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Realidade ou não, a almejada tabelinha deixou de ser importante, a tal ponto, que foi declarada morta pelo jornalista Frank Prial do New York Times:
“Raramente um ano se passa sem que tenha sido produzido um bom vinho… os vinhateiros do mundo tornaram a Tabela de Safras obsoleta”.
Esta declaração provocou um interessante estudo conduzido pelo professor Roman Weil, da Universidade de Chicago, cujo objetivo era provar ou refutar a ideia proposta por Prial. Uma cuidadosa seleção de vinhos foi organizada, buscando-se pares de garrafas de um mesmo produtor, safras diferentes, dentro de uma faixa de preços acessível, cujas avaliações por Robert Parker tenham variado de boa até excelente. Os degustadores, alunos de pós-graduação da Universidade e enófilos experimentados, deveriam provar, às cegas, trios de amostras e definir dois pontos:
– qual amostra mais lhe agradava.
O resultado final comprovou a tese de Prial: “mais fácil seria escolher um vinho usando uma moeda (cara ou coroa)”. Ficou cientificamente comprovado que não há diferenças significativas entre as safras.
Uma curiosa exceção foram os vinhos de Bordeaux: era mais fácil identificar as safras, entretanto o gosto ou predileção por um ano indicado como melhor não se confirmava.
Resultado prático: a menos que você seja um colecionador de vinhos mais preocupado em mostrar o seu poder de compra organizando degustações verticais do seu caldo predileto, esqueça a safra e compre o vinho que lhe agradar dentro de suas possibilidades.
Para degustá-lo corretamente lembre-se destas simples recomendações:
– abra o vinho algum tempo antes de servi-lo;
– se preferir use um decantador ou aerador;
– olho na temperatura, nada de extremos;
– deixe o líquido respirar no copo por alguns momentos antes de degustá-lo.
– habitue-se a girar a taça suavemente para liberar aromas e sabores;
– acompanhe com alimentos que contrastem com taninos, acidez, corpo, etc.
Saúde!
Dica da Semana: um excelente alvarinho, provado recentemente no evento Caravana dos Vinhos do Tejo.
Cava – típico da Espanha, vinificado com uvas locais como Macabeu, Parellada e Xarel-lo.
Albariño ou Alvarinho
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Moscato ou Muscat (*)
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Antão Vaz
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Pinot Blanc
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Assyrtiko
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Pinot Gris ou Pinot Grigio
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Chardonnay
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Riesling
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Chenin Blanc
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Sauvignon Blanc
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Fiano
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Semillon
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Furmint
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Sylvaner
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Greco di Tufo
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Torrontés
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Grüner Veltliner
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Verdejo
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Malvasia
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Viognier
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(*) mais de 200 variedades
Muitas vezes vamos encontrar vinhos brancos que recebem a denominação das regiões onde são produzidos.
As mesmas castas usadas para produzir vinhos tintos podem produzir vinhos rosados. Os mais apreciados são:
Cabernet Franc Rosé
Grenache Rosé (Garnacha)
Pinot Noir Rosé
Syrah Rose
Sangiovese Rose
Loire Rosé
Bandol Rosé
Rose D’Anjou
Aglianico
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Mourvédre
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Barbera
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Nebbiolo
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Cabernet Franc
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Nero d’Avola
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Cabernet Sauvignon
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Petit Syrah
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Carménère
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Petit Verdot
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Dolcetto
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Pinot Noir
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Gamay
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Pinotage
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Grenache ou Garnacha
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Sangiovese
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Cannonau
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Syrah ou Shiraz
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Malbec
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Tannat
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Mencia
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Tempranillo
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Merlot
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Touriga Nacional
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Montepulciano d’Abruzzo
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Zinfandel ou Primitivo
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Guatambu Luar Do Pampa Chardonnay
Coloração esverdeada palha com tons platinados.
Aromas de chá verde, notas frutadas, como abacaxi e melão maduros, sobre um final de flores brancas.
Ao paladar, apresenta-se macio, untuoso, frutado e elegante, com acidez pronunciada, que nos brinda um vinho com intensa fruta, como melão e pera, aliado a um grande frescor.
Perfeito para acompanhar frutos do mar, saladas, bruschettas, queijos de pasta branda e frangos.
Até lá!
Dica da Semana: ainda é tempo de comprar um bom espumante para a festa de fim de ano, desta vez, produto nacional.