Categoria: O mundo dos vinhos (Page 71 of 82)

Retificações Necessárias

Quem tem amigos não morre pagão. No ditado original troca-se amigos por padrinho, mas não muda o sentido: não se vive sozinho neste mundo (do vinho).

Eternos parceiros e amigos desta coluna, entre eles Mauricio Gouveia (*), de Mirandela, Portugal e Maria José Machado (**), de Mendoza, Argentina, foram muito elegantes em me avisar que eu teria sido, no mínimo, injusto com a limitada lista de vinhos Reserva.

Mauricio enviou um link para O Instituto dos Vinhos do Porto e Douro, onde está publicada a “Portaria nº 924/2004 de 26 de julho de 2004”. Reproduzo, a seguir, um parágrafo que nos interessa.

“l) «Reserva» – menção reservada para vinho de mesa com indicação geográfica e VQPRD, acondicionado em garrafa de vidro, associada ao ano de colheita, que apresente características organolépticas destacadas, um título alcoométrico volúmico adquirido superior, pelo menos, em 0,5% vol. ao limite mínimo legalmente fixado, devendo constar de uma conta corrente específica;”

(VQPRD significa ‘vinho de qualidade produzido em região determinada)

Interessante notar que esta denominação de Reserva vale, apenas, para os vinhos da região do Douro. Até o momento, as demais regiões produtoras de Portugal ainda carecem de uma regulamentação como esta.

Uma dica passada por María José me fez pesquisar e descobrir que, desde 2008, o Instituto Nacional de Vinicultura (INV) adota uma norma para as designações que devem constar os rótulos argentinos. Foi nitidamente calcada na regulamentação espanhola, que é muito boa.

Eis a classificação argentina:

Reserva’ solo podrá emplearse en etiquetas de vinos elaboradas a partir de uvas fijadas por el organismo o el corte de ellas, exigiéndose una relación de 135kg en 100 litros de vino. Además, establece una crianza durante un periodo de doce meses hasta que el vino esté enológicamente estable, y de seis meses para los blancos y rosados.

‘Gran Reserva’ la crianza debe ser de al menos dos años y de 140kg de uva cada 100 litros de vino, además de contemplar las indicaciones sobre las variedades permitidas.

Muito interessante e bem elaborada, garantindo que o consumidor final vai receber um produto de melhor qualidade. A inclusão de rendimentos mínimos e a qualificação das uvas que podem ser empregadas demonstra toda a preocupação em obter um vinho acima da média.

O Chile, outro grande produtor do Novo Mundo, ainda não tem uma legislação como esta. Entretanto, a “Ley 18.455, artículo 8° del decreto 464” que regula a produção de vinhos naquele país, afirma:

Reserva: Mención reservada para vinos que tienen una graduación alcohólica de al menos 0,5 grado superior al mínimo legal, constituyendo un producto de características organolépticas distintivas y propias, que podrá ser objeto de tratamientos con madera.

Reserva Especial: Mención reservada para vinos que tienen una graduación alcohólica de al menos 0,5 grado superior al mínimo legal, constituyendo un producto de características organolépticas distintivas y propias, que ha sido objeto de tratamientos con madera.

Gran Reserva: Mención reservada para vinos que tienen una graduación alcohólica de al menos 1 grado superior al mínimo legal, constituyendo un producto de características organolépticas distintivas y propias, que ha sido objeto de tratamientos con madera.”

Pode-se observar facilmente que esta norma está mais preocupada com o teor alcoólico do vinho. Os vinhos Reserva podem ter tratamento em madeira, sem que seja especificado o tipo, tamanho da barrica, etc. (pode não ter também…)

No Uruguai, não existe norma ou fiscalização que determine o que consta dos rótulos. Cada vinícola usa suas próprias regras. Pena.

Mais uma retificação, agora do Velho Mundo. Os vinhos da Áustria têm uma regulamentação para seus Reserva. Adotam, basicamente, as definições de qualidade dos vinhos alemães, dividindo-os em vinhos de mesa, vinhos de qualidade e vinhos de qualidade com predicados.

Para colocar a palavra Reserva no rótulo basta ser um ‘vinho de qualidade’ e apresentar um teor alcoólico superior a 13% em volume.

Se estendermos esta pesquisa, com certeza vamos encontrar outras explicações regionalizadas para o uso da denominação Reserva. Gostaria de chamar a atenção para o seguinte fato: ‘Reservado’ não apareceu em lugar nenhum.

Este colunista humildemente se curva ante a sabedoria dos amigos e agradece as preciosas informações enviadas.

Na próxima semana, mais alguns mitos, sugeridos por outro amigo e parceiro desta coluna.

Saúde e bons vinhos, Reserva!

Vinho da Semana: um reserva duriense para confirmar a regra.

Adega Vila Real Reserva Tinto 2013- $

Medalha de Ouro no Concurso Mundus Vins. Apresenta aroma de frutos vermelhos e pretos, notas de especiarias e alcaçuz. Um vinho envolvente, elegante, de taninos nobres e com final longo.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

 

(*) http://emporiogouveia.com.br/ e https://www.eurosavour.com/

(**) https://es-la.facebook.com/divinosrojos/ e [email protected]

O Rótulo Vende o Vinho?

Enólogos e Agrônomos são os profissionais mais respeitados quando se trata da produção de um vinho ou, se preferirem, do cultivo de uvas para vinificação.

Por melhores que sejam, vinhos não se vendem sozinhos. Para que esta mágica aconteça, outros profissionais são envolvidos na busca que engloba desde o melhor design da garrafa, passa pela escolha da rolha ou de um sistema de fechamento ideal, até o projeto gráfico do rótulo, que vai formar a primeira impressão para o comprador.

Cada país tem uma legislação própria sobre o que deve constar no rótulo ou contrarrótulo. Pesquisas recentes já estão mostrando que o consumidor final está mais atento e preocupado com estas informações a ponto de influir na decisão final dos produtores.

Qualquer enófilo conhece os principais dizeres que sempre devem estar nos rótulos: safra, castas, teor alcoólico, país ou região produtora, além do nome e a indicação da vinícola.

Com isto e um pouco de conhecimento básico, já somos capazes de selecionar os vinhos que nos interessam.

Um passo mais elaborado seria procurar por alguma indicação sobre os processos utilizados, tipicamente se passou por madeira ou não, ou ainda algum detalhe um pouco mais técnico, como o tipo de maceração e fermentação, o que quase sempre só consta da ficha técnica. Talvez isto esteja mudando, para melhor.

Os profissionais de marketing envolvidos nesta área estão descobrindo novos caminhos para aumentar o volume de vendas de um determinado vinho. Pesquisas realizadas por consagradas universidades, em vários países produtores, mostram que outras informações estão se tornando necessárias, e que a linguagem ou a forma como as descrições das propriedades do produto são apresentados, podem mudar significativamente a decisão entre comprar ou não um vinho.

O novo rótulo que se desenha no horizonte poderá conter avisos sobre a presença de alérgenos, informações nutricionais, dados sobre os tipos de microrganismos que foram utilizados e uma descrição dos ingredientes mais detalhada que ‘mosto de uvas europeias’.

Este último item tem raízes curiosas. Os vinhos do Novo Mundo, principalmente por sua tendência de se apresentarem como varietais, sempre especificaram a uva ou uvas com as quais foram vinificados. Já no Velho Mundo, a região é mais enfatizada do que a casta, como se todos soubessem que, naquele lugar, só se produz vinho com castas predeterminadas e conhecidas por todos.

Um bom exemplo é o Chianti, ícone entre os vinhos italianos. Sangiovese é sua principal uva, mas pode conter Canaiolo, Colorino e até as brancas Malvásia e Trebbiano. Não consta dos rótulos, mas o consumidor deveria saber…

A descoberta mais curiosa nesta área de marketing é sobre a linguagem utilizada nas descrições que constam nos rótulos. Um recente estudo da Universidade de Adelaide na Austrália, demonstrou que o comprador é fortemente influenciado por emoções. Assim, uma redação com enfoque emocional, sobre as qualidades do vinho, pode ser decisiva.

“Sabores madeirados com um toque de baunilha”, começa a ter outro sentido. Vinho, afinal, é emoção pura.

Saúde e grandes emoções, então!

Vinho da Semana: um trio para não deixar ninguém indiferente

Trio de Vinhos Leves e Macios – $$

Leves, redondos, jovens e frutados. O espanhol Abadia de Roble Tempranillo 2015, o chileno Orquestra Cabernet Sauvignon 2015 e o português Cancellus, típico corte da região do Douro, são vinhos agradáveis e fáceis de beber. Perfeitos para o dia-a-dia.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

 

Vinho Verde no Rio e o Decanter World Wine Awards

Nos dias 26 e 27 de maio aconteceu, no Iate Clube do Rio de Janeiro, o Vinho Verde Wine Fest, organizado pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, que decidiu internacionalizar este evento.

Vinhos Verdes sempre foram apreciados por aqui. Na sua versão mais tradicional, tem baixo teor alcoólico, são muito refrescantes e ótimos companheiros para comidas leves e frutos do mar. Com estas características, são perfeitos para serem degustados no nosso clima, principalmente nos meses do verão, em toda a nossa extensa costa.

Participaram os seguintes produtores:

O Vinho Verde é um produto único, elaborado com castas quase exclusivas, em região demarcada no Minho. Existem brancos, tintos, rosés e espumantes, obtidos a partir das variedades brancas Loureiro, Alvarinho, Arinto e Trajadura, além de Vinhão e Espadeiro para os tintos e rosados.

Alguns produtores arriscam cortes com outras castas tradicionais de Portugal obtendo excelentes resultados.

São vinhos fáceis de serem encontrados em nosso país e de ótima relação custo x benefício, um verdadeiro ‘achado’. Em volume de exportação, ficam em segundo lugar, logo atrás dos afamados Vinhos do Porto.

Destacamos os seguintes produtores após a nossa degustação:

– Quinta de Lourosa

– Quinta da Lixa

– Quinta das Arcas

– Soalheiro

Um destaque especial para os vinhos da Adega Cooperativa Ponte da Barca, velha conhecida, que ainda produz o tradicional Calamares, seguindo a receita mais tradicional dos Vinhos Verdes. Embora o estilo possa parecer ultrapassado, ainda enfrenta, com orgulho, os seus concorrentes mais modernos, mostrando toda a versatilidade deste vinho único.

Decanter World Wine Awards

A revista inglesa Decanter, uma das mais importantes neste segmento, realiza anualmente uma gigantesca degustação, com vinhos de todo o mundo, para escolher os melhores.

Um resultado tão aguardado quanto os famosos 100 melhores de sua concorrente direta, a publicação norte americana Wine Spectator.

Neste ano foram testados 17.200 produtos que receberam prêmios divididos nas seguintes categorias:

– Platina, melhor do evento;

– Platina, melhor da categoria;

– Medalhas de Ouro, Prata e Bronze;

– Comendas diversas.

Seria impossível mostrar todos os resultados na nossa coluna. Lá no final está o link para quem quiser passar algumas horas se entretendo.

As surpresas de 2017 estão nas premiações Platina, algumas surpreendentes, que mostram o real objetivo e o alcance deste concurso.

Apresentamos um resumo a seguir:

– Melhor tinto varietal

Uma dobradinha uruguaia: Pisano Cisplatino Tannat 2015 e Bodegas Garzon Single Vineyard Tannat 2015.

Isto confirma uma tendência que já havíamos percebido. O Uruguai é a nova sensação da América do Sul. Malbecs e Carménères que se cuidem.

– Melhor branco do evento na categoria custo x benefício

Um vinho produzido na Inglaterra, o Winbirri’s Bacchus 2015.

Bacchus é uma casta que se adaptou bem aos solos ingleses. Tem ótima acidez e pode ser uma interessante alternativa aos vinhos produzidos com a universal Sauvignon Blanc.

– Melhor branco seco e aromático

Este prêmio foi para a República Checa. O vinho do produtor Sonberk, obtido a partir da casta Pálava, um provável cruzamento entre Gewürztraminer e Müller Thurgau, só existe por lá.

As notas de degustação mostram um vinho redondo e cremoso no paladar, com notas de pêssego e pera intercalados com um herbáceo ligeiramente amargo e amêndoas.

– Melhor Icewine

Nesta categoria, um vinho chinês levou o prêmio máximo.

O Yajianggu Winery Vidal Icewine recebeu 98 pontos dos jurados e foi descrito como untuoso, com notas de manga, abacaxi e lichia, com um surpreendente final licoroso. ‘Vidal’ é a casta.

Link para todos os resultados: http://awards.decanter.com/DWWA/2017

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: um ótimo vinho verde.

Este Vinho Verde Alvarinho Reserva 2015 – $$

Seco com aroma de frutos tropicais e notas minerais. Paladar envolvente, fresco e persistente.

Harmonização: Lagostim, Sardinhas grelhadas com batatas cozidas, Queijo Serra da Estrela, Pescada frita, Cavalinha, Bacalhoada, Risotos com Frutos do Mar

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

EVENTOS – Tiradentes Vinho & Jazz

A Casa Rio Verde/VinhoSite estará presente no iradentes Vinho & Jazz Festival, de 2 a 4 de junho, com um estande no romântico Largo das Forras, principal praça da cidade. Serão oferecidos para degustação seis vinhos do portfólio da importadora mineira: Adega de Borba Galitos (Portugal), Alcanta Roble e Madame Bobalu (Espanha), Casanova Antaño Reserva Merlot e Torreón de Paredes Reserva Cabernet Sauvignon (Chile), Finca El Origen Malbec (Argentina).

A degustação dos vinhos funciona no sistema de cartelas, à venda no local por R$35 (Premium), R$50 (Super Premium) e R$65 ( Gold) , com direito a cinco taças.

Ambiente ideal para a perfeita harmonização entre vinho e jazz, Tiradentes é uma das cidades mais charmosas do Brasil e palco de vários festivais ligados à cultura e à gastronomia.

Descorchados 2017

Guias sobre vinhos são a ferramenta básica de qualquer enófilo interessado em apurar seus conhecimentos e comprar bons vinhos sem estourar o orçamento.

O Descorchados, elaborado há 19 anos pelo jornalista chileno Patricio Tapia, é a bíblia dos vinhos produzidos no cone sul.

Ao contrário das edições em outros países, a brasileira abrange as vinícolas da Argentina, Brasil, Chile e Uruguai, compondo um pesado livro com mais de 1000 páginas.

Repleto de boas informações e escrito de forma simples e direta, peca na apresentação dos vinhos considerados como os melhores. Os principais prêmios são divididos entre vários produtores e um mesmo vinho pode receber mais de uma indicação, o que acaba sendo confuso.

O guia é dividido por países e dentro de cada um há indicações para:

– Melhor tinto e melhor branco;

– Vinhos revelação;

– Marca revelação;

– Vinícola revelação;

– Os melhores em cada cepa ou estilo;

– Os eleitos por vale;

– Super preço – uma interessante categoria onde há boas indicações de grandes vinhos com preços pequenos.

As pequenas vinícolas, muitas vezes artesanais e mais conhecidas como “de garagem” receberam um capítulo só para elas, denominado ‘Pequenas Aventuras’.

Brasil

Só foram degustados e avaliados os nossos espumantes. Como nem os critérios de seleção e nem as razões desta limitação estão declaradas, nos parece que há um viés muito comercial nesta avaliação brasileira.

Já produzimos ótimos vinhos tranquilos, tintos e brancos, que mereciam ser destacados num guia como este. Quem sabe na próxima edição?

O Melhor Espumante nacional é o Cave Geisse Terroir Nature 2011.

Merecidíssimo!

A vinícola de chileno Mario Geisse é destaque no cenário brasileiro há muitos anos.

Argentina

São 114 páginas listando os vinhos premiados por Tapia. Uma grande maratona, que mostra a força deste país produtor. Confirma uma de nossas teses quando afirmamos que o potencial vínico do país vizinho pode colocá-lo, em pouco tempo, na lista dos 10 melhores do mundo. Basta não atrapalhar…

O vinho tinto eleito como o melhor é um Malbec:

Gen del Alma Seminare Malbec 2015

Elaborado em Gaultallary, Vale do Uco, pelo casal Gerardo Michelini e a Enológa Andrea Mufatto, ambos com muita tradição no ramo de produção vinícola.

Recebeu 99 pontos do Guia Descorchados. Só foram produzidas 1000 garrafas.

O melhor branco coube ao consagrado Chardonnay White Bones safra 2013, da Catena Zapata, 96 pontos.

Chile

Com um pouco menos de rótulos premiados, os chilenos continuam a manter a tradição de grandes vinhos.

O melhor tinto é um Cabernet Sauvignon, o que pode ser uma surpresa para os leitores que associam o Chile à casta Carménère:

Gandolini Las Tres Marias Vineyards Cab. Sauvignon 2011

Elaborado na região de Maipo, recebeu 98 pontos do guia, superando clássicos como o Almaviva e o Don Melchor.

Esta é uma vinícola muito pequena, com vinhedos próprios e 100% dedicada a seu único produto.

Um Sauvignon Blanc, o Cono Sur 20 Barrels El Centinela Estate 2016, foi eleito o melhor do Chile, recebendo 97 pontos. Vem da região de Casablanca.

Uruguai

Os vinhos uruguaios têm chamado a atenção por suas características inovadoras e, sobretudo, pela capacidade de seus produtores de traduzirem, com perfeição, os diversos terroirs onde estão plantadas suas uvas. Domaram uma das castas de vinificação mais complexa, a Tannat, e trabalham com várias uvas brancas, como a Albariño, com total maestria.

Já há quem os comparem com a região do Jura, França, famosa por seus Vin Jaune.

O melhor tinto quase não é uma surpresa, o conhecido Amat Tannat 2011, elaborado pelas Bodegas Carrau, uma família que já produziu grandes vinhos em nosso país. Recebeu 95 pontos.

O melhor branco é o Single Vineyard Albariño 2016, da Bodegas Garzon, casta que tem se destacado naquele país com ótimos resultados: 94 pontos.

Para saber todos os resultados só comprando o Guia, o que consideramos como um bom investimento. Olhando para estes resultados pode-se perceber a grande variedade de castas e os bons vinhos da América do Sul, que completam perfeitamente as tradições gastronômicas de todos.

Há muito o que saborear nestas páginas.

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: pontuado com 92 pontos na safra 2014.

Siegel Single Vineyard Cabernet Sauvignon 2012 – $$

Intensas notas de frutas vermelhas maduras e chocolate. Paladar redondo com final persistente. Harmonização: Carnes bovinas e suínas assadas ou grelhadas. Bolo de carne com batata (Hachis).

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

Bodegas Volver

A Espanha tem excelentes vinhos, alguns icônicos, como o Vega Sicilia Unico ou o não menos cobiçado Dominio Pingus além dos famosos Jerez.

Duas denominações, Rioja e Jerez, dominam este cenário e se confundem como sinônimos de “vinhos espanhóis”, o que não deveria ser verdade. Existem outras D.O. que acabaram ficando em segundo plano, embora tenham qualidade e diversidade que as permitem disputar, ombro a ombro, com os rótulos mais conhecidos internacionalmente.

A proposta da jovem Bodega Volver é justamente esta: resgatar Denominações de Origem (D.O.) meio esquecidas e trazê-las, assim como suas castas autóctones, algumas plantadas em sistemas pouco usados hoje em dia como o Globet ou Vaso, para um lugar de destaque no mundo do vinho.

Fundada em 2004 por Jorge Ordoñez e Rafael Cañizares, tem por filosofia retornar aos cultivos e elaborações tradicionais, com foco na produção de vinhos nas seguintes Denominações de Origem: La Mancha, Alicante e Jumilla

Seus vinhos têm qualidade reconhecida internacionalmente e sempre obtém pontuações expressivas nas avaliações das principais publicações especializadas e de reconhecidos grandes críticos.

Desde a primeira vinificação que seus produtos chamaram a atenção. A busca por vinhedos antigos, baixa produtividade e uma cuidadosa produção, literalmente artesanal, a cargo do Enólogo Rafael Cañizares, mostrou ser o caminho a ser seguido. Acima de tudo, respeitam o consumidor com preços totalmente acessíveis e qualidade indiscutível.

Alguns de seus rótulos já se destacam no cenário internacional, obtendo excelentes pontuações na opinião do respeitado Guia Peñin, da Wine Spectator e da Wine Advocate, de Robert Parker:

– VOLVER TEMPRANILLO SINGLE VINEYARD 2014 – Guia Peñin: 93 /Robert Parker: 92

– PASO A PASO TEMPRANILLO 2014 – Guia Peñin 2017: 87 pontos/Robert Parker: 87

– TARIMA BLANCO 2015 – Guia Peñin 2017: 90 pontos

– TARIMA ROSADO 2015 – Robert Parker: 89 pontos

– TRIGA 2015 – Guia Peñin 2017: 95 pontos

– MADAME BOBALU 2015 – Guia Peñin: 88 pontos

– PASO A PASO BRANCO 2015 – Guia Peñin: 88 pontos

– VENTA MORALES 2014 – Robert Parker: 87 pontos

– WRONGO DONGO 2014 – Guia Peñin: 90, Wine Expectator: 88 e Robert Parker: 87

Rótulos divertidos como o Madame Bobalú, um varietal da casta Bobal e o Wrongo Dongo elaborado com 100% Monastrell (os rótulos podem mudar a cada safra) são uma ótima estratégia de marketing, com forte apelo visual.

Para divulgar a os vinhos desta vinícola exclusiva, a Casa Rio Verde/VinhoSite programou uma série de ações, que incluem desconto de 15% nos rótulos da Volver, e degustações dirigidas com minicursos sobre as regiões de La Mancha, Alicante e Jumila:

Degustação e MiniCursos Bodega Volver

Datas – 18 e 25 de maio

Local – Praça Marília de Dirceu, 104 – Belo Horizonte

Programação:

– Degustação de seis vinhos: Tarima Blanco; Tarima Rosé; Wrongo Dongo; Paso a Paso Tempranillo; Volver Tempranillo; Espumante Tarima

– Minicurso sobre o vinhos das Regiões de La Mancha, Alicante e Jumilla.

Custo: R$50,00 (sócios do VinhoClube têm 30% de desconto)

Instrutor: Renato Vinhal

Inscrições: http://www.vinhosite.com.br/vinhos/cursos

Imperdível!

Saúde e bons vinhos.

Vinho da Semana: A Bodega Venta Morales faz parte das Bodegas Volver, com excelentes vinhos e ótima relação custo-benefício.

Venta Morales Tempranillo 2015

Cor vermelho rubi com reflexos violáceos. Nariz com grande intensidade aromática, destacando-se frutas vermelhas e negras, toques láticos, florais e sutis especiarias. Paladar muito frutado, boa estrutura e taninos marcantes. Acidez muito equilibrada, final longo persistente e agradável.

Harmonização: carne de porco assada, Paella Valenciana, pastel de carne, patos ou coelho em conjugação com tomate, Risoto ao Funghi Porcini, Rosbife e Pizza calabresa.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

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