia. Outra que promete ser espetacular é a “The Bridge Collection – 9000 anos de história contada através dos copos”. A coleção pertence a Adrian Bridge, CEO da Fladgate Partnership. A principal peça é japonesa, com idade estimada entre 8 e 9 mil anos!

Na parte gastronômica há de tudo: refeições rápidas no Lemmon Plaza; comida vegetariana no Root & Vine; cafés e chocolates no Suspiro e no Vinte Vinte; um completo bar de vinhos, o Angel´s Share; um restaurante só de frutos do mar, o The Golden Catch; além do VP, de gastronomia portuguesa, o 1828, um tradicional restaurante com espetacular vista e o Mira Mira dedicado a alta gastronomia.

Para o próximo ano letivo há a previsão de uma Escola de Vinhos, com diversos níveis de aprendizado, salas de prova e cozinha. Show!

Agora só nos resta esperar que o “novo normal” nos permita visitar esta maravilha. Há muito o que ver e aprender.

Saúde e bons vinhos!

Fotos obtidas nos sites da Fladgate Partnership e do WOW.

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