Categoria: O mundo dos vinhos (Page 79 of 82)

Ritos de Passagem

Ritos de passagem são eventos que marcam a mudança de status de nossa vida dentro de uma comunidade. Os mais comuns estão ligados a nascimentos, mortes, casamentos e formaturas. Talvez o mais importante para cada um de nós é a passagem para a vida adulta.

No mundo do vinho não é diferente. O primeiro rito de passagem coincide com o primeiro gole da nossa ilustre bebida. Mas, para ser realmente um bom enófilo, é preciso passar por outros deliciosos ritos.

Eis alguns deles que consideramos imprescindíveis.

1 – Visitar uma vinícola

Para se tornar um verdadeiro apaixonado pelo vinho, este programa é um “must”.

Não é tão complicado como parece, há várias opções no nosso país e nos países vizinhos, Argentina, Chile e Uruguai. Se preferirem o Velho Mundo, Portugal é outra boa opção, principalmente pelo idioma.

Na nossa coluna já relatamos diversas viagens feitas com este intuito. Somos sempre bem recebidos e é ótima oportunidade de ampliar conhecimento e fazer novos amigos. Cada visita será diferente da outra e descobrir estas nuances que identificam este ou aquele produtor é a graça deste rito.

Se houver a chance, não deixem de desfrutar de uma refeição harmonizada no restaurante da vinícola visitada.

2 – Participar de um evento ou feira de vinhos

Este rito tem um caráter de afirmação: consigo provar e escolher vinhos com classe e dignidade. É uma experiência única, que vai testar os limites de cada um, bem diferente de uma Festa da Cerveja, onde o objetivo é outro.

Muito importante aprender mais sobre qualquer vinho que lhe seja particularmente agradável: pergunte a quem está lhe servindo a prova.

A temporada para este tipo de eventos começa agora, no fim do verão. Se acontecer algum em sua cidade, não deixem de comparecer.

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3 – Fazer um curso sobre degustação

A maioria das escolas de vinhos oferecem este tipo de curso como complemento ao curso básico. Enfatizam os aspectos clássicos: cor, aroma e sabor.

Envolvem técnicas de identificação para degustações às cegas e ajudam a desenvolver a nossa percepção, tornando o ato de degustar um vinho num prazer inigualável.

4 – Comprar e degustar um vinho caro ou icônico

Um rito cheio de simbologias e muito importante para um enófilo de 1ª linha. A partir deste ponto, é possível discutir, com conhecimento de causa, o que separa vinhos do dia a dia dos demais.

Um truque que ajuda a enfrentar o alto custo de uma garrafa destas é fazer a compra em consórcio: junte alguns amigos e dividam a despesa.

Considero este rito extremamente emocionante e faz parceria com o próximo.

5 – Envelhecer um vinho e comprovar sua evolução

Um dos ritos mais bacanas e desafiador que exigirá algum conhecimento e desapego por parte do enófilo: não é qualquer vinho que vai servir para cumprir esta fase da nossa experiência enológica.

Então, escolher a garrafa certa, guardá-la por alguns anos, sempre sob estrita vigilância e finalmente abri-la na data certa e comprovar que todas as suas expectativas estavam corretas, não tem preço.

A partir deste evento temos certeza que estamos prontos para os mais altos voos que existam nesta esfera. Nossos pares nos respeitam e admiram.

Uma boa sugestão é usar 3 garrafas para esta experiência. Abra uma logo e anote suas impressões. A segunda deve ser degustada com 3 ou 4 anos de guarda. Compare com a anotações da 1ª e decida por quanto tempo mais deve ficar adegada a 3ª e última.

Pode ficar melhor que um vinho icônico (este é o real objetivo deste rito…)

6 – Participar de uma degustação Vertical (mesmo vinho, safras diferentes)

Este é para poucos. Estas degustações são restritas e para serem bem realizadas custam muito caro. Ao mesmo tempo, não tem sentido fazer uma degustação deste tipo com vinhos comuns.

Nada impede, entretanto, que dentro do mesmo espírito do rito sobre o vinho caro, que se organize um grupo de amigos e invistam em safras consecutivas de um mesmo bom vinho, pelo menos 3 anos.

Em boas lojas de vinhos se encontram conjuntos de vinhos prontos para este tipo de degustação.

7 – Presentar uma garrafa para alguém especial

Este último rito da nossa lista de sugestões é um desafio que exige conhecimento e sensibilidade. Estaremos nos expondo ao máximo, não importa quem seja o objeto de nosso afeto. As repercussões podem ir longe e qualquer descuido pode ser um desastre.

Por outro lado, o acerto é extremamente prazeroso, nos deixando muito confiantes. Agora podemos, sem nenhum receio, introduzir novos amigos no vinho, impressionar o nosso mestre ou aquela pessoa especial. E para isto valem todos os recursos disponíveis: o visual da garrafa, rótulos bonitos, o conteúdo, é claro, a embalagem (caixas de madeira são sempre bem vistas), etc…

Alguém arriscaria uma dedicatória?

Vinho da Semana: um branco californiano que vai muito bem com o cardápio da Páscoa

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Le Cigare Blanc 2007 (Bonny Doon)$

Um branco intrigante segundo Robert Parker, que classificou com 86 pontos a safra de 2007.

Um vinho aromático e cativante, oferece uma grande gama de combinações com comida, de um carpaccio de peixe até queijos de pasta mole.

 

Os Vinhos da Luiz Argenta

No recente Encontro de Vinhos, a mesa da Vinícola Luiz Argenta se destacava com suas bonitas e diferentes garrafas o que nos fez experimentar todo o flight disponível, apresentado pela simpática Daiane Argenta.

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Fundada em 1999, esta vinícola boutique é a atual proprietária de um dos melhores terroirs do Brasil, um vinhedo que começou a ser plantado em 1929 pela Granja União, uma das pioneiras do vinho brasileiro. Localizada em Flores da Cunha, RS, está dentro da indicação geográfica (IGT) Altos Montes. Algumas parcelas estão plantadas a 885 metros sobre o nível do mar. Todas as uvas utilizadas são próprias.

Em 2009 foi inaugurado o moderno prédio que abriga a vinícola, com uma arquitetura diferenciada, considerada como uma das mais bonitas do mundo.

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Seus vinhos estão divididos nas seguintes linhas:

L A Jovem – são vinhos leves e frutados para consumo rápido;

L A – vinhos de média estrutura amadurecidos por 9 meses em barricas de carvalho francês;

Luiz Argenta – vinhos de grande potencial de guarda, bem estruturados e elaborados em safras especiais.

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Degustamos os seguintes vinhos:

Espumante Brut Rosé – pertence à linha L A Joven. Produzido pelo método Charmat, é um corte de Merlot, Shiraz e Pinot Noir.

Muito agradável, com bonita coloração rosa claro. Perfeito para dias quentes como este do encontro.

Sauvignon Blanc – linha L A Jovem. Com uma bonita garrafa de design italiano, este é um vinho ligeiro, com coloração amarela clara. Notas características de maracujá e banana, boa acidez.

Um vinho descompromissado para acompanhar refeições leves como os da culinária oriental.

Shiraz – linha L A Jovem. Produto muito interessante e que se destaca não só pela original garrafa (foto acima) como pela opção de produzir um varietal com esta casta.

Muito agradável e nos impressionou favoravelmente.

Cabernet Franc – linha L A. Outro vinho atípico para os padrões brasileiros. Sua elaboração é muito cuidadosa, bagas selecionadas, maceração com temperatura controlada, fermentação malolática e maturação por 6 meses em barricas de carvalho.

Boa estrutura, acidez correta e taninos muito suaves. Ainda pode evoluir.

Merlot – Linha L A – Um clássico da vinicultura nacional. A casta Merlot é uma das que melhor se adaptou às nossas condições de solo e clima. Elaborado com modernas técnicas e maturado por 1 ano em barricas de carvalho.

Excelente vinho, um dos melhores provados nesta degustação.

Cuveé – Linha Luiz Argenta – Um dos vinhos top desta vinícola. Corte que inclui Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Petit Verdot, maturado por 14 meses em carvalho e 2 anos em garrafa.

O melhor vinho provado neste Encontro 2016. Nível internacional, não deve nada aos melhores vinhos produzidos pelos nossos vizinhos.

Foi uma belíssima prova. Parabéns para a Luiz Argenta pelo bom gosto e ousadia.

Bons vinhos, saúde!

Vinho da Semana: não poderia ser outro.

LUIZ ARGENTA CUVÉE 2009

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Vermelho Granada intenso e brilhante.

Aromas intensos, harmônicos e de grande complexidade.

Lembram frutas vermelhas, amora, especiarias, chocolate e baunilha. Um vinho muito estruturado, com um excepcional volume de boca e grande corpo.

Taninos perfeitamente evoluídos e equilibrados.

Harmonização – Molhos vermelhos, encorpados e picantes, queijos maduros e carnes vermelhas de caça e carnes exóticas.

Devo decantar vinhos brancos?

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Esta é uma questão que sempre nos consultam. Acreditamos que a principal razão desta dúvida seja a confusão causada pela expressão “decantar” usada indiscriminadamente para expressar a necessidade de separar sólidos em suspensão num vinho ou apenas aerá-lo.

Atualmente os vinhos são filtrados através de diversos processos para garantir que estejam cristalinamente transparentes, sejam brancos ou tintos, o que praticamente exclui a necessidade de usar um decantador para separar alguma partícula sólida que ainda exista. Há exceções, óbvio.

Por outro lado, qualquer vinho vai se beneficiar de uma boa aeração – contato direto com o ar atmosférico – permitindo que muitas das suas características venham prontamente à tona, depois de alguns anos de amadurecimento na vinícola. A garrafa decantadora é uma das boas armas para se conseguir este efeito.

Vinhos brancos não são exceção. Algumas castas, como a Chardonnay, podem se beneficiar mais que outras. Eis algumas boas razões para usar esta técnica com os brancos:

– Controlar a temperatura – o hábito de beber brancos estupidamente gelados pode mascarar algumas de suas melhores nuances. O uso do decantador pode ajudar a equilibrar a temperatura rapidamente.

Um bom teste é experimentar o vinho antes de decantar, e depois testá-lo novamente a intervalos de 20 minutos. Provavelmente o acharão mais saboroso no último teste, mais neste caso já terão consumido, pelo menos, 4 taças…

Pode-se usar esta técnica para realizar a operação inversa: gelar o vinho rapidamente. Coloque o decantador num balde com gelo e aguarde alguns minutos. A maior área de contato facilita o resfriamento sendo mais rápido do que usar a garrafa diretamente no balde.

– Liberar rapidamente odores estranhos, como os mercaptanos, que são bastante comuns nos vinhos que utilizam as tampas de rosca. Ocorrem por estarem um ambiente anaeróbico. São odores que lembram enxofre, repolho, borracha, etc…

– Otimizar a experiência sensorial – alguns brancos levam muito tempo para “abrir”, termo usual para definir se um vinho atingiu todo o seu potencial de aromas e sabores. Independente da sua coloração, todo vinho vai se beneficiar de ter uma maior superfície em contato com o ar, atingindo as suas condições ideais em um tempo menor.

Uma opção válida que pode substituir o decantador em algumas destas recomendações é o aerador. Existem modelos específicos para os brancos, mas testes no nosso laboratório mostraram que o aerador para os tintos pode funcionar perfeitamente neste caso.

Mãos à obra!

Saúde e bons vinhos!

Vinho da semana: experimentem decantar.
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Lagarde Reserva Chardonnay 2014 – Argentina
COMPRE AQUI

Coloração amarelo dourada.

Aromas de frutas tropicais, mel, leve toque de baunilha e coco.

Paladar Complexo e elegante com bom frescor e untuoso.

Na safra de 2010 recebeu 88 pontos de Robert Parker

Querem mexer na minha taça de vinho!

Está em curso, nos grandes países do mundo, um movimento que pretende diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, por diversos motivos: diminuição de riscos à saúde; segurança pública; aumento de impostos; questões religiosas e morais, etc… 

Isto sempre ocorre quando se juntam médicos, políticos, autoridades eclesiásticas, entre outros, para decidir a vida do cidadão alheio. Combinação explosiva que sempre resulta em projetos, como este, que visam principalmente dar destaque a pessoas que precisam se expor ao máximo para saírem do limbo do ostracismo, uma vez que não têm a competência necessária para subirem na vida sem a escada dos outros.

Vide o caso da nossa estranha “Lei Seca”, mais uma arapuca para arrecadar um extra para os combalidos cofres nacionais e fazendo a felicidade de fabricantes de bafômetros e outros equipamentos e do congressista que vai passar o resto de sua vida alardeando ser esta lei de sua autoria. Até a propaganda que enfatiza o sucesso destas blitzes (totalmente ilegais segundo a nossa Carta 
Magna – direito de ir e vir) é irreal: Salvamos tantas mil vidas!

O número informado é igual ao de infrações aplicadas. Para eles, seríamos todos criminosos e cometeríamos um assassinato a cada taça de vinho ou copo de outra bebida alcoólica.

Não há nem mesmo, por exemplo, um dispositivo para avaliar portadores de diabetes: os que estão em hipoglicemia testam positivo no bafômetro, mesmo se não tiverem consumido nenhuma bebida alcoólica. Há outras exceções não consideradas: medicação homeopática também testa positivo…

Absolutamente sem sentido!

A campanha francesa tem por objetivo sensibilizar os apreciadores de um bom vinho para o que eles chamam de “Beber com responsabilidade”. O lema é muito simpático:

“Le Vin. Je l’aime, je le respecte” (O vinho. Eu o amo e o respeito.)

Tudo se baseia na fórmula “2.3.4.0”, ou seja:

2 taças por dia para as mulheres;
3 taças por dia para os homens;
4 taças no máximo por dia;
0 taças num dia da semana.

Algo perfeitamente factível e até recomendável numa cultura onde o vinho faz parte da dieta básica.

O problema está na definição do tamanho da taça, 100 ml, e no teor alcoólico do vinho, 12%.

Levando-se em conta que os tamanhos padronizados nos restaurantes são taças de 120 ml ou 150 ml, e que vinhos de 12% já não são fáceis de encontrar, fica tudo parecendo uma campanha para inglês ver.

Falando neles, a Inglaterra não ficou atrás. Uma organização dita “de caridade”, a Drinkaware, propõe um sistema de pontos para saber se uma pessoa bebeu dentro da faixa considerada responsável ou não. Há até um calculador que pode ser usado no seu celular ou computador: 
https://www.drinkaware.co.uk/understand-your-drinking/unit-calculator

A recomendação deles é um máximo de 14 pontos por semana, com dois dias de abstenção.

A imagem a seguir dá uma ideia do que isto significa:

 

Observem que a taça inglesa contempla 175 ml, algo bem mais palatável. Os copos de cerveja são de 600 ml. O teor de álcool previsto é de 13%.

Neste caso, segundo o calculador, uma taça corresponde a 2,3 pontos.
Novamente há um contrassenso: novas regulamentações de licenciamento de bares e restaurantes ingleses (2014) preveem taças de 125 ml.

Então, qual o sentido desta história de pontos?

Deve ser para confundir o consumidor, muito mais habituados com os tradicionais tamanhos de 175 ml e 250 ml, que acabaram por influenciar na compra do jogo de taças para uso doméstico. As de maior tamanho são mais bonitas, mas também significam um consumo maior. Indiretamente, resulta em maiores gastos e maior arrecadação de impostos.

Esta coluna sobre vinhos não pretende fazer apologias a se devemos ou não consumir bebidas alcoólicas ou endossar novos grupos conservadores que pretendem introduzir um novo período de abstenção, uma neo-proibição, nos moldes da Lei Seca norte-americana dos anos 20 e 30, com suas horríveis consequências.

Mas somos inteiramente a favor da moderação!

Aprecie seu vinho com calma, saboreie cada gole, curta o momento e deixe as crises e outras maluquices em segundo plano.

Saúde e bons vinhos!


Vinho da Semana: vinhos rosados são uma boa pedida neste quente verão.

Hecht & Bannier Languedoc AOC Rosé 2013 – $$ – COMPRE AQUI
Este delicioso rosado é saboroso e fresco com muita fruta e um ótimo final de boca.
Harmoniza com aperitivos, massas leves, peixes e frutos do mar.

Vinhos caros valem o que custam?

Este é um tema muito discutido entre enófilos apaixonados ou aqueles de “fim de semana”. Tão interessante e intrigante que foi objeto de um detalhado estudo econômico a cargo do controverso autor Robin Goldstein, publicado pela American Association of Wine Economists, em 2008.

(http://www.wine-economics.org/workingpapers/AAWE_WP16.pdf)

Goldstein é muito conhecido por seus livros e outras proezas, como a de receber um prêmio da respeitada revista Wine Spectator, por um restaurante que, simplesmente, nunca existiu! Foi uma hábil manobra de cardápios e cartas de vinho brilhantemente elaborados e colocados num site especialmente criado para este fim. Queria demonstrar que estes “prêmios” não deveriam ser tão respeitados como o são.

No estudo em questão, ele chega a uma interessante conclusão:

“Numa amostra de mais de 6.000 degustações às cegas, percebemos que a correlação entre o preço (de um vinho) e a sua classificação (pontos) é pequena e negativa, sugerindo que indivíduos (sem treinamento sobre vinhos), na média, apreciem menos os vinhos caros. Para os indivíduos com treinamento sobre vinhos, entretanto, percebemos indicações de uma correlação positiva entre o preço e satisfação”. (A tradução é minha.)

Trocando em miúdos, os vinhos caros, icônicos, etc., são mais apreciados pelos especialistas, enquanto os pobres mortais preferem vinhos mais simples, descomplicados e baratos.

As conclusões deste trabalho estão longe de ser unânimes, mas uma coisa não se pode negar:

Um vinho de 100 reais é bem melhor que um de 50 reais.

Haveria uma explicação para isto?

Sim!

Uma das possíveis razões está ligada ao que se denomina açúcar residual: vinhos mais baratos tem um teor maior que que o encontrado nos vinhos de ponta. Como todos sabemos, o açúcar é um grande sedutor!

Todos os vinhos têm uma parcela de açúcar que não foi convertida em álcool durante a fermentação. Uns mais, outros menos.

Não é uma coisa negativa, um defeito ou coisa parecida. A grande diferença está na forma como cada vinho é produzido, refletindo no resultado final: vinhos de paladar mais frutado (menor preço) e vinhos mais secos (mais caros).

Diversos fatores influem na formação do preço final de um vinho. Eis alguns deles:

Colheita mecânica x colheita manual;

Pequena produção x grande produção;

Carvalho americano x carvalho francês;

Envases simples x envases sofisticados.

Até mesmo a região onde cada vinho é produzido influi no preço final, terrenos em locais considerados como nobres são infinitamente mais caros que outros menos conhecidos. Bordeaux e Borgonha são bons exemplos se comparados com a nossa Serra Gaúcha…

Podemos concluir, com facilidade, que existe uma relação direta entre preço e qualidade de um vinho. Quanto menos pagamos por ele, de menor valor serão suas uvas, terroir, embalagem, etc., embora possam ser vinhos que se bebe com facilidade agradando a todos.

Não estamos tratando de defeitos ou má qualidade, apenas de estilos diferentes vinhos.

Alguns deles, exigem “manual do usuário” e paladar apurado para serem corretamente apreciados, além de um significativo desembolso financeiro.

Valem à pena?

Vinho da Semana: espumantes são vinhos versáteis que agradam a qualquer momento.

Aracuri Brut – $

Elegante e refrescante de perlage fina e abundante. No aroma destacam-se as notas de damasco, raspas de limão e pão fresco. Paladar é envolvente e cremoso com acidez cativante.

Harmonização: frutos do mar; peixes em geral; carnes brancas; molhos pouco condimentados; legumes crus e queijos leves.

Premiações:

– Top Ten 2015 – Categoria Espumantes Nacionais – ExpoVinis Brasil 2015

– Medalha de Prata – Grande Prova Vinhos do Brasil 2015

– Medalha de Prata – VII Concurso Internacional de Vinhos do Brasil, 2014.

– Medalha de Prata – Vinus del Bicentenario – Concurso Internacional de Vinos Y Licores, Argentina, 2014.

– Medalha de Prata – Effervescents du Monde, França, 2013.

– Seleção 2013 de Vinhos Brasileiros – VII Vinum Brasilis, Brasil, 2013.

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