Categoria: O mundo dos vinhos (Page 62 of 77)

Harmonizando Pratos Típicos – Natal e Ano Novo I

Para encerrar o ano, uma pequena série sobre harmonização e as tradicionais ceias de fim de ano.

Há várias tradições que são seguidas nas diferentes regiões brasileiras. Alguns pratos são eternos, havendo pequena diferenças na forma de preparo ou nos acompanhamentos.

Comemorado no nosso verão, estação que tem seu início no dia 21 de dezembro, o Natal incorpora algumas receitas europeias ou norte americanas, indicadas para climas mais frios. Há que prefira esquecer os vinhos nesta época, limitando-se a fazer um brinde com algum espumante.

Vamos corrigir isto e demonstrar que, com um pouco de criatividade, podemos desfrutar bons vinhos.

1 – Aves Natalinas

Peru, Chester e até mesmo Pato estão sempre presentes nas nossas mesas, nesta época. São carnes delicadas, que precisam de algum tempero intenso para se tornarem saborosas e alegrarem nossas papilas gustativas. O arroz e a farofa, em geral de castanha, podem ser considerados como neutros. Já o molho, uma redução da vinha d’alhos, leva vinho branco, o que já é uma boa indicação.

Tanino é o grande inimigo aqui, não há nenhum elemento neste prato que ajude a suavizá-los. Na escolha de um tinto, todo o cuidado é pouco.

A nossa sugestão recai sobre tintos leves, como um Beaujolais ou um Pinot Noir, jovem. Existe mais uma possibilidade entre os tintos e, se for o caso, é a hora de abrir aquele Bordeaux ou Chianti que está sendo guardado, diligentemente, por longos anos. Os tintos mais maduros suavizam os taninos, facilitando este tipo de harmonização. Estes vinhos serão menos frutados e com os chamados sabores e aromas terciários, o que pode não agradar paladares menos sofisticados.

A melhor opção são os brancos. Servidos a uma temperatura mais baixa que os tintos, são ao mesmo tempo refrescantes e perfeitos para acompanhar o prato principal. Mas não é qualquer vinho branco, precisamos daqueles sabores mais amanteigados, típicos dos famosos Chardonnay da Califórnia, ou o seu viés inspirador o Mersault, francês. Um bom Bordeaux branco também cumpre corretamente esta função.

Não são muito fáceis de encontrar por aqui. Procurem por vinhos que tenham estagiado em madeira e, se possível, tente descobrir se passaram por fermentação malolática.

Embora o pato seja menos comum em ceias comemorativas, pode aparecer na forma de peito ou sobrecoxa, assado, ou ainda como um saboroso Arroz de Pato. As indicações de vinhos valem para este caso, também.

2 – Opção Veggie

A turma da geração saúde opta por refeições mais saudáveis e talvez sem nenhum tipo de carne ou produto de origem animal. Mas apreciam um bom vinho.

Uma das opções mais conhecidas de ceia para este grupo é a lentilhada, onde a carne de porco é substituída por Tofu, fresco ou defumado. Pode ser temperada com Curry, o que é um complicador na hora de harmonizar, portanto, não exagere.

Espumantes brilham aqui, embora possamos harmonizar com tintos, rosés e brancos. Prefiram os vinhos bem secos e pouco frutados. Uma interessante opção, não incluída anteriormente, é a Pinot Grigio.

Semana que vem mais um capítulo.

Saúde e bons vinhos!


Vinhos da Semana:
Nossos parceiros estão com ótimas opções para harmonizar.

Mezzacorona Chardonnay Barrique 2016 – $

As uvas deste Chardonnay são colhidas à mão para garantir a máxima expressividade das notas de pêssego, nectarina, pera e especiarias.

Em boca é denso, intenso e refrescante.

No visual, apresenta coloração amarelo palha.

Um vinho branco elegante, equilibrado e harmonioso.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

 

Vinho Rosé Santa Augusta – $

Elaborado com as variedades Cabernet Sauvignon (70%) e Merlot (30%). Seu visual é rosa cereja claro. No olfato, um aroma fino e delicado com notas de frutas vermelhas. Percebe-se jabuticaba, araçá, amora e nuances de rosas vermelhas. Na boca é frutado, harmônico e leve.

Compre aqui:

Vina Brasilis – Rômulo – [email protected] – (21) 99515-1071 – https://www.facebook.com/pg/VinaBrasilis/shop/?rid=133172546824172&rt=6

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CASA RIO VERDE: CESTAS DE NATAL TÊM COMO DESTAQUE OS VINHOS

Os vinhos são o destaque das Cestas de Natal comercializadas nas cinco lojas da Casa Rio Verde na capital mineira e na loja virtual da importadora, VinhoSite. A Casa Rio Verde é a mais tradicional do mercado mineiro em vendas de cestas de Natal.

Do total de 26 cestas, 16 são exclusivas de vinhos. Os preços variam entre R$159 e R$3.680. As opções para os amantes da bebida começam com as cestas “Regiões” com vinhos selecionados de sete regiões de três países: França (Bordeaux, Borgonha, Languedoc, Provence, Rhône, Sudouest e Costières de Nilmes– R$485), Itália (Trentino, Abruzzo, Lombardia, Marche, Sicilia, Toscana, Umbria – R$437) e Portugal (Alentejo, Beira Interior, Dão, Douro, Lisboa, Bairrada e Peninsula de Setúbal – R$371).

As demais cestas vêm com rótulos de países como Chile, França, Espanha, Itália, Portugal, todas com três vinhos. Outra novidade são as cestas com vinhos por estilo, também com três unidades, conforme classificação criada exclusivamente pela Casa Rio Verde/VinhoSite para facilitar a vida do consumidor. As opções incluem tintos macios, tintos leves e tintos complexos, uma opção interessante para quem está na dúvida sobre que tipo de vinho comprar. Destaque também para a cesta “Medalha de Ouro” (foto), com três vinhos premiados em concursos internacionais.

Para acondicionar os produtos, a Casa Rio Verde escolheu cestas de vime, produzidas artesanalmente pela tradicional família Saccaro, na Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul. A embalagem já é por si só um presente, pela qualidade, beleza e durabilidade.


Os Melhores de 2017 – III

Muita gente anda perguntando a razão de termos publicado tantas listas com melhores vinhos de 2017. E ainda não acabou, esta será a última coleção de resultados.

Um misto de tradição e utilidade, aliada a uma eterna falta de novos temas para pautar revistas ou sites, fazem com que editores e autores comecem a rechear suas páginas com estas intermináveis listas. Vinho é um dos assuntos, apenas. Há listas sobre outras bebidas alcoólicas, restaurantes, presentes de natal, automóveis, locais para passear ou praticar esportes…

O principal objetivo é informar, mas em algumas situações, como a que está acontecendo para alguns leitores, atrapalham mais do que ajudam.

Cada lista que foi apresentada, nesta coluna, tem um formato diferente. A da Wine Spectator é baseada nos vinhos que sua equipe provou durante o ano. A da Wine Enthusiast segue o mesmo modelo, mas tem a preocupação de escolher vinhos mais acessíveis e que possam ser encontrados facilmente no mercado. A lista do crítico James Suckling é mais centrada no que poderá estar disponível nos mercados dos países asiáticos.

O concurso brasileiro e o da revista inglesa Decanter, analisam amostras enviadas por diversos produtores. São provas abertas e qualquer vinhateiro pode submeter seus vinhos. É comum, em degustações que seguem este modelo, que alguns dos vinhos premiados nunca cheguem na prateleira de uma loja. São produtos que foram elaborados em pequena escala, apenas para cumprir um rito qualquer e ser aceito na prova.

Isto não invalida nenhum destes resultados, mas chama a atenção para o real uso destas listas: o que importa não é o resultado absoluto. Muita coisa boa pode ser obtida com uma análise simples e visual. Procurem pelas regiões produtoras mais premiadas, estilos de vinhos que foram consagrados neste ano, lembrando sempre que, no próximo ano, tudo vai ser diferente. Muito importante é observar as safras que foram degustadas, este é o ‘caminho das pedras’.

Escolham uma lista, a que mais chamou a sua atenção, e procurem por resultados de anos anteriores. Passe a usá-las como um guia de compras, são bastante confiáveis. Observem, também, estas poucas recomendações:

– Não tentem comprar os vinhos que estão no topo de qualquer lista. São difíceis de obter e o preço fica fora de mercado;

– Muitos produtores têm outros vinhos, comumente conhecidos como ‘segundo vinho’. São boas compras além de serem mais acessíveis.

Deixamos por último algumas listas mais curiosas. A primeira delas é a compilada pelo aplicativo Vivino, verdadeira rede social dos enófilos. Muito bem organizada, reflete exatamente o que o mercado consome e gosta. Nada de críticos ou degustadores profissionais, embora nada os impeça de participarem desta rede. Eis alguns dos melhores:

– Château d’Yquem Sauternes (Lur Saluces) 1976

– Viña Cobos – Volturno 2010 – Cabernet Sauvignon/Malbec

– Château Rayas Châteauneuf-du-Pape Réservé 2005

– Joseph Phelps Backus Vineyard Cabernet Sauvignon 2013

– Domaine de La Romanée-Conti La Tâche 2006

– W. & J. Graham’s Single Harvest Tawny Port 1972

– Gargiulo G Major Seven Study Cabernet Sauvignon 2013

– Catena Zapata Estiba Reservada 2004

– Quintarelli Giuseppe Amarone della Valpolicella Classico 2000

– Château Lafite Rothschild Pauillac 2009

– Vega Sicilia Unico Reserva Especial 2002

Impossível criticar uma lista destas. A relação completa, inclusive com classificação por países e por estilos de vinhos, está neste link:

https://www.vivino.com/awards?utm_source=facebook&utm_medium=cpc&utm_campaign=WSA&utm_term=BR

A revista Wine & Spirits, em lugar de melhores vinhos, escolhe as 100 melhores vinícolas. Considera o conjunto da obra e não um determinado vinho. Muito justo em nossa opinião. A lista é apresentada em ordem alfabética. Pinçamos alguns destaques:

Achaval Ferrer, da Argentina;

Concha y Toro, do Chile;

Anselmo Mendes, de Portugal;

A lista completa está aqui:

http://www.wineandspiritsmagazine.com/top100/wineries

Para quem tiver curiosidade, dois sites publicaram uma relação de melhores e piores vinhos em caixa (box wine), categoria muito popular entre os que consomem vinho diariamente. Ambos em inglês, mas fácil de consultar:

https://www.reversewinesnob.com/search/label/box-wine/

http://www.oregonlive.com/wine/index.ssf/2017/11/45_boxed_wines_ranked_from_bes.html

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: nosso parceiro Vinho Site está com uma oferta imperdível.

Trio de Premiados no Decanter Awards

– CONDADO DE ORIZA RIBERA DEL DUERO TEMPRANILLO 2015 – Bronze

– CASA ALBALI GRAN SELECCIÓN TEMPRANILLO 2015 – Recomendado

– TORREÓN DE PAREDES RESERVA CABERNET SAUVIGNON 2014 – Prata

Compre aqui: www.vinhosite.com.br

Os Melhores de 2017 – II

Começamos esta segunda relação de melhores com o resultado da Grande Prova de Vinhos do Brasil. A foto, acima, mostra a impressionante quantidade de amostras que foram inscritas neste concurso: 821 produtos, entre vinhos e sucos de uva, um recorde!

Um competente corpo de jurados escolheu os melhores em 33 categorias. Somente os vencedores são divulgados. Apresentamos, a seguir, cinco categorias que são representativas da produção brasileira.

Tinto Merlot (empate): Salton Desejo 2011 (Campanha Gaúcha, RS); Miolo Merlot Terroir 2012 (Vale dos Vinhedos, RS)

Branco Chardonnay: Casa Verrone Speciale Chardonnay 2015 (Divinolândia, SP)

Espumante Branco Brut Champenoise: Viapiana 575 dias (Flores da Cunha, RS)

Espumante Rosé Brut Champenoise: Cave Geisse Terroir Rosé Brut 2010 (Pinto Bandeira, RS)

Doces e Fortificados: Salton Intenso (Serra Gaúcha, RS)

A lista completa neste link: http://paladar.estadao.com.br/noticias/bebida,conheca-os-30-campeoes-da-grande-prova-vinhos-do-brasil,10000066827

Nos mesmos moldes, que talvez tenha inspirado o concurso brasileiro, o Decanter World Wine Awards examinou 17.200 amostras inscritas, numa mega degustação que envolveu 219 julgadores, entre os quais, 65 Masters of Wine e 20 Masters Sommeliers.

Os vencedores recebem medalhas de platina, ouro, prata e bronze ou apenas uma ‘recomendação’, o que já vale muito. O grande destaque vai para os vinhos que recebem o galardão de Melhores do Evento – Medalha de Platina. Nesta edição foram 34 premiados.

Destacamos, entre eles, alguns vinhos sul-americanos:

Amalaya Blanco de Corte Torrontés-Riesling (ARG)

Bodega Garzón Single Vineyard Tannat (URU)

Bodegas Fabre Fabre Montmayou Reservado Cabernet Franc (ARG)

Grupo Peñaflor Waxed Bat Reserve Cabernet Sauvignon-Malbec (ARG)

Valdivieso Single Vineyard Chardonnay (CHI)

27 vinhos brasileiros receberam prêmios, destaque para o Vista do Chá, um Syrah da vinícola Guaspari, Medalha de ouro.

A lista completa neste link: http://awards.decanter.com/DWWA/2017

Um dos sites que sempre consultamos, o VinePair, também publica sua relação de melhores, neste caso limitada a 50 vinhos. Por ser uma publicação eletrônica dedicada aos vinhos e outras bebidas alcoólicas, degustam uma enorme quantidade de garrafas durante o ano. Segundo eles, a escolha dos melhores é decidida em longos debates entre os editores residentes, autores convidados e alguns experts.

Os 10 melhores:

1. Elvio Cogno ‘Bricco Pernice’ Barolo 2012

2. Pierre Gonon Saint-Joseph 2015

3. Bérêche et Fils ‘Brut Réserve’ NV

4. Cain Vineyard and Winery ‘Cain Five’ 2012

5. Alkoomi ‘Black Label’ Riesling 2016

6. Villadoria Barolo Riserva 2010

7. Turley Wine Cellars ‘Bechtoldt Vineyard’ Cinsault 2016

8. Renato Ratti ‘Ochetti’ Nebbiolo d’Alba 2015

9. Badenhorst Family Vineyards ‘Secateurs’ Chenin Blanc 2016

10. Bodegas Ontañon Rioja Gran Reserva 2005

Interessante resultado, com vinhos muito em conta. Na relação acima, variou de US$ 14.00 a US$ 125.00.

A lista completa neste link: https://vinepair.com/articles/best-wines-2017/

Na próxima coluna, encerraremos esta série sobre os melhores, com mais alguns resultados curiosos.

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: uma sugestão da Vinícola Santa Augusta, que poderia estar em qualquer destas listas.

Moscato Giallo Santa Augusta

Visual é amarelo palha e límpido. Aroma fino, frutado e franco de grande intensidade, com notas de mamão papaia, flor de laranjeira, mel, abacaxi e floral.

Frutado, com uma boa acidez, harmônico e persistente.

Harmoniza com peixes e frutos do mar, excelente com ostras gratinadas, massas de molhos leves, risotos e carnes brancas.

Compre aqui:

Vina Brasilis – Rômulo – [email protected] – (21) 99515-1071 – https://www.facebook.com/pg/VinaBrasilis/shop/?rid=133172546824172&rt=6

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Os Melhores de 2017 – I

Listas não faltam, há para todos os gostos. Algumas são famosas e importantes, outras são apenas curiosidades. A partir desta semana, vamos fazer um resumo do que já foi divulgado até a presente data, sem nenhuma pretensão de esgotar o assunto.

O resultado mais influente, atualmente, é o Top 100 da revista Wine Spectator. Com a dita aposentadoria de Robert Parker e a mudança editorial na Wine Advocate, a lista dos melhores da Spectator é aguardada com enorme expectativa por enófilos e comerciantes do mundo do vinho.

Eles vão soltando os 10 melhores aos poucos, até divulgarem todos os premiados. Vamos ao que interessa:

1 – Duckhorn Merlot, Napa Valley, Three Palms Vineyard, 2014

2 – K Syrah, Walla Walla Valley, Powerline Estate, 2014

3 – Château Coutet, Barsac, 2014

4 – Casanova di Neri Brunello di Montalcino, 2012

5 – Château de St.-Cosme, Gigondas, 2015

6 – Domaine Huët, Vouvray, Demi-Sec Le Mont, 2016

7 – Château Canon-La Gaffelière, St.-Emilion, 2014

8 – Meyer Cabernet Sauvignon, Napa Valley, 2014

9 – Pahlmeyer Chardonnay, Napa Valley, 2015

10 – Booker Oublié, Paso Robles, 2014

Bastante eclética, há um pouco de tudo. Destaque para o Syrah de Walla Walla, estado de Washington, EUA, uma pérola que venho mencionando há muito tempo. Surpresa total para um Merlot em 1º lugar. Depois do filme Sideways, esta grande uva foi bastante discriminada e marginalizada. Volta com força total.

A lista completa neste link: http://top100.winespectator.com/lists/

Outra publicação de respeito é a Wine Enthusiast, um magazine da geração on line. Sua relação dos 100 melhores difere da anterior em critérios de seleção e de julgamento. Tem um público alvo bem definido.

Os melhores:

1 – Gary Farrell 2015 Russian River Selection Chardonnay

2 – Produttori del Barbaresco 2011 Rabajà Riserva

3 – Alta Vista 2013 Single Vineyard Temis Malbec

4 – Trimbach 2013 Réserve Riesling (Alsace)

5 – Alvear NV Solera 1927 Pedro Ximénez

6 – Williams Selyem 2014 Coastlands Vineyard Pinot Noir (Sonoma Coast)

7 – Abbazia di Novacella 2015 Praepositus Kerner

8 – Château Vignelaure 2016 Rosé

9 – Taylor Fladgate NV 325 Anniversary

10 – Easton 2014 Old Vine Rinaldi Vineyard Zinfandel

Esta lista tem um forte apelo econômico, são vinhos acessíveis e muito interessantes. Uma nítida tendência aos produtos norte-americanos. Um dos seus critérios é a disponibilidade naquele país. Destaque para o Alta Vista da Argentina.

A lista completa neste link: http://www.winemag.com/toplists/enthusiast-100-2017/

O crítico James Suckling tem grande influência nos países orientais, o que não é pouco, se levarmos em conta que a China, hoje, é o maior mercado consumidor. Sua lista se baseia nos 16.000 vinhos que provou durante o ano, tarefa que contou com ajuda de alguns colaboradores. Passou um longo período na América do Sul, o que influenciou a sua lista. Eis os 10 melhores:

1 – Almaviva Puente Alto 2015

2 – Petrolo Valdarno di Sopra Galatrona 2015

3 – Seña Valle de Aconcagua 2015

4 – Vasse Felix Cabernet Sauvignon Margaret River Tom Cullity 2013

5 – Clos Apalta Valle de Colchagua 2014

6 – Catena Zapata Chardonnay Mendoza Adrianna Vineyard White Stones 2014

7 – F.X. Pichler Riesling Wachau Ried Kellerberg Smaragd 2016

8 – Littorai Pinot Noir Sonoma County Sonoma Valley Sonoma Coast The Haven Vineyard 2015

9 – Fattoria Le Pupille Maremma Toscana Saffredi 2015

10 – Château Ducru-Beaucaillou St.-Julien 2014

Muito pessoal, mas importante para os consumidores brasileiros. Faz justiça aos ícones chilenos e argentinos. O destaque fica para o 11º lugar, nada menos que o Vega Sicilia Unico 2006, um vinhaço.

A lista completa neste link: https://www.jamessuckling.com/wine-tasting-reports/top-100-wines-2017/

Na próxima coluna apresentaremos mais algumas listas, entre elas, uma brasileira.

Saúde e bons vinhos!

Vinho da Semana: um espumante eleito “Melhor Vinho do Ano” pelo Guia Adega Vinhos do Brasil 2017/2018, principal referência de vinhos nacionais.

Adolfo Lona Orus “Silvia 1972” – $$$

Um Nature Rose Clair, elaborado com as uvas tintas Merlot e Pinot Noir.

Profundo e com notas de fruta vermelha mais madura, cheio de cremosidade, bom volume de boca, acidez vibrante e final cheio e persistente, com traços minerais, de ervas, de morangos e de frutos secos.

Compre aqui: www.vinhosite.com.br


ENÓLOGO PORTUGUÊS CARLOS LUCAS PROMOVE DEGUSTAÇÕES NA CASA RIO VERDE, EM BELO HORIZONTE

A importadora de vinhos Casa Rio Verde recebe Carlos Lucas, um dos mais respeitados enólogos de Portugal e mundialmente conhecido, particularmente pelo trabalho realizado na região do Dão.

O enólogo vem a Belo Horizonte especialmente para participar de degustações com sommeliers, formadores de opinião e clientes da Casa Rio Verde e do VinhoSite, e-commerce da importadora, dias 27 e 28 de novembro.

Na oportunidade, serão degustados os seguintes vinhos:

• Ribeiro Santo Encruzado Reserva Dão DOC safra 2015

• Flor de Maio Regional Alentejano Safra 2015

• Vinha do Reino Tinto Douro DOC Safra 2013

• Ribeiro Santo Tinto Dão DOC Safra 2014

• Tom de Baton Douro DOC Safra 2014

• Ribeiro Santo Touriga Nacional Reserva Dão DOC 2013-


SERVIÇO – DEGUSTAÇÃO COM O ENÓLOGO CARLOS LUCAS

• Dia 27 (segunda-feira) – 19h30 – apresentação a clientes

• Dia 28 (terça-feira) – 15h30 – apresentação a Sommeliers

• Dia 28 (terça-feira) – 19h30 – apresentação a formadores de opinião

LOCAL: Loja da Praça Marília de Dirceu – 104 – Bairro Lourdes – BH

INGRESSOS: R$60 – https://www.vinhosite.com.br/degustacao/p

Estereótipos

Para muitos, vinificar pode ser visto como uma arte, mas a parte mais difícil é vender o vinho. Tanto na elaboração quanto na comercialização, sofisticadas técnicas são utilizadas que vão desde como escolher o ponto de colheita ideal, passam pela minuciosa seleção de leveduras e encontram uma espécie de ponto final nas decisões sobre rótulos, garrafas e estilos de vinhos para este ou aquele mercado.

Note-se que estas técnicas não são exclusivas para a produção de vinhos. Cervejas e refrigerantes utilizam ideias similares há muito tempo.

Um dos dogmas que os vinhateiros se valem para decidir o que e como vinificar se apoia na ideia que homens e mulheres têm gostos (muito) diferentes ao escolher e degustar um vinho.

Dois estudos recentes (*) demonstraram que as diferenças são mínimas e muito sutis. As escolhas feitas pelos dois gêneros estão, muito mais, baseadas em fatores externos como preço, aparência e ocasião. O peso do tipo ou gosto do vinho é bem menor do que se imaginava. Pensar que mulheres preferem vinhos doces e que os homens escolhem tintos encorpados está se tornando um estereótipo ultrapassado.

Cada um destes estudos trilhou um caminho bem diferente. O Autor Jeffrey C. Bodington analisou, estatisticamente, os resultados de 23 diferentes concursos de vinhos, totalizando uma amostra de 900 vinhos provados.

Separou, por gênero, masculino ou feminino, as classificações originais baseadas nas notas de degustação de cada juiz e aplicou testes clássicos de correlação estatística entre os grupos obtidos. As médias e desvio padrão eram similares, demonstrando que esta diferença é inexistente ou muito difícil de ser comprovada. Em 90% dos resultados, as escolhas entre os julgadores homens ou mulheres, era a mesma.

Um segundo estudo, conduzido apenas na Califórnia, pesquisou quais as uvas preferidas por um sexo ou outro na hora de escolher um vinho. O quadro, a seguir, apresenta este resultado:

Um observador mais atento vai notar que há uma tendência aos tintos em relação aos brancos, não importando o gênero. Zinfandel branco, na verdade um rosado muito claro, é uma preferência feminina. Chardonnay, a grande uva branca para os norte-americanos, apresenta um bom equilíbrio entre os seus apreciadores de ambos sexos. Cabernet Sauvignon e Merlot reinam entre as tintas.

Há vários desdobramentos possíveis ao serem analisados estes resultados, desmontando a ideia preconcebida que que existem vinhos específicos para homens e mulheres.

Por outro lado, Alicie Feiring, autora e blogueira sobre vinhos, em um post de 2012 (**), chamou a atenção para uma importante diferença: Sommelières trabalham de forma bem diferente dos seus pares masculinos.

Estas seriam as principais diferenças:

– Mulheres tendem a reagir de forma emocional, inclusive com relação ao vinho;

– São mais conscientes com relação ao preço, evitando extorquir o cliente;

– As cartas de vinhos elaboradas por elas são muito pessoais;

Quem sabe se, numa destas pesquisas, não descobrem que são os homens quem mais apreciam os vinhos doces e os rosados?

Saúde e bons vinhos, para ele e para ela!

(*) – https://www.cambridge.org/core/journals/journal-of-wine-economics/article/wine-women-men-and-type-ii-error/E8D6A129DE0FEA84BAE16313180AF227

https://www.winebusiness.com/news/?go=getArticle&dataid=108156

(**) http://www.alicefeiring.com/blog/2012/07/are-some-of-the-most-interesting-wine-lists-in-nyc.html

Vinho da Semana: já pensando no final de ano, um excelente espumante da Vinícola Santa Augusta

Espumante Nature Rosé Santa Augusta

Elaborado com Cabernet Sauvignon (45%), Merlot (20%), Malbec (20%), Montepulciano (12,5) e Cabernet Franc (2,5%), seu visual é rosa salmão claro, seu perlage é fino, abundante e persistente. No olfato, um aroma fino e delicado com notas de frutas vermelhas como amora, morango e florais lembrando rosas. Na boca tem ótima acidez, é equilibrado, tem boa cremosidade, persistente e com retro-olfato agradável e frutado.

Compre aqui:

Vina Brasilis – Rômulo – [email protected] – (21) 99515-1071 – https://www.facebook.com/pg/VinaBrasilis/shop/?rid=133172546824172&rt=6

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