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Um Evento Formidável!

Na semana passada José Paulo e eu fomos convidados para uma degustação de vinhos em Niterói, algo bem fora da nossa “zona de conforto”. Já foi o tempo que os cariocas, sempre bairristas, achavam graça em afirmar que o melhor da cidade do outro lado da “poça” seria a vista (deslumbrante…) do Rio de Janeiro. Não é mais assim. Apesar de estarem separadas por uma ponte, são duas culturas bem distintas e, desta vez, me pareceu que a cidade de Arariboia tem uma qualidade de vida bem superior.
 
A prova de vinhos, Wineshow 2013, foi organizada pelo Grupo Paludo, com o apoio de diversas empresas parceiras e fornecedores. O local escolhido foi o restaurante Família Paludo, em São Francisco, umas das ‘joias da coroa’ desta organização que inclui os restaurantes Ícaro, Queen e Paludo, todos excelentes.
 
As boas surpresas começaram na organização. Fomos recebidos pelo simpático Anderson Ribeiro, Coordenador Comercial. Como havíamos chegado um pouco cedo, nos acomodou numa mesa na varanda enquanto aguardávamos o início dos trabalhos. Logo recebemos uma pulseira de identificação que nos dava direito a uma taça de degustação personalizada e acesso ao salão onde estavam distribuídas as mesas dos expositores.
 
 
Só 1ª linha: Ana Import, Asa Gourmet, Decanter, Hannover, Ilha de Baco, Interfood, Miolo, Mistral, World Wine. Completava o salão uma mesa da Água das Pedras, um variado e delicioso Buffet de queijos, frios e pães e uma degustação de queijos de cabra artesanais a cargo da Queijaria Rancho dos Sonhos (www.queijariaranchodossonhos.com.br).
 
Impecável!
 
Todo enófilo sonha com um evento de degustação ideal: boa localização, vinhos que sejam relevantes no cenário enogastronômico, a participação de pessoas interessantes e interessadas, bom serviço de vinhos e um ambiente agradável que convide para esta experiência.
 
De nada adianta apresentar produtos de alta gama, caríssimos, que gravitam no mundo dos sonhos e na hora de servi-los, retirar a garrafa debaixo da mesa, como se fosse um favor (e para poucos). Muito melhor o que aconteceu aqui, com excelentes vinhos, acessíveis, e servidos sem nenhuma restrição. Mais um ponto a favor do Wineshow 2013.
 
 
Difícil saber por onde começar com tantas boas opções. A técnica tradicional é iniciar por um espumante para preparar o palato. Seguem os brancos e depois os tintos. Preocupados em voltar para o Rio em segurança, optamos por participar logo no primeiro horário e talvez este tenha sido o nosso pecado: os espumantes ainda não estavam no ponto de serem servidos.
 
Partimos para os brancos. Chamou a nossa atenção o ótimo Sauvignon Blanc, da vinícola chilena William Cole, oferecido pela Ana Import. Outro branco interessante e diferente foi o Gewurtztraminer Premium da vinícola Casa Valduga. No capítulo dos espumantes lá estavam os bons nacionais da Valduga, Miolo e Pericó enfrentando com galhardia a concorrência de italianos e espanhóis.
 
 
Após um breve descanso, passamos aos tintos e boas surpresas nos aguardavam. Ponto alto para o Petite Fleur da vinícola argentina Monteviejo, que está adotando a marca Lindaflor, e para os nacionais Quinta do Seival Castas Portuguesas e Vinhas Velhas Tannat, ambos da Miolo.
 
 
Nem a chuva que caiu copiosamente ao final da tarde tirou o brilho do Wineshow 2013. Estamos aguardando ansiosamente a próxima versão.
 
Parabéns ao Grupo Paludo pela ousada iniciativa.
 
Nossa zona de conforto ganhou novos contornos!

Dica da Semana: com as temperaturas subindo, nada como um bom branco refrescante que descobrimos nesta degustação.
 
William Cole Mirador Selection Sauvignon Blanc, 2011
Notas de maracujá, maçã verde, abacaxi e pêssegos, acompanhadas por notas cítricas tipo limão em um fundo herbáceo, tudo bem integrado, agradável, que expressa de excelente maneira o terroir do vale de Casablanca.
Ataca com muito frescor, de corpo leve e médio e sua acidez é intensa e fresca. Harmoniza com frutos do mar e pratos leves.

Por que ‘Castas Nobres’?

O uso do adjetivo ‘nobre’ para definir uvas ou vinhos é muito antigo e tem raízes muito interessantes, afinal o que faz uma determinada varietal ser classificada como nobre em detrimento de outras?
 
Uma rápida pesquisa em textos de autores consagrados nos forneceu uma boa definição:
“Uvas nobres são as uvas tradicionalmente associadas com os vinhos da mais alta qualidade”.
Sauvignon Blanc, Riesling, Chardonnay, Pinot Noir, Cabernet Sauvignon e Merlot, são as eternas castas agraciadas com títulos como Rainha disto ou daquilo. Entretanto, alguns críticos, talvez sentindo a exagerada influência francesa nesta lista, substituem a Sauvignon Blanc e a Merlot pela excelente italiana Nebbiolo.
 
Ainda assim, resta uma dúvida: seriam realmente superiores os vinhos produzidos com estas uvas?
 
Posso ir mais longe: e as castas típicas do Novo Mundo, Zinfandel, Carménère, Malbec, etc., ou as ibéricas Tempranillo e Touriga Nacional, não se enquadram?
 
Apesar de apaixonante, este tema exige um pouco mais de informação para ser compreendido. Por trás da “qualidade” está o que é denominado ‘Estrutura’, algo como o esqueleto do vinho. Aqui está a diferença: só será percebida na hora da vinificação, da elaboração.
 
A mais simples demonstração de que realmente há uma diferença pode ser observada nas relações de grandes vinhos publicadas por revistas especializadas ou nos mais variados guias internacionais: desde que a indústria do vinho existe, esta pequena relação de ‘nobres’ domina o cenário. Não é à toa que a fama dos vinhos franceses perdura por séculos. Na relação apresentada, apenas a Riesling (que existe na Alsácia) e a Nebbiolo não são de Bordeaux ou da Bourgogne…
 
A estrutura de um vinho é difícil de ser explicada e entendida. Envolve múltiplos aspectos e o relacionamento entre eles: acidez, taninos, álcool, etc., que em última análise vai determinar sabores, aromas, capacidade de envelhecimento e outras características.
 
Um dos elementos mais importantes é a Textura. Pode parecer uma ideia um pouco tênue se compararmos com outros materiais como tecidos, madeiras ou cerâmicas, mas definitivamente há diferentes texturas na nossa bebida predileta. Esta qualidade está associada àquelas sensações de grande amplitude (de aromas e sabores), permanência no palato e o gole aveludado ou o seu oposto (áspero), entre outras. Novamente, sobressai o conjunto em vez de valores individuais.
 
Este talvez seja o segredo das castas nobres: bem vinificadas, nos presenteiam com uma formidável estrutura e tudo de bom que dela decorre.
 
Um velho e batido jargão faz muito sentido neste momento: “Antiguidade é posto”.
 
Não há mais como ignorar a qualidade dos vinhos produzidos, hoje, no Chile, na Califórnia, na Argentina e em outros países, alguns europeus. Mas, para que um dia suas castas emblemáticas sejam elevadas de categoria, só há um fator a ser considerado: tempo, muito tempo.

Dica da Semana: não precisa esperar séculos, pode ser consumido já!
 
Hardys Nottage Hill Merlot 2011
Um vinho australiano de muita presença em boca, fresco com leve traço de hortelã, sabores de fruta vermelhas maduras, e noz-moscada.
Sua textura de densidade média o torna versátil para acompanhar diversos pratos.

Sexta-feira aqui em casa…

Entra ano, sai ano, quanto chega o período frio para os cariocas fazemos uma reunião para ‘abrir’ a temporada de degustar vinhos tintos. Neste 2013 não foi diferente. Convidamos três casais bons de taça e preparamos uma bela noitada.
 
Minha esposa havia chegado de viagem trazendo alguns queijos pouco comuns por aqui: um Stilton e um Cheddar ingleses e 2 queijos de leite de cabra produzidos em Chipre. Acrescentamos um viés árabe composto de Hummus, coalhada seca e Manouche. Cestas com alguns tipos de pães e torradas completavam a mesa de beliscos.
 
Mas tarde, dependendo da disposição da turma, serviríamos um prato quente.
 
Para iniciar os trabalhos abrimos um Primitivo di Manduria SUD Feudo San Marzano safra 2010.
 
 
Esta garrafa foi fruto de uma extensa negociação na compra de uma caixa do famoso Tiganello. Após muito papo, duas garrafas deste primitivo foram acrescidas, sem custo, ao pacote.
 
Na Puglia, esta casta irmã da californiana Zinfandel e da croata Crljenak Kastelanski produz vinhos encorpados, escuros, redondos e aromáticos, muito fáceis de beber.
 
Era fácil distinguir aromas de ameixas e cerejas maduras, notas de baunilha e cacau e muita fruta no paladar. Um ótimo começo de noite.
 
As taças secaram rapidamente e logo passamos para a segunda garrafa. Partimos para os argentinos: Goulart The Marshall Malbec, safra 2008. Um vinho de respeito com uma bela história.
 
O nome é uma homenagem ao fundador desta vinícola, o Marechal Gastão Goulart, que lutou na Revolução Constitucionalista de 1932 no Brasil. Exilado na Argentina, adquiriu o vinhedo em 1915, na região de Lunlunta, em Lujan de Cuyo.
 
 
Após muitos anos de abandono, sua sobrinha, a paulista Erika Goulart, assumiu a propriedade no ano de 1995, iniciando a recuperação do vinhedo e a construção da vinícola. A primeira vinificação foi em 2002 e desde então, seus produtos tem recebidos elogios da crítica e prêmios nos mais importantes concursos internacionais. Esta safra de 2008 recebeu 91 pontos de Robert Parker e 92 pontos da Wine Enthusiast. É considerado um ‘Best Buy’.
 
Com uma bela cor rubi intenso, tem aromas de frutos negros, tabaco e especiarias. No paladar percebe-se um bom corpo, taninos arredondados, frutos negros, pimenta e uma discreta baunilha devido ao envelhecimento em madeira. Um ótimo vinho que preparou a turma para o que viria em seguida.
 
O terceiro vinho da noite era algo muito especial. Outro argentino, o Petit Caro, uma ‘joint venture’ entre o respeitado Nicolas Catena Zapata e o Barão Rothschild, daí o nome: CAtena + ROthschild. Esta garrafa estava guardada, há algum tempo, para ser degustada junto com o ‘Caro’, carro-chefe desta vinícola. Simplesmente não aconteceu e por ser da safra de 2006 estava na hora de consumi-lo.
 
 
Este brilhante corte de Cabernet Sauvignon e Malbec não é mais produzido, tendo sido substituído pelo rótulo Amancaya. Isto tornou esta garrafa uma raridade. Foi degustado no ponto certo. Notava-se a evolução deste vinho já na cor, com notas de vermelho atijolado. Nos aromas, alguns terciários como couro e tabaco, mas ainda muita fruta, boa acidez, taninos equilibradíssimos. Muito gostoso de beber, um p*** vinho segundo um dos degustadores.
 
Resolvemos servir o prato quente, o momento era adequado. Uma curiosa receita à base de palmito, queijo Emmental e queijo Gruyère, preparados com um molho de creme de leite, tomate e diversos temperos. Apelidamos de ‘Strogonoff de Palmito’. Servido com arroz e batata palha, foi o sucesso da noite, todos queriam a receita.
 
Obviamente, as taças estavam secas. Hora de mais um vinho: o Lindaflor Petite Fleur 2009 da vinícola Monteviejo.
 
 
Uma escolha para reverenciar Catherine Péré Vergé, a proprietária da Monteviejo, recém-falecida. Ela foi uma das pioneiras do projeto de Michel Rolland em Mendoza, o Clos de los Siete. Sua vinícola foi a 1ª a ser construída e vem elaborando verdadeiras joias. Esta é uma delas. Um delicioso corte de Malbec, Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah com coloração púrpura intensa. No nariz, aromas frutados e condimentados com notas de violeta e baunilha. No palato percebiam-se os taninos macios e sabor arredondado e ótima permanência. Excelente!
 
Estes dois vinhos harmonizaram perfeitamente com o ‘strogonoff’.
 
Era hora de fazer outra mudança. O próximo vinho seria de corpo infinitamente mais leve, já pensando na sobremesa: um Pinot Noir da Patagônia, o Reserva del Fin del Mundo 2010.
 
 
Um produto de alta qualidade, mas acho que servido na hora errada. Muito bem elaborado, apresenta a característica cor vermelho-grená. Aromas de boa intensidade remetendo a frutos silvestres, tabaco, terra e especiarias. Na boca é leve e equilibrado, taninos macios, boa acidez e corpo médio.
 
O problema foi que a ‘turma’ queria ‘caldos’ mais encorpados e, frente ao que já fora servido, achou este meio sem graça. Mas era outro grande vinho.
 
Devidamente pressionados a voltar ao ritmo anterior apresentamos um dos nossos trunfos: Viña Cobos Bramare, Cabernet Sauvignon, 2008. Um vinho de preço alto mesmo na Argentina, elaborado sob a supervisão do ‘Rei’ dos Cabernets californianos, Paul Hobbs e que recebeu 93 pontos de Parker. Não era para qualquer um…
 
 
Pediram e levaram! Um vinho intimidador. A turma engoliu em seco e fez-se aquele silêncio sepulcral. Quase numa única voz perguntaram: o que é isto?
 
A resposta?
 
Fácil, um vinho elaborado pela mais sofisticada vinícola boutique da Argentina. E nem era um dos top que chegam a ser vendidos por US$1,000.00. A denominação Bramare é a segunda linha da empresa e custa 1/10 deste valor citado. Mas vale cada centavo.
 
Uma belíssima tonalidade rubi saudava a nossa visão nas taças. A impressão olfativa remetia a groselha, cedro e grafite com notas de especiarias como cravo e pimenta do reino. No paladar o espetáculo continuava: amoras, figos, café, tabaco e cacau. Uma cascata de sabores encantadores. Perfeitamente equilibrado, final agradável e persistente. Um vinhaço!
 
 
Devidamente vingados pela desfeita que fizeram com o Pinot Noir, nos despedimos de nossos amigos que já estão aguardando o próximo encontro.
 
Até lá, ficamos com a …

Dica da Semana: não foi um dos que servi neste encontro, mas é um belo vinho e com ótima relação custo x benefício.
 
Salton Classic Reserva Cabernet Sauvignon
 
Elaborado a partir da variedade Cabernet Sauvignon. O vinho é fermentado por 15 dias e amadurecido por até 6 meses em barricas de carvalho norte-americano. Vinho límpido, com coloração roxo amora madura. Nariz complexo, frutos vermelhos, especiarias, uva passa, pimenta, eucalipto, violetas, ameixa passa, excelente permanência do sabor.

Prêmios e mais prêmios II

Edição 2013 do Argentina Wine Awards
 
Com características um pouco diferentes das do concurso chileno, os 12 juízes internacionais (um brasileiro entre eles) e 6 argentinos, degustaram mais de 750 amostras de 82 vinícolas em cerca de 2 dias. Uma segunda rodada, só com os medalhistas de ouro, selecionou os grandes vencedores que estão listados no quadro a seguir.
 
 
Além das categorias por tipo de vinho, há um subdivisão por faixa de preços, 5 ao todo, mas nem todas as categorias se enquadram. Nos dados apresentados a moeda é o Dólar Americano.
 
O total de medalhas distribuídas impressiona: 49 de Ouro, 242 de Prata e 314 de Bronze. Apenas 79 amostras voltaram para casa de mãos abanando. Num primeiro momento isto parece uma grande festa, mas a realidade é que esta é a melhor demonstração da qualidade dos vinhos argentinos. Outro detalhe importante foi a participação das grandes Bodegas: Catena Zapata, Cobos, Terrazas, etc. Na opinião de todos, a vinícola que mais se beneficiou foi a minúscula Vid y Vinos S.A. que arrebatou um dos prêmios de melhor Malbec.
 
Uma belíssima história de três amigas que se conheceram quando eram estudantes de Agronomia. Em meados de 2006, quando estavam grávidas, começaram a trabalhar. Marcela Casteller, Graciana e Eloisa Monneret, faziam planos enquanto amamentavam, trocavam fraldas, empurravam carrinhos e entoavam canções de ninar para seus filhos, 2 deles gêmeos. Filhos e vinho cresceram juntos.
 
A marca registrada delas é “Fazemos nós mesmos”, e são respeitadas por isto. Colhem, vinificam, amadurecem, engarrafam e rotulam. Não é supervisão, é muito trabalho manual e muito amor, o mesmo que dedicam às suas famílias. Um projeto de um vinho só, 3.000 garrafas por ano, com alta qualidade.
 
 
Ainda não chegou ao Brasil, quem sabe um dia? Até lá, ficamos com a…

Dica da Semana: um bom Malbec de preço acessível.

Lagarde Malbe DOC

Intensa cor vermelho-cereja com reflexos violáceos.
Aromas complexos, sendo os mais significativos:
cassis, caramelo, tabaco e doce de figo. Na boca é profundo, estruturado e persistente.
Prêmios: WE 91 (07); RP 90 (07); Medalha de Prata – Argentina Wine Awards; DESCORCHADOS 2009 92 (09); WA 89 (09); DESCORCHADOS 2010 92 (10); WA 89 (10)

Prêmios e mais prêmios…

 No início deste ano, quase na mesma época em que aparecem as novas edições dos tradicionais guias de vinhos, dois importantes concursos de vinhos divulgaram seus resultados, o ‘Vinhos do Chile’ e o ‘Vinhos da Argentina. São eventos sérios que pretendem divulgar, cada vez mais, os produtos de cada país, ao contrário do nosso ‘Ibravin’ cujo mote é ‘quanto eu levo nisto?’.
 
Ambos os concursos são organizados por associações de produtores e, tecnicamente, todas as vinícolas de cada país estão associadas. A participação na prova é voluntária, refletindo no caráter da degustação e no seu resultado. Obviamente, empresas consagradas não precisam mais deste tipo de divulgação, exceto quando pretendem lançar algum produto novo. São os produtores menos visíveis quem mais se beneficiam.
 
10º Prêmio “Vinhos do Chile”
 
Contou com mais de 100 vinícolas que apresentaram 615 vinhos. Nove renomados juízes tiveram muito trabalho para selecionar os melhores. Neste ano houve, inclusive, uma degustação específica com juízes asiáticos em busca do crescente mercado oriental.
 
Foram distribuídos prêmios para diversas categorias: 43 medalhas de ouro; 149 de prata; 251 de bronze. O quadro apresentado abaixo foi obtido numa segunda rodada quando são escolhidos os melhores de cada categoria.
 
 
 
A maioria destes vinhos está à venda no Brasil, o espumante premiado foi a nossa Dica da Semana anterior. Muitos estão esgotados nas lojas, mesmo com um preço médio em torno dos R$ 100,00 o que não é exatamente barato. São vinhos de primeira linha e excelentes.
 
Mas, para nossa alegria, a maioria das vinícolas premiadas tem uma segunda linha de produtos com boa relação custo x benefício. Uma das que mais se destacam é a Viña Cono Sur com o rótulo ‘Bicicleta’, que será a nossa:
 
Dica da Semana: um belo Cabernet Sauvignon para os dias frios que estão chegando.
 
Cono Sur Bicicleta Cabernet Sauvignon
 
A bicicleta simboliza o espírito inovador, a paixão, o comprometimento e o respeito ao meio ambiente.
Cor rubi profunda e impressionante. No nariz apresenta notas de ameixa, framboesa e especiarias doces. No palato se apreciam discretos sabores de chocolate e baunilha. Estruturado, equilibrado, longo e elegante.
Harmonização: hambúrgueres, carnes grelhadas, embutidos, queijos fortes, cordeiro, massas, aves defumadas e molhos condimentados.
 
Na próxima semana os Argentinos. Se algum leitor se interessar podemos enviar, por e-mail, uma planilha com o resultado completo.
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