Categoria: O mundo dos vinhos (Page 41 of 82)

06/04 foi do dia do Carbonara!

A pasta a Carbonara é um dos pratos mais conhecidos da deliciosa culinária italiana. Nada mais justo do que dedicar-lhe uma data específica para celebrar essa saborosa combinação de uma massa longa (Spaguetti, Tagliatelle), ovos, carne de porco curtida (Guanciale, Pancetta, Bacon) e queijos como o Pecorino Romano ou o Parmigiano. Como se nada disto fosse bastante, este prato fica ainda melhor quando acompanhado por um bom vinho.

Sua origem é bastante controversa. Há versões que a colocam como tipicamente napolitana, descendente direta de uma antiga receita a “pasta cacio e uova” ou massa com ovos e queijos. Alguns autores culinários citam outra possibilidade partindo do nome “Carbonaro”, que eram os campesinos que queimavam lenha para produzir carvão: seria uma refeição simples e fácil de ser preparada no campo, sobre as brasas.

A versão mais aceita envolve os soldados americanos da 2ª guerra que chegaram a Roma e a ração militar, “K”, que alimentava a tropa.

Uma história tão fantástica que mereceu um curta metragem da não menos famosa fábrica de massas Barilla, junto com uma ação espetacular nesses tempos pandêmicos: doou 1 milhão de pratos de massa para o projeto “Food For Soul”, uma organização sem fins lucrativos fundada pelo chef Massimo Bottura e sua esposa, Lara Gilmore, donos da Osteria Francescana, em Modena, um dos melhores restaurantes do mundo com tripla estrela do Guia Michelin. O projeto deles, que visa alimentar as populações necessitadas, tem uma filial no Rio de Janeiro, o Refeitório Gastromotivo, na Rua da Lapa, 108.

Assistam o vídeo “CareBonara”, um trocadilho com a palavra Care que significa Cuidar, em inglês. Descubram se a massa mais famosa da Itália é ou não uma fusão de duas culturas.

Harmonizar esta receita é muito fácil, diversas opções são possíveis. Um caminho óbvio é escolher um vinho italiano, que poderá ser branco ou tinto.

Importante observarmos algumas regrinhas:

– o vinho deve ter alguma estrutura se o Bacon for a opção escolhida para o preparo;

– se o foco for a massa e os ovos, opte por vinhos brancos mais frutados;

– os queijos, que devem ser abundantes, misturados ou não, pedem um vinho com boa acidez;

No capítulo dos brancos, uma boa sugestão é o Pinot Grigio, da região do Veneto. Um Chardonnay ao estilo dos Chablis, da Borgonha, é outra boa escolha.

Para os tintos, as melhores alternativas recaem nos vinhos menos tânicos como o Barbera ou o Bardolino. Na região do Lazio há vários bons tintos elaborados com castas francesas como a Merlot e a Syrah, Neste caso, optem pelos vinhos mais maduros.

Uma combinação muito interessante são os vinhos da casta Teroldego, da região de Trentino. São leves e aromáticos e combinam perfeitamente com o Carbonara. Esta casta é muito bem vinificada aqui no Brasil, trazida pelos imigrantes italianos oriundos daquela região.

Devemos muito a eles, principalmente por termos vinhos no nosso país. Para os que acessam o serviço Netflix, não deixem de assistir o documentário “O legado Italiano”, simplesmente imperdível, como um bom prato de Carbonara. (Também é possível alugá-lo neste site: https://www.legadoitaliano.com.br/o-filme)

Saúde e bons vinhos!

Foto de abertura: “Alimento”, criada por jcomp para Freepik

Estilos e tendências

Numa troca de mensagens recente, o meu interlocutor perguntou como ele poderia me descrever: você é um “influenciador”?, termo da moda entre os que vivem de postagem nas redes sociais, remunerados ou não.

De certa forma sou, mas quando tenho que me qualificar profissionalmente neste mundo do vinho, a opção onde me encaixo melhor seria a de “formador de opinião”. Na língua inglesa eu seria chamado de “wine writer”. Numa tradução ao pé da letra seria escritor de/sobre vinhos ou enoescritor, se é que este termo existe.

Me considero mais um cronista dos costumes deste encantador mundo dos vinhos, o que me permite uma boa latitude de assuntos para abordar. Posso, até mesmo, me transformar num crítico de vinhos o que não é bem a minha seara.

Explico:

Um bom crítico tem que se dedicar quase que totalmente a essa tarefa. Embora ainda existam profissionais bem ecléticos, a cada nova safra os enófilos preferem buscar as orientações dos críticos especializados nessa ou naquela região produtora.

E há gente especializada em uma casta apenas!

Estes desdobramentos têm alguns efeitos colaterais muito importantes: não é possível fazer uma honesta crítica de um vinho sem que alguns fatores sejam comparados com os de outras origens, por exemplo, teor alcoólico, presença ou não de madeira, métodos de elaboração, entre alguns outros.

Resumindo numa única palavra, o estilo do vinho.

Comentá-los só faz sentido se o comparamos com o caráter de outros vinhos. A aceitação deste ou daquele estilo, pelo mercado, é o que chamamos de tendência. Com poucas exceções, quase todas as vinícolas se dobram ao que os consumidores querem degustar.

E essas tendências mudam. Não de forma muito rápida, mas parecem ser reguladas pelas novas levas de consumidores que passam a apreciar um “bom” vinho.

Embora não goste de criticar vinhos, há pouco tempo participei da apresentação de uma nova vinícola, com vinhos orientados para consumidores do mais alto poder aquisitivo. Eram alcoólicos, pesados, encorpados e com muita, muita madeira mesmo. Os donos da vinícola pediram a seu enólogo que os vinhos fossem assim. Esse era o estilo que eles apreciavam.

Eu não gostei dos vinhos apresentados e comentei, reservadamente, que aquele estilo estava ultrapassado. Lembrava os primeiros Malbec argentinos, ainda pela mão de Michel Rolland, que alguns críticos, maldosamente, chamavam de “suco de carvalho”.

São vinhos difíceis e caros.

Já apreciei este tipo de vinho, mas ele cansa o paladar em pouco tempo, sem falar que para o clima brasileiro é quase um contrassenso degustá-los: dia frio e ar condicionado no limite!

Olhando para o que as principais regiões produtoras estão elaborando e vendendo vamos perceber que houve uma guinada para outra direção.

Como um bom vinho começa no vinhedo, ali está a primeira transformação, a mudança para cultivos mais orgânicos, o que gera frutos com outras características, obrigando ao time da enologia a rever e adaptar seus processos.

Novas práticas são introduzidas, principalmente na fase de maceração, onde as principais características de um vinho são obtidas. Algumas técnicas muito antigas são revividas, com grande sucesso e aceitação do mercado. Um bom exemplo são as talhas ou ânforas.

O elegante e tradicional amadurecimento em madeira é meio que deixado de lado em favor de ovos de concreto, resultando em vinhos que apresentam sabores originais, sem o acréscimo de aditivos. E que delícia de vinhos!

Castas que eram só coadjuvantes viram protagonistas a ponto de gerar ciúmes em alguns países. Imaginem que a França já está propondo que os nomes de suas principais castas sejam protegidos, como já fazem com o Champagne e o queijo Roquefort. A cada menção de Cabernet, Merlot, Syrah e mais algumas, por qualquer produtor fora da França, implicaria no pagamento de royalties…

Nos brancos, reparem a ascensão dos vinhos macerados com as cascas, denominados “laranja” ou “amarelo”. Sabores que eram desconhecidos por uma ou duas gerações.

Uma outra tendência, que veio para ficar, são os rosados, que já foram taxados de tudo, até de não serem vinhos, se comparados aos “senhores tintos madeirados”. O que me faz lembrar um dos “causos” mais simpáticos que conheço.

Um amigo, da minha juventude, um pouco mais velho, querendo impressionar sua namorada da época, com a qual veio a se casar anos mais tarde, levou-a para um fim de semana em Paris e, claro, para um jantar no que era, naquela época, o melhor restaurante do mundo, o Maxim’s.

Escolhidos os pratos, ele foi abordado pelo Sommelier que lhe entrega uma enigmática, para ele, Carta de Vinhos, seguido pela clássica pergunta:

“Monsieur, le vin”?

A graça fica por conta da completa ignorância dele sobre vinhos. Passa os olhos rapidamente por algumas páginas e decreta:

“Un rosé, si vous plait”.

“Trés bien, monsieur, parfait”!

Segundo o Sommelier, era a escolha perfeita…

Quer ficar dentro do que é considerado atual em termos de estilos de vinhos?

Anote:

– menor teor alcoólico, em torno de 12%;

– pouca madeira ou vinhos elaborados em talhas e recipientes fechados de concreto;

– vinhos de corpo mais leve, elaborado com uvas mais jovens, mais frutados e aromáticos;

– brancos de regiões mais frias;

– castas pouco globalizadas e regiões que ficaram esquecidas, como os Crus de Beaujolais (Morgon, Fleurie, Moulin a Vent, etc.).

Saúde e bons vinhos.

Foto de abertura por Markus Spiske para StockSnap

Quais as suas manias ao escolher um vinho?

Nem tentem negar! Todos temos pequenos cacoetes em algum momento de nossas vidas. Quem sabe o seu não aparece na hora de escolher um vinho?

Eu tenho vários e nem sempre sei a razão de assim proceder. A “coisa” se manifesta principalmente no momento de decidir sobre um vinho, seja na loja onde estou comprando ou procurando uma garrafa da minha adega para consumir ou contemplar um amigo e até mesmo no momento de indicar um vinho na carta de um restaurante.

Tenho algumas regras indeléveis, por exemplo, vinho com nome de Santo ou Santa eu passo longe. Deve haver uma razão para isso, mas a minha decisão se deve ao fato de nunca ter degustado um vinho desses que prestasse. Há uma honrosa exceção: o Pinot Grigio Santa Margherita, da região do Alto Adige, Itália.

Fora esse, tolero as vinícolas que foram batizadas com esses nomes, por exemplo, a ótima Santa Rita, chilena. Claro que sou apreciador do excelente Vin Santo, da Itália. Degusto com Cantucci.

Mas se tiver santo/santa no rótulo…

Outra implicância está na aparência dos rótulos e um pouco na garrafa e seu fechamento. Já melhorei muito, mas se achar que o material empregado é de baixa qualidade ou mal feito, vai ficar na prateleira.

Por um longo tempo cismei com as cápsulas de plástico que protegem o gargalo e a rolha. Preferia as que fossem metálicas. Hoje mudei, acho as plásticas mais seguras e higiênicas, mas ainda seleciono, escolhendo aquelas que ficam menos coladas na garrafa: são mais fáceis de remover completamente.

Outra mania é não apreciar determinadas castas e dependendo da situação, evito até mesmo vinhos de certos países de origem. Isto tende a mudar. Já impliquei com Cabernet Sauvignon, hoje implico com Carménère…

Teor alcoólico é outra preocupação, prefiro os mais baixos. Ando muito interessado nos vinhos obtidos a partir de vinhedos sustentáveis. Quanto aos métodos de produção, estou na fase de “pouca madeira”.

Desde que andei provando excelentes vinhos feitos nos já consagrados ovos de concreto e nas tradicionais ânforas ou talhas descobri novos e deliciosos aromas e sabores. Para acertar neste segmento tem que analisar muito bem a compra. Como em qualquer outro segmento da nossa sociedade, há muita gente vendendo gato por lebre.

Em Portugal, um tradicionalíssimo produtor vende um “Tinto da Talha”, que é elaborado em tanques de aço inox…

Outra das minhas manias, esta eu acho bem saudável, é desconfiar de expressões como Reserva, Reservado e similares. Na grande maioria das vezes é puro marketing. Tomo como base as normas espanholas, uma das melhores, que impõe regras bem claras sobre o que um produtor deve fazer para colocar um Reserva no seu rótulo.

Honestamente, prefiro procurar por IG, DOC ou as recentes indicações de Vinhedo Único, que variam de país para país. São dados mais seguros, se você souber em que terreno está pisando.

Por último, uma mania que tem me perseguido há muito tempo, o preço. Funciona assim: não gasto mais que um determinado valor e desconfio de valores muito baixos.

Vamos começar com as “ofertas”: na maioria das vezes, o vinho já está no fim de sua vida útil e o vendedor se desfaz de seu estoque a qualquer preço.

O outro lado da moeda é não gastar demasiado num vinho. Eu creio que há um limite superior no famoso equilíbrio entre o custo e o benefício. Estabeleci um valor máximo, em moeda estrangeira, para gastar por garrafa. Nunca me arrependi e nunca degustei um vinho que ultrapassasse esse valor que realmente me surpreendesse.

Coisas da vida, talvez. Em algumas ocasiões troquei uma garrafa de valor máximo por duas ou três de menor valor e fiquei muito satisfeito com a decisão.

Apreciar vinhos é exatamente isso.

Que tal vocês contarem um pouco de suas manias?

Pode ser nos comentários, por e-mail ([email protected]), Instagram (@oboletimdovinho), código morse, sinal de fumaça ou batida de tambores.

Só não pode é ficar em silêncio.

Saúde e bons vinhos!

Créditos: imagem de abertura de Comfreak por Pixabay

Steven Spurrier – 1941-2021

Escrever uma homenagem póstuma não é uma tarefa fácil, principalmente por fazer referência a uma pessoa que nunca conheci, pessoalmente, mas que o mundo e, principalmente os enófilos, conheciam e reverenciavam.

Foi um dos mais importantes influenciadores no mundo do vinho, usando uma terminologia bem moderna. Seu currículo é impressionante.

Sua vida neste universo dos vinho começou em 1964, num importante comércio de vinhos em Londres, a Christopher & Co. Em 1971 muda-se para a França onde abre sua 1ª loja, a Les Caves de la Madeleine, em Paris. Imaginem o espanto dos sempre nacionalistas franceses quando um inglês vem lhes vender vinhos. Ousado!

Seu 2º empreendimento foi a famosa L’Academie du Vin, um loja/escola em plena capital francesa. Quebrar paradigmas era seu objetivo e sua próxima aventura lhe rendeu fama e prestígio mundial: O Julgamento de Paris, em 1976.

O mundo do vinho nunca mais seria o mesmo!

Se hoje degustamos e apreciamos, tranquilamente, vinhos maravilhosos dos quatro cantos do mundo, devemos a ele que escancarou as portas para um outro grupo de produtores, excelentes, que simplesmente eram ignorados e não tinham condições de enfrentar o terrível paradigma, válido até então, que afirmava: “vinho é francês”.

A carreira de Spurrier abrangeu diversos setores, escreveu livros e artigos para importantes revistas. Foi um dos idealizadores do Decanter World Wine Awards, um dos mais importantes concursos e produziu seu próprio vinho, na Inglaterra, óbvio.

Considerado por todos que desfrutavam de sua amizade como um verdadeiro gentleman, recebeu diversos prêmios, entre eles o Decanter Man of the Year (2017) e alcunhas como “a lenda do vinho”.

Em uma entrevista antiga, declarou que sua maior paixão era ser um comunicador do mundo dos vinhos e que isso lhe trouxe mais do que poderia imaginar.

Foi-se o homem, fica um legado pelo qual teremos que agradecer sempre.

Saúde e bons vinhos!

Foto de abertura:

“Steven Spurrier” por epeigne37 está licenciada sob CC BY-NC-ND 2.0

Existe lógica nos pontos de um vinho?

Robert Parker, um advogado norte-americano, dominou a cena dos críticos de vinhos durante muitos anos, até se aposentar. Coube a ele estabelecer uma relação de confiança entre a sua escala de avaliação e os consumidores: um 100 pts Parker era sinal de alta qualidade.

Ele não foi nem o primeiro e nem o único crítico de vinhos. Tampouco foi o inventor dessa escala de 100 pontos, mas foi o mais importante, apesar de suas avaliações serem voltadas para um mercado bem específico. Ainda assim, seus comentários continuam muito respeitados.

Formou uma equipe de novos profissionais a partir de sua revista, a Wine Advocate, hoje associada ao grupo Michelin. Era um verdadeiro “Dream Team”. Eis alguns dos nomes que hoje estão em destaque: Antonio Galloni; Luis Gutiérrez; Lisa Perrotti-Brown.

Contemporâneos de Parker, como Jancis Robinson, Hugh Johnson, James Suckling, Tim Atkin e Stephen Tanzer, entre outros, continuam na ativa e produzindo muito. Cada um com seu próprio método de avaliação, o que implica na multiplicação das formas de apresentar os resultados. Alguns desses, especializados em uma região ou país produtor. Na América do Sul temos o chileno Patricio Tapia (Descorchados) e o brasileiro Jorge Lucki.

A tecnologia das redes sociais também entrou nessa seara com aplicativos como o Vivino ou Cellar Tracker. Desta vez, somos os críticos de nossas escolhas. O sucesso tem sido grande.

Isso tudo criou uma certa impossibilidade, de difícil solução: como comparar as notas de tantos críticos com relação a um determinado vinho?

Quase sempre são divergentes, fruto da natureza de cada um. Não há nada errado em alguém detestar aquele vinho que você adora…

Só há um ponto em comum: quando todos atribuem nota máxima ao mesmo rótulo. Ninguém vai questionar esse resultado, é uma certeza. Este vinho é muito bom!

Para o consumidor, qual seria o significado dessas notas que podem ter valores máximos como 100 pontos, 20 pontos ou apenas estrelas?

Uma notação matemática?

Um grau de satisfação?

Ou o resultado de uma complexa equação que envolveria membros como o solo de uma região, as variações climáticas, o humor do vinhateiro e até mesmo se o seu saldo bancário tem fundos?

Mais uma perguntinha: Qual o grau de importância disso para o consumidor final?

Existem diferentes respostas para cada tipo de enófilo.

Os da velha guarda não estão nem um pouco preocupados com avaliações de terceiros. Confiam no seu “taco” e nas conversas com seu fornecedor de hábito.

Esnobes e “enochatos” usam estas avaliações para impressionar os amigos e fingir que entendem alguma coisa.

As novas gerações estão em outro caminho e ainda não se deram conta da existência desses críticos e da importância, ou não, das suas notas. Usam outros parâmetros para escolher e apreciar seus vinhos, entre eles, o respeito ao meio ambiente, quem desenhou a garrafa e o rótulo, a escolha do nome e até o ambiente onde será degustado: tem que ser uma experiência holística.

Sobram os neófitos que tentam entender essa confusão toda.

Para estes, o meu conselho: a nota não é nada sem a resenha que a acompanha. Justifica e explica a avaliação. Sem ela, o selinho certificador que adorna a garrafa não passa de uma bijou, nem sempre bonita.

As degustações feitas por estes profissionais do vinho são sempre comparativas. Muita coisa se passa na cabeça deles antes de classificar um vinho. O resultado vai expressar o seu grau de satisfação em relação a outros vinhos que já passaram por sua análise crítica – este é o principal ponto: tudo é relativo, não há certezas aqui.

Sempre que degustarem um vinho recomendado, habituem-se a fazer suas próprias análises críticas e as comparem com a que influenciou a compra. Desta forma, em pouco tempo será mais fácil encontrar as recomendações que melhor se ajustem ao gosto de cada um. Alternativas não faltam.

Saúde, boas compras e bons vinhos!

Créditos: Imagem de abertura de Tumisu por Pixabay

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