Categoria: Castas (Page 6 of 11)

Vinhos do velho e do novo mundo

Este tema é uma questão fundamental para aqueles que realmente desejam compreender o mundo dos vinhos. Uma simples divisão entre dois continentes, inicialmente, que mais tarde foi ampliada para outras regiões, formou legiões de apreciadores e/ou detratores de um estilo “europeu”, caracterizado pelo “corte bordalês”, ou de um estilo “americano”, caracterizado pelos vinhos varietais.

No final das contas, todos são vinhos, foram elaborados a partir das mesmas castas e, em alguns casos, vinificados pelas mesmas pessoas. Muda, apenas, o endereço ou, no nosso jargão, o terroir. Ainda assim, não é explicação suficiente, dúvidas persistem, algumas muito diretas como “este vinho é melhor que o outro” que, na verdade, se resume a uma questão de gosto pessoal.

Um ponto muito importante nesta discussão é compreender as diferenças entre as diversas normas de elaboração dos vinhos em cada país produtor. Saber ler e interpretar um rótulo é a chave para esclarecer muitas destas dúvidas.

Na França, os vinhos são comercializados enfatizando em seus rótulos as regiões produtoras. As castas utilizadas nem sempre são citadas, cabendo ao consumidor saber, por exemplo, que um Pouilly-Fuissé é um Chardonnay da Borgonha, enquanto um Pouilly-Fumé é um Sauvignon Blanc do Vale do Loire.

Neste link da Wikipedia, há uma extensa lista, em inglês, das regiões que podem aparecer nos rótulos dos vinhos franceses. Ainda assim, é necessário um conhecimento mais detalhado para alguns casos. Bordeaux é o melhor exemplo: são várias sub-regiões, as mais famosas estão nas margens esquerda e direita do rio Garonne. São terroirs bem característicos distribuídos ao longo delas. No caso dos tintos, cada Chateau tem seu corte próprio com as conhecidas castas: Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Petit Verdot, Malbec e, eventualmente, Carménère. Nada mais é permitido!

Em 1976, um evento ocorrido em Paris chamou a atenção para os vinhos elaborados na Norte América, até então pouco conhecidos na Europa. O chamado “Julgamento de Paris” foi uma belíssima degustação comparativa entre vinhos dos dois países, com um amplo domínio dos americanos, que se apresentavam de forma direta, sem rodeios: nos rótulos estavam destacadas as castas utilizadas, quase sempre, uma só. Um dos vencedores foi o Chardonnay do Chateau Montelena. Vejam a foto a seguir:

Novamente, as normas de elaboração de vinhos têm papel preponderante no que pode ou deve aparecer nos rótulos. Atualmente, nos EUA, basta que o vinho tenha 75% de uma casta dominante para ser considerado um “varietal” …

Fica fácil entender a razão dos atuais vinhos 100% de uma só casta.

São dois estilos de vinhos muito mais calcados no binômio clima e terreno do que em simplificações como cortes e varietais. Em ambos os continentes, os consumidores se cansaram das tipicidades tradicionais ou dos altos preços de alguns vinhos icônicos. Nas Américas, os cortes estão ficando mais populares, com misturas muito inovadoras que cruzam diversas influências. Na Europa, principalmente na França, os caríssimos vinhos bordaleses e similares vão ganhando novos companheiros, menos sisudos e mais palatáveis no bolso. Até mesmo a rígida regra das “castas permitidas” aqui e acolá está sendo dobrada.

Antigos e tradicionais países produtores no Velho Continente, que caíram no ostracismo, estão sendo redescobertos trazendo de volta alguns prazeres quase esquecidos. São antigas uvas dadas como extintas, técnicas de produção milenares que estavam abandonadas que, agora, estão sendo atualizadas e novas formas de embalar e de consumir a nossa bebida favorita.

No Novo Mundo, as inovações que sempre caracterizaram o estilo de vinhos continuam evoluindo, não esquecendo as inspirações vindas do outro continente. Novos países produtores se valem destas técnicas para trazer ou reviver novas castas e técnicas que resultam em vinhos surpreendentes.

As diferenças são menores a cada nova safra. Quem ganha é o consumidor que souber “ler” corretamente o que tem em mãos: novo mundo é velho mundo e vice-versa.

Saúde e bons vinhos!

Créditos:

Mapa mundi – Imagem criada por macrovetor para Freepik

Chateau Montelena – foto por ayako – Flickr: a bottle from my birth year, CC BY 2.0

Castas Nobres: de volta ao básico

São apenas seis, três tintas e três brancas. Cinco são francesas e uma, alemã: Pinot Noir, Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay, Sauvignon Blanc e Riesling.

Fica uma grande questão: Por que nobres? E as demais 1300 castas que podem ser vinificadas, como tratá-las? Plebeias?

Para começo de conversa, nenhuma delas nasceu nobre. Nada de reis, rainhas e castelos. Nobre é um apelido e existe uma boa explicação para terem criado esta alcunha.

Um teste rápido: qual a casta predominante no seu primeiro vinho, aquele que despertou sua preferência por esta deliciosa, bebida?

É uma das seis, certo?

Estas varietais são as mais comuns em todos os países que produzem vinhos. Adaptam-se aos mais diversos tipos de solo e clima e produzem bons vinhos desde que elaborados por gente que sabe o que faz. Podemos entender como um porto seguro – se querem entender sobre vinhos, comecem aqui. Um bom corte bordalês com Cabernet e Merlot, pelo menos, é básico e vai servir de referência para balizar e apreciar outros vinhos.

Na série branca, a dobradinha Chardonnay e Sauvignon Blanc, embora nunca andem juntas, serve de contraponto às demais vinificações.

Não podemos negar a força do marketing francês embutido nestas uvas, inclusive na única branca, de origem alemã, que é vinificada de forma excepcional na Alsácia.

No nosso imaginário, a França sempre foi o centro do mundo quando se fala em luxo, sofisticação e prazeres da mesa. “Vinho é francês” ainda é uma colocação muito comum. Hoje em dia, caracteriza quem pouco aprecia um bom vinho e quem ainda acha que o dinheiro compra tudo, inclusive felicidade.

Se há um tipo de vinho que pode ser chamado de nobre é o espumante, especialmente o Champagne. Para quem não se lembra, é um corte de Chardonnay e Pinot Noir, este, vinificado em branco.

Nada mais justo o apelido de nobre, embora já não haja mais um consenso. Castas como a Syrah, Nebbiolo, Sangiovese, Malbec, Tempranillo, entre outras, já podem ser incluídas neste rol. Muito por seus vinhos serem fáceis de beber terem se tornados bem aceitos em todo o mundo.

O Malbec, argentino, talvez seja o melhor exemplo. Uma casta até então coadjuvante no corte bordalês e pouco apreciada em sua região de origem, Cahors: uma lenda diz que seu nome derivaria de “bico errado” (mal bec). Ressurge na América do Sul, é vinificada por um californiano “rei do Cabernet” e se torna uma das estrelas do moderno mundo do vinho. Nada mais nobre…

As nossas seis estrelas continuam fortes. Uma das grandes aventuras desse imenso universo vínico é passear pelos diferentes estilos de cada uma delas, mundo afora. Comecem pela Cabernet. Depois dos franceses, experimentem pelo menos os da Califórnia e Chile.

A Chardonnay é vinificada em estilos completamente distintos dentro da própria França, na Borgonha. Cada um é uma aula. Depois, provem o estilo californiano, com muita madeira.

Sauvignon Blanc, que na França, produz joias como os Pouilly-Fumê ou os Sancerre, tem na Nova Zelândia e no Chile concorrentes que são considerados superiores aos originais.

Opções não faltam. É um fantástico passeio e a oportunidade de aprender na prática, escolhendo, provando e criticando.

Saúde e bons vinhos!

Créditos: foto “Fazenda Durante O Pôr Do Sol” obtida no Pexels

O dia da uva Cabernet Sauvignon. Será?

Parafraseando o personagem Pedro Pedreira, da eterna Escolinha do Prof. Raimundo: “Há controvérsias” …

E não são poucas!

Tudo teria começado em 2009 no Napa Valley, EUA, uma região que produz alguns dos melhores Cabernet do mundo. Rick Bakas, um conhecido Sommelier e marqueteiro, organizou um evento nas redes sociais para agregar apreciadores desta casta e trocarem notas sobre suas degustações. O evento foi um sucesso e vem se repetindo desde então. Dúvida recai sobre a data: uns dizem que foi num 29 de agosto, outros adotam o dia seguinte, 30 de agosto. O objetivo era divulgar as vinícolas do Napa Valley e seus ótimos vinhos. Portanto, um evento regionalizado e com um objetivo bem definido.

No Chile, outro grande produtor da uva Cabernet e seus vinhos, adota uma variante destas datas para comemorar o seu dia: a última 5ª feira de agosto, que em 2021 caiu no dia 26/08.

Para fechar o quadro, existe um International Cabernet Day (#CabernetDay), onde são comemoradas castas e vinhos “Cabernet”: Sauvignon e Franc.

Honestamente, essa icônica casta não precisaria ser lembrada.  Segundo estimativas da OIV (Organização Internacional do Vinho e da Vinha) datadas de 2017, a área plantada com esta uva seria de 317.000 hectares, o que a torna a mais cultivada vitis vinífera.

Começando por Bordeaux, seus vinhos são os mais famosos e, ao mesmo tempo, referência para qualquer outro produtor mundial. É quase impossível encontrar um vinhateiro que não sonhe em produzir um bom Cabernet. É um cartão de visitas, um rito de passagem que todos querem cumprir.

Nem sempre são bem sucedidos: há Cabernets e cabernets…

Ninguém discutia a superioridade dos emblemáticos cortes bordaleses até que aconteceu a conhecida degustação comparativa entre vinhos franceses e norte-americanos, apelidada de “Julgamento de Paris”. Os vinhos californianos passaram a dominar amplamente esse segmento do mercado.

Mas já não reinam sozinhos. O Chile, outra importantíssima peça neste tabuleiro, tem produzidos maravilhosos Cabernet, inclusive com vinhas de pé franco, que já não existem mais no velho mundo. Seu vizinho, do outro lado dos Andes, depois de um longo período apostando na Malbec, jogou suas fichas na “Cab” produzindo pequenas e deliciosas joias.

Não se iludam, um bom Cabernet é caro, às vezes muito caro. Para realmente entendermos a mágica dessa casta temos que prová-la, em todo o seu esplendor, nem que seja uma única vez. Procedendo assim, poderemos, finalmente, separar o joio do trigo.

Há alguns rótulos de preço proibitivo aqui no Brasil: os Châteaux da margem esquerda do Gironde; Opus One, Screaming Eagle, Caymus, entre outros estupendos vinhos da Califórnia; ícones chilenos como o Almaviva, Don Melchor ou Seña.

Existe um gama, que vamos chamar de intermediária, que é perfeitamente acessível aos nossos bolsos e os vinhos são excelentes, a ponto de, em determinadas safras, superarem os grandes mitos.

Anotem, decorem e quando encontrarem à venda, nem pestanejem:

Terrazas de los Andes Reserva Cabernet Sauvignon, Argentina

Francois Lurton Gran Lurton Cabernet Sauvignon, Argentina

Viña Chocalán Cabernet Sauvignon, Chile

Santa Rita Medalla Real Cab. Sauvignon

Outras boas opções vêm de produtores australianos, sul africanos e dos EUA, mas são raras no nosso mercado.

Arrisquem, degustem e se juntem ao sempre crescente grupo dos apreciadores dessa que é comumente chamada de rainha das uvas tintas.

IMPORTANTE: a partir desta coluna e pelos próximos 60 dias, a frequência de publicação será outra, podendo não ocorrer. Estaremos nos aventurando pela Península Ibérica. Eventuais novas matérias acontecerão ao sabor da disponibilidade de tempo, acesso a um computador e a Internet.

Saúde e bons vinhos!

Foto: “Chateau Margaux Cabernet Sauvignon vines.jpg” por Megan Mallen está licenciada sob CC BY 2.0

Uma casta, um vinho – Pinot Noir

O mundo do vinho está repleto de reis, rainhas, príncipes e outros títulos nobiliárquicos. Estamos falando desde produtores, muitos deles autointitulados rei de alguma coisa, passando por regiões produtoras e estilos de vinhos, onde até podemos encontrar um “Rei dos vinhos” e um “Vinho dos Reis”, chegando até a raiz de tudo, nas castas, onde a disputa é feroz. Existe uma lista de “castas nobres”, amplamente dominada por varietais típicas da França.

A Pinot Noir é uma delas. Talvez seja a mais temperamental de todas, difícil de ser trabalhada, exigindo muita dedicação de seus produtores. Em compensação, produz alguns dos mais fantásticos, e caros, vinhos do planeta. Uma afirmação que ninguém questiona.

A origem desta videira é muito antiga. Estima-se que exista há mais de 600 anos. Muitas teorias sobre sua história ainda são discutidas. Vão desde a domesticação de uma videira silvestre até o surgimento por polinização cruzada entre duas outras espécies, hipótese não muito aceita. Acredita-se que o seu berço seja a região da Côte de Beaune, na Borgonha, especificamente em Chassagne-Montrachet. Os primeiros registros datam de 1383.

Até para explicar o seu nome há inúmeras versões. Pinot decorreria de “pin”, pinho em francês, devido à semelhança do cacho com uma pinha. Noir, negro em francês, se deve a escura coloração dos seus frutos. Há uma extensa lista de denominações regionais para esta uva.

Uma das discussões mais interessantes a este respeito tem origem em um dos seus mais antigos sinônimos: Morrillon. A etimologia dessa palavra pode sugerir muita coisa. Uma linha de pesquisa afirma que este termo deriva da palavra Mouro (Maures), o povo do norte da África, de pele escura. Outro grupo defende a teoria que o termo se originou das expressões francesas “mours” e “mouret” que significam “cereja negra”, numa alusão ao formato e cor das bagas da Pinot Noir. Há, ainda, um terceira linha de pesquisa que se debruça sobre uma palavra do Latim, “maurus”, significando marrom escuro.  No final das contas, historiadores admitem que Morrillon derivou do nome de um rio da região da Ile de France, La Morée, onde esta casta era abundantemente plantada. Um registro de 1375 informava que uma quantidade de vinho “Pinot vermeil” (feito com Morrillon) estava senda enviado para a Bélgica.

Vinicultores de todo o mundo replantaram esta casta obtendo vinhos bem diferentes entre si, cada um deles um belo retrato dos diferentes terroirs e métodos de elaboração. Não é um uva para os fracos, é preciso de muita dedicação, conhecimento e paciência para obter os bons resultados que tornaram esta casta uma unanimidade, indiscutível.

Alguns dos melhores Borgonhas levam 15 anos, ou mais, para chegar ao mercado!

Uma uva extremamente versátil que produz, em mãos competentes, desde sonhados tintos, como o conhecido Romanée-Conti, até os Champagnes – é uma das principais uvas. Entre suas estrelas borbulhantes, o Krug Clos d’Ambonnay Blanc de Noirs Brut, 100% Pinot Noir, pode atingir preços com 5 dígitos…

A família desta casta é extensa e muito importante no cenário vinícola. Além da Noir, vamos encontrar a Pinot Gris, a Pinot Blanc, a Pinot Meunier e outros clones menos importantes. O cruzamento espontâneo da Pinot (genérica) com a Goauis Blanc produziu uma extensa série de descendentes, entre elas a não menos famosa Chardonnay, companheira da Pinot Noir na Borgonha e em Champagne.

Os grandes Pinot borgonheses são facilmente identificados por sua coloração leve, quase um rosado, num curioso contraponto com a pele escura de seus frutos. No paladar apresenta-se muito frutado, com os “sabores do bosque”. São vinhos fáceis e beber, deliciosos e muito complexos, quando estão prontos. Vinhos jovens podem ser simplesmente intragáveis.

Por ser uma casta que se adapta às condições climáticas de cada local onde está sendo cultivada, o Pinot da Borgonha não consegue ser imitado. Cada região tem o seu estilo de vinho. Os da Califórnia ou do Oregon, por exemplo, são escuros e bem mais tânicos que os franceses.

A nossa escolha para representar esta fabulosa casta vem da Itália, um Pinot Nero.

Alois Lageder – Pinot Noir Alto Adige 2018

Elaborado com frutos plantados em altitude, tem boa tipicidade. Bela coloração vermelho rubi leve. Combina notas de frutas vermelhas, violeta, especiarias e de ervas com um toque defumado. Ótima persistência. Harmoniza com carnes grelhadas, carnes brancas, pato e queijos. Para ter sempre na adega, o preço é bem camarada.

Saúde e bons vinhos!

Foto de abertura:

“Pipers Brook Vineyard The Lyre Pinot Noir” por PBVmedia licenciada sob CC BY 2.0

17/04 – Dia da uva Malbec

Coube ao agrônomo francês Michel Pouget a chegada das primeiras mudas da casta Malbec, na Argentina, vindas diretamente da França. O Ano era 1853. Pouget havia sido contratado pela Quinta Agronômica de Mendoza para melhorar a qualidade dos vinhos produzidos na região.

17 de abril é registrado como o dia de sua chegada ao país. A data comemorativa só foi instituída a partir de 2011. Em função da situação pandêmica, os eventos que celebram este dia serão virtuais, como master classes e degustações.

Ninguém poderia imaginar que muitos anos depois da chegada de Pouget, a Malbec, uma varietal muito conhecida em Cahors e em Bordeaux, onde era utilizada no famoso corte antes da devastação provocada pela Filoxera, fosse renascer em solo estrangeiro e se tornar uma protagonista.

Hoje faz sucesso com os vinhos denominados “Malbec Argentino” e também com rótulos elaborados no Chile, na Califórnia, na Nova Zelândia e na França, pelo menos. No Brasil já se encontram algumas tímidas vinificações.

O sucesso desta casta no terroir argentino tem a mão de mais dois estrangeiros, outro francês, Michell Rolland, e o norte americano, Paul Hobbs, trazido pelo “pai” argentino do vinho Malbec, Nicolas Catena. Toda essa mudança só começa lá pelos anos 90. Incrível!

Segundo a Wines of Argentina, vinhos elaborados com esta casta são exportados para 129 países. O Brasil é o 3º maior importador, atrás da Inglaterra e dos Estados Unidos.

Mendoza não é o único terroir argentino. Duas outras regiões se destacam, a Patagônia e o noroeste do país: Vale Calchaquí (Salta), Chañar Punco, Quebrada de Humahuaca.

Cada local destes tem suas próprias características resultando em vinhos únicos. Para os paladares treinados, é fácil identificar cada um deles.

Vamos homenagear esta uva, que caiu no gosto dos enófilos brasileiros, indicando um bom vinho de cada região. Para aqueles que forem aventureiros, sugiro que organizem uma degustação comparativa. Vai ficar na memória, para sempre.

Da região de Mendoza: Achaval Ferrer Malbec

Da Patagônia: Humberto Canale Malbec

Do Noroeste argentino: Colomé Estate Malbec

São três excelentes vinhos. Existem diversas outras opções caso não encontrem essas recomendações. A ideia é ter um bom momento de diversão e, quem sabe, treinar o paladar.

Saúde e bom dia da Malbec!

Créditos: imagem de abertura por María Fernanda Pérez por Pixabay

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