Categoria: O mundo dos vinhos (Page 60 of 77)

Prefiro os Vinhos Brancos…

Quase uma maldição. Enófilos mais radicais afirmariam que “isto não é vinho”. Para piorar as coisas, um admirador dos brancos pode, de repente, descobrir que tem a única taça de cor clara no salão. Triste.

Para começo de conversa, não há nada errado em apreciar os vinhos brancos. São tão bons quanto os tintos e têm outras qualidades que não são percebidas pelos ‘tintófilos’, se é que este termo existe.

São vinhos frescos, que se bebe em baixas temperaturas, muito adequado para o nosso clima tropical e para a gastronomia costeira, sempre apoiada nos frutos do mar. Combinação perfeita!

Outro ponto a favor dos brancos é que são bem mais em conta que os tintos, numa mesma categoria. O que nos leva a novos comentários maldosos, algo como “quem bebe brancos não tem paladar apurado”.

Certamente uma falácia. Respeitadas algumas condições, a produção do vinho branco é menos complicada que a do tinto resultando numa redução de custos e refletindo no preço final. Isto não significa, de modo algum, que haja uma diferença de qualidade. Para ambos os casos, se a matéria-prima e os processos forem de qualidade, o produto final será, também, de boa qualidade.

Até pouco tempo atrás, a garrafa de vinho mais cara vendida no mercado era de um branco, um famoso Sauternes, o Chateau d’Yquem, datada de 1811. Um vinho de sobremesa, dirão alguns, outro argumento infundado e preconceituoso, como se estes vinhos fossem outro tipo de bebida. Existem alguns tintos doces, raros, deliciosos e caros, mas na sua grande maioria são brancos.

Dois outros argumentos são usados para diminuir a qualidade dos brancos: são demasiadamente leves, não têm corpo, não são ricos e não enchem a boca. Como se isto não bastasse, alegam que não envelhecem, nos levando a crer que se trata de uma exigência para ser um bom vinho.

Quem já provou um típico Chardonnay da Califórnia, que amadureceu em barris de carvalho e passou por uma malolática, sabe que nada disto é verdade. Bons brancos, muitas vezes, exigem um nível de sofisticação em sua elaboração igual ou maior que os melhores tintos. Que o digam os produtores dos famosos Riesling alemães, dos fantásticos Alvarinhos/Albariños da Península Ibérica, os Chenin Blanc de França ou África do Sul e a sensação do momento, os Vin Jaune do Jura, deliciosos brancos elaborados com suas cascas, o que acrescenta encantadores aromas e sabores.

Quanto a não serem vinho longevos, que tal um Madeira, elaborado com a casta Boal, do começo do século XX? São mais de 100 anos!

Um Champagne, de determinadas safras, pode durar cerca de 50 anos. Na Espanha alguns Xerez chegam a provecta idade de 30, quando estariam no ponto ideal de consumo.

Para encerrar e colocar aquele último prego, escrevo esta coluna no dia 08/03/2018, dia Internacional da Mulher. E quem melhor do que elas para apreciar os vinhos brancos?

Sempre tiveram um paladar mais apurado que o dos homens. Pura sabedoria…

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: um excelente branco.

Werner Anselmann Riesling QBA Trock 2014

Notas complexas de mel, maçã e frutas cítricas. Apresenta paladar fresco e elegante, harmônico e sedoso, com agradável final.

Harmonização: Salada de Legumes, Aspargos, Chevrotons, Frango xadrez, Lula frita, Peito de frango frito com páprica, Pizza Marguerita ou Vegetariana, Sashimi, Chop Suey de porco, Carnes desfiadas com cebola e legumes, Massa recheada com ricota.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

Regras básicas do Enófilo

O simples ato de sacar a rolha de uma garrafa de vinho e servir uma taça não transforma ninguém num Enófilo e muito menos num Expert em vinhos.

Etapas têm que ser vencidas e alguns ritos devem ser cumpridos para que um apreciador passe a ter confiança em suas observações e comentários sobre a nossa bebida favorita e comece a ser respeitado por seus pares.

Este ponto, confiança, é considerado fundamental na formação de um bom degustador. Imaginem-se numa situação como ser o responsável pela escolha de um vinho na carta do restaurante.

Para ser aprovado neste teste é preciso alguma bagagem, estar aberto a diferentes experimentações e, curiosamente, estar disposto a quebrar algumas regras, o que transforma o título da nossa coluna de hoje num paradoxo.

Saber degustar um vinho é a próxima condição que deve ser compreendida e dominada. Um detalhezinho muito sutil vai fazer a diferença entre um ‘profissional’ ou um ‘amador’: Qual a quantidade correta ao servir uma taça?

– Cheia

– Metade

– Aproximadamente 1/3

Acertou quem marcou a terceira opção. A quantidade exata não deve ser precisa, mas aquela que permita inclinar a taça ligeiramente sobre uma superfície branca para apreciar a cor, agitar a taça para liberar aromas e sabores sem derramar nada e ainda apreciar as lágrimas.

Ao segurar a taça lembrem-se de fazê-lo pela haste, a menos que estejam tentando aquecer um pouco um vinho que está muito frio. Neste caso, segurem pelo bojo.

Apreciar um único vinho é muito fácil, o que nos leva a um outro personagem muito singular, o Enófilo de um só vinho. Sem dúvida que é uma posição muito segura. Lembra, um pouco, aquelas peças de vestuário de ‘tamanho único e unisex’ que, no final das contas, não ficava bem em ninguém.

No vinho é a mesma coisa. Um especialista jamais fica num produto só. A diversidade é o tempero da vida. Experimentar é a nossa grande diversão. Mas é preciso saber como degustar e registrar, nem que seja na sua memória, aromas e sabores, pelo menos. Anotar seria perfeito.

Mais uma regrinha: o primeiro gole é o mais importante. É neste encontro inicial que as qualidades e os defeitos vão estar mais fáceis de serem percebidos. Mandam as regras de etiqueta que seja um gole muito pequeno. O vinho deve ser levemente ‘passeado’ por toda a boca e um pouquinho de ar aspirado, ligeiramente, para provocar a evaporação do álcool e nos permitir perceber sua influência.

Mais duas regrinhas fundamentais:

Nunca comprem um vinho só olhando para o rótulo. Há quem aceite uma máxima: Quanto mais bonito o rótulo, pior o vinho.

Procurem comprar o vinho de forma holística: país, região, casta ou castas e produtor. Perguntem, leiam, informem-se e peçam ajuda quando necessário. Enófilos são solidários e adoram comentar suas descobertas. Querem a opinião de todos sobre os seus vinhos. Somos vaidosos…

Por último, as temidas harmonizações. Todo ‘expert’ deve dominar, pelo menos, as clássicas. Até aquela regrinha de combinar pela cor do vinho serve.

Mas se querem dar aquele passo a mais é preciso ser audaz: quebrem todas as regras e escolham vinhos de uvas que não são do ‘mainstream’. Experimentem, misturem e combinem, sem medo de errar.

Criem suas próprias regras e sejam felizes.

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: um vinho básico, que é quase um coringa.

Cabernet Sauvignon/Merlot SARAU

Elaborado a partir das uvas Cabernet Sauvignon (70%) e Merlot (30%), cuidadosamente selecionadas, provenientes de vinhedos próprios, cultivados em espaldeira, com uma produção de 1,5 kg por planta. Os vinhedos estão localizados a uma altitude de 1000 metros acima do nível do mar. Amadurece acontece em barricas de carvalho durante o período de 4 meses.

Harmoniza perfeitamente com cordeiro, carnes vermelhas, aves, caças, massas, risotos, queijos brancos e maturados.

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“Vitimologia” carnavalesca

Para os menos informados ou os que não se lembram mais, ‘vítimas’, no jargão desta coluna, são as garrafas de vinho que foram devidamente derrubadas nos sempre deliciosos encontros de qualquer das confrarias que participo.

Mas tem tudo a ver com a atual cidade onde resido, a ‘decantada’ Cidade Maravilhosa, que em breve nem poderá ser mais chamada de cidade. A fama de malandro do Carioca escoou ralo abaixo, como se fosse possível. Com os desmandos de uma série de desgovernos de bandidos, incompetentes e omissos, ao menor sinal de chuva descobre-se, para desespero geral dos cidadãos, que nem ralos existem mais: foram roubados…

Passamos de Malandros para Otários, stricto sensu, e temos que ficar de ‘bico calado’. Escolhemos estes pilantras que nem merecem ser citados nominalmente. Melhor esquecê-los, para sempre.

Devidamente desiludido com esta cidade, resolvi brincar o carnaval de 2018 no bloco do ‘eu sozinho’, antes isto do que estar mal acompanhado, além de evitar o caos generalizado.

A primeira vítima foi o excelente Rosé da Santa Augusta, elaborado com Cabernet Sauvignon e Merlot. Cheio de personalidade e uma bela cor, foi o acompanhamento correto para uma delicada sopa de batatas e tomates. Numa segunda oportunidade harmonizou perfeitamente com um gnocci de aipim ao molho de tomates e gratin de parmesão.

Um vinho leve, muito frutado com notas marcantes de frutas vermelhas, boa acidez e com taninos discretamente presentes.

A próxima vítima foi o Sarau Moscato, um simpático e refrescante branco, vinificado com a casta que está no rótulo. Um belo vinho, com intenso aroma de frutas amarelas, o que era confirmado no palato. Uma delícia para ser consumido com acepipes diversos ou simplesmente para passar o tempo entre o batuque do bloco que passa debaixo de nossa janela, uma espiada no noticiário da TV e a série que acompanhava no streaming de vídeo.

Tão gostoso que já foi indicado duas vezes como vinho da semana.

A última vítima foi um vinho que chamei de desafiador: Santa Augusta Chardonnay.

Muito interessante, com um surpreendente equilíbrio entre aroma, paladar, acidez e teor alcoólico, digno de estar em qualquer lista de melhores.

A primeira surpresa foi no palato: intrigante, meio misterioso, cheio de presença e atitude. Impossível identificar algum sabor ou aroma predominante. Salada de frutas com melado seria uma boa descrição. Por ter sido parcialmente fermentado em barricas de carvalho, são perceptíveis as notas madeiradas ou de baunilha além de um discreto tostado.

Degustei-o acompanhando uma das receitas mais curiosas do meu repertório, um estrogonofe de palmito, arroz de jasmim e batata palha. Ficou delicioso.

Saúde e bons vinhos, como estes!

Vinho da semana: qualquer um dos três mencionados acima, sendo o Chardonnay o meu favorito.

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Adegar um vinho: sim ou não

Este é um tema que divide opiniões. As discussões recaem, quase sempre, nos seguintes pontos: quais vinhos, como e por quanto tempo.

Para tomar uma decisão acertada é preciso saber um pouco sobre a origem desta forma de armazenar vinhos e seus mais escondidos mistérios.

Historicamente, há duas razões importantes, que remontam há quase 200 anos atrás. A primeira delas é que, do ponto de vista da nossa saúde, era mais seguro beber vinho do que água. Acreditem.

As condições sanitárias das grandes cidades de então eram inexistentes ou precárias. O simples fato de uma bebida ser fermentada era uma garantia que não haveria germes ou bactérias nocivas. O mesmo não podia ser afirmado em relação ao líquido ‘incolor, insípido e inodoro’…

Ter algumas garrafas de vinho bem armazenadas podia ser a diferença entre estar vivo ou morto.

A segunda razão é mais técnica: a produção de vinhos, naquela época, era muito primitiva. Resultava num produto de difícil consumo, muito duro, tânico e alcoólico, exigindo um bom par de anos de descanso e amadurecimento, nas adegas de quem o comprou, para se tornar palatável.

Esta etapa ainda é realizada, não mais pelo comprador, mas pelos vinificadores: uma vez engarrafado, o vinho fica armazenado por um longo período antes de ser comercializado (foto).

Outro cenário a ser considerado é olhar o vinho como um negócio, desta vez pensando nas duas pontas, a do produtor e a do comprador. Na economia global de hoje é quase impensável se produzir um vinho para ser guardado por 10 ou mais anos. Ninguém ganha, todos perdem, inclusive o vinho.

Vinhos modernos, cada vez mais, estão sendo produzidos para consumo imediato. São vendidos prontos para beber. Apenas ajuste a temperatura, saque a rolha e bons goles. Nada mais simples.

“Exceptio probat regulam in casibus non exceptis” é um princípio legal da Roma republicana, usado por Cícero na defesa de Lucius Cornelius Balbus. Traduzindo do Latim para o nosso idioma, resulta num ditado bastante conhecido: “a exceção que confirma a regra”…

Faço esta citação para lembrar que existem situações em que somos obrigados a manter bem guardadas as nossas preciosas garrafas, seja por conta de uma compra maior, recebidas de presentes e até mesmo aqueles rótulos especialíssimos que compramos para celebrar alguma data inesquecível (que acaba não acontecendo…).

Se não forem muitas garrafas e o espaço e orçamento doméstico permitirem, comprem uma adega. Mantenham o termostato a 18ºC e não guardem por uma eternidade: 5 anos está de bom tamanho.

A segunda opção são os racks ou prateleiras em um armário muito bem localizado: longe de luz solar, ventilado e fresco, porões são ótimos para isto (para quem mora em casas).

Vinhos do chamado Velho Mundo se prestam para ficarem ‘esquecidos’: Barolo e Bordeaux são bons exemplos, mas não únicos.

Vinhos do Novo Mundo, bebam assim que puderem.

Saúde e bons vinhos

Vinho da Semana: A revista Bom Vivant, edição 179 de 2018, classificou dois vinhos da Vinícola Santa Augusta, o já recomendado Sarau Sauvignon Blanc, com 92 pontos (excelente) e a este outro, a seguir, com 90 pontos.

Moscato Sarau

Visual amarelo palha, límpido e brilhante, com reflexo esverdeado. Aroma intenso, franco e elegante, muito frutado onde se destacam as frutas, abacaxi, mamão papaia, banana, pêssego e aroma floral com uma nota flor de laranjeira. Na boca é fresco, muito frutado, persistente e harmônico.

Harmoniza com peixes em geral, camarão, crustáceos, culinária japonesa e oriental, carnes brancas, comidas leves.

Compre aqui:

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Que vinho todo mundo quer beber?

Um recente estudo publicado pelo site e loja ‘on line’, Wine Access, apresentou uma comparação entre os consumidores de vinhos finos da chamada Geração X (nascidos entre 1960 e 1980), da geração anterior, os ‘Baby Boomers’ (nascidos entre 1940 e 1960), e da Geração do Milênio (nascidos entre 1980 e o final dos anos 90).

Enquanto os “X” gastam em média US$ 70.00, pelo menos 1 vez por mês, numa boa garrafa de vinho, uma média bem maior que a da geração anterior, são os “Mileniais” quem surpreendem o mercado com um potencial de compra considerado surpreendente.

Mas há uma característica toda especial: preferem passar por uma “experiência”, em vez de gastar um bom dinheiro na compra de uma garrafa, digamos, icônica.

E isto pode mudar todo o mercado do vinho…

Um dos parâmetros estabelecidos atualmente, reza que produtores e compradores gravitam em torno de um número de uvas, denominadas genericamente de Nobres, cujos vinhos são eternos campeões de venda, em qualquer parte do mundo.

Cabernet Sauvignon, Merlot e Sauvignon Blanc, de Bordeaux, Pinot Noir e Chardonnay da Borgonha e a Riesling, da Alemanha, compunha o sexteto original. Era de bom tom degustar vinhos produzidos com estas castas.

Com o tempo, alguns importantes autores incluíram outras variedades, como a Syrah, a Malbec ou a Pinot Grigio, triplicando este número e dividindo a nobreza entre 9 tintas e 9 brancas.

Muito democrático, mas irreal. Afinal, se existem cerca de 1.300 uvas que são vinificadas atualmente, por que olhar apenas para dezoito?

O mercado ficou chato e é exatamente isto, a variedade, novas ideias, a busca por um prazer único e diferente, a tal ‘experiência’ que a atual geração exige. Provar um vinho perde todos os seus tradicionais ritos e pode se tornar uma coisa inigualável nas pupilas gustativas da turma que gravita em torno dos 30 anos de idade, ou um pouco mais, mas não muito.

O mercado vai ficar descomplicado, sem dúvidas, mas dividido em dois grandes grupos, uma dicotomia. De um lado, os vinhos elaborados com as castas tradicionais, com um bom corpo, passagem por madeira, frutados e ricos. Do outro, vinhos que chamaremos de modernos, elaborados com castas atualmente consideradas com obscuras, alta acidez, com texturas e baixo teor alcoólico, preferencialmente seguindo as regras orgânicas ou biodinâmicas, mas não é obrigatório.

Nossa previsão é que o domínio Francês vai se diluir ao longo do tempo deixando conceitos como Terroir, Safra e as uvas icônicas apenas como a lembrança de uma “Era” que poderá ser referenciada como Jurássica.

Outro ponto que deverá mudar é o conceito de vinhos do Velho ou Novo Mundo. Vai existir apenas Vinho. As castas deixam de ser as protagonistas e os vinhos famosos passam a ser relíquias ou peças de museu.

Todo o conhecimento será voltado para a busca do inusitado, do diferente, daquele sabor ou textura que nunca existiu ou acabou de ser descoberta.

Um mundo mais que novo.

Enquanto isto…

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: experiências não são exatamente baratas, mas podemos oferecer algumas alternativas. Eis uma delas.

Camporengo Le Fraghe VEN.IGT Biologico 2012

Um vinho biológico com a uva Garganega.

Entre no espírito da coisa e simplesmente prove.

Harmonização (para ajudar): Frango assado, queijos Gouda, Ementhal e Gruyère, Hors d’oeuvres, Massas aos quatro queijos, Bruschetas, Crostines e Canapés, Lagosta, Massas à Carbonara, Matriciana e Putanesca, Massa recheada com ricota, Risotos com Frutos do Mar.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

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