Categoria: O mundo dos vinhos (Page 51 of 73)

Vinhos Italianos Naturais no Cru Wine Bar

Vinho natural é o tópico do momento, em todo o mundo. Embora ainda não haja uma definição exata ou legislação específica, podemos entender esta denominação como um segmento que abrange os vinhos biológicos, biodinâmicos, orgânicos e, quase sempre, de produção artesanal.

O Cru Natural Wine Bar, no Rio de Janeiro, é um simpático local dedicado a oferecer estes vinhos, promovendo periodicamente interessantes degustações orientadas para que os clientes se familiarizem, cada vez mais, com estes produtos.

Não é complicado participar de um evento como este. O primeiro passo é fazer uma reserva, as vagas são limitadas em função do espaço e do limite de tempo. A taça é “comprada” na hora (R$ 40,00 neste caso), e tudo que resta fazer é seguir para o local reservado e aguardar ser servido.

Nesta ocasião, foram servidos cinco vinhos, trazidos pela WINES4U, importadora especializada neste segmento. Eis a filosofia de seu proprietário, Andrew Crawford:

– Vinhos artesanais de pequenas produções lotes, comprados diretamente de pequenos e apaixonados produtores;

– Vinhos que (ainda) não são famosos, mas de qualidade igual ou até superior à de vinhos famosos;

– Vinhos produzidos da maneira mais natural e orgânica possível na vinha e durante a vinificação;

– Vinhos à frente de uma revolução em qualidade e sustentabilidade!

“A vida é muito curta para beber vinhos comuns, não vamos desperdiçar um único dia”!

A seguir, um resumo na ordem de serviço.

1 – Lambrusco Grasparossa di Castelvetro “Monovitigno” DOP, NS – Fattoria Moretto

Muitos enófilos não dão o devido valor a este tipo de vinho. Frisante, aromático, refrescante e muito gastronômico neste caso.

Apresenta coloração vermelha profunda, quase preta. Vinho completamente seco, jorrando fruta preta de cereja combinada com sabores intensos. Os incrédulos deveriam prová-lo, preferencialmente acompanhado de uma boa lentilhada.

 

2 – Unlitro – Costa Toscana IGT, 2016 – Ampeleia

O nome já diz tudo, 1 litro de vinho nesta simpática garrafa. Um corte bem atípico para a Toscana, com as castas Grenache, Carignan e Alicante Bouschet. Corpo médio, 13% de teor alcoólico e pura diversão. Um vinho para todos os dias, sem compromissos.

 

3 – Natalino Del Prete Torre Nova Negroamaro 2015

Este talvez tenha sido o vinho mais difícil do lote, principalmente para os apreciadores desta casta típica da Apúlia. Apresenta uma acidez muito elevada para um tinto, tornando-o pungente. Predominam aromas e sabores de frutas ácidas/azedas, como a brasileiríssima Pitanga. Não chega a incomodar, mas é um daqueles vinhos do tipo “ame-o ou deixe-o”. Deve ser degustado durante uma refeição, com alimentos ricos em texturas e sabores.

 

4 – Montecucco Rosso DOC, 2014 – CampiNuovi

Corte elaborado com 60% Sangiovese, 30% Cabernet Sauvignon e 10% Merlot. É um vinho de mesa simples que não vê madeira, mas oferece deliciosos sabores maduros de uma forma direta e muito desfrutável.

 

5 – Liscone Aglianico del Vulture DOC, 2012 – Cantine Madonna delle Grazie

O melhor vinho da noite. A casta Aglianico, em mãos competentes, nada fica devendo aos grandes ícones italianos. Envelhecido em tonéis de carvalho francês por até cinco anos, é mais estruturado e requer uma decantação de no mínimo uma hora antes de servir. Boa parceria com carnes cozidas lentamente.

 

 

Livia Mikhail, da WINES4U, se desdobrou no atendimento e nas explicações detalhadas de cada vinho servido. Não deixou pergunta sem resposta. Parabéns!

Saúde e bons vinhos!

Vinho da semana: 1 litro de vinho é uma pedida irresistível…

Unlitro – Costa Toscana IGT, 2016 – Ampeleia

(leia a descrição acima)

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Descubra, neste link, outros pontos de venda:

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Vini Bra Expo 2018

Nesta segunda edição repetiu-se o sucesso da anterior. Fomos representados pelo nossos degustadores oficiais, Marcos e Rô, que fizeram uma boa análise de tudo que foi oferecido.

Com mais de meia centena de vinícolas expondo seus produtos, um variado espaço Gourmet e Master Classes de alto nível, este é um evento que entra para a lista dos “Imperdíveis”.

O grande destaque é a escolha dos melhores vinhos, os “Top 10”, divididos em diversas categorias. Honestamente, ficaria muito mais coerente se fossem os “10 melhores”. Afinal, só vinhos nacionais participaram desta exposição.

Na véspera da abertura, um corpo de jurados de gabarito internacional provou, às cegas, 150 rótulos para chegar a um resultado.

Eis um resumo dos melhores em cada categoria:

Espumante Branco (Charmat): Aurora Procedências Brut Chardonnay, Serra Gaúcha

Espumante Rose (Charmat): Livimport Vivatto Rosé Brut

Espumante Branco (Tradicional): Aurora Pinto Bandeira Extra Brut NV, Pinto Bandeira

Espumante Rose (Tradicicional): Vinhetica Terroir d´Effervescence Brut Rosé NV, Serra Gaúcha

Moscatel: Aurora Moscatel NV, Serra Gaúcha

Sauvignon Blanc: Villaggio Bassetti Sauvignon Blanc 2017, São Joaquim-SC

Chardonnay: Guaspari Chardonnay Vista do Lago 2015, Espírito Santo do Pinhal-SP

Rose: Abreu Garcia Rosé Malbec 2017, Campo Belo do Sul – SC

Laranja: Leone di Venezia Oro Vechio 2017, São Joaquim-SC

Pinot Noir: RAR Collezione Pinot Noir 2015, Campos de Cima – RS

Merlot: Miolo Terroir 2015, Vale dos Vinhedos

Cabernet Sauvignon: Suzin 2012, São Joaquim-SC

Corte: Leone di Venezia Pallazzo Ducalle, São Joaquim-SC

Nossos degustadores fizeram sua própria avaliação:

– Melhor vinícola: Don Laurindo, Vale dos Vinhedos

“Entre as vinícolas tradicionais, a melhor de todas. Todos os vinhos muito bem elaborados e muito boa qualidade”.

– Vinícola revelação: Almaúnica, Vale dos Vinhedos

“Uma vinícola jovem, a melhor de todas indiscutivelmente neste segmento. Anos luz de distância das demais. Pertencente a um casal de gêmeos (uma mulher e um homem), filhos de Don Laurindo.

– As melhores surpresas: Villagio Conti e Suzin Vinhos de Altitude, ambas localizadas na região de São Joaquim, Serra Catarinense.

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: o campeão da ViniBraExpo segundo Marcos e Rô.

Almaúnica Parte 2 Merlot 2016

Um verdadeiro Grand Cru. Elaborado com 85% Merlot e 15% Cabernet Sauvignon, dentro das normas “D.O Vale dos Vinhedos”. Apresenta cor concentrada, aroma de fruta em compota ao estilo Novo Mundo. Na boca surpreendente pela redondeza e concentração de fruta. Aromas de ameixa seca, geleias, couro, groselha e trufas.

Harmonização: carne de caça, queijos fortes, lombo de cordeiro assado, risotos, massas com molhos ricos e estruturados.

Localize um fornecedor neste link:

http://www.almaunica.com.br/onde-encontrar/

Novas DO chilenas

A sigla DO (Denominação de Origem), que aparece em determinados rótulos, indica que esta garrafa foi produzida dentro de algumas normas mais restritivas.

Embora não possa ser uma garantia de qualidade é, sem dúvida, uma certeza de tipicidade, significando que as uvas que deram origem a este produto forma cultivadas em solo e microclima específicos.

Todos os países produtores de vinho adotam regulamentos parecidos para suas denominações. Eis uma lista das principais:

Portugal – (DOC) – Denominação de Origem Controlada

França – (AOC) – French Appellation d’Origine Contrôlée

Itália – (DOC e DOCG) – Denominazione di Origine Controllata/ Denominazione di Origine Controllata e Garantita

Espanha – (DO) Denominación de Origen

Alemanha – Qualitätswein e Prädikatswein – foge um pouco da regra geral, havendo várias subdivisões de regiões geográficas e níveis de açúcar presente.

Os países da Comunidade Europeia passarão a adotar a sigla, pan-europeia, DOP ou Denominação de Origem Protegida.

Chile – (DO) – Denominación de Origen

Argentina – (DOC) – Denominación de Origen Controlada

Brasil – (IG) Indicação Geográfica e (DO) Denominação de Origem

USA – (AVA) – American Viticultural Area

África do Sul – (WO) – Wine of Origin

As regras do Chile são estas:

– Se no rótulo do produto aparece o nome de uma denominação ou região ou sub-região, 75% das uvas deve ser de local citado.

Este mesmo percentual é adotado para vinhos varietais e para os vinhos safrados. Para vinhos de exportação, o percentual de uma casta num varietal aumenta para 85%.

As DO chilenas, até o momento, respeitavam mais uma condição: só eram concedidas para aquelas municipalidades que efetivamente eram produtoras de vinho, o que limitava o alcance da DO.

As novas DO’s estão abrindo este leque permitindo que áreas adjacentes possam receber denominações específicas.

As quatro novas são:

Lo Abarca, no Vale de San Antonio;

Apalta e Los Lingues, no Vale de Cochagua

Licantén, no Vale de Curicó.

O quadro, a seguir, resume todas as indicações dos vinhos chilenos:

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: um bom chileno.

Torreón de Paredes Reserva Privada Pinot Noir 2016 

Com aromas de cerejas maduras, romãs e notas de cacau e fumo, é um vinho complexo, consistente, com acidez fresca e taninos agradáveis que dão uma estrutura elegante. O final é longo com notas de frutas vermelhas, baunilha e chocolate.

Harmonização: queijo Camembert, carne de porco, frango, carne vermelha, pastas de carne.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

O que é “Élevage”?

Que os franceses dominam o mundo do vinho ninguém discute. Até na terminologia. Embora existam correspondentes na nossa rica língua, predominam os galicismos no jargão usados por enófilos, sommeliers, enólogos, etc…
O mítico e pouco compreendido “terroir” está aí para confirmar esta regrinha. Élevage é mais uma palavrinha para incluirmos no nosso glossário.

A tradução literal não diz muito e, talvez, justifique o estrangeirismo. Élevage significa criação, aprimoramento. Esticando um pouco esta definição, poderíamos incluir maturação e amadurecimento, o que já nos deixa bem próximos do vinho.

Tecnicamente falando, élevage abrange todo o período compreendido entre o final do processo fermentativo até o engarrafamento. E não são poucas etapas. Um tempo que vai exigir um máximo de atenção aos detalhes e onde importantes decisões devem ser tomadas. Para muitos observadores, a élevage é considerada como uma arte. É neste momento que o vinho realmente passa a existir, desenvolvendo suas qualidades, potencial e características mais marcantes. Mas também pode ser o caminho para um completo fracasso.

Em linhas gerais, três grandes processos acontecem durante este aprimoramento: filtragem, afinamento e passagem por madeira (ou não). Alguns especialistas consideram que a própria fermentação, o tipo de estocagem entre as etapas, o envelhecimento e até o engarrafamento deveriam fazer parte disto tudo. Um pouco de exagero.

Para quem não se recorda, após a fermentação, quando o açúcar contido no sumo das uvas é convertido em álcool, o produto resultante deve ser, pelo menos, decantado para separar a parte líquida da sólida.

Em seguida, passa por processos de filtragem mais ou menos extensos, terminado com um afinamento, quando uma solução tipo coloidal (clara de ovo, ictiocola, outros) é adicionada ao líquido para que este fique límpido, sem nenhuma partícula em suspensão.

Atualmente há uma grande corrente de produtores que advoga a não filtragem e afinamento, principalmente aqueles de linha orgânica e natural. Para os Veganos, seria inaceitável um vinho que recebeu, em qualquer estágio, algum produto de origem animal.

O próximo passo envolve a mais importante a ser tomada: passar ou não o vinho por madeira, ou seja, deixá-lo repousando em contato com o ‘carvalho’, por um determinado período antes de engarrafa-lo.

A influência da madeira no vinho é enorme e acrescenta importantes aromas e sabores, aos quais muitos apreciadores se torna adeptos. Para muitos, vinho sem madeira não é vinho. (Entre os consumidores jovens, a tendência é diametralmente oposta: sem carvalho.)

Escolher o tipo de madeira, tamanho e formato (barricas, tonéis, dornas), a tosta, se serão novas ou usadas e qual o tempo de guarda são decisões difíceis.

Eis um resumo das opções disponíveis:

Carvalho americano, francês ou esloveno – cada um vai agregar diferentes características;

Barricas nova ou usadas – significa maior ou menor intensidade da influência da madeira sobre o vinho;

Chips ou aduelas – mais baratas que as barricas e com os mesmos efeitos, embora muito criticadas pelos ‘experts’;

Tosta – na fabricação de uma barrica, por exemplo, a superfície de contato com o vinho deve receber uma queima prévia, a tosta, para intensificar e criar alguns dos muitos sabores e aromas transmitidos. Três pontos são usados: leve, média ou intensa;

Tamanhos ou formatos – além de influir sobre os custos, estão diretamente ligados à intensidade mencionada no item acima;

Tempo de contato – talvez seja a chave de tudo – com pouco tempo as notas de madeira serão tênues e sutis. Tempos prolongados significam sabores mais marcantes. Tempos excessivos podem destruir um bom vinho.

Micro-oxigenação – a porosidade do material permite uma lenta e saudável oxigenação do vinho durante o seu período de amadurecimento.

A madeira é considerada como o ambiente ideal para a realização da fermentação malolática, quando o ácido málico é transformado em ácido lático, introduzindo sabores amanteigados que deixa o vinho mais cremoso e sedoso.

Para finalizar, eis algumas das características passadas pela madeira:

– Frutos secos, caramelo, tostados;

– Notas defumadas, de coco, chocolate, café;

– Especiarias como canela, noz moscada, endro;

– Baunilha, açúcar.

Vida de vinhateiro não é fácil.

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: um interessante vinho italiano.

Liberi di Bere Bene – $

Um intrigante corte das castas Bonarda, Barbera e Cabernet Sauvignon, elaborado na região da Emilia Romana, pela Cantine Casabella.

Aromas de vinho jovem frutado com notas de frutas do bosque. No palato é seco, macio e redondo e com notas minerais. Muito harmonioso.

Harmonização: pizza, massas, carne branca, hambúrguer e outros sanduiches.

Compre aqui:

– Vina Brasilis – Rômulo – romulo@vinabrasilis.com.br – (21) 96756-6123 – https://www.facebook.com/pg/VinaBrasilis/shop/?rid=133172546824172&rt=6

Vinoart vinhos – https://www.vinoartvinhos.com/

No Rio de Janeiro, está na carta destes restaurantes:

Le Poulê – R. Jangadeiros, 10 – Ipanema – Tel: (21) 2523-2466

Taberna da Glória – Rua do Russel, 32 A – Tel: (21) 2265-7835

O que buscamos em um vinho?

O que buscamos em um vinho?

Esta questão tem múltiplas respostas, dependendo da individualidade de cada um. Alguns preferem um visual bonito, o que inclui desde a forma da garrafa, um rótulo estiloso e uma coloração que combine com o ambiente.

Muitos escolhem pelo valor da garrafa, numa clara demonstração do seu status na sociedade, mesmo que para os olhos atentos de enófilos tarimbados isto pareça nada mais que um exagero.

Um considerável grupo se preocupa com as harmonizações, selecionando o melhor vinho que combine com uma refeição. Este é um motivo tão enraizado que pode ser qualificado como mito. Combinar alimentos e bebidas pode ser um prazer a mais ou uma preocupação desnecessária. Nem sempre é  ‘obrigatório’.

Também existe a turma da ‘uva só’, aqueles que só bebem Chardonnay ou Cabernet e acham que os cortes são vinhos menores. Ou então preferem os vinhos ‘docinhos’…

Um enófilo dedicado e observador não pode ficar limitado a esta ou aquela experiência, afinal, existe um universo de opções lá fora. Poderíamos, facilmente, passar o resto de nossos dias provando vinhos diferentes e não esgotaríamos todas as possibilidades.

Para enfrentarmos esta avalanche de opções, precisamos ter muita autoconfiança e saber exatamente onde estamos pisando. Parece difícil, mas não é. Uma aproximação sistemática pode ajudar muito a compreendermos o que nos atrai num vinho.

Três pontos, muito conhecidos, são os pontos de partida para adquirirmos este conhecimento, muito pessoal, que poderá nos levar a outros patamares: Aromas, Sabores e Retrogosto. Se preferirem uma linguagem mais cotidiana: Início, Meio e Fim.

Girando e Cheirando

Esta é uma regra (quase) sem exceções: todo enófilo que se preze, após o exame da coloração do vinho que está na sua taça, vai aproximar o nariz e, muitas vezes, vai introduzi-lo na taça. Em seguida gira a taça, com mais ou menos vigor. Ato contínuo, retoma a busca por aromas.

Rito, esnobismo ou modismo?

O melhor adjetivo seria ‘necessidade’. Este exame olfativo pode revelar muito sobre as nossas preferências. Respondam, para si mesmos, algumas destas questões:

– O principal aroma é bem claro ou está muito misturado e não distinguível?

– É agradável ou estranho?

– Tende para um lado frutado ou floral ou ainda para algo tostado como caramelo, tabaco ou frutas secas?

– Estes aromas lhe induzem a provar o vinho?

– Qual a sensação que espera nesta prova: salivação, adstringência, outras?

Degustando

Chega a hora de provar um primeiro e pequeno gole. Deixe o vinho passear pela boca e, se possível e sem fazer nada estranho, aspire um pouco de ar neste momento. Respondam:

– É possível perceber pequenas mudanças de sabores à medida que o vinho passeia pela boca?

– Este vinho faz salivar (acidez) ou transmite sensações adstringentes (taninos)?

– Alguma sensação de calor na boca no momento que aspirou um pouco de ar (teor alcoólico)?

– Consegue distinguir entre uma bebida leve ou encorpada?

– Se um alimento for consumido, neste momento, há alguma modificação expressiva nos sabores (do vinho ou do alimento)?

Final de Boca

O último ato é engolir o vinho. Novas sensações vão surgir. Respondam:

– Por quanto tempo algum sabor permanece no seu palato?

– Alguma alteração sensível de sabor neste momento?

– Pode classificar este vinho como aveludado, áspero, adocicado ou saboroso?

– Para os brancos: ficou uma sensação de boca fresca e úmida, pronta para mastigar alguma coisa?

– Para os tintos: ficou alguma sensação levemente picante e a boca seca em busca de um petisco com mais gordura?

Esta coleção de respostas vai definir as preferências de cada um. Para bater o martelo, é a hora de tentar alguma harmonização. Novas respostas:

– Combina ou contrasta?

– Fica tudo com o mesmo sabor ou há nítidas influências de um e de outro?

– Há sabores novos e inesperados, resultando numa deliciosa experiência?

As ferramentas estão descritas. Saber usá-las não é difícil. Tudo o que falta é paciência e força de vontade.

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: uma casta argentina que anda fazendo sucesso.

Mi Terruño Bonarda 2015

Apresenta cor vermelho intenso, exibe no nariz mescla de frutas vermelhas ameixas maduras e cereja com especiarias fi­nas. Na boca apresenta forte personalidade com taninos redondos.

Harmonização: massas e queijos leves, ideal para acompanhar paella e tortilhas espanholas.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br


Degustação Bodegas Volver em Belo Horizonte

A Casa Rio Verde tem a satisfação de convidá-lo (a) para o evento de degustação dos vinhos da Bodegas Volver. Será em uma tarde-noite, no dia 18.07.18, com degustação dos seguintes rótulos:

– Tarima Sparkling

– Espeto Verdejo Branco

– Tarima Blanco

– Paso a Paso Verdejo

– Espeto Rosé Bobal 2016

– Tarima Rosado

– Espeto Tinto VT Castilla 2016

– Madame Bobalu

– Paso a Paso Cosecha

– Paso a Paso Syrah

– Paso a Paso Syrah Tempranillo

– Paso a Paso Tempranillo (com barricas)

– Tarima Hill

– Tarima Monastrell

– Volver Single Vineyard

– Volver 4 meses

– Wrongo Dongo

Data: 18/07/18

Horário: das 15h às 21h

Investimento: R$ 30,00 para não sócios e R$ 21,00 para sócios.

Local: Casa Rio Verde Lourdes, Rua Marília de Dirceu 104

Vendas: Site https://www.casarioverde.com.br/degustacao-bodegas-volver/p

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