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Uvas da Puglia – Negroamaro e Primitivo – Final

Embora a Negroamaro seja considerada a casta emblemática da Puglia, foi a Primitivo que fez as engrenagens do progresso se movimentar e alavancar a indústria de vinhos desta região, por uma simples razão: com o nome de Zinfandel, ficou famosa na Califórnia. Vamos conhecer um pouco desta história.

A Zin, apelido carinhoso colocado pelos californianos, foi a casta que mais sucesso teve nos EUA, sendo a mais plantada naquele território. Em 1967 o professor da Universidade de Davis, Austin Goheen, visitou a Itália e ficou intrigado com a semelhança entre os vinhos produzidos com a Primitivo e a Zinfandel.
Estudos posteriores, com mudas levadas para os EUA, demonstraram que do ponto de vista ampelográfico eram a mesma uva. Em 1976, o professor italiano Dr. Lamberti, levantou a hipótese que ambas castas seriam descendentes da Plavac Mali, uma espécie da Croácia.
Este fato abriu uma nova série de estudos e pesquisas que culminaram, em 2011, quando foi encontrada uma antiga varietal denominada Crljenak Kaštelanski, que significa “Uva Tinta de Castela”. Através de desmembramento da cadeia de DNA concluíram que ela, a Primitivo e a Zinfandel eram a mesma uva, sendo a Plavac Mali uma prima.
Se o leitor pensa que o mistério foi esclarecido está enganado. Em 2012 surgiu um novo capítulo: as Mestres do Vinho Jancis Robinson e Julia Harding, junto com o geneticista suíço Dr. José Vouillamoz, após anos de pesquisas e testes de DNA concluíram que a Zinfandel/Primitivo/Crljenak descendem de outra casta croata, a Tribidrag, que existe desde o século XV.

Como estudioso do assunto e apreciador dos vinhos destas uvas, posso afirmar que ainda não se chegou ao fundo desta questão. Ao analisar o nome Primitivo, descobrimos que tem origem no fato desta varietal amadurecer precocemente. O que nos leva a pensar: uma casta espanhola, a Tempranillo, cujo nome tem o mesmo significado da italiana, o recebeu pelas mesmas razões… (há estudos em andamento, mas até o momento, são uvas distintas).
Existe outra possibilidade para explicar o nome, bastando trocar o gênero para o feminino: Primitiva. Alguns autores ainda afirmam que os vinhos produzidos seriam rudes, duros e mal-vinificados devido ao caráter irregular do amadurecimento. Nada mais distante da verdade, principalmente se olharmos o sucesso espetacular, em todo o mundo, conseguido com a irmã californiana. A italiana vai mais longe: já foi demonstrado que evoluiu para um clone bem superior em relação ao norte-americano.
Seus vinhos são simplesmente deliciosos e se os leitores ainda não provaram um Primitivo está na hora de fazê-lo. São alcoólicos e com taninos marcantes, cores intensas e profundas, muito saborosos e aromáticos.
A principal denominação é Primitivo di Manduria, uma cidade da província de Taranto.

Em 2012, a revista Gentelman, encartada no jornal Milano Finanza, analisou os 5 maiores guias italianos de vinho, Gambero Rosso, Bibenda, Veronelli, l’Espresso e Luca Maroni comparando os resultados. O grande vencedor foi:
Primitivo di Manduria ES 2010 de Gianfranco Fino

Um “caldo” descrito como monumental, carregados com sabores de cerejas negras e frutas vermelhas. Notas de baunilha temperadas pelo adocicado do Carvalho. Aveludado e fresco com ótima acidez. (sem representante no Brasil)
 
Dica da Semana: o irmão da dica da semana passada. Excelente relação custo x benefício. Difícil não gostar deste vinho.
 

Masseria Trajone Puglia Primitivo di Manduria 2008
Produtor: Masseria Trajone
País: Itália/Puglia
Um vinho muito rico, cheios de fruta madura. Saboroso e fácil de gostar, combina muito bem com massas e pratos de sabor marcante. 
Esta é a última coluna de 2012.
Passeamos pela Itália apresentado as castas Sangiovese, Verdicchio, Vernaccia, Corvina, Rondinella, Molinara, Aglianico, Greco, Fiano, Falanghina, Montepulciano, Trebbiano, Negroamaro e Primitivo.
Ainda existem outras uvas que valem uma matéria, entre elas, Arneis, Barbera, Dolcetto e Nero d’Avola. No próximo ano voltaremos a elas em alguma oportunidade.
Feliz Natal, um ótimo 2013, e grandes vinhos!

Uvas da Puglia – Negroamaro e Primitivo – I

Vamos começar esta coluna contando um pouco sobre a Puglia, uma região topograficamente muito diferente do resto da Itália. Olhando para a “bota”, estamos no que seria o calcanhar e salto.

Não existem montanhas aqui, é uma grande planície, com um solo muito bom para as videiras. Tem a maior produtividade de todo o país, com impressionantes 130 milhões de caixas de vinho por ano. Isto é mais do que muitos países produtores tradicionais. Com uma tradição vinícola de mais de 2000 anos e com pelo menos 25 áreas demarcadas, a Puglia só acordou para os vinhos de qualidade recentemente.
Uma das regiões mais pobres deste país, sempre produziu vinhos para serem transformados em Vermute, apesar de um clima e geografia idênticos aos dos principais produtores do novo mundo. Um dia “a ficha caiu” e importantes vinicultores redescobriram esta incrível região vinícola.
Existem diversas castas plantadas na Puglia, além de Negroamaro e Primitivo encontramos as tintas Malvasia Negra e Uva di Troia. Entre as brancas temos: Verdeca, Bianco d’Alessano, Bombino Bianco, Malvasia Bianca e Trebbiano.

Negroamaro é a uva emblemática desta região, embora vinhos com 100% desta uva não sejam comuns. Quase sempre está associada a outras varietais. Pesquisas genéticas apontam que é uma uva nativa desta área tendo como ponto de origem a mesma raiz genética da Sangiovese e da Verdicchio. Seu nome também gera interessantes questões: apesar de “amaro” significar amargo em italiano, não parece ser esta a tradução correta para a uva em questão. A melhor interpretação nos leva a dois idiomas, Latim e Grego antigo. Do primeiro reconhecemos ‘Negro’ e do segundo vem a termo ‘maru’ que também significa negro: Negro maru = Negro amaro = negro negro ou, numa interpretação moderna, negro intenso.
Maru tem a mesma raiz fonética de Merum, um vinho trazido para a Puglia por colonos que ali se estabeleceram antes dos gregos, no século VII AC. Na literatura clássica encontramos algumas referências a ‘mera tarantina’, por autores romanos, o que nos leva a crer que a Negroamaro poderia ser a uva usada no Merum.

Produz vinhos de cor escura muito profunda, com taninos que variam de médios a intensos. Medianamente aromática, tem sabores marcantes de frutas negras com notas de canela, cravo e outros temperos secos.

A principal região produtora é a planície de Salento, destacando-se a vila de Salice (DOC Salice Salentino) com seus tintos e rosados. Um produtor de destaque é a Masseria Candido que, brevemente, terá seus vinhos à venda no Brasil.

Dica da Semana: Um excelente representante desta DOC elaborado por uma jovem e moderna vinícola.
 

Masseria Trajone Salice Salentino Riserva
Uva: 80% Negroamaro, 15% Malvasia Nera di Lecce e 5% Malvasia Nera di Brindisi
Encorpado, cheio de fruta madura e com um delicioso acento regional, este saboroso tinto da Puglia mostra um estilo fácil de agradar, ideal para acompanhar comida. Uma bela descoberta, de excelente relação qualidade/preço.
Harmonização: Carnes assadas, cordeiro, massas, risoto e polenta.

Montepulciano e Trebbiano – duas uvas que causam confusões – Final

Trebbiano é a outra denominação que passa uma rasteira nos apreciadores menos atentos. Também, pudera! Existem 7 denominações semelhantes: Trebbiano di Aprilia, Trebbiano di Arborea, Trebbiano di Capriano del Colle, Trebbiano di Romagna, Trebbiano Val Trebbia dei Colli Piacentini, Trebbiano di Soave e Trebbiano d’Abruzzo que é o tema da coluna de hoje.
Os leitores já devem estar imaginando se não estamos escrevendo sobre uma mesma uva plantada em diferentes regiões e que recebem nomes locais. Nada disso: a localmente denominada Trebbiano d’Abruzzo é a casta Bombino Bianco, uma corruptela de “Buon Vino”.

A origem desta casta ainda não foi determinada exatamente, mas existem documentos atestando a sua vinificação, pelos Romanos, desde o século 16 – a uva e o vinho eram chamados de Trebulanum. Se fosse elaborado em Abruzzo era denominado Trebulanum Abruzzese. Ao longo do tempo o nome se transformou em Trebbiano.
Duas correntes explicam este nome latino. A primeira afirma que deriva de “Trebula”, nome de uma vila, hoje conhecida como “Treglia”, na província de Caserta, Campanha. A segunda hipótese acredita que a origem deriva de “trebulanus” que pode significar “casa-grande (fazenda)” ou ainda “pequena propriedade rural”. Ampliando este significado, esta seria a uva que produzia o vinho feito para consumo na propriedade, o equivalente ao nosso “vinho de colono”. (na foto, Abruzzo)

Mesmo com estas explicações, alguns importantes autores afirmam que estamos falando da mesma uva. O que aparentemente aumentaria a confusão é, na verdade, uma ótima explicação para toda esta situação: os vinhos produzidos com cada denominação são muito diferentes, a maioria, muito ruins, exceto alguns poucos produzidos em Abruzzo.
Generalizando, Trebbiano é a uva branca mais plantada na Itália e que produzem de tudo, bons vinhos, beberagens medíocres, Conhaque na França onde recebe o nome de Ugni Blanc e até mesmo o fantástico Vinagre Balsâmico. Foi exportada para diversos países, entre eles o Brasil.

Uma curiosidade: existe atualmente um vinho italiano rotulado como “Trebulanum” que é produzido com a obscura casta “Casavecchia”: o produtor, Alois, afirma que esta seria a uva original do vinho romano.
Dois Vinhos Magníficos
Dois produtores já mencionados na coluna da semana passada também são os destaques nos vinhos brancos. Os Valentini são considerados como os melhores intérpretes desta casta há muitas gerações. Pesquisando a história desta vinícola, encontramos uma simples e interessante explicação para a confusão em tela: Trebbiano d’Abruzzo nunca foi uma casta, mas o vinho produzido com a Bombino cortada pela Trebbiano Toscana em proporções regidas pela DOC.
A safra de 1992 foi das melhores, um vinho que “falava o dialeto local mais do que a ciência da vinicultura”, de acordo com seu produtor Francesco Paolo Valentini.

Notas de folhas secas, biscoitos, especiarias, café, flores de camomila. Muito frescor no palato, vitalidade, corpo e um inesperado final. Acima de R$ 400,00. (2012)

Masciarelli também se esmera nos seus brancos. O Marina Cvetic é uma destas joias raras apesar de ser um vinho produzido a partir de 1991.

 

A safra de 2008 pode ser descrita com aromas intensos e cheios. No palato flores, frutas, especiarias sendo perfeitamente distinguível (aromas e sabores) papaia, pêssego amarelo, mel, lavanda e baunilha. Um vinho que se torna inesquecível quando degustado. Acima de R$ 200,00. (2012)

Dica da Semana: um Masciarelli que podemos desfrutar sem nenhum arrependimento.
 

Trebbiano d’Abruzzo 2010
O Trebbiano da linha Classica de Masciarelli combina o característico frescor desta casta com convidativas notas aromáticas.
O vinho é elaborado com uvas de videiras de quase 40 anos, que conferem ao vinho mais personalidade que a maioria dos exemplos de Trebbiano.
Uma ótima pedida para acompanhar peixes e frutos do mar.

Montepulciano e Trebbiano – duas uvas que causam confusões – I

Uma tinta, outra branca, confusões causadas por homônimos e quem sofre as consequências são os enófilos iniciantes. Para que isto não seja uma pedra no sapato de ninguém, vamos destrinchar este fato.
A uva Montepulciano, cultivada na região de Abruzzo que fica cerca de 80 Km de Roma, produz um vinho com o mesmo nome que é sempre confundido com o Vino Nobili, joia produzida na cidade de Montepulciano que fica no coração da Toscana. A confusão não é sem fundamento, mas o Vino Nobili não é produzido com uva Motepulciano, mas com a Sangiovese e não se planta Montepulciano na Toscana. Confuso!

A especialista Jancis Robinson arrisca um palpite ao sugerir que esta casta surgiu na Toscana e teria a mesma origem (vegetal) que a Sangiovese. Disto resultaria o “imbróglio”, que na verdade é apenas linguístico. Apesar de largamente plantada no sul e centro da Itália praticamente não existe na região norte devido a uma característica: amadurece muito tarde e não vinifica corretamente no norte italiano.
Sendo a segunda uva mais plantada naquele país (ilustração), tem alta produtividade embora tenha pouco sumo em relação à sua pele. A casca é muito rica em taninos e fenóis dando origem a uma coloração bonita e intensa. Os vinhos são muito gentis, fáceis de beber e agradam a todos os gostos.

A principal denominação é a DOC Montepulciano d’Abruzzo, que usa um mínimo de 85% da varietal em seus vinhos. Dentro desta região existe uma DOCG, Coline Teramane, que tem leis mais restritas, exigindo um mínimo de 90%. Além destas duas, são regulamentadas outras 42 regiões onde esta uva pode ser usada na vinificação. Destacam-se as DOC Rosso Piceno e Rosso Cornero, ambas no Marche. O Cerasuolo, que significa vermelho cereja, é um interessante rosé obtido com esta varietal, sua coloração é única.

Principais produtores
O vinho Montepulciano d’Abruzzo é figura fácil em qualquer loja de vinhos ou supermercados. Apesar de ter algum potencial de guarda é um vinho para ser consumido ainda jovem. Alguns produtores se esmeram em aproveitar toda a potencialidade desta casta e são reconhecidos. Dino Illuminati, Valentini e Masciareli são alguns destes nomes:

Illuminati Zanna
O Sr. Dino Illuminati ganhou em 2005 o “Oscar do Vinho” como Melhor Produtor da Itália conferido pela Associação Italiana Sommelier e Bibenda e Duemilavini.
Robert Parker: 91 pts (safra 2006)
Preço: acima de R$ 150,00 (2012)
 

Valentini recebeu o título “La cantina dell´Anno” do Gambero Rosso 2011, título máximo no mundo do vinho italiano. Considerado o melhor produtor de Abruzzo. 94 Pontos – Robert Parker (Safra 2008), 3 “biccheri + ” – Gambero Rosso 2011 (Safra 2008), 5 “grappoli” – Duemilavini 2011 (Safra 2008).
Preço: acima dos R$ 800,00. (2012)

Dica da Semana: escolhemos um Montepulciano do excelente produtor Masciarelli.
 

Masciarelli Montepulciano d’Abruzzo 2009
Delicioso Montepulciano d’Abruzzo, cheio de fruta, aveludado e equilibrado. Um dos melhores exemplares desta Denominação de origem!
Harmonização: Aves, massas, pizzas, risotos, carnes leves.

As brancas da Campanha e Basilicata – Final

A Fiano é a casta branca mais plantada na região da Campanha, como mostra o mapa abaixo. Ampelógrafos e historiadores do vinho consideram que esta é uma uva clássica do sul da Itália. A origem remonta aos tempos das vinificações romanas.

Especula-se que ela teria sido cultivada pelos ocupantes gregos e pode ter sido a uva por trás do famoso vinho Apianun, que era produzido nas colinas próximas à cidade de Avelino. Naquela época, esta varietal era denominada “vitis apiana”.

“Apiana” deriva da raiz latina “apis” que significa abelha. O nome pode ter origem no fato de ser muito comum ter abelhas atraídas pela doce polpa daquela fruta. O mesmo ocorre, hoje, com a Fiano.
Devido a uma característica casca muito espessa, esta vinífera tem um rendimento muito baixo, não sendo uma cultura interessante para os vinhateiros. Por esta razão foi sendo paulatinamente abandonada em favor de uvas mais rentáveis como a Trebbiano e a Sangiovese. Somente com as mais modernas técnicas de vinificação aliada à preocupação de preservar algumas castas indígenas e quase esquecidas, que a Fiano experimenta um renascimento. Produtores de primeira linha, como Mastroberardino, a replantaram em seu terroir original nos arredores de Avelino, em consórcio com plantações de avelãs.

Os Fianos são muito aromáticos e de sabor intenso, com notas de mel e que desenvolvem, ao longo do tempo, sabores mais condimentados e de frutos secos como nozes, avelãs e amêndoas. A principal DOCG, Fiano di Avellino, exige um mínimo de 85% da uva no vinho, podendo ser cortado com Greco, Coda di Volpe e Trebbiano. A produtividade máxima é de 10 t por hectare e o teor alcólico mínimo de 11.5%. Permitem a utilização do termo Apianum, no rótulo, para associar o vinho moderno ao antigo.

A uva Falanghina é outra descendente grega segundo os estudiosos deste segmento. Seu nome deriva do Latim falangae, que eram as estacas que seguravam as videiras no campo. Uma das cultivares mais antigas da vinificação italiana, existe desde o ano 7 AC.
Uma verdadeira sobrevivente, foi uma das castas mais atingidas pela temível Filoxera e acreditava-se extinta até que, em 1970, a família Martusciello encontrou algumas videiras em bom estado e iniciou o meticuloso e lento processo de replantio de um vinhedo, que levou mais de 10 anos. Resultou num grande acerto – os vinhos obtidos são excelentes, sendo considerado um sonho para qualquer apreciador de vinhos.
O vinho é muito equilibrado e “enche a boca”. Seus aromas lembram flores recém cortadas e frutas verdes. Os sabores são persistentes e remetem à maçãs verdes.
O vinho perfeito para acompanhar os saborosos frutos do mar: moluscos, peixes grelhados ou fritos e lulas. Os tradicionalistas preferem degustá-lo acompanhado de uma fresquíssima Mozzarella di Bufala.
Alguns vinhos importantes com estas castas:


 

Greco di Tufo “VIGNA CICOGNA”, do produtor Benito Ferrara, considerado um dos melhores da Itália. Sem representantes no Brasil. No exterior custa em torno de US$ 46.00 (2012)
 

Fiano di Avelino do produtor Feudi San Gregorio, que possui o mais bem localizado vinhedo para esta casta. Importado pela World Wine, custa no catálogo R$ 105,00 (2012)
 

Falanghina Campi Flegrei DOC do produtor Grotta del Sole, que pertence à família Martusciello, pioneira no replantio desta casta. Sem representantes no Brasil. No exterior custa em torno de US$ 20.00 (2012)
 

Dica da Semana: para não deixar ninguém com água na boca, um honesto Falanghina.


 

Vesevo Sannio Falanghina DOC
Cloração amarelo claro. Aroma intenso, persistente e frutado. Corpo médio e bem balanceado. Acompanha Aperitivos, pratos leves, carnes branca, queijos jovens e peixes.

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